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Questionada por Eliziane, Graça Foster explica encerramento de refinaria…

“Na região Nordeste, a população não tem uma boa imagem da senhora, por que foi durante sua gestão que houve a suspensão das refinarias Premium, no Maranhão, e no Ceará”

Eliziane Gama, durante depoimento de Graça Fostrer

 

Eliziane Gama: protagonista na CPI

Eliziane Gama: protagonista na CPI

A deputada Eliziane Gama (PPS0 protagonizou hoje mais um momento importante da CPI da Petrboras, durante o depoimento da ex-presidente da companhia, Graça Foster.

Gama perguntou a Foster quais motivos levaram a Petrobras a cancelar o empreendimento no Maranhão (Premium I) que, somente na fase de projeto e terraplanagem, custou R$ 2 bilhões.

A suspensão da obra ocorreu em janeiro de 2015.

Ao responder, Graça Foster disse que pediu à Petrobras documentos para mostrar os motivos do cancelamento da refinaria. A papelada foi entregue pessoalmente à deputada maranhense, que também é coordenadora da Comissão Externa da Câmara que acompanha o assunto.

– Tenho acompanhado o trabalho da senhora nesta CPI e saúdo pela insistência. Mas não fizemos (a refinaria) porque não temos sócio e não temos dinheiro para fazer neste momento – justificou a ex-executiva da Petrobras.

Novamente questionada pela deputada, a depoente disse que no momento não há previsão de retomada da execução da refinaria, mas que se o cenário econômico melhorar e se a demanda pelo refino de petróleo aumentar, a estatal pode, no futuro, reestudar esta questão.

– Se a demanda cresce, a esperança permanece. E se a economia cresce e consumo cresce nem tudo está perdido – acrescentou.

Eliziane também indagou Graça Foster se ela estaria “vivendo um dilema entre os princípios éticos e suas posições partidárias, já que o PT está neste emaranhado de denúncias que estamos acompanhado na Petrobras”.

Foster respondeu que não vive em dois dilemas…

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Comissão de Desenvolvimento Urbano apresenta proposições para dinamizar “Minha Casa, Minha Vida”…

Hildo fez intervenções básicas na audiência

Hildo fez intervenções básicas na audiência

O Deputado Hildo Rocha fez uma avaliação positiva sobre da audiência pública realizada nesta quarta-feira (25), pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, com o objetivo de buscar de soluções para as pendências que estão prejudicando o andamento do programa Minha Casa, Minha Vida.

– A audiência teve resultado bastante exitoso – comemorou o parlamentar que foi um dos idealizadores do evento.

Participaram dos debates, a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães; o representante da Secretaria do Tesouro Nacional, Hailton Madureira de Almeida; e técnicos da Caixa Econômica Federal.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins; o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, Roberto Sérgio Abdalla; e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado do Maranhão (SINDUSCON), Fábio Nahuz, participaram na condição de representantes das entidades não governamentais parceiras na execução do Minha Casa Minha Vida.

O vento mobilizou centenas de pessaos

O vento mobilizou centenas de pessoas

Dificuldades

A causa principal, apontada como entrave do programa, é a demora na liberação dos recursos. Os executores do programa atribuem o atraso a dois fatores: inexistência de data fixa para a efetivação dos repasses e indefinição do orçamento para o setor.

– Isso gera um desencontro de informações. Nunca se sabe quando o Tesouro repassa os recursos para a Caixa nem os valores destinados ao programa. A demora sufoca as construtoras, gera instabilidade no mercado imobiliário e tem provocado demissões de trabalhadores da construção civil – declarou Hildo Rocha.

O vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, Roberto Sérgio Abdalla, disse que o cenário é dramático.

– A demora na liberação de recursos chega a noventa dias. Um atraso desses é mortal. O programa Minha Casa, Minha Vida está agonizante. Os bancos não têm a menor sinalização do que vem pela frente – ressaltou.

– Não podemos trabalhar com tanta imprevisibilidade declarou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins. Segundo Martins, no início do programa, os pagamentos às empresas envolvidas na construção das casas e apartamentos ocorriam regularmente nas datas agendadas.

Várias lideranças fizeram intervenções

Várias lideranças fizeram intervenções

Proposições

Como resultado prático da audiência, ficou acordado que:

1) as pendências serão regularizadas já no mês de abril;

2) a Comissão de Desenvolvimento Urbano passará a ser informada, mensalmente, sobre as datas e valores repassados pela Secretaria do Tesouro para a Caixa Econômica Federal;

3) todos os procedimentos administrativos, referentes ao Programa Minha Casa Minha Vida, serão relatados aos membros da CDU, em reuniões mensais, que terão obrigatoriamente a participação de técnicos e representantes da Secretaria do Tesouro Federal e do Ministério da Fazenda.

Avanços

O representante da Secretaria do Tesouro Nacional, Hailton Madureira de Almeida, afirmou que a alocação de recursos para o programa vem aumentando a cada ano.

– Em 2009, foi apenas R$ 1,5 bilhão; em 2014, foram R$ 17 bilhões. Em 2015, já pagamos R$ 3,8 bilhões até agora – informou.

– Em abril, será alocado R$ 1,1 bilhão no programa. Isso é provisório, enquanto não sai o decreto definindo o orçamento para a área, o que deve ocorrer em menos de um mê0s – afirmou.

Almeida ressaltou que o valor pendente, para o pagamento ao Ministério das Cidades, é de R$ 500 milhões.

A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, sugeriu reuniões para ajustar os contratos com as empresas.

– No primeiro governo de Dilma Rousseff, 2.750.000 unidades foram contratadas. Com isso, 25 milhões de pessoas tiveram acesso às suas residências –  esclareceu.

Segundo Inês, o programa Minha Casa Minha Vida representou 30% dos domicílios formais criados em 2013.

 

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Amaury lidera comissão de prefeitos em visita a Márcio Jerry…

Presidente do Consórcio Conguarás, prefeito de Mirinzal coordenou o encontro de gestores com o secretário de Articulação Política, em que a pauta principal foi a regionalização da Saúde na região litoral maranhense

 

Amaury, entre Márcio Jerry e o prefeitos do Conguarás

Amaury, entre Márcio Jerry e o prefeitos do Conguarás

Uma comissão de Prefeitos pertencentes ao Consórcio Conguarás,  presidida pelo Prefeito de Mirinzal, Amaury Almeida, se reuniu quarta- feira, 25, com o  Secretário de Articulação Política,  Márcio Jerry, em São Luis.

Entre outros assuntos, a pauta principal da reunião foi a regionalização da saúde no Litoral Ocidental.

Uma visita ao Hospital Santa Casa de Cururupu para tratar do assunto ficou agendada pelo Secretário Estadual de Saúde, Marcos Pacheco, para o dia 06 de abril.

Durante a visita será avaliada as condições do Hospital  para a implantação de quatro especialidades de média complexidade no local.

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O governo Flávio e o combate à pobreza no Maranhão…

 

freibeto

Do blog de Robert Lobato

Entre todos os compromissos assumidos por Flávio Dino durante a campanha, o mais sério e mais urgente talvez seja o combate à pobreza no Maranhão.

Anima saber que, ao menos aparentemente, há um plano para enfrentar a chaga da miséria no nosso estado.

Da mesma, passa uma esperança cidadã para os maranhenses saber que o escritor, ativista político e social, Frei Betto, foi convidado pelo governador Flávio Dino para ser uma espécie de consultor na execução do “Mais IDH”, programa implementado pela atual gestão para a superação da pobreza no estado.

Contudo, não basta apenas ter um bom plano ou mesmo um Frei Betto na linha de frente para virar a página dos índice socioeconômicos sofríveis que por décadas insistem em colocar o Maranhão na rabo da fila quando o assunto é qualidade de vida e dignidade humana.

A ex-governadora Roseana Sarney chegou a lançar o programa “Viva Oportunidades”, cujo objetivo era reforçar as ações do Plano Brasil Sem Miséria, do governo federal.

Até a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, esteve em São Luis para o lançamento do plano. Continue lendo aqui…

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Atos de um teatro anual…

greve

A população é a única a não saber de nada…

O primeiro passo de uma encenação que parece ter virado anual foi dado segunda-feira pelo Sindicato dos Motoristas de São Luís.

Em um comunicado encaminhado ao Sindicato das Empresas de Transporte, a categoria informou que iria paralisar as atividades a zero hora de quarta-feira, alegando, para isso, descumprimento a uma cláusula da convenção coletiva, que garante o pagamento de 40% do salário até o dia 20 de cada mês.

Obviamente, no meio do dia de terça-feira o SET se mobilizou e a greve foi suspensa.

Mas foi só o primeiro passo do teatro na arena do serviço de transporte de São Luís.

Leia também:

Greve de ônibus: tudo dentro de um script…

A verdade sobre as tarifas de ônibus em São Luís…

Todo ano, a greve da categoria começa assim, com ameaças de paralisações diárias, com o SET alegando falta de condições de pagar os benefícios trabalhistas e a prefeitura, por intermédio da Secretaria de Trânsito e Transporte, falando grosso, que não admitirá reajuste da tarifa.

Tudo dentro do script.

Lá para maio, data-base dos motoristas, a greve é finalmente deflagrada, e entra em cena outro ator desta ópera-bufa que se desenha ano após ano: a justiça do Trabalho, que surge para regulamentar o índice de reajuste, não sem antes declarar a greve ilegal e realizar inúmeras audiências entre as partes, que se mostram sempre irredutíveis de lado a lado.

E em 2015 há um agravante: a recente compra de quase 200 ônibus pelas empresas, que, segundo o SET, irá onerar os custos da operação em quase R$ 3 milhões mensais, em um buraco que já é de quase R$ 10 milhões por mês.

E em junho fecham-se as cortinas para mais uma temporada do teatro do transporte, com um final já conhecido do público:

E a população paga a conta, com aumento inevitável de passagem…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

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Wellington estima em R$ 300 mil prejuízo com alagamento do curso…

Parlamentar disse que a empresa já foi alagada 13 vezes, e revela que esteve com o secretário de Obras, Antonio Araújo, a quem solicitou a limpeza dos bueiros, até hoje ignorada pela prefeitura

 

wellington-do-cursoO deputado Wellington do Curso (PPS) fez ontem um desabafo nas redes sociais após mais uma inundação do curso de sua propriedade, no Renascença.

curso– Perdemos quase tudo: carteiras, computadores, outros equipamentos, apostilas, além da pane total na rede elétrica. O prejuízo é de mais de R$ 300 mil. Hoje [ontem] foi um dia muito difícil para mim – desabafou o deputado.

Segundo Carlos Wellington,esta ´a 13ª vez que a empresa alaga. Só no ano passado, foram duas vezes.

– Ontem fui surpreendido de madrugada com mais um alagamento. E espero que seja só esse em 2015, pois alagou duas vezes no ano passado – ressaltou.

O mais grave, segundo o deputado, é que ele pediu pessoalmente ao secretário de Obras, Antonio Araújo, a manutenção dos bueiros e galerias, há menos de um mês.

– Um absurdo, pois no início do mês participei de uma audiência pública e o secretário de Obras do município estava presente. Aproveitei e solicitei a manutenção dos bueiros na área do Renascença. passaram-se 20 dias e a prefeitura não tomou nenhuma providência – denunciou.

Detalhe: além do Curso Wellington, várias outras lojas foram inundadas com as chuvas de ontem.

Não há, portanto, nenhuma justificativa para a prefeitura…

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Advogados rebatem Alessandro Martins…

Citados na denúncia ao Conselho Nacional de Justiça, os advogados Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Junior e Stênyo Viana Melo revelam que foram advogados do empresário em a ação de indenização de R$ 50 milhões, contra  Volkswagen e não receberam os honorários advocatícios; para eles, ação de Martins é atitude “torpe e inútil”, que só prejudica mais ainda “sua abalada credibilidade”. Abaixo, a íntegra da nota:

 

“Prezado jornalista Marco Deça,

Citados nominalmente no post “Alessandro Martins denuncia Juízes e Desembargadores…” os advogados que a esta subscrevem solicitam direito de resposta com arrimo nos princípios constitucionais sobre o tema.

Os advogados do escritório Fabiano, Fábio & Fabiano Advogados, associado ao advogado Stênyo Viana Melo, prestaram serviços jurídicos à Euromar, de triste memória, no ano de 2010, trabalho este que culminou em benefício econômico ao Sr. Alessandro Martins Oliveira na ordem de R$ 50 milhões de reais, aproximadamente.

Recebida a indenização, objeto da ação movida em face da Volkswagen e Banco Volks, o Sr. Alessandro, como de costume, não honrou com os valores previamente acordados, fato que motivou os subscritores a buscar seus direitos no Poder Judiciário. O egrégio TJMA, em grau de recurso, houve por bem fixar os honorários em 15%, incidentes sobre o beneficio econômico recebido pelo cliente, como ocorre em milhares de casos no Judiciário Brasileiro.

O Sr. Alessandro Martins deixou transcorrer os prazos legais de recurso, oportunidade em que demos início ao processo de cumprimento de sentença (execução) no valor inicial de R$ 7 milhões de reais, aproximadamente. Tais fatos, vale anotar, caminham para o 5º (quinto) ano de duração, estando hoje este valor atualizado com juros, correção monetária, multas legais e honorários de sucumbência.

Iniciada a busca por patrimônio da empresa devedora, Euromar, nada foi encontrado, tendo o Juiz legitimamente determinado e desconsideração da personalidade jurídica, fato que autoriza a penhora de patrimônio do sócio, pessoa física de Alessandro Martins. Descobriu-se, na sequencia, que o suposto milionário nada ostenta em seu nome, transferindo tudo de forma ilícita à sua mãe e irmã, caracterizando a prática de crime de fraude a execução, segundo nosso ordenamento penal.

Trata-se de atos processuais normais, que ocorrem em qualquer processo dessa natureza, não sendo necessária a prática de lobby ou meios escusos para alcançar esse intento, como consta no post, uma vez que tudo é previsto em lei.

Noutro norte, vale demonstrar apenas a título de ilustração que, em outro momento de desespero, o Sr. Alessandro Oliveira, buscou cancelar um protesto da dívida constituída e emitida por força de decisão judicial, após o trânsito em julgado do processo. Tal medida, demonstra o grau de desespero e despreparo do indigitado “denunciante”, pois seu intento se deu de forma administrativa, ou seja, via órgão correicional local. Felizmente existe o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, após rápido procedimento intentado por nós, restabeleceu o protesto e hoje, o “denunciante”, encontra-se com nome sujo junto aos órgãos de proteção ao crédito, oriundo deste mesmo processo.

Tornar público créditos legitimamente obtidos a títulos de honorários, fazer-se de vítima após perder todos os prazos processuais de defesa, além de denegrir a honra de advogados e autoridades que atuaram ou atuam no processo nada tem de inteligente, sem falar que o Conselho Nacional de Justiça jamais foi constituído como instância revisora de negligentes e desesperados e, como dito acima, já corrigiu manobra do referido “denunciante” reconhecendo, assim, o direito em favor dos aqui subscritores.

O artifício torpe e inútil é o retrato falado do subscritor da suposta denúncia e apenas contribui negativamente para sua já abalada credibilidade, fora os riscos de enfretamento de novos processos, uma vez que o corrupto costuma medir a todos com sua própria régua.

Esclarecemos, por último, que jamais ofertamos vantagem a qualquer filho de magistrado como afirmado pelo Sr. Alessandro Oliveira, trata-se de alegação desprovida de fundo probatório e, como se percebe do post, de um ato desesperado de um contumaz devedor. Uma simples busca nos tribunais, estadual, federal, do trabalho e nas receitas estadual, federal, etc., constará inúmeras dívidas deixadas pelo “denunciante”.

Assim, cumpri-nos informar que não praticamos qualquer ato ilícito no aludido processo, sendo essa a nossa postura em centenas de outros casos em que atuamos, motivo pelo qual não tememos qualquer investigação em qualquer foro, instância ou tribunal.

Com os melhores cumprimentos,

Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Junior

Stênyo Viana Melo.

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Aluísio acompanha Dilma na assinatura da MP do Mínimo…

Aluísio, com os demais líderes, ao lado de Dilma

Aluísio, com os demais líderes, ao lado de Dilma

Na condição de líder do Bloco Renovação, com 18 deputados, e vice líder do PRB , com 38 parlamentares, o deputado federal Aluísio Mendes participou hoje da assinatura da Medida Provisória do salário mínimo.

Aluísio foi convidado pela presidente Dilma para a solenidade de assinatura por ter participado da costura política que possibilitou a edição da MP.

A proposta garantiu os ganhos reais ao salário mínimo, já a partir de 1° de maio.

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Imagem do dia: três anos seguidos…

Renascença, em 2013

 

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Em 2013, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior ainda tinha a desculpa de que estava começando o0 seu governo. Tolerou-se, então, o alagamento desta via, onde fica o Curso Wellington e outras empresas, que tiveram que arcar com prejuízos (leia aqui o post da época)

 

Renascença, em 2014

 

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Em 2014, aí Holandinha já tinha um ano de mandato. Poderia ter realizado o serviço de drenagem na região – e em outras de São Luís que já sofriam o mesmo problema. Mas nada fez, e os prejuízos foram para os empresários (Aqui o texto da época)

 

Renascença, em 2015

 

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E esta é a imagem de hoje de manhã. O mesmo problema de 2013, 2014. Quer desculpa pode apresentar o prefeito agora? É a população quem entope a galeria? A culpa ´pe dos empresários, que construíram suas sedes baixas? Espera-se que, em 2016, a coisa possa mudar…Em todos os aspectos

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Desembargador Paulo Velten responde ao blog sobre acusação de Alessandro Martins…

O desembargador Paulo Velten encaminhou nota ao blog para refutar a notícia referente à denúncia do empresário Alessandro Martins.

O blog publica a íntegra, com a resposta que se faz necessária, logo após::

“Senhor jornalista Marco Aurélio D’Eça,

 Relativamente à matéria publicada em seu “Blog” na manhã desta quarta-feira, dia 25/3/2015, sob o título “Alessandro Martins denuncia juízes e desembargadores ao Conselho Nacional de Justiça…”, e considerando que não fui ouvido antes da divulgação da matéria (como determina a boa ética jornalística), venho nesta oportunidade, tomando conhecimento da representação formulada pelo Sr. Alessandro Martins, exercer meu direito de resposta para o fim de esclarecer o seguinte:

 1º) Ao contrário do que sugere a matéria publicada, colocando indistintamente meu nome num rol de magistrados “acusados”, a representação formulada pelo Sr. Alessandro Martins ao Conselho Nacional de Justiça não atribui a mim o recebimento de “uma propina de mais de R$ 4 milhões” para decidir contra a empresa Euromar;

 2º) Do mesmo modo, aludida representação também não me imputa a posse de bens e estilo de vida incompatíveis com a minha renda;

 3º) De concreto, a representação me responsabiliza por “estranhas mudanças de decisões” relacionadas com a majoração do valor de honorários dos advogados desafetos do Representante “sem justificativa e muito menos embasamento legal”, acusações que não se sustentam diante da análise do inteiro teor das decisões em questão e dos debates ocorridos nas sessões de julgamento, conforme demonstrarei no foro e no momento apropriados.

Com esses esclarecimentos, coloco-me à disposição de V. Sa. para ser ouvido previamente e ao julgamento das pessoas de bem.

Atenciosamente,

Desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira”

Resposta do blog:

1 – A ética jornalística diz que, quando se trata de documento assinado e com autor definido – considerado “Fonte Zero” pelas principais escolas de jornalismo – não se faz necessário ouvir o outro lado, como frisa o desembargador, facultando-se a este “outro lado”, o direito de, se quiser, explicar-se em texto próprio, uma vez que o documento se explica por si só;

2 – Não foi o blog quem colocou “indistintamente” o nome do desembargador Paulo Velten “num rol de magistrados ‘acusados'”, mas o próprio empresário Alessandro Martins, como o desembargador deve ter visto, no “Pedido de Investigação e cassação de desembargadores”,  já no topo da Representação, no item “Requeridos”.

3 – Ao contrário do que afirma o desembargador, em momento algum o post atribui a ele o recebimento de propina de R$ 4 milhões – ou qualquer outro tipo de acusação. O post é preciso, com trechos aspeados por citações da própria Representação, ao relacionar com este fato os juízes citados, não o desembargador.

4 – O blog não entendeu por que o desembargador sentiu-se atingido pela referência a “estilo e vida e posse de bens”, uma vez que também está claro no texto a quem se refere a citação do documento assinado por Alessandro Martins.

5 – É  o próprio desembargador quem revela – e não este blog – que a referência a si se dá apenas no trecho “estranhas mudanças de decisões”, que nem sequer foi citada no post.

O blog também põe-se à disposição do nobre desembargador, ressaltando a crença intransigente na absoluta liberdade de imprensa, de expressão  e de opinião – ainda que desagradável – como preceitos básicos da Constituição Brasileira e pilar das liberdades civis.

Atenciosamente,

Jornalista Marco Aurélio D’Eça