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Queda de Agnelli na Vale já estava definida desde o governo Lula…

Lula e Agnelli conversam no gabinete preidencial

Quem acompanha as revistas e jornais de Economia – aliás, bem melhores que as especializadas em Política – sabe que a queda do presidente da Vale, Roger Agnelli, já estava decidida desde 2009, no então  governo Lula (PT).

Lula queria no cargo o presidente da Previ, Sérgio Rosa, mas a pressão internacional e local o fizeram recuar, á época, deixando a decisão para o próximo governo do PT.

O então presidente sabia que Dilma Rousseff não gostava de Agnelli e usaria o poder para defenstrá-lo. Quando Dilma se elegeu, Agnelli já sabia que deixaria o cargo.

Independentemente de crise, de denúncias, de campanha contra ou de interesses políticos menores.

Em 14 de setembro de 2009, o site “Alerta Total”, editado pelo jornalista Jorge Serrão, publicou a primeira manchete sobre o asunto: “Lula articula indicação de Sérgio Rosa, da Previ, para presidir a Vale, em benefício direto para Eike Batista”. (leia aqui a matéria completa)

Em outubro do mesmo ano, os sites especializados informavam que uma das articulações de Lula para o ano eleitoral de 2010 era mexer no comando da Vale. (Leia aqui)

A queda do presidente da vale, portanto, aconteceria exatamente como aconteceu.

Com méritos – ou deméritos –  apenas para o proprio governo petista.

Ninguém mais…

Leia também, “Após pressão, Lula e Agnelli selam acordo”, de agosto de 2009
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Diretores da Vale vão conversar com Gastão Vieira e Pinto da Itamaraty

Gastão Vieira reúnbe documentos contra a Vale

Diretores da minaradora Vale vão participar amanhã, em São Luís de reunião com os deputados federais Gastão Vieira (PMDB) e Pinto Itamaraty (PSDB). Na pauta, a crise envolvendo os contratos da multinacional com empreiteiras maranhenses.

Gastão e Pinto foram os deputados maranhenses que deram visibilidade nacional às denúncias dos empreiteiros contra a Vale.

Pinto também entrou no debate

O próprio presidente da mineradora, Roger Agnelli, deve participar da reunião em São Luís.

A crise envolvendo a Vale prejudicou a imagem da mineradora no mercado internacional e pode resultar na demissão de vários diretores.

Os deputados vão cobrar um entendimento entre as empresas…

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Gastão Vieira na polêmica da Vale

Gastão Vieira quer envolvimento da Câmra na questão da Vale

O deputado Gastão Vieira levou ao conhecimento da Câmara Federal a polêmica envolvendo os contratos da mineradora Vale com empresas maranhenses.

Os empresários do estado denunciam que a Vale cria situações que os tem levado à quebradeira.

A informação é do blog de Gilberto Léda.

Gastão falou no plenário hoje e pretende fazer novo pronunciamento, mais detalhado, sobre o assunto.

As irregularidades na relação da Vale com as empresas maranhenses foi revelada em primeira mão no blog de Décio Sá, e ganhou repercussão nacional.

Na Assembléia, apenas o deputado Neto Evangelista (PSDB) já se pronunciou sobre o assunto.

Que agora ganha destaque também na Câmara Federal…

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O silêncio arrogante da Vale…

A mineradora Vale tentou, mais uma vez, ludibriar opinião pública, imprensa, empresários e autoridades maranhenses com uma “nota blábláblá” sobre a crise provocada nas empreiteiras maranhenses por opressão de seus diretores.

Mas não esperava a revelação dos bastidores das ações de seus representantes no Maranhão e Pará.

Covardes, mentirosos e insensiveis, estes diretores revelaram uma outra face da Vale – a Vale promíscua, ainda com resquícios dos tempos de empresa pública, acostumada a jogos de poder e corrupção aberta.

Diante dos fatos – revelados com maestria no blog de Décio Sá – a empresa calou-se.

Um silêncio arrogante, de quem se acha acima do bem e do mal.

Mas a Vale tem que falar. É preciso dar respostas ao povo maranhense, ao governo maranhense, às autoridades maranhenses.

Precisa, no mínimo, vir a público falar sobre a postura de seus diretores, que usam de estratégias vis para condenar a morte empresas maranhenses –  pelo simples fato de, pelo que se depreende dos documentos mostrados em Décio Sá, não se submeterem as suas chantagens.

O silêncio, neste momento, apenas mostrará mais arrogância…

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A Vale e a quebradeira das empresas maranhenses

Há uma estratégia estranha da mineradora Vale na relação com as empresas maranhenses que as leva à quebradeira.

Na maioria dos contratos, ela feha um valor X e, na hora do pagamebnto, repassa apenas a metade do valor contratado.

De acordo com o blog do Décio Sá, uma das últimas vítimas foi a Construtora WO, que levou calote de R$ 30 milhões.

Os empresários contaram como funciona: a Vale contrata blocos de cimento para arruamento, por exemplo, e, após concluída a obra, paga só 50% do valor.

A mineradora encaminhou ao blog de Décio Sá, nota em que nada explica.

Além do blábláblá institucional, apenas critica a WO, mas não apresenta uma prova sequer de que a empresa maranhense esteja errada.

É uma política covarde, de uma multinacional que fatura bilhões de dólares no mercado internacional.

Ao que parece, às cusas da exploração do povo e das empresas maranhenses…