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Os casos de cassação previstos no TSE e suas consequências eleitorais…

Muita gente informou equivocadamente as consequências da cassação do registro do deputado federal Cléber Verde (PRB) pelo TSE.

No caso específico – que ainda depende de análise do Supremo Tribunal Federal – acertou quem disse que a eventual vaga aberta por Verde irá para o primeiro suplente da coligação “O Maranhão Não Pode Parar”, Davi Alves Silva Filho, o Davizinho (PR).

Há duas hipóteses sobre votos previstas nos casos em análise no TSE – que, obviamente, confundem aqueles que não se dão ao trabalho de estudar e pesquisar.

O primeiro caso envolve os candidatos que tiveram o registro indeferido nos TREs e recorreram ao TSE – a exemplo de Márcia Marinho (PMDB) e Raimundo Louro (PR).

Nestes casos, o TSE considera os votos sub judice, e não os inclui na soma dos votos da coligação. Eles ficam em uma espécie de congelamento, e só entram na soma se os registros forem aprovados em Brasília.

O outro caso é exatamente o inverso. Envolve aqueles que passaram no TRE e enfrentam no TSE recurso do Ministério Público Eleitoral – caso de Cléber Verde e Magno Bacelar-Nota Dez, por exemplo.

Neste caso, os votos estão computados na soma da coligação. Tanto que aparecem na lista oficial da Justiça Eleitoral.

Se eles perderem o recurso no TSE, perdem o registro, mas os votos são mantidos para a coligação, por que a Justiça Eleitoral entende que, antes de votar no candidato, o eleitor vota na legenda.

É por isso que, caso se concretize a cassação de Verde, quem assume é Davizinho.

Simples assim…

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Flávio Dino perdeu mais de 20 mil eleitores em São Luís entre 2008 e 2010

Flávio Dino em 2008, quando perdeu a eleição em São Luís e chorou ao telefone

Não é verdade a informação de alguns jornais de que a votação do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) em São Luís, repetiu a performance de 2008.

Pelo contrário, Dino perdeu votos na capital em 2010. Mais precisamente 24.866 votos.

Na eleição de prefeito, há dois anos, o candidato do PCdoB obteve 214.302 votos no segundo turno, atingindo 44,16% (Veja aqui). Este ano, a votação caiu para 189.437 votos, ou 37,96% do total.

Não há outra explicação para o fato, senão esta: o deputado Flávio Dino perdeu mais de 20 mil eleitores entre as eleições de 2006 e 2010.

São 24 mil pessoas que decidiram não mais repetir o voto que deram há dois anos – e não mais se entusiasmaam com a suposta idéia de renovação representada pelo comunista.

É um dado significativo, que põe em risco, inclusive, um evdentual projeto dinista de disputar as eleições municipais de 2010, como este blog tem alertado desde antes das eleições.

Entrando na disptua de 2012, ele simplesmente pode perder de novo e virar folclore.

É aguardar e conferir depois…

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Cassação de Cléber Verde: as coisas não são bem assim…

Cléber Verde sob riscod a Justiça

É preciso por os pingos nos is na questão da cassação do registro de candidato do deputado federal reeleito Cléber Verde (PRB).

Muita gente deu o caso como favas contadas, mas não é.

Ele ainda tem recurso ao próprio TSE – um Embargo de Declaração – que deve ser negado. A partir desta negação, ele pode seguir com Recurso Extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.

E é aí que o bicho pega.

O STF não conseguiu deicidir sobre a Lei da Ficha Limpa. A última votação, todos lembram, empatou em cinco a cinco. Para resolver o problema, Lula terá que nomear um novo ministro.

A tendência é que Lula nomeie um ministro com posição contrária à Ficha Limpa. Simplesmente por que quer salvar, de uma vez só, seus aliados no Pará – Jáder Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) – eleitos senadores “sub judice”.

O próprio Lula já disse que um senador equivale a três governadores. E a derrubada da Ficha Limpa agora, beneficiará diretamente a Cléber Verde.

É precipitado, potanto, apontar o deputado maranhense como definitivamente cassado…

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Lobão é cotado para presidir Senado…

O ex-ministro de Minas e Energia e senador reeleito Edison Lobão (PMDB) é o nome mais forte para substituir ao colega José Sarney (PMDB) na presidência do Congresso Nacional.

A especulação é das agências de notícias, que já analisam a corrida pelo comando das casas legislativ as em fevereiro.

De acordo com as agências Lobão ganhará ainda mais força, no caso da eleição da petista Dilma Rousseff para a presidência da República.

Mas Lobão é cotado também para reassumir um minsitério num eventual governo Dilma.

O PMDB, que elegeu 19 senadores, só não continuará no comando do Senado se abrir mão do posto, numa composição com o PT.

A eleição no Senado será em fevereiro de 2011…

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O detalhe legal – e óbvio – na eleição da Uema…

O reitor José Augusto

O reitor José Augusto Oliveira é o preferido do corpo docente, dos estudantes e dos técnicos da Universidade Estadual do Maranhão na eleição interna, marcada para o dia 24 de novembro.

Apenas um detalhe ainda envovle o pleito em polêmica: José Augusto seria ou não elegível para mais um mandato?

Seus adversários dizem que não, que ele já está no segundo mandato e que, portanto, não pderia disputar novamente.

Mas a regra considera o primeiro mandato de Olveira – quando ele substituiu ao então reitor Waldir Maranhão, que deixou o cargo apra ser candidato a deputado federal – como tampão, apenas para cumprimento de prazo restante, de nove meses.

Para evitar que a Uema ficase acéfala.

Caso análogo aconteceu na Prefeitura de Imperatriz, na década de 90. O prefeito Salvador Rodiruges perdeu as condições morais e legais de continuar no psoto e o Governo do Estado decidiu intervir.

O empresário Hildon Marques foi nomeado interventor. Depois, se elegeu em 96 e tentou normalmente a reeleição, em 2000.

Augusto Oliveira estaria, portanto, no primeiro mandato, após mandato-tampão, e apto a disputar o segundo mandato.

Na semana passada, o reitor recebeu apoio de cerca de 250 docentes da instituição, que pressionaram pelo lançamento de sua candidatura.

Ele ainda não decidiu se topa entrar na disputa…

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Maranhão: Dilma ou Serra?

O blog publica abaixo, com grifos, texto do colega Robert Lobato sobre o segundo turno presidencial no Maranhão. Excelente reflexão:

“No Maranhão nada é fácil para as oposições, mas também elas não facilitam nada para facilitar as coisas.

O grupo Sarney acaba de sair vitorioso das urnas: elegeu a governadora, os dois senadores, a maior bancada na Câmara e na Assembleia Legislativa.

Agora temos o segundo turno das eleições presidenciais em disputa. De um lado a candidata do PT, Dilma Rousseff, que apoiou e pediu votos à Roseana Sarney junto com o presidente Lula.

Na outra ponta está o candidato do PSDB José Serra, que veio ao Maranhão no primeiro turno declarar apoio ao candidato oposicionista Jackson Lago (PDT), que por sua vez acaba de anunciar que renovará compromisso com o tucano neste segundo turno das eleições presidenciais.

Se a política no Maranhão for vista somente pelo prisma do anti-sarneísmo puro e simples, ou seja, da luta pelo equilíbrio das forças políticas do estado, já que o grupo ganhou tudo por estas terras no primeiro turno das eleições, o mais racional seria as oposições optarem pelo candidato José Serra para presidente do Brasil.

O risco dessa alternativa é o eleitor desavisado se misturar com muitos canalhas que vestem uma manta anti-Sarney para tirar proveito aqui e alhures, além de não se ter 100% de garantia de que, num eventual governo Serra, o senador José Sarney não recomporá com o tucanato nacional por conta da correlação de forças políticas no Congresso Nacional.

Por outro lado, se prevalecer o entendimento de que o que está em jogo é a disputa de dois projetos nacionais, que o importante é o Brasil continuar avançando com o PT a frente do governo central, mesmo que o Maranhão continue sendo hegemonizado pelas forças sarneístas, então a opção por Dilma é mais adequada.

Contudo, o que a população precisava saber e entender, é que por trás de uma ou outra opção orbitam interesses dos mais variados tipos e tamanhos, alguns legítimos, outros nem tanto. Não tem santo e nem besta nessa história. E muito menos “almoço” de graça.

Enfim, eis o dilema das oposições: Dilma ou Serra, Brasil ou Maranhão?

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Arnaldo Melo: o decano da Assembléia Legislativa

O deputado Arnaldo Melo (PMDB) é o único membro da história da Assembléia Legislativa a alcançar a marca de seis mandatos consecutivos.

Eleito pela primeira vez em 1990, ele repetiu o feito em 1994, 98, 2002, 2006 e agora em 2010.

Não há registro na história do Parlamento maranhense de alguém que tenha lalcançado igual façanha.

– É, sem dúvida, um feito para dar orgulho. Até porque, é algo muito difícil alcançar seis mandatos consecutivos – diz o parlamentar.

Da geração de Arnalo Melo, eleita em 1990, estão na Casa, ainda, apenas Manoel Ribeiro (PTB) e Jura Filho (PMDB). Ribeiro, porém, não conseguiu se reeleger em 2006, recuperando-se agora. Jura Filho, por sua vez, perdeu as eleições de domingo.

Com o recorde de mandatos consecutivos, Arnaldo Melo é, hoje, o decano da Assembléia Legislativa…

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Vá trabalhar, Flávio Dino!!!

Nem a derrota para o Governo do Estado – a segunda disputa majoritária consecutiva – ensinou ao deputado Flávio Dino (PCdoB) um comportamento mais transparente, menos hipócrita.

Dois dias depois de ver o sonho de governar o estado ir pras cucúias, ele continua pregando uma coisa no público e fazendo outra no privado.

Vestiu-se de príncipe na entrevista coletiva de reconhecimento da derrota – com todos os desvios de personalidade característicos das majestades. Vira um sapo no twitter, onde acha estar conversando apenas com os seus.

Os exemplos da verborragia dinista no twitter

Hoje, por exemplo, saiu-se com esta: Parece que a oligarquia ficha suja quer governar sem oposição. Desrespeitam metade do Maranhão que disse não a eles.

Foi um comentário solto e covarde.

Baseado em quê mesmo? Em nada, apenas no ressentimento e na arrogância, de se achar o único capaz de se contrapor ao governo que o derrotou – e que, a rigor, ainda nem começou.

Outra do duas-caras: a imprensa da oligarquia ficha suja continua a me aggredir e a mentir. Medo? Falta de bom senso? Tentativa de esconder a ínfima vitória?

Comportamento covarde, mas característico de quem pensa a mídia e a imprensa apenas submissa ao seus sonhos e caprichos.

Flávio Dino derramou-se em lágrimas após a derrota para João Castelo (PSDB), dois anos atrás. Agora age diferente. Não consegue esconder o despeito e vomita mágoas na internet.

Mas a eleição acabou.

A propósito, a Câmara Federal não parou os trabalhos durante o processo eleitoral, apesar da ausência de Dino. E esta semana retomou a agenda intensa de debates políticos e discussões de projetos.

 Vá trabalhar, Flávio Dino!!!

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A nulidade da ultra-esquerda maranhense…

Tradução da frase: ôh, o que fazer, o que fazer!?

Mais uma vez, os partidos da ultra-esquerda maranhense provaram sua insignificância no debate político, ideológico, social, econômico e eleitoral do estado.

Seus três candidatos – Marcos Silva (PSTU), Saulo Arcangeli (PSOL) e Josivaldo Corrêa (PCB) – tiveram, juntos, ridículos 0,90% dos votos no estado. Em outras palavras, nem 1% dos maranhenses quiseram sequer ouvir falar das baboseiras que eles pregam.

É preciso deixar claro que esta não é a realidade destes partidos nos demais estados do Brasil. Há lugares onde PSOL, PSTU e PCB têm importância política respeitável. Só não evoluiu aqui.

É claro que os “trabalhadores-unificados”, os “socialistas-libertários” e os “comunistas” continuarão a dizer que a lógica deles é outra, não a burguesa, e que foram vitoriosos em seu projeto.

Claro que foram, se olhados apenas pela lógica dos guetos do Centro Histórico de São Luís, onde se reúnem diariamente para discutir o nada.

No conjunto da sociedade, no entanto, continuarão a ser o qu sempre forma.

Simples nulidades…

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São Luís decidiu a eleição. Simples assim…

Roseana comemora em São Luís

Para aueles que ainda insistem no argumento de que a vitória de Roseana Sarney (PMDB) na capital maranhense não foi preponderante para a vitória geral, alguns dados do resultado das urnas.

Roseana recebeu 215.791 votos dos ludovicenses contra 189.436 dados a Flávio Dino (PCdoB), segundo colocado no município.

É tolice insistir na tese de que Roseana perdeu para o conjunto dos demais candidatos. A leitura não é essa. Correto é afirmar que a maioria da população de São Luís preferiu Roseana a Flávio Dino, mesmo podendo escolher entre um dos dois.

Outra prova da força de São Luís na vitória roseanista: Flávio Dino ficou em segundo lugar no resultado geral, mas venceu o pleito em apenas 14 municípios.

Nestas cidades, o comunista obteve 117.926 votos. Traduzindo: Roseana teve apenas em São Luís, o equivalente a quase duas vezes o que Dino teve nos 14 municípios em que venceu.

Outro exemplo: Em Imperatriz, Jackson Lago (PDT) impôs uma diferença de 70 mil votos sobre Roseana. Pouco importou no resultado geral.

O pedetista precisaria de três Imperatriz para fazer frente à força eleitoral de São Luís.

São números reais das eleições, fatos que não podem ser contestados…