5

Pechas para Flávio Dino eram equivocadas…

Flávio Dino e o PCdoB: Deus e o diabo na terra do sol...

Por Matias Marinho

Estava de fato enganado quem tentou emplacar em Flávio Dino e em seus colegas de partido, nas duas campanhas em que o comunista participou – para prefeito de São Luís, em 2008, e para governador do Maranhão, em 2010, a pecha de serem ateus ou contrários a religiões cristãs, só pelo fato do PCdoB ter raízes ideológicas nos ideais marxistas.

De acordo com denúncias publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, os amigos de Flávio Dino podem até não acreditar em Deus, mas se relacionam tão bem com os evangélicos a ponto de caírem no vergonhoso pecado contra Deus e contra o Mundo: a corrupção.

No último sábado, a Folha publicou entrevista em que o pastor David Castro, fundador da Igreja Batista Gera Vida, acusa o PCdoB de ter pedido propina para receber verba da pasta destinada a um projeto tocado por sua igreja.

A igreja, por meio de um convênio com o Ministério do Esporte assinado em 2006, recebeu R$ 1,2 milhão para desenvolver atividades esportivas a crianças carentes.

O contrato foi apresentado a Agnelo, mas assinado por Silva, que na época já tinha assumido o ministério

25

Um lobo em pele de cordeiro…

Malafaia: só mais um manipulador da fé alheia

É muito mais desequilibrado do que se pensava o pastor Silas Malafaia, que realiza culto evangélico neste final de semana em São Luís.

Quem ouviu a tentativa de entrevistá-lo, hoje, na rádio Capital AM, percebeu um ser completamente inescrupuloso, boca-suja e vulgar, que destoa totalmente do perfil de um líder religioso, seja ele de qual  denominação for.

Malafaia é só mais um mercador da fé, como tantos que enriquecem às custas do povo ingênuo das igrejas evangélicas, instado a acreditar no que ele diz por uma rede de marketing e propaganda subliminar quase onipresente nos templos.

Termos como “cara”, “vagabundo”, e gírias típicas da malandragem carioca marcam o seu baixo-vocabulário.

Malafaia, no entanto, faz parte dos 20% dos espertalhões que manipulam a fé evangélica no Brasil (os outos 80% são os “ingênuos”, que acreditam piamente em tudo o que dizem os espertalhões).

Usa como ninguém as armas de marketing e está aproveitando cada segundo da polêmica criada em São Luís por causa da tentativa de torná-lo cidadão ludovicense.

Sabe que, assim, conseguirá atrair cada vez mais gente para suas cruzadas caça-níqueis, garantindo o lucro certo de seu negócio.

Um verdadeiro lobo em pele de cordeiro…

56

Que serviço Silas Malafaia prestou a São Luís???

Malafaia: lucros em nome da fé

Ridículo, sob todos os aspectos, o Título de Cidadão de São Luís que a vereadora evangélico-comunista (?) Rose Sales (PCdoB) quer dar ao controvertido pastor evangélico Silas Malafaia.

Malafaia é um daqueles mercadores televisivos, que enriqueceram com a exploração midiática da fé evangélica a partir de meados dos anos 90 e hoje dominam a programação das sub-redes de televisão no país.

Não há qualquer ação de Malafaia em São Luís que justifique um título de cidadão.

Rose Sales quer, portanto, mais uma vez, fazer proselitismo religioso com o mandado que lhe foi outorgado pelo povo.

Não justifica sequer o fato de, como pastor evangélico, ele estar diariamente levando mensagens de suposta esperança e paz.

Até por que, junto com as mensagens vão também a venda de livros e produtos “santos”, assinatura de revistas, passagens e bilhetes para eventos protagonizados pelo próprio.  

Silas Malafaia é só o titular de uma indústria milionária que cresce às custas da fé religiosa – como muitos outros, a exemplo de Edir Macêdo, RR Soares, Robson Rodovalho e Marco Feliciano.

O caminho é sempre o mesmo: a fortuna – a exemplo dos dois primeiros – ou a política, como Rodovalho e Feliciano.

Deveriam ter vergonha – ele e a vereadora – de cogitar uma comenda destas…

15

Marchas e algazarras…

Parada Gay é só isso: bizarrices de todos os tipos

Este blog defende que os homossexuais, castrados em muitos de seus direitos civis pela covardia do Congresso Nacional, sejam tratados como o restante da população.

Este blog é a favor da descriminalização da maconha, como forma de se reduzir a criminalidade adjacente ao tráfico de drogas no país.

Este blog também defende o direito de culto religioso, em todas as suas expressões – católica, evangélica, espírita, muçulmana, budista, umbandista, ateísta…

Este blog, no entanto, considera inúteis, desnecessárias e até criminosas marchas do tipo “Parada Gay”, “Marcha pela liberação da Maconha” ou “Marcha para Jesus”.

As duas primeiras são, no máximo, algazarras de desocupados e afetados, sem qualquer objetivo prático.

A outra não passa de um espetáculo ao ar livre. Caça-níquel travestido de pregação da Palavra de Deus. No máximo um espaço de catarse para o jovem crente.

A imagem mostra o nível dos que saem em marcha pela maconha

Este blog respeita e preserva a tradição do casamento entre homem e mulher.

Mas defende o direito de os homossexuais expressarem sua condição sentimental da mesma forma que o heterossexuais. E com todos o direitos dos heteros.

Parada Gay, no entanto, é o submundo da manifestação homossexual, a redução dos gays à condição de meras aberrações, que só afasta a sociedade das causas que, de fato, deveriam ser defendidas.

Este blog considera a maconha uma droga tão cruel como qualquer outra.

Mas este blog defende a regulamentação do comércio de maconha, assim como ocorre com o alcóol e o cigarro, ainda mais letais que a canabis. E quem quiser continuar usando, que use.

Manifestações como a marcha dos maconheiros, no entanto, são apenas isso mesmo: movimentos de vagabundos e intelectualóides “sugismundos”, drogados sem objetivo algum a não ser o do furdunço gratuito.

Na Marcha para Jesus, o que importa mesmo é o espetáculo

Este blog entende os cultos religiosos como formas de manifestação da fé e a busca do equilíbrio do espírito.

Eventos como a Marcha Para Jesus, no entanto,se resumem a meros espetáculos do showbiz, capitalizados pela mídia, com objetivo de vender discos e promover artistas que se mantêm da fé do público crente.

Os direitos civis devem ser preservados e promovidos a todos os cidadãos, indistintamente. E esta promoção deve se dar nos espaços públicos definidos e adequados para isso.

As marchas e manifestações, com qualquer conteúdo, servem apenas para o desafogar de mágoas e desabrochar de tendências.

Algazarras, nada mais…

20

Religião e desenvolvimento…

A pesquisa do Institutos Ipsos, divulgada oportunamente em meio às festas da Semana Santa, é reveladora sobre os dois aspectos mais importantes do levantamento.

Já são 18% no mundo aqueles que não acreditam em um deus ou algo divino acima da vida humana. Há 100 anos, este percentual não chegava a 5%.

O resultado mostra que, à medida que o mundo vai se desenvolvendo, a pessoa vai buscando coisas mais úteis que a religião para levar em conta.

O dado mais significativo, entretanto, é a oposição clara entre desenvolvimento – cultural, social, intelectual, econômico, industrial, científico e tecnológico – e a crença religiosa. Como mostra a pesquisa Ipsos, quanto mais subdesenvolvida é a nação, mas as pessoas se apegam a questões de fé espiritual.

Por isso é que, no Brasil, 84% “definitivamente acreditam em Deus ou em uma entidade divina”.

O país só perde para a Indonésia, com 93% de crentes, e para a Turquia, com 91% – exemplos de países subdesenvolvidos onde as questões de fé permeiam todos os setores da sociedade.

Quanto mais desenvolvido o país, menos afeita a coisas intangíveis é a população.

Um exemplo: berço da cultura, da liberdade e da intelectualidade ocidental, a França tem 39% de pessoas que não dão a mínima para questões de fé. Outro exemplo: a Suécia e a Bélgica são dois dos países com melhor qualidade de vida do mundo – e estão em segundo e terceiro entre os que “pouca bola” dão para a religião.

Outro dado importante do levantamento Ipsos: cresce no mundo o número daqueles que acreditam na racionalidade da teoria da evolução, mesmo em meio ao agressivo marketing do mito criacionista. Hoje, já são 41% o total de pessoas que crêem que o homem é resultado de um processo lento e gradual de evolução.

Neste quesito, mas uma prova de que crença em Deus não combina com desenvolvimento: Suécia e Alemanha, duas das nações mais desenvolvidas do mundo, lideram o ranking dos evolucionistas, enquanto que o Brasil (de novo ele) está entre os que levam em conta a idéia de que “Deus fez o homem à sua imagem e semelhança”. Junto com o país estão “nações” como África do Sul e Arábia Saudita.

Os Estados Unidos, país que, dentre os desenvolvidos é o mais religioso, parece também conseguir se desgarrar do rebanho da fé. Menos da metade da população americana (40%) ainda crê em “um ser supremo”.

E há também aqueles que “às vezes acreditam e, às vezes, não acreditam” em ser supremo. Estes que não estão nem aí são fortes em lugares como Japão, China e Coréia do Sul, que deram de ombros para as questões de fé e hoje têm povos saudáveis, bem vividos e desenvolvidos sob todos os aspectos.

A fé religiosa – católica, evangélica, muculmana, fundamentalista ou não – prolifera firmemente em países do chamado Terceiro Mundo – América Latina e Europa católica –  e em países tribais da África e do Oriente Médio.

Conclusão do blog: quanto mais miserável é um país, mas terreno há para a proliferação da religião.

Simples assim…

56

Que fim levou o corpo de Cristo???

O mito bíblico da ressurreição conta que Jesus de Nazaré, depois de morto na cruz, foi levado para uma sepultura cedida por “um homem rico de Arimatéia”. Após três dias de sepultamento, ressuscitou no domingo de Páscoa e subiu aos céus.

Antes, porém, teria sido visto por algumas mulheres e aparecido a alguns discípulos. E só.

Imprecisos, os evangelhos que contam a “história” de Jesus não dão mais detalhes. Mas a história da ressurreição ganhou o mundo ocidental nos dois mil anos seguintes.

Primeiro por influência do Império Romano, que via na “seita” crescente, uma forma de controlar politicamente os povos rebeldes. Depois, por influência da Igreja Católica, que ganhou o mundo fazendo acordos com reis e imperadores. O rei chancelava a doutrina da Igreja e a Igreja “divinizava” os reis diante do povo.

Há algumas impossibilidades históricas no relato de Marcos – copiado depois por Lucas e por um certo Mateus, que muitos acreditam ser o discípulo, mas não é.

Não há testemunhas oculares da ressurreição de Jesus. Há apenas declarações de que “alguém viu”.

É tipo assim: alguém disse que alguém disse que foi assim.

Marcos, por exemplo, não conheceu a Jesus. Escreveu seu evangelho 40 anos depois que o nazareno havia sido crucificado. O que ele conta – depois copiado com alterações por Lucas e Mateus – foi baseado em relatos de pessoas, que teriam convivido com pessoas, que conheceram a Jesus.

Há um detalhe histórico no Evangelho de Marcos que a igreja – católica e evangélica – tenta manter despercebido pelos bilhões de fiéis no mundo: os antigos manuscritos do evangelista têm 16 capítulos, sendo que o 16° capítulo vai do 1° ao 8° versículo. Mas a Bíblia ocidental, usada em todas as igrejas cristãs no mundo traz os versículos 9° a 20°. Ou seja, um acréscimo feito entre os anos 200 e 300 da era cristã. Detalhe: os versículos acrescentados posteriormente à história de Jesus escrita por Marcos são justamente aqueles que tratam da ressurreição.

Josh MacDowell e Russel Shedd, dois dos mais respeitados teólogos evangélicos do mundo, têm estudos sobre o assunto.

A “Bíblia de Estudo Shedd”, inclusive, é uma das referências de escolas dominicais e missas carismáticas no mundo inteiro. Em seus comentários, o autor detalha a inclusão dos acréscimos. Mas os “crentes” não lêem e os pastores não estimulam essa leitura, obviamente.

Mesmo ignorando os acréscimos, ainda assim Marcos comete algumas impropriedades com a história – de caso pensado ou não.

É consenso entre especialistas, hoje, a história da crucificação. É consenso, também entre historiadores o destino dos crucificados. Juan Arias, jornalista e vaticanista, autor de “Jesus, este grande desconhecido”, diz que a crucificação era reservada pelos romanos aos crimes de Blasfêmia. O mesmo crime, nas leis dos Judeus, era punido com apedrejamento.

John Dominnic Crossan, biblicista da Universidade Jerusalém, autor de ” Jesus Histórico”, argumenta que o julgamento durava semanas, e ao acusado havia o direito de protelar, com testemunhas.

Jack Miles escreveu “Jesus – Uma crise na vida de Deus” e “Deus, uma biografia” – este último vencedor do Pulitzer de 1996. Ele pondera que “a ressurreição foi uma doutrina inventada por Paulo” para reorganizar os cristãos, que estavam divididos em várias seitas.

Tanto Arias quanto Crossan e Miles fecham num ponto: a condenação na cruz era uma espécie de crime capital. O crucificado não tinha sequer o direito de ser enterrado. Segundo Crossan, a família de um crucificado, quanto mais pobre fosse, caso da de Jesus, mas dificuldade tinha retirá-loda cruz. O corpo teria que apodrecer no madeiro, “para servir de alimento a cães e urubus”.

A ressurreição de Jesus é base da doutrina cristã no mundo ocidental.

É comum pastores evangélicos, e muitos padres carismáticos, proferirem sermões exaltando Jesus em relação a Buda, Maomé, e outros ícones religiosos. Nestes sermões, dizem que, “diferente de Buda, de Maomé, cujos corpos estão sepultados, ninguém vê o corpo de Cristo, porque ele ressuscitou”.

Têm razão os líderes religiosos. O corpo de Cristo não está no Santo Sepulcro.

Simplesmente porque ele nunca foi levado para lá…

Publicado originalmente em 08/04/2007
7

Nepotismo em nome de Deus…

O pastor Cavalcante e um de seus favorecidos...

O pastor José Cavalcante é o presidente estadual do Serviço de Evangelização do Tocantins-Araguaia (Seta), que reúne as igrejas Assembléia de Deus na chamada região Norte, incluindo Sul do Maranhão, Tocantins e Pará. No último dia 10, ele presidiu o culto administrativo, que definiu novos pastores e áreas a serem administradas por eles.

Pelo resultado do culto, o pastor Cavalcante pode ser  considerado um exemplo de nepotismo para nenhum político botar defeito.

Ao filho, Jefter Cavalcante, o pastor delegou uma área com cinco congregações, na Vila Ildemar, em Açailândia.  A congregação do Monte Carmelo, será dirigida pelo primo do pastor Cavalcante, evangelista Carlos Moraes.

Outro primo de Cavalcante, Moisés Cavalcante, continuou como presidente de outra área da AD em Açailândia.

Além de agraciar a famíliia, o presidente do Seta transformou em pastor o presidente municipal do seu partido, o PTC, evangelista Dejanes Pinheiro.

A política  e todos os seus males – fisiologismo, nepotismo, favorecimento, tráfico de influência e corrupção – tornou podre a parte da igreja Assembléia de Deus em São Luís, a partir da segunda metade da década de 1990, com a morte do pastor Estavam Ângelo de Souza e ascenção do grupo que está no poder.

Está tornando podre também a parte que permanecia não contaminada…

As informações e imagem são do blog Rei dos Bastidores