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Júnior Bolinha desabafa e conta tudo em audiência; Marcos Regadas foge de novo…

Empresário acusado de agenciar a morte de Décio Sá reafirma inocência e confirma a autoria da polêmica carta endereçada à cúpula da Segurança, e que envolve dono da Franere com crimes de encomenda

 

https://marcoaureliodeca.com.br/wp-content/uploads/2015/01/J%C3%BAnior-Bolinha-e-o-empres%C3%A1rio-Marc%C3%A3o-Regadas.jpgexclusivoO empresário José Raimundo Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, esteve hoje pela manhã na 6ª Vara Criminal de São Luís, onde seria testemunha em uma ação movida pelo empresário Marcos Regadas contra um grupo de blogueiros – inclusive o titular deste blog.

O objetivo da audiência era ouvir de Bolinha se ele confirma a autoria de uma carta publicada nos blogs, na qual ele conta detalhes da suposta trama armada por Marcão Regadas para matar Décio Sá.

Regadas processa os jornalistas por causa da publicação da carta.

bolaEstranhamente, no entanto, ele foge da acareação com Bolinha como o diabo foge da cruz. Esta é a terceira audiência adiada por que o dono da Franere usou uma justificativa para não comparecer – agora alegou estar doente, embora não tenha presentado atestado.

Presente, Bolinha confirmou tudo para advogados, funcionários do Cartório e o titular deste blog, mesmo sem depor oficialmente.

– Ele [Marcão] não tem coragem de vir aqui por que sabe que eu sei de tudo. E vou contar tudo. Pode ter certeza que o que foi publicado é a verdade – disse o empresário, que foi levado ao fórum por uma escolta policial.

Em suas acusações, Bolinha cita também o capitão PM Fábio Capita, como operador do grupo de Marcão.

– Ele sabe do encontro do Gran Cru, das reuniões. Quem é o dono de um loteamento em Paço do Lumiar, em parceria com um deputado do Ceará? Todos sabem – afirmou.

Com relação à carta publicada nos blogs- e motivo do processo de Marcão Franere – o empresário não titubeou.

– A carta foi escrita por mim. Não tem minha assinatura, mas é de minha autoria – afirmou.

A juíza que presidiu a audiência marcou nova data para ouvir Bolinha, no dia 23 de abril,  desta vez com Marcão cara a cara com ele.

E curiosamente, será no dia em que o assassinato de Décio completa três anos…

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Polícia vai reabrir inquérito da agiotagem no MA…

Engavetada desde a gestão anterior, investigação envolve prefeitos, deputados, empresários e até agentes da própria segurança pública

 

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Portela: determinação é para reabrir o caso

O secretário de Segurança Pública Jefferson Portela confirmou ontem ao titular do blog que o caso envolvendo agiotagem no Maranhão será reaberto pela polícia.

– Já houve uma determinação minha. O inquérito será reaberto – informou Portela, após visita ontem à Assembleia Legislativa.

O inquérito da agiotagem foi aberto em 2012, como consequência das investigações pela morte do jornalista Décio Sá. Mas o inquérito nunca chegou a ser concluído, e está parado desde então.

As investigações apontam prefeitos, ex-prefeitos, deputados, empresários e até policiais envolvidos no esquema de agiotagem que lesa prefeituras em todo o Maranhão.

Leia também:

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Agiotagem e miséria no Maranhão…

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Agiotagem: prefeitos e ex-prefeitos na mira da polícia…

Jefferson Portela ponderou também em relação ao caso Décio Sá.

Segundo ele, é impossível reabri-lo pelo fato de que já está na fase de processo e não mais em inquérito.

– Neste caso, só se houver nova denúncia ou o Ministério Público sentir a necessidade de pedir novas investigações – explicou Portela.

Em todo o caso, a questão da agiotagem pode ter desdobramentos na morte do jornalista…

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Adiada acareação entre Júnior Bolinha e Marcos Regadas…

Justiça atendeu na última hora um pedido do empresário – de nomeação de novos advogados –  e decidiu cancelar a audiência marcada para hoje de manhã; nova acareação ocorrerá em março

 

Bolinha citou Marcão em carta encaminhada a Aluísio Mendes

Bolinha citou Marcão em carta encaminhada a Aluísio Mendes

Uma manobra judicial do empresário Marcos Regadas adiou pra março uma audiência prevista para hoje de manhã, na 6ª Vara Criminal de São Luís.

Seria ouvido o ex-empresário Júnior Bolinha, acusado de ser o agenciador do assassinato do jornalista Décio Sá.

Bolinha iria falar ao juiz do caso sobre a autenticidade, ou não, de uma carta publicada na mídia – inclusive neste blog – apontando o que seriam os verdadeiros mandantes da morte do jornalista.

Marcos Regadas processa vários blogs, inclusive este, por terem publicado a carta.

A presença de Bolinha no processo é a garantia dos blogs de que publicaram carta autêntica, inclusive investigada pelo Ministério Público.

O próprio Bolinha já havia confirmado ao Jornal Pequeno que foi ele o autor da carta, encaminhada ao então secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

Curiosamente, Regadas deixou o JP de fora de sua ação.

A audiência com a presença de Bolinha foi determinada pela Justiça em outubro do ano passado.

O fato é que, às vésperas do feito, Regadas pediu adiamento, para que nomeasse novos advogados, o que foi concedido em tempo recorde por um outro juiz, não aquele que havia marcado a audiência de hoje.

Além de Júnior Bolinha, também serão ouvidos como testemunha no caso o deputado estadual Raimundo Cutrim e o promotor Fernando Barreto, citado na carta como uma das supostas próximas vítimas do esquema que matou Décio Sá.

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O temor de Júnior Bolinha…

Preso sob a acusação de ter contratado o pistoleiro que executou o jornalista Décio Sá,  o ex-empresário Júnior Bolinha tem razões para temer por sua vida.

Ele é uma espécie e arquivo vivo de algumas ações de bastidores, muitas ligadas à própria morte do jornalista.

Júnior Bolinha acusa empresário Marcos Regadas

Bolinha teme por sua ida e quer transferência

E não há dúvida de que, no Presídio São Luís I, onde está, se trona um alvo fácil para possível queima de arquivo.

Bolinha mantém contatos – ou manteve – com figurões da política e do mundo empresarial e tem informações privilegiadas, algumas delas já passadas, inclusive, para a própria polícia.

A propósito, Júnior Bolinha é testemunha em um processo  relacionado ao caso Décio Sá, cuja  audiência está marcada para o dia 22 de janeiro.

Ele vai esclarecer sobre uma carta encaminhada ao então secretário Aluísio Mendes, em que fez acusações a algumas pessoas não relacionadas pela polícia no caso Décio.

A carta foi publicada neste e em outros blogs e o próprio Bolinha confirmou sua autenticidade em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno.

Tanto que o Ministério Público abriu procedimento investigativo para apurar as acusações, embora, té hoje, não tenha se pronunciado.

Bolinha, portanto, precisa estar vivo para dizer o que sabe.

Mas, óbvio, que há quem não tenha interesse nisso…

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Júnior Bolinha cara a cara com Marcos Regadas na Justiça…

Empresário acusado por agenciador do assassinato de Décio Sá terá que ouvir na 6ª Vara Criminal depoimento sobre carta que o incrimina

 

Regadas ficará frente a frente com bolinha

O ex-empresário Júnior Bolinha, acusado de ser agenciador do assassinato do jornalista Décio Sá vai ser ouvido no dia 22 de janeiro pelo juiz da 6ª Vara Criminal, Luiz Antonio Almeida Silva, sobre a autoria de uma carta em que acusa o empresário Marcos Regadas de participação no crime.

O depoimento de Bolinha se dará no bojo de um processo que Regadas move contra vários jornalistas que publicaram a carta – inclusive o titular deste blog.

Além de Bolinha, serão ouvidos o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) e o promotor do meio Ambiente, Ferando Barreto, todos arrolados como testemunha dos jornalistas, para comprovar a autenticidade da carta assinada por Bolinha.

Bolinha dirá se escreveu ou não a c arta

Bolinha dirá se escreveu ou não a c arta

Regadas ainda tentou impedir a convocação das testemunhas, mas o juiz Antonio Luiz indeferiu seu pedido, baseado na liberdade de expressão da imprensa.

O depoimento de Bolinha é prova fundamental de que os jornalistas apenas exerceram o direito de divulgação de notícia, e não caluniaram ou difamaram Regadas, como ele tenta mostrar à Justiça.

O empresário também tentou acordo com os jornalistas, cobrando que seu nome fosse ignorado em qualquer noticiário jornalístico, pelo resto da vida, o que foi entendido pelo juiz como censura prévia descabida.

– Impedir alguém de falar é que não pode – frisou o magistrado.

A oitiva de Júnior Bolinha se dará em 22 de janeiro, às 9h…

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Merenda escolar, agiotagem, política e Décio Sá…

A polêmica envolvendo a Prefeitura de Bom Jardim, denunciada no programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, denunciada por falta de merenda escolar, tem, obrigatoriamente, que passar pelo caso Décio Sá – jornalista assassinado em abril de 2012 – e pelo esquema http://2.bp.blogspot.com/-ANlWxKqfMas/TlbrfFJDrMI/AAAAAAAABc0/wDafMEjYm0Y/s400/Merenda-escolar-de-qualidade.jpgde agiotagem que domina, ainda hoje, as prefeituras maranhenses.

Décio foi morto, segundo a polícia e o Ministério Público, por um grupo de agiotas especializado em  extorquir políticos.

Mas esta mesma polícia sentou em cima das investigações sobre a agiotagem no Maranhão.

Este esquema envolve centenas de prefeitos, alguns deputados, vereadores da capital e do interior, e até policiais – estaduais e federais – em uma quadrilha que movimentou milhões de reais nos últimos anos.

Estão presos Gláucio Alencar, José Miranda e Júnior Bolinha, braços desta agiotagem.

Mas seus agentes – na Justiça, na Polícia e na Advocacia – continuam soltos, atuando tranquilamente, inclusive  cobrando aos que ainda são considerados devedores dos próprio Gláucio.

Leia também:

Agiotagem e Miséria no Maranhão…

Empresas do esquema de agiotagem ainda têm contratos em São Luís…

As razões da oposição para impedir a CPI da Agiotagem…

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O tripé da agiotagem…

Há muito mais agiotas no Maranhão, encastelados em todos os setores da sociedade, financiando políticos e campanhas eleitorais, dinheiroocupando espaços públicos de poder, indicando aliados a cargos públicos.

A polícia maranhense chegou a abrir o inquérito da agiotagem, abafado por causa da campanha eleitoral. Campanha que elegeu o ex-secretário de Segurança Aluísio Mendes, o mesmo que prometeu desbaratar as quadrilhas de agiotas.

Mendes será deputado federal, outros se elegeram para outros mandatos, muitos vão ocupar espaços de poder nos próximos anos e os prefeitos continuarão a usar dinheiro público em agiotagem.

E as crianças continuarão sem merenda escolar; com ou sem mudança no Maranhão.

É simples assim…

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O que mais está por vir???

noescuroEngana-se quem pensa que jornalista não tem medo.

O medo faz parte da atividade cotidiana na coleta e divulgação da informação. A sensação de insegurança movimenta cada passo em busca dos fatos.

Medo que só aumenta quando se vê a incapacidade diante da covardia, da violência.

Mas o medo não pode prevalecer.

O objetivo de covardias como a que calou Décio Sá é calar toda a imprensa; é um recado também para autoridades.

A sensação é de vazio e de perda do rumo diante de tamanha brutalidade.

A quem pedir ajuda? A quem clamar por segurança?

O que fazer para se proteger?

Não há respostas, e o medo prevalece…

 

Texto publicado originalmente em 24/04/2012, com o título “A sensação é de medo”, por ocasião do assassinato do jornalista Décio Sá, mas que vem bem a calhar, agora, no atual momento político.
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Piauí: Ministério Público vê apenas Bolinha, Jhonatan e Elker Veloso como assassinos de Fábio Brasil…

O promotor João Mendes Benígno Filho, da 1ª Promotoria do Tribunal do Júri do Teresina (PI), adotou no processo da morte do empresário Fábio Brasil, a mesma tese defendida neste blog para a morte do jornalista Décio Sá.

Jhonatan, na simulação do assassinato de Décio

Para o promotor, apenas o assassino Jhonatan de Souza, seu comparsa Elker Veloso, e o empresário Júnior Bolinha podem ser configurados como autores da morte de Brasil – e pronunciados a Júri Popular. (Leia aqui)

Na concepção de Benígno, não há como caracterizar a certeza de que o agiota Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda, tenham participado do assassinatos.  Por esta razão, o promotor pediu a impronúncia dos dois.

A tese é a mesma adotada neste blog desde o início das investigações do caso Décio Sá.

No caso Décio, não há dúvida de que o assassino foi o mesmo Jhoantan de Souza do caso Fábio Brasil. E que Júnior Bolinha foi o responsável pela sua contratação.

Leia também:

Ministério Público desqualifica tese de quadrilha para acusados do Caso Décio…

Caso Décio: o juízo já está formado…

Mas a partir deles, este blog sempre cobrou uma prova clara da ligação Jhonatan e Bolinha, especificamente para contratar a morte de Décio – e um nexo causal que pudesse levar Gláucio a matar o jornalista.

Acusados da morte de Décio; os mesmos do caso Fábio Brasil

Estes elos nunca apareceram.

Mesmo assim, tanto Gláucio Alencar quanto seu pai, Miranda, e os demais acusados, foram pronunciados a Júri Popular no caso Décio.

O Ministério Público e a Justiça maranhenses levaram em consideração o “clamor popular” para pronunciar todos os acusados a Júri.

Já o promotor piauiense utilizou-se do argumento do Indúbio Pró-Réu, argumento segundo o qual, em caso de dúvida, a posição deve ser favorável ao acusado.

As diferentes opiniões revelam duas faces da mesma moeda na análise dos processos, que têm os mesmos acusados…

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Exclusivo!!! O email que elucidou o caso Décio…

Dois anos depois do assassinato, este blog teve acesso à mensagem eletrônica que levou à prisão de Valdêmio José da Silva, responsável pela revelação dos detalhes que levaram à prisão do executor Jhonatan de Souza e seus comparsas. Valdêmio foi morto um dia antes de a polícia prender os acusados do assassinato, embora seu corpo nunca tenha sido visto

 

exclusivoExatos dois anos e 20 dias depois do assassinato do jornalista Décio Sá, este blog teve acesso, ontem, ao e-mail que, ao que tudo indica, levou à polícia a descobrir o matador do jornalista.

A mensagem eletrônica foi enviada à 10h48 da manhã do dia 24 de abril de 2012, horas depois da execução.

O autor usou o e-mail [email protected] e encaminhou as informações à caixa postal de uma pessoa que preferiu se manter oculta, como se ver nas tarjas do print abaixo:

decio

– A QUADRILHA QUE ASSASSINOU O JORNALISTA NA LITORANIA ESTA LOCALIZADA NA PIRANMIDE (sic) – afirma o tal carlos 1231, para, em seguida, revelar nomes:

– VADENIO JOSE DA SILVA O MANDANTE COM SEUS COMPASSAS (…) QUE JA TEM VARIOS ASSASSINATOS E HOMICIDIOS (…), FABIO TAMBEM TEM VARIOS HOMICIDIOS E UM TAL DE VENHO QUE TAMBEM TEM VARIOS HOMICIDIOS (sic).

A pessoa que recebeu o email o encaminhou às 16h46 à caixa postal de um membro do 3º Batalhão de Polícia Militar, cujo endereço eletrônico também foi preservado.

Horas depois, a polícia anunciou a prisão de Valdêmio como envolvido no caso Décio. O homem identificado por “Venho” nunca foi identificado. E dois “Fábios” foram presos – Fábio Buchecha e Fábio Capita – embora não se possa afirmar, pelas características apresentadas, que um deles possa ser o Fábio apresentado na mensagem.

Valdêmio ficou preso até meados o início do mês de junho de 2012. E pelo que se apurou na época do crime, teria sido ele o responsável pela delação da história que levou à morte do jornalista, inclusive dando nomes de envolvidos.

No dia 12 de junho de 2012, a polícia anunciou a execução de Valdêmio, na Vila Pirâmide – provavelmente na mesma casa relatada na mensagem – mas nunca deu informações sobre os autores.

No dia seguinte, foram presos como envolvidos no assassinato de Décio Jhonatan de Souza, Fábio Buchecha, Fábio Capita, Júnior Bolinha,  Gláucio Alencar e José Miranda.

E esta é a história que todos conhecem…

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Dois anos sem Décio Sá; e o que há de Justiça???

deciosNa noite de 23 de abril de 2012, o jornalista Décio Sá foi brutalmente assassinado em um restaurante da Avenida Litorânea. Após forte comoção, dois anos se passaram. E toda a mobilização internacional em torno do caso chegou, a rigor, apenas a lugares-comuns:

1 – a polícia optou por uma linha de investigação que levou 12 suspeitos à cadeia, mas, até hoje, parece faltar a liga entre os mandantes e os supostos agenciadores do crime – além do chamado nexo causal para a execução do jornalista;

2 – a mesma polícia iniciou uma investigação paralela sobre o relacionamento de políticos, empresários e policiais com agiotas no Maranhão, mas nunca apresentou sequer um relatório parcial desta investigação;

3 – o Ministério Público abriu investigação sobre uma outra linha de suspeição, que envolvia empresários e apontava, inclusive, um promotor como suposto alvo da mesma quadrilha que  matara Décio. Mas a investigação corre em segredo de Justiça, sem nenhuma informação pública;

4 – a Polícia Federal começou a investigar o delegado Pedro Meireles, suspeito de envolvimento com o agiota Gláucio Alencar, apontado como mandante da morte de Décio Sá. Já se vão quase dois anos e a PF mantém absoluto silêncio sobre o assunto.

5 – o advogado Ronaldo Ribeiro,  apontado como elo entre o delegado federal Pedro Meireles, o agiota Gláucio Alencar e o jornalista Décio Sá, escapou da pronúncia a Júri Popular e seu processo parece ter emperrado nos corredores da Justiça maranhense;

6 – a Justiça pronunciou a Júri Popular os 12 acusados pela morte de Décio Sá, mas apenas o assassino Jonathan de Souza, e seu cúmplice na execução, Marcos Bruno de Oliveira, foram condenados. Não há nenhuma previsão de julgamento dos demais acusados;

7 – os acusados Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Capita, e Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Buchecha, foram soltos menos de um ano após o crime e nunca mais voltaram à cadeira, mesmo pronunciados a Júri, como todos os demais;

8 – a polícia nunca esclareceu as circunstâncias e os autores dos assassinatos de Valdêmio José da Silva e Ricardo Santos Silva, o “Carioca”, duas das testemunhas do caso;

9 – o acusado Shirliano Graciano de Oliveira, o Balão, é o único dos envolvidos que nunca foi localizado pela polícia.

E sobram mais dúvidas do que certezas no episódio…