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Havia mais seis na lista de execução…

O secretário de Seurança Pública, Aluísio Mendes, revelou agora há pouco que a quadrilha responsável pela execução do jornalista Décio Sá tinha uma lista com outras seis possíveis vítimas.

Ele não revelou nomes, mas deixou claro haver “inclusive um ambientalista”  entre as pessoas marcadas para morrer.

O próprio Júnior Bolinha, intermediador da contratação do pistoleiro Jhonatan, estava na alça de mira do crime. O matador iria executá-lo no último domingo, por causa do restante da dívida pela morte de Décio.

– Ele acertou R$ 100 mil e só repassou efetivamente R$ 20 mil ao matador – contou Aluísio Mendes.

Bolinha só não foi morto por Jhonatan por que foi capturado antes pela polícia…

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Homem foi executado no Turu…

Foi uma execução o assassinato de Clodoaldo Guimarães da Silva, hoje pela manhã, na Avenida São Luís Rei de França.

Clodoaldo pilotava uma moto quando outro veículo do mesmo tipo parou ao seu lado e um homem que vinha na garupa o executou, com vários tiros. O assassino fuigu com outros dois homens, que o aguardavam próximo à Farmácia Extrafarma.

A princípio, achava-se que o motoqueiro havia sido morto pelo próprio carona de sua moto. Só à tarde, setores da polícia confirmaram tratar-se de homens em outra moto.

Mais uma execução por acerto de contas, o que caracteriza pistolagem.

Menos para a delegada-geral, Cristina Meneses, que vê mortes violentas como estas como resultado de brigas de vizinho.

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Foi vingança, então?!?

O pedreiro, morto sem possibildiade de defesa por PMs

O vídeo que começou a ser divulgado hoje, mostrando uma discussão entre o pedreiro José Ribamar Vieira Batista e agentes de trânsito – dias antes de ser morto por policiais militares – é uma clara tentativa de desqualificar a vítima.

Apesar de ter sido também uma atitude ilegal do pedreiro, uma coisa nada tem a ver com a outra.

Mesmo que episódios como este tenham sido comuns em sua vida, o fato é que, no dia da confusão com os PMs assassinos, o pedreiro não reagiu e foi executado sem possibilidade de defesa.

Uma execução, pura e simplesmente.

E se os defensores dos policiais pensam em usar o vídeo como justificativa, só vão ensejar mais questionamentos: o assassinato fora, então, vingança pela atitude anterior?

Teles susstentou a farsa do facão

O vídeo, aliás, só complica a vida do comandante do Policiamento Metropolitano, Jefersson Teles.

le foi enganado ou conivente com os assassinos?

Enganado, se tiver usado o episódio do facão como sendo da ocorrência dos PMs, por acreditar no que relataram seus subordinados.

Conivente, se, mesmo sabendo tratar-se de casos absolutamente distintos, usou como argumento para justificar a execução do pedreiro.

De uma forma ou de outra, Jefersson Teles perde a condição moral de continuar no comando da PM.

É simples assim…

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Policiais assassinos: as provas começam a aparecer…

Pedreiro, já ferido, arastado para dentro de um camburão

O vídeo postado no blog do jornalista Décio Sá, esta manhã, é a prova ocular de que o pedreiro José Ribamar Vieira Batista fora executado por policiais militares no São Cristovão.

As imagens desmentem a versão dos PMs, dentre elas a de que Batista saíra do carro empunhando um facão e uma faca. Esta declaração fora dada pelo comandante do policialmento da capital, coronel Jeffersson Telles, não se sabe baseado em quê.

O que se vê é o homem dentro do carro – provavelmente já baleado – com o vidros fechados, e um dos PMs ao lado.

Pior foi o tratamento covarde dos policiais quando o cidadão já estava ferido.

Em clara omissão de socorro, os policiais mantêm o cidadão baleado jogado no chão até a chegada de uma viatura da PM. Batista é simplesmente jogado na mala do carro. Um dos policiais assassinos ainda faz menção de empurrá-lo com os pés.

Em seguida, um dos executores entra no carro do pedreiro, com algo na mão.

Não fica claro se ele plantou provas – costume neste tipo de operação policial na periferia – ou se procurava algo que justificasse  a ação criminosa.

Mas não resta dúvida de que agiram fora dos padrões policiais.

E tudo por causa de R$ 10,00 supostamente não pagos em um posto de combustíveis.

Posto que, aliás, se mantém em silêncio sobre o assunto…