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Stênio Rezende participa de reunião da Comissão de Saúde para apresentação de relatório da SES…

Stênio Rezende ao lado dos colegas e do secretário Carlos Lula na Assembleia

Na manhã desta quarta-feira, 23, o deputado estadual Stênio Rezende (DEM) participou da reunião da Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Legislativa com o Secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, para apresentação do relatório de execução orçamentária da pasta.

Referente às ações e indicadores do primeiro quadrimestre deste ano, a SES apresentou o relatório com as ações realizadas pela secretaria e debateu diversas questões de interesse da saúde pública no estado.

Para o deputado, é de extrema importância momentos como esse, em que todos possam ter acesso.

“São questões de interesse de todos, tanto nosso quanto parlamentar, como de toda sociedade. Hoje vimos por meio de números o que o Governo do Estado vem fazendo pela saúde do nosso estado, e mais uma vez ressalto a satisfação em poder entregar à população de Balsas, o hospital regional que vai fortalecer toda saúde na região”, finalizou.

O secretário destacou a grande conquista na mudança no perfil da saúde de Balsas, onde com a valorização das Unidades Básicas de Saúde (UBS), as filas no atendimento foram praticamente zeradas. Na oportunidade, Carlos Lula ressaltou ainda a entrega e inauguração do Hospital Regional do município, fruto de uma emenda destinada pelo deputado Stenio Rezende.

A reunião ocorreu durante boa parte da manhã, abrindo espaço para que os deputados fizessem observações e discutissem os dados apresentados pela secretaria.

Presidida pelo deputado Levi Pontes, a reunião contou com a presença do Presidente do Legislativo Estadual, deputado Humberto Coutinho, vários parlamentares da Casa, além de servidores da Secretaria de Estado da Saúde.

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Lula ao quadrado na Saúde…

Com mudança no secretário do prefeito Edivaldo Júnior titulares das pastas no estado e no município têm o mesmo nome do ex-presidente da República

 

A Saúde do Maranhão agora tem dois Lulas no comando: um no estado e outro no município

O setor de Saúde no Maranhão terá, agora, dois titulares homônimos, tanto no sistema comandado pelo estado quanto em São Luís.

O ex-secretário municipal de Governo, empresário Lula Fylho, assumiu a Semus em substituição à médica Helena Duailibe.

Já o titular da SES é o advogado Carlos Eduardo Lula.

Em comum, os dois Lulas da Saúde maranhense têm o fato de não ter qualquer experiência anterior no setor que vão comandar.

Consultor de carreira da Assembleia Legislativa, Carlos Lula assumiu a pasta ainda no ano passado. Seu xará Lula Fylho era dono de restaurante até chegar à Secretaria de Turismo, depois à Secretaria de Governo e, agora, à pasta da Saúde.

Ainda não há informações mais precisas para o desligamento de Helena Duailibe da gestão de Edivaldo Júnior(PDT)…

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Os números não mentem jamais…

Em resposta a artigo da deputada Andrea Murad, secretário de Saúde Carlos Lula contesta a redução dos gastos da Saúde e apresenta dados do governo para o setor. leia a íntegra abaixo:

 

Por Carlos Lula*

Uma das esquisitices de quem, como eu, tem apreço por livros, é, em muitos casos, ter acesso a conteúdos e matérias que, a princípio, pouco lhe dizem respeito. Quando criança, recordo-me de visitar bibliotecas vastas, a revelar que seus donos de tudo liam, das ciências humanas às exatas. Nunca me imaginei num cenário desses, mas hoje, a vislumbrar minha própria biblioteca, encontro praticamente de tudo um pouco. Nela, inclusive, há um cantinho especial para a matemática.

Digo isso porque voltei à leitura de um belíssimo livro do jornalista e escritor americano Darrell Huff, diante de artigo que apontava um suposto sucateamento da Saúde no estado do Maranhão. Pois bem, o livro chama-se “Como mentir com estatística” e foi lançado nos Estados Unidos em 1954, mas relançado em 2016 no Brasil numa bem acabada edição.

O que o autor faz, de maneira descontraída, simples, e, por vezes, irônica, é chamar a atenção para o fato de que as estatísticas utilizadas numa matéria jornalística, por exemplo, podem estar corretas, mas a forma de obtê-las, interpretá-las, associá-las e até mesmo apresentá-las pode causar grandes distorções. Eis o alerta fundamental de Huff.

Voltemos, então, ao Maranhão. O artigo acima referido parte do pressuposto de que “houve redução nos gastos com a saúde pública no governo Flávio Dino”. Para tanto, sua autora se utiliza de dados públicos da Secretaria de Planejamento do Governo. Segundo ela, as despesas totais com a Saúde estariam caindo drasticamente, de sorte que teríamos hoje menos materiais hospitalares, menos medicamentos, menos atendimentos e internações e até menos cirurgias.

Pois bem. O que o artigo chama de “despesa total” desconsidera o total de despesas empenhadas, levando em conta apenas as liquidadas. Todo o restante deriva daí, dessa “pequena” mudança metodológica. Entretanto, o verdadeiro critério de validação para o cálculo de gastos percentuais com a saúde considera exatamente o valor omitido, ou seja, deve ser ponderado o que foi efetivamente empenhado, e não apenas o valor liquidado. Ao observar os reais números, toda a argumentação do citado artigo cai por terra.

Os números aqui destacados estão no saite da SEPLAN e são públicos. Em 2014, o Estado gastou R$ 1.894.215.906,11. Já em 2016, R$ 2.015.205.683,12. Ou seja, mesmo num cenário de grave crise econômica, o governo do Maranhão gastou em serviços de saúde em 2016 quase 121 milhões de reais a mais que em 2014, R$ 120.989.777,01 para ser mais exato. Nos últimos dois anos, portanto, não diminuímos; aumentamos o investimento em saúde.

Outro dado que também precisa ser analisado diz respeito à produção da Secretaria.

Para isso, é necessário analisar os números do DATASUS. Neles, mais indicadores, a demonstrar exatamente que os argumentos postos no citado artigo não correspondem à realidade. Se em 2014 foram realizadas 78.207 internações em nossa rede de saúde, em 2015 ocorreram 82.249, e em 2016, 93.732. Um crescimento de 19,85% em apenas dois anos. Já produção ambulatorial saiu de 23.930.174 atendimentos em 2014 para 25.368.797 atendimentos em 2016, crescendo mais de 8%. Uma simples análise de números, portanto, leva à conclusão que o aumento de investimento em saúde nos rendeu o crescimento do número de internações, consultas, cirurgias e procedimentos na nossa rede de saúde nos últimos dois anos.

Poderia falar ainda dos hospitais regionais, da eficiência no uso do recurso público, da abertura de 10 leitos de UTI em Caxias, de 10 leitos de UTI em Pinheiro, de 10 leitos de UTI em Santa Inês, de 8 leitos de UTI em Bacabal, de 8 leitos de UTI na Maternidade Marly Sarney, de 10 leitos de UTI em Imperatriz e na breve abertura de mais 10 leitos de UTI em Balsas, apenas para citar mais um dado, mas o espaço não o permite.

Iniciei com o professor Darrell Huff e pretendo com ele finalizar. Ele adverte, lá pelas tantas, que é bom analisar com bastante atenção fatos e números em jornais, livros, revistas e anúncios antes de aceitar qualquer um deles como correto. Às vezes, diz ele, um olhar cuidadoso melhora o foco, exatamente o que pretendemos aqui demonstrar. Aumentamos o número de unidades, o número de leitos, o número de leitos de UTI, os procedimentos, as cirurgias e internações, eis a realidade. Os dados são públicos e objetivos, mas é preciso adotar a metodologia correta para analisá-los, sob pena de enviesá-los somente para agradar a nossa torcida. Afinal de contas, os números não mentem, mas quem os manipula corre sempre o risco de fazê-lo.

* Secretário de Estado da Saúde

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‘Não tinha como detectar irregularidade’, diz secretário, sobre IDAC…

Titular da saúde no Maranhão, advogado Carlos Eduardo Lula contou ao Fantástico que a fraude criada pelo instituto para desviar recursos “era sofisticada”; Mas Secretaria de Transparência havia apontado superfaturamento ainda em 2015

 

JÁ SABIAM. Lula e Rodrigo Lago: IDAC foi alvo de investigação

O secretário de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Carlos Eduardo Lula, admitiu à reportagem do Fantástico uma dificuldade para detectar fraudes cometidas pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC).

O instituto, segundo a Polícia Federal, desviou cerca de R$ 20 milhões apenas no governo comunista.

– A gente não tinha como detectar nenhuma irregularidade, mesmo com nosso sistema de prestação de contas porque a fraude era sofisticada – declarou Carlos Lula.

AUTOINCRIMINADO. Nota da SES confirma “ágio” ainda em 2015

Mas pelo menos um fato do próprio governo Flávio Dino desmonta o argumento de Carlos Lula.

Uma auditoria da Secretaria de Transparência do governo comunista apontou, em 18 de fevereiro de 2015, ágio de até 30% nos contratos da Saúde, entre eles os do IDAC. (Releia aqui)

Essa auditoria foi citada em nota da própria Secretaria de Saúde. (Veja ao lado)

Mesmo assim, a pasta continuou a firmar contrato com o instituto.

Primeiro com o então secretário Marcos Pacheco; depois, com o próprio Carlos Lula, atingindo o patamar de R$ 242 milhões em dois anos.

E bastava seguir o parecer da Transparência…

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Andrea Murad sugere marcação diária de consultas como era na gestão anterior

Bons tempos
Andrea Murad: a coisa era diferente na gestão anterior

A deputada Andrea Murad (PMDB) levou para a tribuna da Assembleia Legislativa o caso das longas filas para marcação de consultas no Hospital Adelson Souza Lopes da Vila Luizão, ao lado da UPA localizada no bairro da capital São Luís.

Na manhã de segunda-feira, 24, centenas de pessoas, entre idosos e mães com crianças de colo, amanheceram no local para garantir a senha e marcar consultas do mês seguinte.

A situação ganhou repercussão nacional e duras críticas da parlamentar.

– Flávio Dino tem pavor do que sai em nível nacional. Está envolvido até o pescoço na lava jato. Está desesperado. Era o rei da moralidade, agora é o rei da corrupção. Pegou sacolinha de dinheiro. E agora um hospital do estado vira notícia nacional por causa da péssima gestão desse governador. Na gestão anterior funcionava assim, nesse mesmo hospital: segunda você podia marcar consulta de uma ou duas especialidades; terça uma outra especialidade, quarta outra, quinta outra, sexta outra. Isso era o que acontecia no governo anterior, na gestão do meu pai, Ricardo Murad. Você marcava aqui, até sete dias depois você era consultado. Agora, quilômetros de gente passando noite e madrugada para ser atendido no próximo mês. O que significa isso? O secretário demitiu os diretores e disse que um dia no mês para marcar consultas está errado, que o correto é uma semana no mês para pegar senha e a consulta para o mês subsequente. Para minha surpresa esse é o certo para ele. Será que querem que eu ache isso normal, que a população ache normal? – discursou.

Humilhação
As filas são intermináveis no Hospital da Vila Luizão, que só abre uma vez por mês para marcação de consulta

A parlamentar que tem a saúde como seus principais temas da tribuna, revelou que o problema já vem ocorrendo há muito tempo e considerou omissão da Secretaria de Estado da Saúde que só agora tomou providências.

– Diminuíram funcionários, diminuíram médicos e o secretário, em vez de assumir os erros junto com o governador, porque saiu na mídia nacional, ele foi demitir os diretores. Como se isso fosse melhorar a situação dos que buscam as consultas lá. O secretário não sabe o que acontece na gestão dele? Na secretaria que ele administra? Ele só soube porque saiu em rede nacional? Então este governo é pior do que eu pensava. Aí nós paramos para analisar as coisas e vemos a gravidade da saúde do estado. Espero que o secretário Lula se compadeça com a questão da Vila Luizão, não só demitindo os diretores como ele fez, oferecendo estrutura de trabalho, voltando a quantidade de funcionários e médicos e resolva o problema, que ele retorne a marcação de consultas como era feita, todos os dias da semana, e as pessoas se consultarem pelo menos até em uma semana, não no mês seguinte, no mês seguinte a pessoa pode estar morta – alertou a deputada.

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Constrangimento: Marcos Pacheco é demitido em plena reunião com Banco Mundial…

Titular da pasta, que colecionou maus resultados,  estava em palácio quando foi avisado de sua substituição pelo adjunto Carlos Eduardo Lula

 

Pacheco, hoje, enquanto fazia apresentação para o Banco Mundial; mas já não era mais secretário

Pacheco, hoje, enquanto fazia apresentação para o Banco Mundial; mas já não era mais secretário

O secretário de Saúde Marcos Pacheco foi exonerado hoje do cargo.

A decisão do governo foi tomada em meio a uma reunião de Pacheco com o Banco Mundial, para tratar exatamente de recursos para a sua pasta.

Em seu lugar assume o adjunto Carlos Eduardo Lula.

No cargo desde o início do governo Flávio Dino (PCdoB), Pacheco vem acumulando maus resultados na Saúde, que praticamente teve toda a estrutura de excelência desmontada em sua gestão.