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O difícil nó de Flávio Dino…

Flávio Dino: seu grupo já não tem futuro claro

Do blog de Roberto Kenard

São absolutamente remotas as possibilidades de Flávio Dino (PCdoB) vir a ser candidato a prefeito de São Luís.

O PCdoB, que relutava em aceitar, já começa a trabalhar com a decisão.

O problema é o seguinte: Dino incentivou uma penca de partidos de oposição a lançar candidato. A ideia era que o mais viável seria o candidato apoiado por todos.

A proposta era de difícil execução com Flávio Dino à frente. Com o afastamento dele, após o drama familiar, a coisa parece ter desandado de vez.

O PCdoB, nessas circunstâncias, parece não saber o que fazer. Não há estratégia alguma em curso. A nau oposicionista nestas eleições está claramente sem rumo.

Todos querem se viabilizar e todos se sentem enganados.

Caso Dino e seu partido não encontrem uma solução, o projeto de 2014 vai começar a fazer água já agora em 2012. Anotem.

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É cada um por si no grupo de Flávio Dino…

Márcio Jerry dá a senha no Facebook: virem-se!!!

O presidente municipal do PCdoB, Márcio Jerry, principal assessor do ex-deputado Flávio Dino, deu a senha para os que sonham ter o aval da legenda na disputa pela Prefeitura de São Luís.

– Decisão sobre quem será o candidato da oposição a prefeito de São Luís será tomada democraticamente pelos próprios pré-candidatos e seus partidos – afirma Jerry, em seu perfil no Facebook.

Como assim, cara pálida?

Se cada partido tem um candidato e cada pré-candidato quer ser o ungido pelo grupo, como eles vão decidir, sozinhos, quem será o escolhido?

De que forma, por exemplo, Roberto Rocha (PSB), que não figura bem nas pesquisas, vai convencer Tadeu Palácio (PP) ou Edivaldo Júnior – bem melhores posicionados – de que tem que ser ele o candidato?

Que argumento usará Eliziane Gama (PPS) para convencer os companheiros a abrir mão em favor dela?

Com Bira fora, e Flávio nem aí, candidatos terão que se resolver sozinhos

E Flávio Dino, que se declara líder deste grupo – e é declarado líder por todos eles –  ficará apenas de camarote, observando o circo pegar fogo?

Até por que, todos os pré-candidatos já disseram esperar que o póprio Dino defina quem prefere como candidato.

Pelo meno é o que espera o deputado Edivaldo Holanda, segundo revelou o blog de Gilberto Léda (Leia aqui)

A postura de Márcio Jerry – que, na maioria das ocasiões fala em nome de Dino – é apresentada exatamente um dia depois de o PT escolher Washington Oliveira como candidato.

E sabe porque?

Por que o próprio Flávio Dino já havia decidido que o candidato do grupo seria definido após as prévias do PT, que ocorreram domingo.

Chegou a hora e agora o PCdoB lava as mãos.

Os aliados que se virem para resolver a questão…

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“Não há cinco candidatos; se Flávio entrar, não existem outros quatro”, diz Eliziane Gama…

Eliziane e Roberto Rocha divergem sobre candidatura de Flávio

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) derrubou a tese levantada pelo aliado Roberto Rocha (PSB), de que o grupo deles tem cinco candidatos a prefeito em São Luís.

Para a deputada, não há como haver cinco nomes postos para a disputa pelo simples fato de que, um destes nomes, fatalmente excluirá os demais.

– Não pode haver cinco candidatos no nosso grupo. Se o quinto for Flávio Dino (PCdoB), automaticamente os outros quatro deixam de existir – explicou Eliziane.

A deputada explica que o único consenso já construído na aliança formada por PP, PSB, PPS, PTC, PCdoB e PDT é a candidatura de Flávio Dino.

– O Flávio lidera as pesquisas em todos os institutos. Se quiser ser candidato, todos os demais abrem pra ele. Isso é consenso no grupo – afirmou.

Hoje pela manhã, Roberto Rocha afirmou que Flávio Dino estava entre os candidatos do grupo, mesmo diante da insistência dos jornalistas de que o comunista não entrará na peleja.

– O Flávio é candidato. Ele assinou um documento do PCdoB, em janeiro, de que seria candidato – afirmou Rocha.

A contestação de Eliziane mostra que ainda está distante a tão propalada convergência pregada por Rocha…

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Eleições entram na reta final a partir de hoje…

A partir de hoje, são exatamente seis meses até as eleições de outubro.

Começa o período vedado para candidatos assumirem cargos no Poder Executivo – estadual e municipal – sob pena de ficarem inelegíveis.

É também o último dia para aqueles que pretendem disputar as eleições de vereador deixar os eventuais cargos que ocupem na administração pública.

Quem vai concorrer a prefeito e a vice-prefeito pode ficar no cargo até 7 de junho, quatro meses antes do pleito.

A data de 7 de abril é a principal do calendário eleitoral antes do prazo de convenções partidárias, entre os dias 10 e 30 de junho.

É neste período que se definem os candidatos majoritários e proporcionais.

A campanha de rua começa em julho e a do rádio e TV em agosto…

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Ultra-equerda encaminhada em São Luís…

Eloy Natan deve ser o nome do PSTu

Por enquanto, apenas os pequenos partidos – e só os da esquerda e da ultra-esquerda – parecem definidos para a disputa em São Luís.

Enquanto isso, os grandes – à exceção do PSDB, do prefeito João Castelo – ainda batem-cabeça para escolher seus candidatos.

O PSOL, tomado de assalto pelo grupo do ex-vereador Haroldo Sabóia, deve ter ele mesmo como candidato. Para garantir-lhe a legenda, trataram de dar um golpe na turma oposicionista para evitar disputa interna.

Sabóia: dono do PSOl será candidato

No PSTU, o candidato deste ano não deverá ser Marcos Silva, eterna escolha da legenda. Os “trabalhadores unificados” apostam no nome do atual presidente da legenda, Eloy Natan – ou do cristão-novo Saulo Arcangelli.

O PCB também ainda dicute o nome, mas já é praticamente certo que estará na disputa em São Luís.

Zeluís também na disputa

E o novo PPL deve ter o médico Zeluís Lago como candidato.

Pela história das eleições em São Luís, juntos, estes partidos devem reunir, no máximo, 4% dos votos.

Índice que, ao final das contas, pode decidir a realização ou não de um segundo turno…

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O exemplo de Zé Carlos da Caixa…

Zé Carlos: coerência e espírito partidário

O deputado estadual Zé Carlos da Caixa deu ontem um exemplo de correção política, ao falar, pela primeira vez, da disputa interna pela indicação do candidato do PT a prefeito de São Luís.

Com o nome à disposição do partido, Zé Carlos deixou claro que só será candidato se escolhido pelo consenso dos petistas – e estará integrado à campanha se o escolhido for outro.

Para Zé Carlos, não faz sentido se colocar como candidato a qualquer coisa que surja, apenas para se manter o nome em evidência no conjunto do eleitorado.

E isso existe mesmo, inclusive no PT, onde militantes profissionais se apresentam para qualquer disputa, apenas com o interese de se manter na mídia – de olho na próxima eleição parlamentar, por exemplo.

Minha visão de política é outra, e nela, político tem de se promover é com trabalho, cumprindo as promessas de campanha – afirmou o parlamentar.

Para o políticos profissionais, de dentro e de fora do PT – oportunistas que só pensam em voto – o recado de Zé Carlos foi dado com perfeição.

Embora se saiba que, sem caráter, estes oportunistas continuarão se fazendo aparecer.

De olho, sempre, nas próximas eleições…

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PT definirá semana que vem a forma de escolha do seu candidato…

Bira e Washington ocupam a mídia pró-PT...

Será na terça-feira, 28, a reunião do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores que vai definir sobre o processo de escolha do seu candidato a prefeito de São Luís.

Concorrem à vaga o vice-governador Washington Oliveira e os deputados estaduais Bira do Pindaré e Zé Carlos da Caixa.

Há duas possibilidades de definição do candidato prevista pelo PT.

...Mas Ze Carlos também está na disputa

Na primeira, o nome pode ser escolhido pela votação indireta, ou seja, com votos apenas dos delegados indicados pelas correntes petistas.

A outra forma é pela prévia direta, quando todos os filiados regulares votam na escolha do candidato.

A definição do candidato do PT a prefeito deve ocorrer em março.

A partir de então, o partido vai iniciar as discussões para formação de coligação.

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Consórcio dinista começa a virar fumaça…

 

Dino manipulou como pôde, mas não conseguiu amarrar as peças

O consórcio inventado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) para a sucessão municipal – nos moldes da cooperativa de candidatos criada pelo seu patrono e então governador, José Reinaldo Tavares (PSB), em 2006 – começa a dar sinais de que não prosperará.

Dino imaginou que teria condições de controlar o destino de todos os partidos que se mostraram simpatizantes a ele – PCdoB, PSB, PPS, PTC e PP – levando-os a seguir cegamente os objetivos traçados por ele próprio.

Mas sua iminente desistência da disputa em São Luís assanhou a todos pelo espólio eleitoral aberto.

Tadeu Palácio (PP) já disse que será candidato com ou sem a aliança dinista; Roberto Rocha (PSB) não aceita ser traído pelo PSB, para onde se transferiu com a condição de ser candidato a prefeito; Eliziane Gama (PPS) dificilmente terá o apoio do PPS para ser candidata; e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) prefere manter a independência de todos os grupos, evitando chancelas, até mesmo do comunista.

O fato é que a união de PCdoB, PP,PPS, PSB e PTC tinha apenas um elo: exatamente a candidatura do próprio Flávio Dino, de quem todos sonhavam ser candidato a vice – apostando que ele sairia dois anos depois para ser candidato a governador.

Como Dino não será candidato, todos eles buscam agora a própria sobrevivência política.

E a repetição da cooperativa de candidatos herdada do padrinho José Reinaldo, vai ficando para trás no projeto comunista…