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O problema é que ele não quer…

Flávio Dino tem pouco interesse em São Luís

Entusiasmou os membros da oposição maranhense a notícia de que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva quer o PT apoiando Flávio Dino (PCdoB) nas eleições de São Luís, em 2012.

O problema é o próprio Flávio Dino já não tem interesse na prefeitura.

Ele meteu na cabeça que será governador d0 Maranhão em 2014 e só trabalha politicamente com esta premissa. Além disso, sua desistência assanhou outros membros da oposição de esquerda em São Luís, que agora esperam o apoio de Dino.

Flávio Dino lidera todas as as pesquisas de opinião sobe a corida em São Luís e usa isso como combustível para se manter em evidência no cenário.

Mas já não tem o menor interesse na prefeitura, estimulando aliados como Edivaldo Júnior (PTC), Bira dol Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS).

A menos que esteja mentindo para estes aliados, as declarações de Lula pouco influenciarão nas eleições da capital maranhense.

É esperar para conferir… 

 

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Max Barros avança bem…

Barros, à vontade na condição de pré-candidato a prefeito...

O secretário de Infra-estrutura, Max Barros (DEM), já incorporou a condição de candidato a prefeito de São Luís.

À vontade no papel, tem se movimentado como tal em todas as rodas político-partidárias, angariado apoios importantes.

Max Barros também quebra um paradigma da eleição em São Luís: pela primeira vez, um candidato ligado ao grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) consegue unificar a base partidária praticamente sem restrições, condição básica para a viabilização nas urnas.

Apenas no final de semana que passou, o pré-candidato recebeu apoio declarado de representantes do Partido da República (PR), do Partido Social Cristão (PSC) e do Partido Social Liberal (PSL).

A maior vantagem de Max Barros é exatamente o entusiasmo com a própria campanha. Ele tem convicção de que pode polarizar a disputa em São Luís e está indo à luta.

Deve consolidar-se como principal adversário do prefeito João Castelo (PSDB) lá pelo final do ano, garantindo a polarização a partir do início de 2012.

E com a estrutura partidária a lhe dar força, somada aos serviços prestados na capital maranhense, Max Barros chegará à eleição como um candidato de peso.

É aguardar e conferir depois…

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Tadeu Palácio flerta com o PSL…

 

Palácio deve mesmo deixar o PMDB

Pode ser o PSL o destino do secretário de Turismo, Tadeu Palácio, atualmente no PMDB.

É no Partido Social Liberal que Palácio mantém aliados como o presidente da Câmara Municipal, Isaias Pereirinha, e o ex-secretário de Trânsito, Canindé Barros.

O ex-prefeito de São Luís sabe que, se quiser mesmo disputar as eleições de 2012 terá que buscar outro partido.

O PMDB deve oficializar esta semana convite ao deputado estadual Max Barros (DEM), indicado há duas semanas pela governadora Roseana Sarney (PMDB) para representar o grupo nas eleições da capital maranhense.

Palácio já teria dificuldades de se viabilizar mesmo sem Barros. Agora, dificilmente terá legenda para concorrer.

Mesmo no PSL haverá dificuldades: o vereador Chico Carvalho, que preside a legenda, já declarou apoio entusiasmado a Max Barros.

E a militância da legenda, reunida ontem em São luís ratificou a posição em relação ao secretário de Infra-estrutura.

Mas para Tadeu Palácio, melhor é arriscar em uma legenda do que saber, antecipadamente, que não terá espaço em outra.

Por isso deve buscar novos rumos partidários…

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PR apoiará Max Barros, garante Jota Pinto…

Jota Pinto garante apoio do PR a Max Barros

A direção municipal do Partido da República já tem candidato definido para a disputa de 2012.

Segundo informou o deputado estadual Jota Pinto ao Blog, o partido acha que o melhor nome para a sucessão municipal é do secretário de Infraestrutura, Max Barros.

As informações são do blog de Luís Cardoso.

 – Ele tem um perfil técnico arrojado, é um engenheiro capacitado, conhece profundamente os problemas de São Luís, tem serviços prestados à capital e é um político sem manchas – enalteceu Jota Pinto.

No início de julho, Jota Pinto chegou a convidar o ex-prefeito e também secretário Tadeu Palácio (Turismo) para ingressar no PR. Palácio agradeceu, mas declarou não ter qualquer motivo para deixar o PMDB.

Já definido pelo apoio a Max Barros, Jota Pinto garante:

– É o melhor nome pára ganharmos a eleição…

3

Holanda’s negociam saída do PTC em São Paulo…

Holanda Júnior ainda tenta viabilizar transferência para o PDT

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior, e seu pai, deputado estadual homônimo (ambos do PTC), estão em São Paulo, desde o início da semana. Tentam convencer a cúpula do partido a liberar o jovem parlamentar a ingressar no PDT.

Holanda Júnior enfrenta resistências do PTC para trocar a legenda pelo PDT.

Único deputado federal da letenda cristã, Edivaldo Júnior tem respaldo com a presidência do partido, mas recebeu as garantias do PDT de que será o candidato a prefeito de São Luís.

Para os petecistas, a melhor prova que o PDT pode dar é garantir o apoio a Júnior, mesmo ele filiado ao PTC, já que nada impede uma coligação entre os dois partidos.

Até por que, a eventual eleição de Júnior, garantiria exatamente a um membro do PDT – Weverton Rocha – a vaga na Câmara Federal.

Os Holanda’s devem retornar a São Luís nesta quinta-feira.

5

Flávio Dino, o jogador…

Dino mexe com maestria as pedras da sucessão municipal

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) foi um dos principais estimuladores da saída de Roberto Rocha do PSDB.

Rocha deixou o ninho tucano e foi se abrigar no PSB, com a promessa de que poderá ser o candidato do partido à sucessão do prefeito João Castelo (PSDB).

Consolidada a transferência de Rocha, o comunista passou a articular a ida de Edivaldo Júnior (PTC) para o PDT.

O intuito é o mesmo: Holanda Júnior seria candidato a prefeito da capital maranhense.

Para Flávio Dino, quanto mais candidatos da esquerda tiver na disputa, mas chances de segundo turno surgirão.

Mas o objetivo disto fica só nos bastidores das articulações dinistas…

 

6

Max Barros no PMDB fortalece aliança com o PT…

Max Barros é o candidato do grupo governista

Se tudo caminhar dentro do script desenvolvido pela governadora Roseana Sarney (PMDB), o companheiro de chapa do secretário de Infra-estrutura, Max Barros, será indicado pelo PT.

O secretário, que ainda é filiado ao DEM, mas está de saída para o PSD, deve mudar os rumos e se filiar ao PMDB.

No partido de Roseana, a candidatura ganha musculatura político-eleitoral por que favorece a aliança com o PT, trabalhada pelo vice-governador Washington Oliveira.

Oliveira comanda o grupo majoritário no PT, que deve agora trabalhar em busca de nomes para a formação da chapa.

Com a candidatura de Max Barros, Roseana quer evitar que surjam outras candidaturas no seu grupo político.

A idéia é reunir na mesma coligação todas as legendas que formam a base do governo – do PMDB ao PT; do PV ao PP, passando por PTB, PSC, PR, DEM, PSD.

Uma aliança com força suficiente para polarizar a disputa…

6

O triângulo das eleições de São Luís…

Max Barros reúne grupo forte para se viabilizar

Com a candidatura do secretário Max Barros a prefeito, formou-se o triângulo-base das eleições municipais de São Luís.

De um lado, o prefeito João Castelo (PSDB), que tenta a reeleição escorado na máquina administrativa, mas parece fraquejar das pernas no campo político partidário. Do outro, os partidos de esquerda, que ainda buscam um candidato substituto para o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Flávio Dino: o candidato é outro

Max Barros é exatamente o terceiro lado deste triângulo – vem de um grupo forte, lançado entusiasticamente pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e com a capacidade de aglutinar todas as legendas da base de apoio, incluindo PT.

O tucano Castelo é um forte candidato, a despeito de sua intolerância, truculência e autoritarismo. Tem o controle da máquina, o que pesa muito na decisão, mas terá que se submeter aos seus articuladores políticos, se não quiser ver definitivamente esfacelada a aliança com a qual pretende concorrer.

Castelo: o pseo da máquina ainda influencia

A esquerda tinha como principal opção Flávio Dino. Ele não deverá entrar na disputa. A candidatura de Roberto Rocha pelo PSB é uma opção, mas não junta a outra parte do chamado campo democrático, formada por PDT e PPS.  O próprio Dino trabalha pela entrada de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) no PDT. Assim ganharia uma opção de unidade.

Surgirão outras candidaturas, é verdade. A ultra-esquerda, por exemplo, não deixará de ter seus nomes. Mas sem a expressividade que este tripé dará às eleições em São Luís.

E o triângulo formado por estas três candidaturas é equilátero.

Os três lados têm a mesma medida…

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Agora começou a eleição em São Luís…

Max Barros, em uma de suas palestras sobre a Via Expressa

A candidatura do secretário de Infra-estrutura, Max Barros, a prefeito de São Luís – como anunciada em primeira-mão no blog de Décio Sá – simboliza o ponta-pé inicial da campanha eleitoral de 2012.

Técnico preparado, político honesto e trabalhador, Barros agrega, de saída, toda a base partidária do governo Roseana Sarney (PMDB) em torno do seu nome.

Mas a história política do deputado estadual fala por si só.

Como auxiliar de Roseana Sarney, Max Barros foi responsável por alguns dos principais projetos que modernizaram a infra-estrutura urbana de São Luís a partir de meados dos anos 90.

Como diretor do extinto DER-MA, estabeleceu as base para o fortíssimo programa rodoviário implantado por Roseana em seu segundo mandato.

Como gerente metropolitano, recuperou ruas e avenidas de São Luís, construiu os viadutos, duplicou a estrada do Araçagy, modernizou a rede elétrica nos principais bairros da cidade, projetou a Lagoa da Jansen…

Como secretário de Infra-estrutura é responsável agora pela Via Expressa e Avenida Metropolitana. Também vai concluir a reforma do Estádio Castelão.

Enfim, como candidato, Max Barros tem o que mostrar, mesmo sem ter sido prefeito.

É um páreo duro na sucessão municipal…

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Castelo é incompetente ou somos todos idiotas?

Castelo durante votação nas eleições de 2008

Do blog de Ed Wilson Araújo

A quase totalidade do mundo politico do Maranhão conhece a astúcia política e o lastro eleitoral do prefeito João Castelo (PSDB). Sabemos também da regra eleitoral vigente tanto na prefeitura quanto no governo.

Quem está de posse da máquina pública vai elegendo seus sucessores ad infinitum.

É assim em São Luís, desde o primeiro mandato de Jackson Lago, em 1989. Repete-se o jogo no plano estadual, quando José Sarney assumiu o governo em 1966 e nunca mais desapeou.

Por essa regra Castelo tem amplas condições de reeleger-se.

Ele é o representante de uma espécie de malufismo ludovicense. Tem um eleitorado que o ama, mesmo em condições adversas, sendo ainda capaz de confiar-lhe mais um voto em 2012. O restante dos votos ele opera.

Mas a movimentação pré-eleitoral do prefeito é tão desastrada que beira a adjetivos impublicáveis neste blogue.

Ou então ele é esperto demais e está enganando a todos os analistas políticos. Continue lendo aqui…