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PT deve decidir por prévia indireta para escolha do candidato a prefeito…

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores deve decidir, amanhã, pela realização de prévia indireta para a escolha do seu candidato a prefeito de São Luís.

Indireta é a prévia cujos eleitores são delegados escolhidos pelo conjunto dos filiados do partido.

A outra opção é a prévia direta, quando votam todos os filiados do partido.

A prévia indireta é defendida pela maioria dos membros do diretório, mas sofre oposição do deputado estadual Bira do Pindaré, que não tem a maioria e, mesmo assim, quer ser o candidato do PT a prefeito.

Além de Bira, concorem ao posto de candidato o vice-governador Washington Oliveira e o também deputado estadual Zé Carlos da Caixa.

Segundo os cálculos preliminares, o PT tem 4,3 mil filiados em São Luís, mas nem todos estão em condições de participar da escolha do candidato.

Qualquer que seja a decisão do diretório, as prévias – diretas ou indiretas – devem ser realizadas em março…

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Fernando Fialho deve ser o indicado do PMDB para vice de Washington…

Fialho pode compor chapa PT/PMDB

O presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), Fernando Fialho, é o mais cotado para ser o indicado do PMDB para compor a vice numa aliança com o possível candidato do PT a prefeito, Washington Oliveira.

Fialho tem a simpatia da cúpula do PMDB e o respeito dos petistas, pela história correta como empresário e político.

Ele chegou a ser, inclusive, cotado para ser candidato do PMDB à prefeitura – quandso demonstrou seu desejo de “servir ao povo de São Luís”.

Além de Fernando Fialho, o PMDB tem a médica Kátia Lobão como opção, embora ela prefira ser candidata a vereadores, assim como a atual vice, Helena Duailibe.

O PMDB deve definir em março a aliança com o PT, e aguardará a definição do candidato e da política de aliança dos petistas para as eleições de São Luís.

O PT deve se posicionar oficialmente também em março…

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A polarização da sucessão municipal…

Castelo e Washington: disputa PTXPSDB

Os movimentos do início de ano na política de São Luís começam a definir os quadros da disputa.

Com a desistência de Max Barros (PMDB) – e consequente fortalecimento do vice-governador Washington Oliveira (PT) – os candidatos agora se dividem em dois grupos.

Entre os já definidos estão o prefeito João Castelo (PSDB), cuja candidatura é inquestionável, tanto do ponto de vista partidário quanto eleitoral, e o próprio Oliveira – ou, melhor dizendo, um candidato do PT, que tende a szer ele mesmo.

Neste grupo pode-se incluir também o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que já anunciou lançamento de sua candidatura para quinta-feira.

A lista dos indefinidos inclui Flávio Dino (PCdoB), que não sabe se quer ou não ser prefeito – e, consequentemente, o ex-deputado Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS), que dependem da decisão de Dino para  entrar na disputa.

Os lances iniciais tendem a levar a eleição a uma polarização PSDB X PT.

A indecisão de Dino pode levá-lo a ficar fora da disputa, mesmo com índices suficientes de intenção de votos. Como como não se tem prova cabal do seu preparo administrativo, também não se tem garantias de que ele consiga transferir votos a quem apoiar.

O prefeito João Castelo e o vice-governador Washington Oliveira, portanto, deverão estar cara -a-cara em uma disputa municipal…

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Os três caminhos do PSB em São Luís…

Ze´Reianldo e o sobrinho, Marcelo: vice, só se for de Flávio Dino

As opções do PSB nas eleições de São Luís vão desde o lançamento de candidatura própria à aliança com o comunista Flávio Dino e até com o prefeito João Castelo (PSDB).

Os três caminhos são fruto de uma espécie de acordo tácito entre o grupo do governador José Reinaldo Tavares e o atual presidente municipal da legenda, Roberto Rocha.

Sobrinho de José Reinaldo Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares até aceita ser candidato a vice-prefeito, desde que seja do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Rocha: destino ainda preso ao PCdoB

Se a opção for pelo apoio a Castelo, o vice indicado será o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida.

Roberto Rocha assumirá a condição de candidato a prefeito se conseguir convencer  o partido a lançá-lo na disputa. Tem como trunfo o apoio do diretório nacional, que o chamou exatamente com a missão de ser candidato.

Mesmo com as três opções, o PSB não nconsegue sentar para discutir o futuro eleitoral.

Sobretudo por que este compasso de espera é determinado também pelo PcdoB.

Que não se decide quanto à candidatura de Flávio Dino…

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Afinal, o que quer Flávio Dino???

Dino aponta, mas não sabe para onde ir... (imagem: Felipe Klamt)

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) parece mesmo perdido em relação ao seu futuro político – e já não tem mesmo o menor controle do que fazer.

Uma semana depois de admitir, em artigo publicado no Jornal Pequeno, a possibilidade de não ser candidato a prefeito, ele agora recua e diz que nunca disse o que disse.

Estaria o comunista com medo de perder as rédeas da sucessão municipal?

Veja o que Dino disse no artigo do Pequeno:

– Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. (leia aqui)

Ora, como pode Dino “além de dirigir a Embratur”, ser candidato a prefeito? Não pode.

Como presidente da Embratur, ele pode ajudar seus candidatos a prefeito, mas não pode sê-lo, a menos que se desincompatibilize em junho.

Mas suas declarações ao JP causaram um furdunço no seu grupo – todos começaram a se apresentar como candidato – e o comunista viu o controle do processo fugir-lhe às mãos.

Então, recuou:

– Um esclarecimento que parece necessário: jamais escrevi ou declarei que não serei candidato a prefeito de São Luís. Debate ainda está aberto no nosso Partido, nacionalmente e no estado. Continuamos diálogo respeitoso com os aliados de 2008 e de 2010. A cidade de São Luís tem necessidades urgentes e pressa por mudanças. Por isso mesmo, não podemos tomar decisões apressadas – afirmou, no twitter, hoje.

Ou seja, ao perceber a movimentação dos seus aliados, ao perceber que poderia ficar de fora da liderança do processo, Flávio Dino voltou atrás no que dise ao JP.

Aações como esta demonstram insegurança. E mostram que Flávio Dino não tem certeza do que quer.

E se não tem certeza de nada, não tem proejto e não está preparado para liderar.

Simples assim…

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A implosão de uma trajetória…

Holanda Jr: risco de implosão da trajetória

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pode ter posto a perder não apenas a sua possível candidatura a prefeito de São Luís, mas a própria trajetória política.

E tudo pela insistência da jovem liderança em manter certos vícios da velha política carcomida pelo tempo.

Ciente de sua força no processo eleitoral de São Luís, Holanda Júnior quis jogar, ao mesmo tempo, com a governadora Roseana Sarney (PMDB), com o prefeito João Castelo (PSDB) e com o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Júnior era tido por Flávio Dino como seu provável substituto na disputa de outubro com Castelo. Mesmo assim, o pai era mantido no mandato de deputado estadual por que faziam crer ao prefeito que Júnior poderia ser seu vice.

Descobriu-se, no entanto, que ele já havia iniciado conversas também com a governadora, para encabeçar uma chapa apoiada por ela.

Político sem lado não prospera na política.

Edivaldo Holanda Júnior sucumbiu à tentativa de querer agradar a todos sem se comprometer com ninguém.

O resultado foi catastrófico, não apenas pela perda do mandato do pai.

Brilhante e promissor, Holanda Júnior acaba de perder a confiança, um dos fundamentos da longevidade política.

Flávio Dino, que já o viu como espelho de si mesmo, perdeu a confiança no jovem parlamentar – o que, de imediato, praticamente tira-lhe as condições de pleitear candidatura a prefeito.

Castelo, que chegou a vê-lo como sucessor, puxou-lhe o tapete tão fortemente que pode comprometer sua própria performance eleitoral em 2014, na tentativa de reeleição à Câmara.

De qualquer grupo que se aproximar, agora, chega pela porta de trás.

Geralmente reservada aos deserdados, abandonados e inconfiáveis…

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Candidatura de Tadeu Palácio será lançada semana que vem…

Ao lado de Waldir Maranhão, Tadeu Palácio sai na frente

O Partido Progressista distribuiu nota nesta tarde convocando para o lançamento da candidatura de Tadeu Palácio à Prefeitura de São Luís.

A coletiva que o nome do ex-prefieto será anunciadó está marcado para a sede do diretório, na Lagoa da Jansén, quinta-feira, dia 12.

Tadeu Palácio é um dos nomes do chamado Consórcio Dinista, formado por PCdoB, PSBV, PPS e PTC, mas tem defendido a necessidade da definição do candidato logo neste início de ano.

A iminente desistência de Flávio Dino (PCdoB) e a implosão da candidatura de Edivaldo Holanda – substituto preferido do comunista – devem ter levado o ex-prefeito a se antecipar aos fatos.

Tadeu Palácio tem um dos melhores índices de intenção de votos nas pesquisas sobre as eleições de São Luís.

 

 

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Graça Paz retorna à Assembléia; Edivaldo Holanda deixa a Casa…

Graça Paz volta à Assembléia

A deputada estadual Graça Paz (PDT) reassumiu hoje pela manhã a sua cadeira na Assembléia Legislativa. O suplente Edivaldo Holanda (PTC) deixa a Casa após um ano no exercício do mandato.

Coincidência ou não, a volta de Graça se dá um dia depois de surgirem notícias de que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) será candidato a prefeito – pelo grupo de Flávio Dino (PCdoB) ou pelo de Roseana Sarney (PMDB).

Holanda: Castelo acusou o golpe?

Mesmo assim, a deputada do PDT – que ocupava o cargo de Secretária Municipal de Articulação Política – garante não haver represália na sua volta à Assembléia.

O Edivaldo tinha combinado comigo a ficar até dezembro. Decidi voltar agora para que dê tempo de reorganizar o gabinete antes do fim do recesso parlamentar – explicou ela.

Ainda não está definido quem assumirá o lugar de Graça Paz na administração do prefeito João Castelo (PSDB).

 

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Edivaldo Júnior se encaixa no perfil da Metodológica…

Edvaldo Júnior: perfil desejado pelo eleitor

Em dezembro passado, o blog teve acesso a um relatório qualitativo do Instituto Metodológica, ligado ao publicitário Duda Mendonça, que estabelece o perfil desejado pela população para o próximo prefeito de São Luís.

– O prefeito precisa ser independente, mas não hostil ao Governo do Estado – definiu, em síntese, o levantamento.

Além disso, Duda Mendonça estabeleceu que há um vácuo formado pelo altíssimo índice de rejeição ao prefeito João Castelo (PSDB)  e a provável desistência do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) que pode ser ocupado por qualquer um que se encaixar no perfil desenhado pelo Metodológica. (Leia aqui)

Leia Mais:

Castelo perde até para Edivaldo Jr.

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem este perfil.

Ele é independente do governo, mas não hostil; ele representa as novas lideranças políticas sem a pecha de aventureiro, uma vez que tem a trajetória consolidada por uma história famíliar; e demonstra preparo suficiente para encarar a gestão de uma cidade como São Luís, sem se vender como Messias ou Salvador da Pátria.

Numa disputa que tem, de um lado, grupos tradicionais da política maranhense – como os do prefeito João Castelo e o da governadora Roseana Sarney (PMDB) – e, do outro, aventureiros que forçam chegar ao poder, de qualquer jeito, o nome de Holanda Júnior surge como uma verdadeira terceira via.

Basta que ele manifeste o interesse real na disputa…

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O desempenho de Max Barros…

 

Max, excelente resultado, mesmo sem afirmar candidatura

O desempenho de Max Barros (PMDB) nas pesquisas de opinião sobre a sucessão em São Luís já é o melhor de um candidato do seu grupo político na história das eleições diretas na capital maranhense.

De acordo com o levantamento do instituto piauiense Amostragem – contratado pelo PCdoB, diga-se – o secretário de infra-estrutura registra até 16% das intenções de voto, dependendo do cenário.

O índice é duas vezes maior que o desempenho dos candidatos do seu grupo nas últimas eleições.

Em 2004, Ricardo Murad (PMDB) alcançou quase 8% dos votos válidos de São Luís, percentual que se pulverizou entre quatro candidaturas do grupo em 2008 – Gastão Vieira (PMDB), Raimundo Cutrim (DEM), Pedro Fernandes (PTB) e Waldir Maranhão (PP).

Se decidir mesmo ser candidato a prefeito, Max Barros tem condições de igualar o feito de João Alberto nas eleições de 1992, melhor desempenho do grupo da governadora Roseana Sarney em eleições municipais.

Naquele ano, Alberto disputou o segundo turno contra Conceição Andrade (PSB), que tinha o apoio do então prefeito Jackson Lago (PDT).

Agora, é Max quem pode igualar esta marca – sobretudo se Flávio Dino não entrar mesmo na disputa contra o prefeito João Castelo (PSDB).

É aguardar e conferir…