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Nesta, Holandinha está certíssimo…

Carnaval de passarela: as escolas tem que saber levantar dinheiro

O blog apoia de forma incondicional a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de restringir os investimentos municipais no Carnaval de São Luís.

O blog sempre criticou a relação promíscua do poder público com manifestações culturais e folclóricas.

Nem a Prefeitura, e muit0 menos o Governo do Estado, devem pagar cachê a grupos carnavalescos, juninos, ou qualquer que seja a manifestação cultural. Foi esta relação que criou o vício e a promiscuidade que faliu a essência do carnaval e do São João maranhenses.

A postura do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Chico Gonçalves, deve ser vista como a quebra de um círculo vicioso estabelecido há alguns anos.

Desde que o poder público resolveu pagar grupos que se apresentam nas ruas, o Carnaval virou um comércio tocado por interesses esscusos, que descaracterizou o aspecto comunitário das associações que se apresentavam em décadas passadas.

O dinheiro do governo e da prefeitura atiçou a ganância de espertalhões e a festa passou a ser manipulada por interesses políticos. Hoje, deputados e vereadores manipulam verbas públicas ao bel prazer e direcionados apenas por interesses políticos.

Esrtrutura e segurança: isto sim é obrigação do estado

Apenas os grupos que tinham boa relação com o poder passaram a ser beneficiados com verbas públicas milionárias, em detrimento de grupos até centenários.

Em alguns casos, bastava ser amigo de secretário, de deputado ou de vereador para se inventar uma apresentação e ser agraciado com dinheiro público.

Escolas de Samba, Grupos de Bumba-Meu-Boi, grupos de dança, cantores, performers e qualquer outra manifestação cultural devem sobreviver da sua própria expertise.

Ao poder público, como bem explanou Chico Gonçalves, cabe apenas garantir a infra-estrutura necessária para as apresentações, dando segurança e conforto ao público disposto a vê-las.

Mas se o corte do dinheiro público levar estes grupos à decisão de não desfilar, este blog também apóia a decisão da Func de não gastar para construir passarela.

E os R$ 2 milhões previstos podem até ser investidos em outras coisas.

É simples assim…

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MEC apura denúncias na educação de São Luís

O Ministério da Educação (MEC) apura uma denúncia veiculada no Jornal Hoje desta quarta-feira (16) de abandono em um depósito na Secretaria Municipal de Educação de São Luís.

A denúncia segundo o MEC será encaminha ao Ministério Público Federal para investigar o caso.

De acordo com a matéria veiculada, são 300 mil livros, milhares de uniformes completos – com camisa, calção, tênis e mochilas, ônibus escolares novinhos e uma montanha de equipamentos que poderiam ser usados pelos alunos e estão estragando, debaixo de sol e chuva.

Do lado de fora do local, estão ônibus escolares comprados com dinheiro de um programa federal, que chegaram novos dois anos atrás, mas nunca foram colocados em circulação. Uma funcionária conta que até novembro os veículos sequer tinham sido emplacados.

A questão agora é saber o parecer do secretário municipal de Educação sobre o caso que até a matéria de hoje não tinha sido publicizada.

Até então, o superintendente de administração da Secretaria Municipal de Educação Carlos Eduardo Pacheco, deu algum esclarecimento sobre o caso ao jornal:

“Agora o que tem que fazer naturalmente é uma checagem de todo esse material e, a partir de então, podemos dar um diagnóstico se esse material didaticamente é o melhor a ser utilizado ou se foi comprado de uma forma mal planejada. Isso tudo vai ser analisado a partir de agora”, justifica.

Veja a matéria na íntegra aqui.

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Márcio Jerry irá padronizar comunicação na prefeitura

márciojerry

Márcio Jerry já havia anunciado projeto em sua página pessoa no twitter em dezembro do ano passado.

Segundo apurou o jornalista Robert Lobato, o secretário de comunicação da prefeitura de São Luís, Márcio Jerry pretende padronizar a comunicação oficial da prefeitura.

Ou seja, fazer com que todos os órgãos da administração direta e indireta municipais obedeçam a um parâmetro institucional de comunicação a partir da Secom.

“Nesta quarta-feira (16) realizaremos a primeira reunião com todos os assessores de imprensa/comunicação da prefeitura, para fazermos um alinhamento estruturado em torno da política de comunicação validada pelo prefeito e secretários em reunião realizada no último dia 09 de janeiro. A ideia é padronizar a comunicação oficial naquilo que é de interesse geral do governo”, afirma Jerry.

Contanto que a intenção seja padronizar apenas a comunicação interna no sentido de coesão de ideias, tudo bem. Contudo, que não seja com o objetivo de calar aqueles funcionários que discordarem de qualquer informação previamente dada.

Do contrário, seria ditadura da informação.

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Mesmo com dinheiro do SUS garantido, Holandinha se recusa a pagar “Agentes de Endemias”…

Agentes de endemias têm ação importante na cidade, mas não a mesma pressão dos professores

Pelo menos uma das categorias do funcionalismo público municipal não recebeu até agora o salário atrasado do mês de janeiro – nem o integral, nem a primeira parte do parcelamento.

Os Agentes de Endemias, que têm mais de 70% dos vencimentos garantidos por recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), até hoje tentam ouvir explicação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para o atraso, já que os recursos federais são depositados impreterivelmente.

De acordo com fontes do sindicato da categoria, o Secretário de Saúde, Vinícius Nina, marcou nova reunião para amanhã, dia 17, “mas apenas para dizer quando poderá efetivar o pagamento”.

Ainda segundo representantes do sindicato, a prefeitura alega que não fez o pagamento por que, embora tenha os recursos disponíveis na conta do SUS, a prefeitura é obrigada a arcar com os custos dos encargos – e, segundo o secretário, não há recursos disponíveis.

O blog apurou que, assim como os Agentes de Endemias, os Agentes Comunitários de Saúde – outra categoria que também recebe com verba do SUS – também estariam com salários atrasados.

Mas esta é uma outra história…

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Juízes parecem temer julgamento do caso Décio…

Ariane Mendes marcou audiências e tirou férias

Há uma estranha movimentação nos bastidores da Justiça maranhense que leva à interpretação de que os juízes escalados para o caso – ou melhor, as juízas – estejam temendo o julgamento do agiota Gláucio Alencar, e os demais suspeitos acusados pela morte do jornalista Décio Sá.

O titular deeste blog receb eu ontem a intimição da audiência do dia 29 de janeiro, na qual figura como testemunha de acusação do caso. O documento é assinado pela juiza Ariane Mendes Castro Pinheiro.

Hoje, no entanto, o blog de Gilberto Léda re vela que Ariane pediu férias exatamente no período em que ela própria marcou as audiências.

Com as férias de Ariane Mendes Pinheiro, as audiências serão tomadas pelo juiz Márcio Castro Brandão, que teve pouco mais de 15 dias para conhecer os autos do processo.

É o segundo caso de juíza que se afasta do julgamento da morte de Décio com justificativas oficiais, porém estranhas.

Em junho do ano passado, a juíza Alice de Souza Rocha, então titular do 1º Tribunal do Juri, pediu remoção do posto logo após decretar a prisão dos acusados pela morte de Décio Sá. (Releia aqui)

Em ambos os casos, tanto as juízas quanto seus pares alegam que os pedidos nada têm a ver com a gravidade do caso. mas não há dúvida de que os juízes envolvidos no caso vivam sob pressão constante.

De um lado, o lobby intenso dos advogados de defesa dos réus – muitos com forte influência no próprio Judiciário – pressionando por decisões favoráveis a Gláucio & Cia.

Do outro, a determinação da própria cúpula do Judiciário, segundo a qual o caso deve ser punido exemplamente, sob pena de punição por eventuais negligências ou omissões. (Releia aqui)

De qualquer forma, o titular deste blog está pronto para depor no caso Décio.

E repetir exatamente o que já disse à polícia, nas oito vezes em que fora ouvido…

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O que a chefe dos transportes quer dizer com “realinhar tarifas”???

Miriam Aguiar: o termo é “realinhar tarifas”

O governo Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem absoluta incapacidade de explicar as coisas claramente. Em todos os setores de sua gestão, o diálogo é superficial, escamoteado ou evasivo.

A ameaça de reajuste nas tarifas de ônibus é um exemplo deste tipo de tegiversação.

Em sua entrevista coletiva para apresentação de ações para a pasta, a secretária de Trânsito e Transporte, Míriam Aguiar, tentou negar o aumento das passagens de ônibus, mas não conseguiu fugir à pergunta direta e objetiva da jornalista Carla Fiquene, da TV Mirante.

Segundo a secretária, existe a possibilidade de “reorganizar tarifas”.

Mas o que seria isso senão um aumento puro e simples no preço das passagens? E por que Holandinha não fala claramente com o povo que o elegeu e diz que não pode oferecer transporte de qualidade sem aumentar passagem?

Neste ponto, o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) foi mais honesto que o prefeito.

Em entrevista ao jornalista Ronaldo Rocha, de O EstadoMaranhão, ainda em novembro, Rocha admitiu que não teria como cobrar dos empresários um transporte de qualidade sem a contrapartida do reajuste tarifário.

A declaração gerou forte polêmica e levou o então indicado para a secretaria de Comunicação, Márcio Jerry, a falar em nome do prefeito e desautorizar publicamente o vice, que passou a ser isolado no grupo holandino.

Para evitar o assunto, o próprio prefeito escondeu-se como pôde da imprensa.

Mas ao ser questionado, respondeu, cinicamente, que Roberto Rocha havia sido mal interpretado na entrevista – embora o próprio Rocha já tivesse admitido publicamente que a reportagem do jornal fora fiel às suas declarações.

Agora é a vez de Míriam Aguiar admitir, ainda que de forma enviesada, a possibilidade de um aumento no preço das passagens de ônibus em São Luís.

Ação que parece estar sendo escondida da população…

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Fábio Câmara considera nota de Yglésio como crime contra a fé pública

O vereador Fábio Câmara classificou a nota publicada aqui neste blog no começo da semana (reveja aqui) do diretor do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Yglésio Moyses, como um crime contra a fé pública.

Câmara questiona a atitude do diretor de somente vir a público há pouco tempo assumir que já havia dinheiro na conta da prefeitura destinado á saúde.

“Se o diretor do HMDM tivesse declarado para a população que havia dinheiro nos cofres públicos desde dezembro e que a questão era a incompetência da administração pública municipal para dispor desses milhões, o povo teria feito essas doações? Por que só agora é que o diretor do Socorrão admite que dinheiro tinha em caixa. Antes a culpa total foi atribuída a castelo e ao governo do maranhão. agora, a culpa é da burocracia”, afirma em nota.

Porém, o vereador admite que o ex-prefeito João Castelo tem muito a explicar quanto ao caos instalado na saúde de São Luís, mas considera também que, após a publicação de que há dinheiro em caixa, que a atual gestão também teria muito que se explicar à população.

“A generosidade da nossa gente precisa e será sempre aplaudida. Mas jamais será aceito que se tripudie sobre o infortúnio de doentes ou sobre a benevolência da população. Mentiram para o povo com o fim claro de sensibilizar as pessoas para contribuírem com a campanha de donativos”, disse.

Fábio Câmara também acusa a nota do diretor do Socorrão I de formar0 “juízo pejorativo” à administração estadual de saúde. Para ele, tanto o crime contra a fé pública ou de improbidade administrativa deverão ser cobrados.

“Abriram precedente perigoso quando aceitaram doações de pessoas jurídicas. O povo doa por pura solidariedade, já a iniciativa privada, necessariamente precisa ser observada sob a ótica dos interesses e das benesses posteriores. A dúvida está plantada”, finaliza.

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Imagem do dia: Simplício afirma apoio à direção do Socorrão I

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O deputado federal Simplício Araújo (PPS) visitou na tarde de hoje (15), o diretor geral do Hospital Municipal Djalma Marques, Dr. Yglésio Moyses. Simplício disse ter proposta de defender a saúde pública maranhense no Congresso Nacional e deixou claro a Yglésio o seu total apoio no processo de revitalização do Socorrão I.

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Edivaldo reune-se com vereadores no próximo fim de semana

A escolhado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) do líder do governo na Câmara dos vereadores de São Luís pode ser definida ainda no próximo fim de semana.

Mesmo após a derrota política na eleição para a mesa diretora da Casa, Edivaldo reinicia articulação de sua base.

Rose Sales é o nome tido como favotiro para a escolha do prefeito. Porém, nos bastidores comenta-se que o prefeito tem sofrido pressão para escolher o líder do bloco opositor.

Outro nome cotado por Edivaldo é o vereador Edmilson Jansen (PTC). Até a próxima reunião com o prefeito, Rose Sales terá bastante tempo para fortalecer seu favorecimento.