Maranhão pode chegar a 6 mil mortos por CoVID-19 nesta terça-feira…

Recorde de óbitos registrados na segunda-feira, 29, elevou o número de falecimentos para 5.991 até agora, faltando nove casos para o alcance do triste recorde, mesmo com todas s medidas de restrição do governo

 

As mortes têm aumentado no Maranhão, mesmo com as medidas de restrição contra a CoVID-19 impostas pelo governo Flávio Dino

O Maranhão pode chegar à triste marca de 6 mil mortes por CoVID-19 ainda nesta terça-feria, 30.

O estado está a nove casos deste triste recorde.

Na segunda-feira, 29, o Maranhão registrou nada menos que 42 morte sem 24 horas, mais um triste recorde, mesmo com todas as medidas de restrição impostas pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

As autoridades do governo, aliás, parecem não se entender em relação á pandemia de coronavírus.

O governador Flávio Dino decidiu afrouxar as medidas de restrição, liberando bares, restaurantes para funcionamento com 50% de capacidade, além de abertura de aulas em escolas particulares.

Já o secretário de Saúde, Carlos Lula, tem alertado diariamente para os riscos de “piores dias” no estado do maranhão ainda por chegar.

E neste clima de indefinição perde-se vidas diariamente…

Famem orienta prefeitos a adotar medidas restrititivas…

Entidade municipalista vê iminente risco de colapso no setor de Saúde com o aparecimento de novas variantes do coronavírus e pede suspensão de festas, shows e eventos, além da limitação de funcionamento do comércio

 

A Famem editou nesta quarta-feira, 3, documento recomendando aos prefeitos e prefeitas do Estado que adotem medidas restritivas para conter a evolução da pandemia no novo coronavírus no estado. Segundo consideração do documento, com o aparecimento de novas variantes virais, devido às incertezas que elas trazem, há eminente risco de colapso das redes de saúde pública e privada.

“Os municípios devem adotar no período de 5 a 14 de março medidas como a suspensão absoluta de festas, shows e eventos, limitar o horário de funcionamento do comércio entre 9 e 21 horas; suspender as atividades presenciais de universidades e escolas públicas e privadas, bem como os serviços das repartições públicas, e fiscalizar com rigor o cumprimento das medidas”, ressalta a recomendação da Famem.

Em pronunciamento pela manhã desta quarta-feira, 3, o governador Flávio Dino condicionou a distribuição do doses do novo lote de vacinas da Coronavac ao índice de vacinação contra Covid-19 imprimido pelos municípios no estado do Maranhão.

Segundo Flávio Dino, ainda durante o anúncio de novas medidas restritivas, para conter o avanço da pandemia no estado, municípios que ainda não aplicaram 60% das doses recebidas não irão receber imunizantes até atingir a meta. O Estado do Maranhão recebeu mais um lote de vacinas da Coronavac. Desta vez foram 62 mil doses recebidas.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde o Maranhão já recebeu 359. 249 doses, sendo 139.050 coronavac e 98 imunizantes da Astrazeneca.

O percentual de cobertura no Maranhão hoje é de 61, 48%.

De acordo com o Plano Estadual de Vacinação compete à gestão municipal a coordenação e a execução das ações de vacinação elencadas pelo Plano Nacional de Imunização, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação.

A recomendação da Famem conclui alertando os gestores Municipais a tomarem todas as medidas cabíveis para diminuir o impacto na saúde pública maranhense e salvaguardar a vidas dos munícipes, em observância as determinações contidas nos Decretos do Governo do Estado, bem como as peculiaridades do município e respectiva região.

È também de responsabilidade dos municípios a gestão do sistema de informação do PNI.

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Alerta sobre ocupação de UTIs contrapõe ato do próprio governo

Do blog de Gilberto Léda

O Governo do Maranhão apresentou ontem (25) dados de aumento da ocupação de leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 para sustentar uma nova narrativa de necessidade de medidas restritivas no estado.

Em tom de alarme, a SES culpou as festas de fim de ano pela recente alta e cobrou da população, mais uma vez, que cumpra medidas de distanciamento.

Chegou a proibir até mesmo pequenos eventos e reuniões – e depois voltou atrás (reveja).

O governo só não explica por que fechou tantos leitos que haviam sido instalados exclusivamente para o tratamento do novo coronavírus.

Os números são absurdos.

E tudo fica ainda pior quando lembramos que há quase um ano, quando das primeiras restrições impostas, a alegação era a de que se precisava de tempo para dotar a rede pública de saúde de estrutura necessária para receber os doentes.

Foram adquiridos respiradores, montados hospitais de campanha, contratados profissionais.

Obtiveram o tempo para isso à custa de lockdown e afins, instalaram os leitos e, na primeira folga, os fecharam. Muito provavelmente para economizar verba federal.

E agora querem novamente penalizar o cidadão e a economia como se não tivessem nenhuma responsabilidade pelo rumo que as coisas estão tomando.