0

A inclusão digital e as big techs…

Em artigo publicado no jornal O Globo, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, defende o debate sobre a taxação das big techs. Recursos seriam usados para ampliar infraestrutura e promover a inclusão digital dos brasileiros

 

Juscelino Filho

Cerca de 23 milhões de brasileiros com mais de 10 anos não usam a internet, redes sociais e aplicativos que aproximam pessoas de oportunidades de trabalho e de meios tecnológicos que levam à cidadania. É um abismo que isola e exclui de forma silenciosa, ampliando o fosso social brasileiro. Não podemos tolerar a perpetuação desse cenário e o presidente Lula estipulou como meta reverter esse quadro no menor tempo possível. No comando do Ministério das Comunicações, mobilizei toda a equipe para atuar na efetiva inclusão digital em nosso país. É minha prioridade absoluta.

O governo Lula tem realizado significativos investimentos para a ampliação da infraestrutura de telecomunicação brasileira. Dentro do novo PAC, está previsto o aporte de R$ 27,9 bilhões em inclusão digital e conectividade nos próximos anos. Esse montante é para aprimorar o acesso da população à banda larga móvel e fixa, proveniente, em sua maioria, do leilão do 5G e do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), além de recursos próprios da União.

Essa infraestrutura está disponível a todos. Mas é justamente um grupo bem seleto de empresas que mais usa o tráfego de dados. E esses números tendem a crescer cada vez mais, em razão do aumento no consumo de vídeo, música e redes sociais. Para se ter uma ideia, as provedoras de conteúdo digital são responsáveis por 80% de todo o tráfego nas redes móveis no mundo.

Essas big techs se beneficiam diretamente dos investimentos públicos para a melhoria de toda a infraestrutura utilizada e

m sua prestação de serviços, faturam bilhões de dólares com suas operações no Brasil e não pagam por esse uso. No ano passado, as cinco maiores empresas de tecnologia do mundo – Alphabet (Google), Apple, Amazon, Microsoft e Meta (Facebook e Instagram) – bateram recorde de lucro no mundo: 327 bilhões de dólares. Os recursos arrecadados na taxação poderiam ser revertidos para a melhoria da infraestrutura de telecomunicações no país e, principalmente, contribuir para erradicar a exclusão digital.

O debate sobre a taxação dessas gigantes no Brasil começa no momento em que a União Europeia passa a exercer um controle mais rígido sobre as big techs e também em que o grupo de telecomunicações europeu ETNO reforça o pedido para que essas empresas ajudem a financiar a implementação das redes de banda larga e 5G na região. O continente europeu está atrás dos Estados Unidos e da Ásia em redes 5G, computação em nuvem, investimentos e receitas.

Outra discussão essencial é a regulamentação das redes sociais e o combate à disseminação de conteúdo falso na internet, que envolve o governo federal, hoje por meio da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), o Congresso Nacional e a sociedade civil. Um debate que precisa seguir em frente, mas que é diferente da taxação dessas big techs. São propósitos e caminhos distintos.

É necessário separar “questões ideológicas” para criar um ambiente de diálogo construtivo, harmônico e fazer essa pauta avançar com benefícios para as empresas e usuários.

Estamos maduros o suficiente para encarar esses desafios, conectando os brasileiros e unindo o Brasil. E temos uma oportunidade ímpar para levar a internet aos lugares mais longes e à população mais pobre. As big techs devem ser chamadas à sua responsabilidade social de contribuir com o País. A inclusão social passa pela inclusão digital dos cidadãos.

Juscelino Filho é ministro das Comunicações e deputado federal licenciado (União/MA)

0

Juscelino Filho diz que infovia entre Belém e Macapá vai levar inclusão digital e social para a Amazônia

Implantação de rede de internet de alta velocidade, com mais de 600 quilômetros de cabos de fibra ótica submersos em rios amazônicos, foi iniciada nesta segunda-feira, 11

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse nesta segunda-feira (11) que a Infovia 03, que vai conectar Belém (PA) e Macapá (AP) com internet de alta velocidade, vai levar inclusão digital e social para a Amazônia. A iniciativa também vai atender pequenas cidades da Ilha de Marajó. Durante 26 dias, uma plataforma vai lançar cabos de fibra ótica que vão ficar submersos em rios amazônicos, em um dos maiores projetos de conectividade do mundo.

“Levando inclusão digital, vamos levar inclusão social, reduzindo as desigualdades, conectando os brasileiros e unindo o Brasil. O Ministério das Comunicações está levando internet para as regiões mais distantes, de mais difícil acesso, buscando conectar os brasileiros que ainda estão em uma escuridão digital”, disse Juscelino. Os ministros do Turismo, Celso Sabino, e das Cidades, Jader Barbalho Filho, também participaram do evento.

O investimento é de R$ 98 milhões. No total, serão lançados 624 km de cabos de fibra ótica, beneficiando mais de 2,5 milhões de habitantes. A previsão inicial é levar internet a 38 escolas, cinco unidades de saúde, três fóruns de Justiça, três pontos de defesa e dois centros de pesquisa. A infovia vai conectar, num primeiro momento, as duas capitais, passando pelas cidades paraenses de Curralinho e Breves. Em uma segunda etapa, serão conectadas Ponta de Pedras e Afuá.

“O presidente Lula tem determinado toda a atenção ao Norte e Nordeste do país. O Governo tem que chegar para prover, através de políticas públicas, os serviços essenciais. Essa infraestrutura do programa Norte Conectado vai dar um passo importante de desenvolvimento, de redução da desigualdade, e de oferta de serviços públicos”, afirmou o ministro.

A plataforma que irá lançar os cabos de fibra ótica tem uma tripulação de 70 profissionais para que o funcionamento seja de 24 horas por dia. Entre eles, estão mergulhadores que fixam o cabeamento no leito dos rios, os capitães dos dois rebocadores da plataforma, equipe médica e manutenção. Além do maquinário e dos mais de 600 km de fibra ótica, a plataforma conta com dormitórios, refeitório, enfermaria e lavanderia.

A iniciativa também tem um caráter de sustentabilidade, pois a instalação

da rede de internet submersa nos rios evita que árvores sejam cortadas pelos métodos mais comuns de cabeamento, seja por via área em postes ou subterrânea por enterramento.

Estrada digital

A Infovia 03 é a segunda do tipo no estado do Pará. Em agosto do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Juscelino Filho inauguraram em Santarém (PA) a Infovia 01, que liga a cidade a Manaus (AM), além de nove municípios, sendo cinco no Pará: Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa. Os demais, Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes, ficam no estado do Amazonas.

No total, serão viabilizadas 28 infovias no país. O objetivo da iniciativa é ampliar a capacidade de tráfego de dados e a disponibilidade de banda larga em municípios de difícil acesso. Conhecidas também como “estradas digitais”, as infovias contam com um investimento total de R$ 1,9 bilhão pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os recursos são do Orçamento Geral da União, dos ministérios das Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do Leilão do 5G.

As infovias permitem o tráfego de dados de forma mais rápida e eficiente em diferentes localidades. Elas vão impulsionar a conexão de equipamentos públicos, como instituições de pesquisa, hospitais, escolas, órgãos do sistema de Justiça, e vão permitir, ao mesmo tempo, que a iniciativa privada, por meio das operadoras de telefonia, impulsione o mercado, fomentando o crescimento econômico nessas localidades. Os investimentos nas infovias integram a meta do Ministério das Comunicações de unir o país e conectar os brasileiros.

Norte Conectado

A Infovia 03 também integra o programa Norte Conectado, que tem como finalidade expandir a infraestrutura de comunicações na Região Amazônica, por meio da implantação de 12 mil km de cabos de fibra ótica submersos em rios, melhorando a conectividade nas áreas da educação, saúde, pesquisa, defesa e Judiciário. As ações vão garantir internet de alta velocidade aos moradores da região.

O investimento no Norte Conectado é de R$ 1,3 bilhão, com 10 milhões de pessoas beneficiadas e 59 municípios atendidos no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. No total, a implantação da rede pelos rios do programa vai preservar 68 milhões de árvores.

Cada infovia é feita de cabos compostos por 24 pares de fibra óptica. Cada par possui capacidade de até 20Tb por segundo, ou seja, pode transmitir simultaneamente o equivalente a 200 mil vídeos de streaming em HD com altíssima qualidade. Os cabos foram feitos para durarem pelos menos 25 anos submersos nos rios.

Da assessoria

0

Juscelino Filho assina acordo com governo espanhol para ampliar inclusão digital no país

Assinatura envolve a estatal Telebras e a empresa espanhola Hispasat; objetivo é levar conectividade para regiões remotas, aldeias, comunidades ribeirinhas e quilombolas

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, assinou nesta quarta-feira (6) um acordo com o ministro da Economia, Comércio e Empresa da Espanha, Carlos Cuerpo, para fortalecer as políticas públicas de conectividade para levar internet para a população que mora em regiões remotas, aldeias, comunidades ribeirinhas e quilombolas.

A assinatura aconteceu durante cerimônia no Palácio do Planalto, com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez.

Estão envolvidas no Memorando de Entendimento a estatal brasileira, Telebras, representada pelo presidente, Frederico Siqueira Filho, e a empresa espanhola Hispasat, representada por seu presidente Pedro Duque. O evento contou com as presenças de outros ministros do governo federal.

“A Telebras tem um papel fundamental, junto do Ministério das Comunicações, para conectar os brasileiros e brasileiras mais pobres e os locais mais distantes. Esse memorando assinado hoje reforça o nosso compromisso em levar internet de qualidade e conexão significativa aos mais vulneráreis”, comentou o ministro Juscelino Filho.

O intuito do acordo é fortalecer as atividades de cooperação entre a empresa brasileira e espanhola para avaliar, por meio de equipes técnicas, as necessidades atuais de conectividade satelital e potenciais projetos que permitam atender as necessidades de inclusão digital do Brasil.

“Só um projeto social inclusivo nos permitirá erigir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas. Na reunião de hoje decidimos seguir avançando nesse caminho com medidas muito concretas”, destacou o presidente Lula.

O presidente Pedro Sanchez ressaltou a transformação do país para atrair os investimentos estrangeiros e pontuou a importância da estabilidade para as novas oportunidades para o investimento no país e ampliar a construção do intercâmbio entre os dois países.

A Hispasat, por meio de sua subsidiária Hispamar Satélites, é detentora de direitos de exploração de satélites brasileiros outorgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Atualmente, a operadora de satélite é líder na distribuição de canais de televisão em língua espanhola e portuguesa, com capacidade para oferecer canais nacionais abertos via satélite e servir a população rural que não tem acesso à televisão digital terrestre.

Da assessoria

0

Juscelino Filho e presidente do BB negociam parceria para doação de computadores para inclusão digital

Em Acordo de Cooperação, Banco do Brasil irá destinar equipamentos para centros de recondicionamento do Ministério das Comunicações no âmbito do programa “Computadores para Inclusão”

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (22) na sede da instituição financeira para acertar os detalhes para assinatura do Acordo de Cooperação para doação de computadores no âmbito do programa Computadores para Inclusão.

Durante a reunião, Juscelino Filho destacou os objetivos do Programa, uma iniciativa do Governo Federal conduzida pelo Ministério das Comunicações (MCom), que tem por finalidade apoiar e viabilizar projetos voltados à inclusão digital, por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) e da criação de Pontos de Inclusão Digital (PIDs).

“Muitos dos beneficiários dos CRCs são jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, para quem o contato com equipamentos de informática representa uma oportunidade crucial de educação e capacitação profissional”, disse Juscelino.

Por sua vez, o Banco do Brasil se comprometeu a doar os equipamentos obsoletos, que não possuem mais utilidade para a instituição, ao programa Computadores para Inclusão, seguindo os preceitos da Política Nacional de Desfazimento e Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos, estabelecida pela Lei 14.479/2022.

Os CRCs são ambientes adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, onde são ministrados cursos e oficinas, além de serem responsáveis pelo descarte adequado de resíduos eletrônicos. Os dispositivos recondicionados nos CRCs são destinados aos PIDs, em conformidade com a Política Pública de Inclusão Digital.

Sobre o programa

Desde a criação do Programa, o Ministério das Comunicações já inaugurou 19 CRCs pelo Brasil, com previsão de entregar mais seis unidades nos estados de Sergipe, Bahia, Roraima, Rondônia, Acre e Paraná ainda em 2024. No total, foram ofertados 145 cursos, formando mais de 33 mil alunos plenamente capacitados para a era digital.

Por meio do Programa Computadores para Inclusão, já foram doados mais de 34,7 mil computadores recondicionados, criando cerca de 2,4 mil PIDs em 731 municípios. Além disso, o programa contribuiu com a destinação correta de 3 mil toneladas de resíduos eletrônicos. O compromisso do Ministério em fortalecer políticas públicas para inclusão digital e gestão sustentável destaca-se como uma referência positiva no cenário brasileiro.

Para o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o programa Computadores para Inclusão é uma das ferramentas mais importantes para promover a inclusão digital.

“Entendemos que esse mecanismo e esses Pontos de Inclusão Digital que entregamos, além dos Centros de Recondicionamento de Computadores, fazem a diferença na vida das pessoas, proporcionando inclusão social e qualificação para o mercado de trabalho. E é nessa direção que temos buscado fortalecer cada vez mais as políticas públicas que estamos liderando através do Ministério das Comunicações”, afirmou o ministro.

Inclusão digital

O Programa Computadores para Inclusão recebeu o investimento do Ministério das Comunicações de R$ 4,95 milhões em 2023. Além disso, os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) participantes do programa receberam um montante de R$ 7,27 milhões provenientes de emendas parlamentares.

Essas emendas não apenas contribuíram financeiramente, mas também demonstraram o comprometimento dos legisladores com a promoção da inclusão digital.

0

Juscelino Filho libera computadores para inclusão digital em terminais aquaviários

A torre no Terminal da Ponta da Espera, que garantirá inclusão digital no terminal aquaviário

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, assino, nesta segunda-feira (13), o termo de doação de 30 computadores que serão instalados em três pontos de inclusão digital no Maranhão. Os equipamentos serão instalados nos terminais aquaviários da Ponta da Espera, em São Luís, do Cujupe, em Alcântara, e também na Praia Grande, região central da capital maranhense.

Juscelino Filho participou ainda da inauguração de torres de telefonia 5G e 4G de uma operadora que atua no estado. De acordo com o Ministério das Comunicações, a ação beneficiará cerca 1,8 milhão de passageiros e aproximadamente 330 mil veículos que anualmente utilizam os serviços de transporte de  barco.

A informação foi passada pelo ministro em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Segundo a pasta, a entrega dos computadores faz parte do programa Computadores para Inclusão, tocado pela pasta, cujo objetivo é apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC), para a realização de cursos e oficinas e realiza o descarte correto de resíduos eletrônicos. Já foram doados mais de 33 mil computadores recondicionados para a criação de cerca de 2.420 Pontos de Inclusão Digital em 722 municípios.

0

Novo PAC: “portas abertas para parcerias estratégicas e investimentos”, afirma Juscelino

Ministro das Comunicações participou do Seminário para Empresas Chinesas no Brasil, em São Paulo e falou sobre as oportunidades para empresas no implemento da inclusão digital no Brasil

 

Durante o Seminário para Empresas Chinesas no Brasil, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, falou sobre as oportunidades para as empresas chinesas com a implementação do eixo de inclusão digital e conectividade do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O evento ocorreu na última quarta-feira (11), em São Paulo (SP).

“O eixo de inclusão e conectividade é uma parte essencial de nossa visão para um Brasil mais inclusivo, conectado e próspero. Um dos pilares mais importantes é a conectividade das escolas públicas. Nossas escolas são o coração da formação de futuras gerações, e a parceria com o setor privado para fornecer acesso à internet de alta velocidade nas escolas é uma oportunidade única. O acesso à educação de qualidade é um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico e social do país”, destacou Juscelino Filho.

O ministro explicou que o Novo PAC terá uma série de iniciativas para levar conectividade a todos os cantos do Brasil. Dentre elas estão a conectividade de escolas públicas e de estabelecimentos de saúde, a expansão das redes 4G e 5G e o desenvolvimento de infovias com cabos de fibra óptica.

De acordo com o ministro das Comunicações, a expansão da infraestrutura em telecomunicações é decorrente das obrigações de cobertura previstas no Leilão do 5G. “Ao contrário de outros países que simplesmente leiloaram o espectro para o 5G pelo maior preço oferecido, no Brasil estabelecemos compromissos de investimento como contrapartida no leilão, que corresponderam a mais de 90% dos 47,2 bilhões arrecadados”, disse.

Juscelino Filho disse ainda que o Novo PAC oferece um vasto leque de projetos de infraestrutura de telecomunicações e de conectividade, representando oportunidades substanciais para as empresas chinesas.

“As empresas chinesas têm uma longa história de sucesso em projetos de infraestrutura em todo o mundo, e estamos confiantes de que essa parceria fortalecerá nossos esforços conjuntos para transformar a realidade de milhões de brasileiros”, reforçou.

A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas e o programa Norte Conectado também foram destaque no Seminário.

“Juntos estamos construindo um Brasil mais conectado, inclusivo e inovador. E a decisão do presidente Lula de incluir esse eixo inédito de inclusão digital e conectividade no Novo PAC é essencial para isso”, finalizou.

Da assessoria

0

Ampliar a conectividade é a chave para a inclusão digital, afirma Juscelino Filho

Em evento do setor de telecomunicações, ministro das Comunicações agradeceu às operadoras pelo suporte em ações emergenciais no Rio Grande do Sul

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou da abertura do Telebrasil Summit 2023. na manhã desta terça-feira (12). O tradicional evento anual de telecomunicações reúne atores das esferas pública e privada para discutir temas relacionados à conectividade e inovação no setor.

Na ocasião, Juscelino Filho afirmou que “a base para transformação digital é a ampliação da conectividade” e destacou esforços do Ministério das Comunicações (MCom) em diversas frentes para ampliar a cobertura de banda larga no país.

O ministro também aproveitou a oportunidade para agradecer às empresas de telecomunicações pelo a “pronto atendimento” no apoio às ações emergenciais no Rio Grande do Sul e destacou o papel dessas empresas na promoção da inclusão digital e social.

“As empresas de telecomunicações e de conectividade são grandes impulsionadoras da inclusão digital, levando conectividade às mais diversas regiões do Brasil e promovendo o desenvolvimento econômico e social do país. O Ministério das Comunicações está atento às necessidades do setor. Podem contar com nosso apoio para o seu crescimento”, disse.

Entre as iniciativas do MCom salientadas pelo ministro na abertura do evento estão a Política Nacional de Compartilhamento de Postes (que deve ser aprovada nos próximos dias pelo MCom e pelo Ministério de Minas e Energia); a utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para expandir a banda larga no País; e os recursos previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) para conectar todas as mais de 138 mil escolas públicas de educação básica do Brasil.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, esteve ao lado do ministro Juscelino Filho na abertura do evento e apontou a sustentabilidade e a remuneração das redes de telecomunicações como a “grande novidade” dos debates do painel este ano. Ele afirma também que não há mais sentido pensar em diferentes indústrias, mas em um ecossistema digital, em que todos os elos são necessários.

“Provedores de aplicação geram demanda; as infraestruturas de telecomunicações viabilizam o acesso; e os fabricantes produzem equipamentos que viabilizam as redes. Todos os agentes dessa cadeia precisam estar saudáveis. Caso contrário, o ecossistema perece”, disse Baigorri.

O objetivo do Painel Telebrasil Summit 2023, que ocorre em Brasília nos dias 12 e 13 de setembro, é promover debates sobre as agendas institucional, regulatória e econômica do setor de telecomunicações, além de políticas públicas setoriais.

“Parabenizo a organização deste evento. Os temas tratados durante esses dois dias são de suma importância para o setor”, declarou o ministro Juscelino Filho.

Da assessoria

0

Juscelino Filho participa da assinatura do contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia

Ministro das Comunicações destacou intenção de firmar parcerias com a instituição para promover a inclusão digital na região em busca de geração de emprego e renda a partir da biodiversidade da Amazônia

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou nesta terça-feira, 25, da solenidade de assinatura do contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), firmado entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). A cerimônia ocorreu em Manaus (AM) e contou com a presença do ministro do MDIC e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

“Temos total interesse em estreitar as relações com o CBA, para que possamos promover a melhoria das comunicações e de toda a infraestrutura necessária para a inclusão digital na região Amazônica”, afirmou Juscelino Filho.

Ele indicou que o objetivo é transformar o CBA em um instrumento que contribua para o desenvolvimento, industrialização e competitividade, inclusive com apoio da infraestrutura de infovias e cabos de fibra óptica do programa Norte Conectado.

O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou que “não há desenvolvimento sem conectividade”. Após relembrar a história da constituição do CBA, Alckmin destacou que, a partir de agora, “a biodiversidade da Amazônia vai gerar emprego, renda, incentivar pesquisas e promover desenvolvimento ao transformá-la, de forma sustentável, em remédios, cosméticos e inovação”.

Norte conectado

Juscelino Filho enfatizou que o presidente Lula tem colocado a inclusão digital como prioridade.

“Um dos grandes desafios está presente aqui na região, onde temos em andamento o programa Norte Conectado. Oito infovias, que totalizam 12 mil km de cabeamento, vão interligar 59 cidades e beneficiar 10 milhões de pessoas”, detalhou.

Aproveitando a viagem a Manaus, o ministro das Comunicações visitou a balsa encarregada por lançar os cabos de fibra óptica no leito dos rios amazônicos e que formam as infovias do programa Norte Conectado. Juscelino ainda participou de reunião na sede do Centro de Bionegócios da Amazônia, onde informou que a inauguração da Infovia 01 vai ocorrer no dia 7 de agosto, com a presença do presidente Lula em Santarém (PA).

“Pretendemos estabelecer ações conjuntas com o CBA para expandir a infraestrutura de conectividade a partir das Infovias e redes metropolitanas, para levar internet de alta velocidade onde a população mais precisa”, afirmou o ministro.

Para tanto, ele antecipou que já remeteu ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços (MDIC) um protocolo de intenções para construir uma parceria com o Centro visando avançar com projetos na região, em termos de conectividade, inclusão digital e outras políticas públicas.

O ministro disse ao gestor do CBA, Fábio Calderaro, e técnicos partícipes do encontro que no segundo semestre de 2023 serão lançadas mais infovias com 2,4 mil km de extensão.

“Não há transição econômica ou ecológica sem conectividade”, ressaltou Juscelino ao lembrar que o presidente Lula priorizou a inclusão digital no seu governo, com foco no desenvolvimento sustentável.

Da assessoria

0

Roberto Rocha: “tecnologia está mudando o Maranhão na marra”…

Ex-senador avalia que apesar do colonialismo da classe política, da economia essencialmente estatal do estado e da exclusão social – que leva também à exclusão digital –  o poder do voto tende a estar mais nas mãos do eleitor, graças à internet, o que, em sua avaliação, será bem mais evidente em 2026

 

Um dos mais lúcidos políticos do Maranhão, Roberto Rocha vê momento importante de mudança de mentalidade no eleitor maranhense

Análise de conjuntura

O ex-senador Roberto Rocha fez ao blog Marco Aurélio d’Eça uma contundente explanação do momento político do Maranhão e avalia que o perfil do eleitor está mudando a cada eleição, ainda que sem nenhuma contribuição da própria classe política.

– A tecnologia está mudando o Maranhão na marra; a eleição passada já mostrou que não é mais como antes, basta ver a minha votação e a do Lahésio – disse, ele, referindo-se ao candidato do PSC ao Governo do Estado, que alcançou o segundo lugar, mesmo sem referências políticas estaduais.

Rocha lembra que nunca na história do Maranhão um candidato a senador, disputando com todas as forças políticas estaduais – e ainda enfrentando um drama familiar – teve 1,3 milhão de votos. 

– E quando um candidato a governador sem nenhum prefeito, sem dinheiro, sem grupo, sem nada, ganha de um candidato no cargo de senador, com metade dos prefeitos e a campanha mais cara da história ? – perguntou o ex-senador, referindo-se à campanha do senador  Weverton Rocha (PDT), que terminou em terceiro lugar.

Rocha concorda com a reflexão do blog Marco Aurélio d’Eça, retratada nos posts “O silêncio da oposição maranhense…” e “Sem oposição não há democracia…”, mas ressalta que, embora no momento isto não fique evidente, “historicamente o Maranhão tem dois lados”.

– E será assim em 2026. Com uma diferença maior: o poder do voto estará muito mais na mão do eleitor, porque o processo que estamos vivendo de migração do poder do voto da mão do político para a mão do eleitor estará muito mais avançado – entende o ex-parlamentar.

Para Roberto Rocha, a evolução deste processo de conscientização do eleitor a partir das redes sociais e da internet tem a tendência de dar um salto entre 2022 e 2026; segundo ele, o que já aconteceu no centro sul e nas regiões mais desenvolvidas do país, vai se estender para quase todo Maranhão.

– Gostaria que esse processo fosse mais rápido no nosso estado, mas a pobreza, a exclusão social dificulta. Quanto menor a inclusão social, menor a inclusão digital – ponderou.

Em luto desde antes do fim do processo eleitoral de 2022, com a morte do filho caçula, Rocha passou o primeiro semestre completamente mergulhado.

– Agora que estou colocando a cabeça de fora. É muito difícil perder um filho amado. Nenhum pai deveria ver o filho morrer – desabafa.

Em Brasília na maior parte do seu tempo, o ex-senador pretende retomar sua agenda política no Maranhão.

– Vou iniciar em agosto um podcast – anuncia…