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PSD sem referência no Maranhão…

Ainda não há qualquer movimentação no Maranhão a respeito do PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM), como janela para aderir à base do governo Dilma Rousseff (PT).

A princípio, especulou-se que o comando maranhense ficaria com a deptuada federal Nice Lobão, assunto que ainda não prosperou.

O PSD está se organizando em vários estados, inclusive com figuras de peso da política nacional. Mas, no Maranhão, ninguém demonstra interesse pela legenda.

O DEM maranhense – partido que originou o PSD – tem a deputada federal Nice Lobão e os deputados estaduais Max Barros, César Pires, Antonio Pereira, Carlos Alberto Milhomem e Raimundo Cutrim.

Alguns até ensaiaram troca partidária, mas recuaram após reunião com a cúpula democrata.

E o PSD continua sem referência no Maranhão…

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A solidão política de Eliziane Gama…

Sozinha, Eliziane luta no PPS...

A deputada Eliziane Gama está só.

É solitária sua briga no PPS contra o prefeito João Castelo (PSDB). É isolado seu interesse de levar o PPS a uma nova composição com PCdoB e PPS em torno do ex-deputado Flávio Dino.

O PPS se divide entre o grupo de Eliziane e o grupo do presidente Paulo Matos, agora reforçado pelos ex-secretários Othelino Neto e Altemar Lima.

É o grupo de Matos/Othelino que negocia a participação do PPS na administração de Castelo. Quer indicar a ex-vice de Flávio Dino, Miosótis Lúcio, para compor o secretariado.

Eliziane é um dos melhores parlamentares da Assembléia Legislativa. É a principal voz do PPS no Maranhão, por que a única no partido que tem mandato e voto.

E na política, mandato e voto são fundamentais.

Mas Eliziane está sozinha dentro do seu próprio grupo. A parte evangélica do PPS é também toda castelista.

O vereador Vieira Lima, da mesma igreja de Eliziane, nem cogita abrir mão da aliança com Castelo. O suplente de vereador João Batista Matos, amigo e colega de profissão da deputada, é castelista de quatro costados.

O PPS deve anunciar nas próximas semanas o apoio oficial a Castelo.

Sozinha, Eliziane seguirá seu caminho???

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Mais do mesmo no PDT…

Jackson terá agora Weverton Rocha na retaguarda

O novo comando do PDT maranhense, a ser nomeado hoje pela Executiva Nacional da legenda, sérá uma espécie variação sobre o mesmo tema.

Terá o ex-governador Jackson Lago como presidente, acompanhado do ex-deputado Julião Amin na vice – como ocorre há pelo menos 20 anos.

A “renovação” pedetista, propalada há meses, se resume à substituição do secretário-geral Cândido Lima pelo controvertido suplente de deputado federal Weverton Rocha.

“Mais do mesmo”, como diria Renato Russo…

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Carlinhos Amorim vai liderar PDT na Assembléia

Amorim é o novo líder do PDT na AL

O deputado Carlinhos Amorim é o novo líder do PDT na Assembléia Legislativa.

Ele assume a vaga deixada pela deputada Graça Paz, que asusmiu a Secretaria de Articulação Política da Prefeitura de São Luís.

Amorim coordenará as ações dos pedetistas Camilo Figueiredo e Valéria Macêdo – e provavelmente o do suplente Edivaldo Holanda (PTC).

O deputado do PDT tem tido uma postura independente da bancada de oposição liderada pelo colega Marcelo Tavares (PSB). Postura que tem resultado em embates entre os dois parlamentares.

Tavares queria o PDT em seu bloco, fazendo oposição ao governo. Carlinhos Amorim prefere o PDT independente, com atuação livre de seus membros.

Atuação que deve ser reforçada por Edivaldo Holanda…

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O veto a Haroldo Saboia & Cia no PSOL…

Saboia: rodou, rodou e acabou rodando...

Há um motivo claro para o veto ao ex-vereador Haroldo Sabóia no PSOL. Só ele fingia não saber.

O PSOL é um partido ideológico; Sabóia, não tem qualquer ideologia.

Já foi do PMDB, do PDT, do PT, novamente do PDT, do PPS e outra vez do PT.

De nenhuma dessas legendas adquiriu qualquer ideologia. Apenas se aproveitou dos momentos para manter-se em evidência política. Não fazia qualquer sentido sua presença no PSOL.

Ainda há recurso ao ex-petista para tentar, por força, impor seu nome ao socialismo. De qualquer forma, Haroldo Sabóia viu que já não tem este prestígio todo na política do Maranhão.

Quanto aos demais colegas que seguiram com ele para também tentar entrar no partido, nem merecem comentário.

Carecem de maior expressão para virar notícia…

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Fundo Partidário: a lição do PMDB…

João Alberto: administração séria, dinheiro em conta...

Enquanto nos bastidores do PT e do PSB os grupos rivais se acusam mutuamente para saber quem são os culpados pelo não recebimento do Fundo Partidário – e a consquente falência do diretório regional – o PMDB maranhense dá o exemplo.

– O PMDB não deve ninguém. Está em dias com suas obrigações financeiras e tem mais de R$ 200 mil em conta – afirma o presidente estadual da legenda, senador João Alberto de Souza.

A explicação, para o senador maranhense, é uma só.

– O PMDB tem direção no estado.

Simples assim…

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Petistas brigam de novo; agora sobre culpa pela falência do partido…

Os petistas maranhenses que se dividem em grupos antagônicos voltaram a trocar acusações nos últimos dias. Agora para saber de quem é a culpa pela falência do partido, resultado direto da falta de prestação de contas, que levou o diretório regional a perder os repasses para o diretório maranhense.

Em entrevista à jornalista Carla Lima, de O Estado do Maranhão, edição de ontem (10/03/2010), o atual presidente estadual, Raimundo Monteiro, culpou a gestão anterior, do deputado federal Domingo Dutra, pela falta de prestação de contas.

– Dutra versou mal o dinheiro do fundo e ainda não prestou contas. O resultado disso é a suspensão do Fundo partidário e ainda uma multa de R$ 100 mil da Justiça Eleitoral – atacou Monteiro.

Em nota pública divulgada ontem, Dutra disse que recebeu o PT, em 2005, com “dívidas astronômicas” com a Gráfica Aquarela, com a Opendoor Comunicação, com os Correios e com a Receita Federal. Segundo ele “herança maldita” da gestão do atual vice-governador, Washington Oliveira.

– Durante os quatro anos da gestão presidida por mim, o diretório regional passou mais de três anos sem receber fundo partidário em decorrência da herança maldita da gestão anterior [de Oliveira] da qual o senhor Raimundo Monteiro fazia parte – rebateu Dutra.

Independente de quem é a culpa, o PT maranhense chegou ao fundo do poço.

E esta briga para encontrar culpados reforça apenas uma certeza já de muito estabelecida: o PT precisa, urgentemente, se livrar dos grupos que se engalfinham pelo poder há décadas.

Só isso salvará o partido da extinção…

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O PDT sem a presença de Jackson Lago…

Jackson Lago continua em tratamento em São Paulo

A grave doença do ex-governador Jackson Lago, deixa o PDT numa espécie de acefalia, assunto que deverá ser tratado mais profundamente no pós-carnaval – quando, dizem, o ano político realmente começa.

Em São Paulo desde dezembro, Jackson Lago voltou ao hospital na semana passada, com problemas relacionados ao tratamento de um câncer de próstata.

Seu afastamento deixa o PDT sem rumo político, e numa disputa intensa pelo controle nas eleições de 2012.

O grupo do secretário-geral Cândido Lima, coordenado pelo ex-deputado federal Julião Amin e pelo suplente de deputado Weverton Rocha, quer o partido mais próximo do PT, de Dilma Roussef.

Já o vice-presidente municipal, e vice-líder do governo na Câmara Municipal, além dos secretários Clodomir Paz, Pavão Filho e da deputada Graça Paz, querem o PDT alinhado ao PSDB de Castelo nas eleições de 2012.

Sem Jackson, estes grupos se digladiam sem definição de rumos…

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O PDT e o grupo Sarney…

Jackson e Roseana, na coligação "champanhota" de 2000

Há quem tenha estranhado a nova postura da bancada do PDT na Assembléia Legislativa -mais alinhada ao governo Roseana Sarney (PMDB).

Não deveria.

A história do PDT no Maranhão é de relação ambígua com o grupo Sarney e seus satélites, desde 1986, quando o médico Jackson Lago assumiu a Secretaria de Saúde no governo Cafeteira.

De lá para cá foram idas e vindas intensas, que resultaram em mudanças partidárias e troca de lideranças entre as legendas.

O roseanista Ricardo Murad (PMDB), por exemplo, já foi pedetista e jackista, opção também do atual secretário Clodomir Paz (PDT), que já esteve no grupo Sarney. Ex-cunhado de Jackson, o prefeito de Icatu, Juarez Lima (ex-PDT, ex-PV, hoje novamente PDT) é uma das pontes entre os dois grupos no interior.

Valéria Macêdo acompanha Ricardo Murad em visita às UPAs

O prefeito de Porto Franco, Deoclides Macêdo (PDT), foi um dos mais promissores líderes do grupo da governadora Roseana Sarney, quando esteve no PTB. Foi vice de Jackson Lago em 2002. Sua irmã, deputada Valéria Macêdo, é hoje uma das aliadas mais próximas do secretário de Saúde, Ricardo Murad.

O próprio Jackson Lago já esteve no grupo em algumas ocasiões. Em 1994, de forma escamoteada, ajudou a vitória de Roseana Sarney contra Cafeteira ao viajar para Fortaleza no segundo turno. Em 2000, de forma clara, foi apoiado publicamente pela governadora, na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Nestas idas e vindas, o PDT se confunde com o próprio grupo Sarney. Ora como oposição ferrenha, ora como mais fervoroso aliado político.

A relação entre os dois grupos é como em briga de irmãos, que podem até se estaponar, mas não admitem que “peru de fora” entre na discussão…

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Partido Ecológico alcança meta de assinaturas para se instalar no Maranhão

O Partido Ecológico Nacional (PEN) já pode instalar diretório no Maranhão. Segundo explicou o representante da legenda no estado, Mário Felipe de Franco, o PEN alcançou 15.215 assinaturas no estado, ou 0,5% do eleitorado, como exige a Justiça Eleitoral.

 O PEN Já se encontra formado em mais de nove estados, o que é necessário para constituir um partido político no Brasil.

 – Na verdade, o PEN está em 22 estados brasileiros e não apenas nove, como reza a legislação – explicou Mário Felipe.

A legenda tem escritórios em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Amapá, Amazonas, Sergipe, Paraná, Pará, Mato Grosso, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rorâima, Rondônia, Tocantins e no Maranhão.

– Falta pouco para alcançarmos a meta em todo o Brasil para a legalização do PEN junto ao TSE, conforme a lei 9096/95 que exige 0,5% dos votos validos para Câmara Federal, ou seja, 468.890 assinaturas. Já temos mais de 350.000 homologadas em todo o Brasil – disse.

O Partido Ecológico seguirá a linha de defesa do Meio Ambiente, iniciada pelo Partido Verde, mas com linha programática diferente.