0

“Serei candidato a prefeito”, garante Dr. Yglésio…

Deputado estadual (ainda filiado ao PSB) diz não se sentir nem um pouco pressionado pelo Governo do Estado – que tenta forçar a desistência de outros candidatos da base em favor do deputado federal Duarte Júnior – e que já tem uma decisão da Justiça Eleitoral favorável à sua troca de partido, o que deve ocorrer antes do prazo final de filiação, em abril

 

Apesar da aliança com o governador Carlos Brandão, Dr. Yglésio garante que não pretende abrir mão da disputa pela Prefeitura de São Luís

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB) reafirmou a este blog Marco Aurélio d’Eça que tem absoluta convicção de sua candidatura a prefeito de São Luís nas eleições de outubro; Yglésio deu a explicação ao comentar o post “Polarização em São Luís só interessa a Brandão e a Braide…”.

– Não me sinto de jeito nenhum impelido a abandonar a disputa – disse o parlamentar.

Em guerra com o PSB desde o fim das eleições de 2022, Dr. Yglésio já tem uma decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral para se desfiliar do partido, que tenta manobras jurídicas para impedir sua saída a tempo de se filiar em outra legenda.

Além de Dr. Yglésio, a base do governo Carlos Brandão (PSB) tem pelo menos outros dois pré-candidatos a prefeito.

Disputando terceiro lugar, de acordo com as pesquisas de dezembro de 2023 – quando ainda não havia necessidade de registro eleitoral – o deputado estadual Neto Evangelista é do União Brasil, que Brandão também quer na base de Duarte Júnior; já o ex-prefeito Edivaldo Júnior está sem partido, e, este sim, dá sinais de que não entrará mesmo na disputa.

Até agora, Duarte Júnior conseguiu apoio de PSDB, PT, PCdoB e PV – que estão federalizados – do PP, do Cidadania, do Solidariedade e de vários pequenos partidos que compõem a base do Palácio dos Leões; mas o governador Carlos Brandão quer também ter no palanque do deputado o MDB, o PL, o União Brasil e do Podemos, principalmente.

Com a pressão do Palácio dos Leões e a articulação do próprio prefeito Eduardo Braide em busca de outros partidos fora do raio de ação do governo, o número de partidos torna-se escasso para outros pré-candidatos – a exceção é Fábio Câmara, que tem a garantia do PDT para ser candidato.

O deputado estadual Wellington do Curso, por exemplo, está sem partido e tem pouco poder de articulação para garantir presença no pleito de outubro; além disso, fortemente vinculado à presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale (PSB), ele é alvo fácil a sucumbir aos interesses do Palácio dos Leões.

Mas esta é uma outra história…

Marco Aurélio D'Eça

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *