Ao pedir de forma publicamente deselegante que o prefeito de São Luís lhe dê a esposa para compor sua chapa, candidato do Novo praticamente fecha as portas para uma eventual aliança em 2026

COISA DE CORONEL. Ao falar publicamente da mulher do prefeito, Lahésio expôs seu coronelismo latente e a grosseria dos políticos autoritários
Análise da Notícia
Foi deselegante, grosseira e de uma estupidez sem precedentes a forma como o pré-candidato do Novo a governador, Lahésio Bonfim, externou ao prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) seu desejo em ter a médica Graziela Braide como companheira de chapa na sucessão estadual.
“Me dá a tua esposa como vice, Braide. Continua prefeito de São Luís, dá aporte e saiba que Lahesio Bonfim não quer ser um coronel maranhense”, afirmou Lahésio, em uma entrevista que repercutiu em toda a mídia política digital durante o fim de semana.
- a expressão é grosseira, sobretudo por tratar a mulher do prefeito como uma espécie de objeto político à mercê do marido;
- é estúpida por tratar a política como um negócio entre coronéis do interior, que discutem alianças sem consulta popular;
- e é nonsense por tratar-se de um disparate incoerente, uma vez que é Braide, e não ele, quem lidera todas as pesquisas.
A grosseria, a falta de modos e o coitadismo disfarçado de Lahésio Bonfim já é conhecido do povo maranhense desde as eleições de 2018,quando ele surgiu a partir da Prefeitura de São Pedro dos Crentes fazendo-se de vítima de suposta perseguição do então governador Flávio Dino (PCdoB).
Mas com a atitude em relação a Braide – e sobretudo à Graziela – ele passou de todos os limites.
E gente assim nem deve ser levada em conta…