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Ricardo retira candidatura na Assembléia: “É um gesto pela união da base”, diz deputado

O deputado Ricardo Murad (PMDB) anunciou agora há pouco a retirada de sua candidatura a presidente da Assembléia Legislativa.

– Minha candidatura nasceu com o compromisso de união da base do governo e do consenso na Asembléia. Se não há condições deste consenso, então anuncio oficialmente minha retirada – afirmou o parlamentar, em entrevista no Palácio dos Leões.

O gesto de Ricardo, apoiado pelo governo, foi seguido também pelo deputado Carlos Filho (PV), que abriu mão da candidatura à 1ª secretaria.

– Esperamos agora que este gesto possa recompor a base governista e o consenso na Assembléia, para evitar a disputa – disse Murad.

A idéia agora é fazer com que o bloquinho e os demais deputados que se aliaram a Arnaldo Melo (PMDB) possa repensar o consenso, em torno de um nome comum.

– Pode ser qualquer um deputado, desde que haja consenso. Se é para evitar briga, qualquer companheiro pode ser – afirmou Murad, que estava acompanhado de Carlos Filho, Max Barros (DEM), Roberto Costa (PMDB) e Victor Mendes (PV).

A eleição na Assembléia acontece nesta terça-feira…

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PDT confirma apoio a Ricardo Murad…

Graça Paz reafirma apoio a Murad

(14h) – A bancada do PDT na Assembléia Legislativa confirmou o apoio à candidatura do deputado Ricardo Murad (PMDB) a presidente da Casa.

– Nós estamos fechados com o candidato do governo. E o candidato do governo é Ricardo Murad. Não conhecemos outro candidato – declarou a líder da bancada, deputada Graça Paz.

Ela estava reunida agora há pouco com os demais pedetistas – Carlinhos Amorim, Camilo Figueiredo e Valéria Macêdo.

O PDT terá uma vaga na chapa de Ricardo, que será ocupada por Camilo Figueiredo.

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Arnaldo Melo confirma candidatura a presidente da Assembléia

Melo: "sou candidato dos deptuados"

(13h) – O deputado Arnaldo Melo (PMDB) confirmou agora há pouco que vai mesmo disputar a presidência da Assembléia Legislativa nesta terça-feira.

– Estamos fechados, com chapa pronta, mesa composta por todos os partidos, dentro da proporcionalidade, com presença de mulheres e unidos, todos os 27 deputados – afrmou o parlamentar, por telefone.

Arnaldo Melo contou que não houve qualquer movimento de afronta e que os parlamentares que o escolheram para encabeçar a chapa têm maturidade para se posicinar.

– A eleição estava decidida. Só me procuraram quando esgotarama s conversas. E partiu do bloco a decisão de me escolher. Não há afronta ao governo e nem aos colegas. Quero a união dos 42 deputados e apoio o governo. Sou aliado da governadora Roseana e continuarei assim. Não me afastarei dela – defendeu o parlamentar.

Segundo o candidato, a mesa será composta pela maioria governista. “A própria oposição decidiu ter só uma vaga”, disse.

Sobre o fato de ter outro candidato do mesmo partido – Ricardo Murad – Melo disse que o regimento permite as candiaturas.

– Posso me inscrever com o aval da bancada e posso me inscrever de forma avulsa – contou.

A eleição na Assembléia acontece amanhã.

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Arnaldo Melo no jogo da Assembléia…

Arnaldo Melo pode ser a opção do bloquinho

Parlamentares de todas as tendências já falam no nome do deputado Arnaldo Melo (PMDB) como nova opção para o comando da Assembléia Legislativa. Seria a aposta do bloquinho, que resolveu se afastar da candidatura de Ricardo Murad (PMDB), após semanas de negociações.

A situação está nas mãos da governadora Roseana Sarney (PMDB).

A conta do bloquinho é simples: são 17 deputados, mais Arnaldo Melo e Edilázio Júnior (PV), o que daria 19 votos. Bastaria o apoio de apenas dois membros da oposição –  Macerlo Tavares (PSB) e Cleide Coutinho (PSB), por exemplo – para empatar o jogo.

Atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB) nega articulação com o bloquinho, mas não garante o controle dos oposicionistas.

Ricardo Murad tem mantido as articulações e conversas com todos os parlamentares.

A tensão deve aumentar nas próximas 24 horas…

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Tudo embolado na eleição da Assembléia…

Lideranças do grupo Sarney – incluindo a própria governadora Roseana – passaram o final de semana tentando alcançar o consenso na eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. O deputado Ricardo Murad (PMDB) não conseguiu convencer os colegas da formação da chapa – sobretudo o bloquinho, que ganhou adeptos e já é um blocão.

Roseana quer evitar a disputa em plenário e trabalha agora por Murad. Mas não tem conseguido falar com os membros do bloquinho, que se isolaram e pretendem medir forças.

No meio da polêmica o nome de Arnaldo Melo (PMDB) surge como opção.

Os deputados César Pires (DEM) e Edilázio Júnior (PV) também estão prontos para a disputa em plenário.

As lideranças governistas têm todo o dia de hoje para reorganizar as cartas e garantir o consenso.

pro enquanto, está tudo embolado…

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Edilázio Júnior: “Sou candidato a 1º secretário da Assembléia”

Edilázio vai disputar voto em plenário da Assembléia

O deputado estadual eleito Edilázio Júnior (PV) afirmou agora há pouco ao blog que será mesmo candidato ao posto de 1º secretário da Assembléia Legislativa. Ele pretende se inscrever de forma avulsa, para disptuar voto em plenário, na próxima terça-feira.

O parlamentar do PV criticou fortemente as lideranças do partido, que nunca reuniram a bancada para discutir a participação da legenda na formação da Mesa.

– Nunca houve uma reunião para tratar do assunto. De repente, surgiu o nome do deputado Carlos Filho, do nada. Não tenho nada pessoal contra ele, mas acho que, até pela democracia, é importante que eu dispute o cargo no plenário – afirmou Edilázio Júnior.

Como exmplo, o deputado cita o caso do dpeutadof ederal Gastão Vieira (PMDB), que já mostrou disposição de ir ao plenário se perceber favorecimento na escolha do nome da bancada para a vice-presidência da Cãmara.

– A postura de Gastão reforça a democracia. Fui procurado por muitos membros do blocão. Também tenho apoios no bloquinho e acho que posso trabalhar muito pela Assembléia – declarou.

Até agora, Edilázio Júnior é o único parlamentar que lançou nome como candidato avulso na eleiçãod a Mesa Diretora da Assembléia.

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Quem será o líder do governo na Assembléia?

Ex-presidente da Casa, Ribeiro tem perfil de ldierança

O governo Roseana Sarney (PMDB) precisará de um líder forte na Assembléia Legislativa a partir de fevereiro.

Futuro presidente da Casa, Ricardo Murad (PMDB) desempenharia bem este papel, mas suas obrigações no comando da Casa o impedem.

Outro nome de força seria Carlos Alberto Milhomem (DEM). Sua condição de suplente, no entanto, criaria restrições regimentais.

Manoel Ribeiro (PTB) e Arnaldo Melo (PMDB) são os mais experientes nomes da bancada.

O grupo roseanista se dividirá em dois blocos.

Arnandlo Melo também tem perfil para o posto

O primeiro, chamado Bloco da União Democrática, já tem Eduardo Braide (PMN) como líder. A outra parte, agrupada no PMDB, DEM. PTB/PV, também precisaria um líder.

O futuro líder – a ser escolhido pela própria governadora Roseana Sarney (PMDB) – terá a missão de coordenar as duas bancadas governistas.

Terá que agir como diplomata, portanto…

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Suplentes de ontem e suplentes de amanhã…

Fábio Braga continuará na Assembléia

Dos sete suplentes cotados para as cinco vagas de verão da Assembléia Legislativa, apenas Fábio Braga (PMDB) estará na mesma condição a partir de 1º de fevereiro. Todos os demais ou já serão deputados eleitos ou já estarão fora da lsita de suplência por nãot er disputado as eleições de outubro passado.

Manoel Ribeiro (PTB), por exemplo, será deputado estadual eleito – um dos mais votados da coligação, inclusive. Valdevino Cabral (PV), Márcia Marinho (PMDB) e Janice Braide (PTB) não disputaram as eleições de 2010. Em seus lugares, estarão Carlos Alberto Milhomem (DEM), o próprio Fábio Braga e Magno Bacelar, o “Nota 10” (PV).

Manoel Ribeiro será deputado em fevereiro

Da mesma forma, nem Reinaldo Calvet (PSL) nem Ricardo Arhcer (PMDB) – que quererm assumir sob a batuta do Supremo Tribunal Federal – estarão na lista de suplentes de fevereiro – eles também não disputaram as eleições de outubro.

A batalha por vaga nestes 20 dias do verão de janeiro, portanto, termina exatamente em 1º de fevereiro.

Seja qual for o desdobramento judicial da querela…

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Calvet e Archer querem vagas de Ribeiro e Janice

Os pedidos de posse dos suplentes Reinaldo Calvet (PSL) e Ricardo Archer (PMDB) visam tirar da Assembléia nestes últimos dias da

Archer protocolou pedido de posse ontem

atual legislatura os também suplentes Manoel Ribeiro e Janice Braide (ambos do PTB).

Se a Assembléia acatar os argumentos de Calvet e Archer, baseados em decisão do Supremo Tribunal Federal – de que os mandatos são dos partidos e não das coligações – as vagas a serem preenchidas serão exatamente as de Ribeiro e Braide.

Dos cinco suplentes convocados para assumir na vaga dos secretários do governo Roseana Sarney (PMDB), apenas Manoel Ribeiro e Janice Braide são de partidos que não cedeu titulares para o secretariado.

Deixaram a Assembléia os peemedebistas Jura Filho, Joaquim

Calvet foi o primeiro a buscar vaga do partido

Haickel e Roberto Costa, além dos democratas Max Barros e Chico Gomes e do verde Victor Mendes.

Seguindo a regra do STF, assumiriam três suplentes do PMDB, no caso Fábio Braga, Ricardo Archer e aiinda outro peemedebista, ainda indefinido. Outros dois suplentes do DEM também teriam vaga: Márcia Marinho – embora tenha se mudado para o PMDB, e Calvet, embora tenha se mudado para o PSL.

Valdevino Cabral assumiria a vaga de Victor Mendes, completando os cinco suplentes.

O presidente da Assembléia em exercício, Camilo Figuereido (PDT), anuncia para hoje a decisão da Mesa, baseado em Parecer da Procuradoria-geral da Casa.

Se a decisão for favorável a Calvet e Archer, provavelmente Ribeiro e Janice baterão às portas do STF. Se a decisão for favorável a eles, serão Archer e Calvet que irão ao Supremo.

Afinal, são cerca de R$ 40 mil em jogo por 20 dias de mandato…

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Sete suplentes brigam por cinco vagas de “mandato de verão” na Assembléia

Plenário da Al continuará vazio, mas suplentes brigam por direito a saláriod e R$ 40 mil

Nada  menos que sete suplentes de deputado estadual brigam pelas vagas abertas  por cinco parlamentares que assumiram cargos no secretariado de Roseana Sarney (PMDB).

A tendência da Assembléia é dar posse aos cinco suplentes imediatos da coligação, mas pelo menos dois suplentes de partido já protocolaram pedido da vaga com base na decisão do STF – de que o mandato é do partido, não da coligação.

Em jogo, um salário bruto de R$ 40 mil por cerca de 20 dias de “trabalho” em pleno recesso parlamentar de verão – R$ 13 mil de salário mais R$ 15 mil de Verba de Gabinete e R$ 12 mil de Verba de Representação.

Se afastaram do mandato os deputados Max Barros (DEM), Jura Filho (PMDB), Joaquim Haickel (PMDB), Chico Gomes (DEM) e Victor Mendes (PV). O suplente Roberto Costa (PMDB), deveria assumir, mas também pediu licença para ir para o secretariado.

Pela regra histórica devem ser empossados os suplentes Manoel Ribeiro (PTB), Fábio Braga (PMDB), Valdevino Cabral (PV), Márcia Marinho (PMDB) e Janice Braide (PTB), os primeiros da coligação, pela ordem da eleição de 2006.

Ocorre que os suplentes Reinaldo Calvet (PSL) e Ricardo Archer (PMDB) entraram com pedido de vaga baseado na decisão do Supremo. A Procuradoria da Aseembléia está analisando os casos e dará parecer até amanhã. Só então a Mesa da Casa decidirá como proceder.

Oitavo suplente da coligação, Calvet reclama ser o primeiro suplente do DEM, já que Márcia Marinho trocou a legenda pelo PMDB. Ocorre que o próprio Calvet também trocou o DEM pelo PSL. Archer, por sua vez, quer ser empossdo como suplente do PMDB, uma vez que Valdevino Cabral trocou a legenda pelo PV.

Pela regra do STF, tanto Calvet quanto Acher têm direito às vagas. No DEM, abriu-se duas vagas coma  saída de Chico Gomes e Max Barros e os suplentes da legenda são exatamente Márcia e Calvet. Já no PMDB, com a saída de Joaquim Haickel, Jura Filho e Roberto Costa, os suplentes seriam Fábio Braga e o próprio Archer, sobrando uma terceira.

Qualquer que seja a decisão da Assembléia, os suplentes só terão direito ao salário, já que não há trabalho à vista até o dia 1º de fevereiro.