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TSE não consegue ouvir Hélio Santos nem no próprio gabinete…

Hélio Santos enfrenta processo de cassação

Um oficial de Justiça do Tribunal Superior Eleitoral esteve ontem no gabinete do deputado federal Hélio Santos (PSDB) para citá-lo no processo que pede a cassação do seu diploma por abuso do poder econômico nas eleições de 2010.

O representante eleitoral passou o dia no local, mas não conseguiu encontrar o deputado que, obviamente, não foi trabalhar.

A ação contra Hélio Santos foi movida inicialmente pelo diretório estadual do PDT maranhense que desistiu do processo pouco tempo depois.

Ocorre que o suplente Weverton Rocha (PDT) decidiu participar do feito como litisconsorte ativo – em tese, ele seria beneficiado com uma eventual cassação do tucano.

Foi a pedido de Rocha que no ministro Arnaldo Versiani determinou a citação de Hélio Santos no próprio gabinete, já que ele nunca fora localizado em seus endereços no município de Açailândia.

A caçada a Hélio Santos deve continuar hoje.

Já o processo da cassação tem 45 dias para ser concluído… 

Com informações do blog de Frederico Luís

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Um erro imperdoável da Justiça…

Luiz Pedro teve apagado dois anos de mandato

A Justiça, em todos os seus níveis e setores, cometeu um grave erro de omissão e complacência contra o suplente de deputado Luiz Pedro de Oliveira (PTC), injustamente impedido de exercer mandato de deputado estadual a que tinha direito desde 2008.

Somente ontem, mais de dois anos depois de o deputado Chico Leitoa (PDT) estar exercendo de forma ilegal o mandato parlamentar – com todas as suas prerrogativas e remuneraçõies – o Tribunal de Justiça finalmente reconheceu que o mandato é de Luiz Pedro, e determinou à Assembléia que emposse o suplente.

Tarde demais. Indiferente a posse agora.

Vale apenas pelo valor moral, afinal, o atual mandato termina na próxima segunda-feira, dia 31 de janeiro.

Leitoa usurpou mandato que não lhe pertencia

Ilegítimo
Chico Leitoa não tem direito político algum. Não pode votar nem ser votado, muito menos exercer cargo público.

Isto é oficial desde 2006.

Mesmo assim, se inscreveu como candidato a deputado em 2006, ficando na segunda suplência do PDT. Seus votos nem deveriam ser computados, por decisão do TSE, mas o TRE maranhense o incluiu na lista de suplentes e até o diplomou.

Em 2008, ele assumiu pela primeira vez, sob protestos de Luíz Pedro, legítimo suplente. Sob a grita também do Ministério Pùblico. A Justiça ignorou e ele ficou quase um ano no cargo.

Com a morte do titular Pedro Veloso, Leitoa voltou à Assembléia novamente, agora como titular do mandato. Novo protesto do MP; novo protesto do legítimo suplente.  Após vários recursos ao TSE, a Corte Suprema da Justiça Eleitoral mandou o TRE tomar providências, mas lavou as mãos. O TRE as lavou também.

O comando da Assembléia deu de ombros e, complacente com Leitoa, ignorou os seguidos pedidos de Luiz Pedro.

Ele teve de recorrer à Justiça Comum, que só agora decidiu a seu favor.

Desde ontem, o suplente tenta ser empossado deputado – pelo menos por três dias – mas é novamente ignorado pelo comando da Assembléia.

Não há caso igual de negligência da Justiça na história política do Brasil.

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As duas situações eleitorais de Chiquinho Escórcio…

Escórcio assumirá agora ou depois

O secretário de Representação do governo maranhense no Distrito Federal, Chiquinho Escórcio, tem duas situações distintas em relação à sua condição de suplente de deputado federal – que acabam fazendo confusão na cabeça de jornalistas e blogueiros menos antenados ao jogo político.

Escórcio foi candidato a deputado federal pelo PMDB nas eleições de 2006. Ficou na quinta suplência, mas as eleições municipais de 2008 o elevaram à condição de terceiro suplente.

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal – de considerar que a vaga na Câmara é do partido e não das coligações – Escórcio teria direito, por trinta dias, desde o dia 1º de janeiro,  à vaga de Pedro Novais (PMDB), que assumiu o Ministério do Turismo. E briga por isso no STF.

É exatamente esta a primeira condição eleitoral dele.

A outra situação se refere à eleição de 2010. Nesta, Chiquinho Escórcio ficou na segunda suplência da coligação que reelegeu Pedro Novais e Pedro Fernandes (PTB), ambos licenciados para assumir postos fora da Câmara.

Com o afastamento dos titulares, Chiquinho tem direito a ocupar o mandato para  alegisaltura 2011/2015. É exatamente uma destas vagas que o secretário assumirá a partir de 1º de fevereiro. Seja como suplente do partido, seja como suplente da coligação.

Esta é a  segunda situação de Escórcio.

Simples assim…