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A Justiça do Maranhão…

Que Justiça é esta, em que advogados são presos por formação de quadrilha, fraudando benefícios do INSS ou atuando criminosamente em Detrans e outros órgãos?

Que Justiça é esta, que tem mais de 60 juízes respondendo a processos por enriquecimento ilícito?

Que Justiça é esta, que tem desembargadores especializados em mudar sentenças – inclusive transitadas em julgado – usando argumentos criminosos em seus despachos.

Que Justiça é esta, que tem juízes acostumandos a acelerar ou paralisar processos, de acordo com a conveniência de seus próprios interesses?

Que Justiça é esta, onde sentenças são dadas apenas com o intuito de atender a interesses pessoais dos próprios magistrados para, em seguida, serem reformadas como se nada tivesse acontecido? 

Que Justiça é esta, com serventuários acostumados a manipular a tramitação de processos, escolhendo, em troca de dinheiro,  juízes adequados a cada procedimento?

Esta é a penas a Justiça do Maranhão.

Simples assim…

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Eduardo Braide defende medidas para proteção de juízes…

 

Braide: preocupação com a segurança de magistrados

Em contundente pronunciamento nesta quinta-feira na Assembléia Legislativa, o líder do bloco “União Democrática”, deputado Eduardo Braide (PMN) defendeu a adoção de medidas urgentes para proteção dos juízes maranhense.

Lembrando o caso da juíza Patrícia Aciolly, assassinada no Rio de Janeiro, o parlamentar destacou também outros casos, principalmente no interior do Maranhão.

– Muitos desses juízes entraram nos últimos concursos; juízes novos, que têm completa dedicação e seriedade no desenvolver do seu trabalho, tomando decisões que muitas vezes vão de encontro aos interesses de criminosos, interesses de pessoas que detêm maior poder econômico – destacou Braide.

Ele citou o casos envolvendo os juízes de Tuntum, que teve a casa alvejada de balas; de Rosário, onde a juíza teve a toga jogada no rio, e outros casos de invasão de Fóruns.

Em seu discurso, Eduardo Braide destacou o trabalho do corregedor de Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, e lembrou episódio de Lago da Pedra, em que testemunhou a Correedoria agir prontamente quando os magistrados foam ameaçados.

– Eu acho de fundamental importância que o Poder Legislativo esteja de mãos dadas com o Poder Judiciário e com o Poder Executivo para que a gente evite que aconteça uma situação no Maranhão como aconteceu no Rio de Janeiro – frisou o parlamentar.

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A dignidade do Judiciário…

Mostra o blog de Itevaldo Júnior  que um juiz do Paraná desmarcou uma audiência por que um trabalhador rural compareceu de chinelos. De acordo com a matéria, o juiz considerou a conduta “incompatível com a dignidade do Judiciário”.

O mesmo blog revela que outro juiz, doRio de Janeiro, acionou a Justiça para exigir que um porteiro do seu prédio o tratasse pelo título de “doutor”.

No Maranhão, tais atitudes soariam ainda mais ridículas do que já soaram nos locais de origem.

Que conduta fere mais a dignidade do Judiciário: a de um trabalhador que vai ao forum sem sapatos ou a de um juiz, com sapatos de grife, que concede liminares na calada da nolite usando a manipulação do vernáculo para justificar seus atos?

Seriam “doutores” os juízes que pedem vistas de processos – sobretudo em causas eleitorais e cíveis – apenas para forçar um acordo de bastidores com uma das partes? 

Os operadores do Direito – com suas honrosas, mas raríssimas, mínimas exceções – se semtem como membros de castas.

Por isso agem como se acima do bem e do mal estivessem.

Arrogantes, acham que não devem satisfação e usam do poder para ameaçar e humilhar – e até extorquir.

Afinal, o que seria “a dignidade do Poder Judiciário” levantada pelo juiz paranaense?

Onde se poderia vê-la no Maranhão?