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TJ quer apuração do Ministério Público sobre tentativa de quebra de sigilo bancário..

Judiciário já decidiu por representação à Procuradoria-Geral de Justiça para que apure a conduta da promotora que tentou acessar dados da conta pessoal da desembargadora Nelma Sarney

 

O Tribunal de Justiça do Maranhão quer da Procuradoria Geral da Justiça do Maranhão conduta rigorosa no caso envolvendo uma promotora de Justiça de 1º Grau, que tentou quebrar, por duas vezes seguidas, o sigilo bancário da desembargadora Nelma Sarney.

O acesso às contas de Nelma só não ocorreu porque o juiz Clésio Coelho Cuinha negou os pedidos

.O curioso é que a desembargadora era a vítima no processo encaminhado pela promotora, e não o auto do fato investigado, no caso, uma gerente do Bradesco.

Os desembargadores do TJ aprovaram por unanimidade o pedido de providências a ser encaminhado ao Ministério Público…

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O poderoso jogo de bastidores contra Nelma Sarney…

Prestes a disputar o comando do Tribunal de Justiça, desembargadora é alvo de uma campanha de desgaste com claros interesses políticos

 

Há um pano de fundo estendido em cores neon, no episódio envolvendo a desembargadora Nelma Sarney e a quebra de seu sigilo bancário por membros do Ministério Público.

Membro mais antigo do Tribunal de Justiça dentre os que ainda não foram presidentes da Casa, Nelma deveria ser eleita, pela tradição, nas eleições de outubro.

Desde o fim do ano passado, no entanto, este blog vem tratando de uma forte conspiração nascida nos corredores do Palácio dos Leões para impedir a chegada da desembargadora ao comando do Judiciário. (Releia aqui e aqui)

E esta conspiração conta com apoio até mesmo de membros do próprio Judiciário e do Ministério Público.

O objetivo é desgastar a imagem da magistrada até inviabilizar seu projeto ou forçá-la a abrir mão da disputa em favor de um colega mais palatável ao comando do Executivo maranhense.

E é por isso a forte campanha midiática sobre a tentativa ilegal de quebra do seu sigilo bancário…

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OAB-MA condena tentativa acesso do MP a dados bancários de Nelma Sarney…

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB-MA), emitiu nota oficial em que condena a tentativa do Ministério Público de quebrar o sigilo bancário da desembargadora Nelma Sarney.

Nelma Sarney figura como vítima de furto qualificado em um processo em que a acusada é uma ex-gerente do Bradesco. Mesmo assim, a promotora Lize de Maria Brandão Costa, respondendo pela 6ª Promotoria Justiça Criminal, pediu a quebra do sigilo da desembargadora, não da suposta autora do crime.

Para a OAB, o MP tentou, no caso, promover um “aparente espetáculo” que hoje atingiria autoridades, mas que pode, no futuro, tornar-se “um instrumento de violação de intimidade e vida privada de qualquer cidadão, ignorando preceitos básicos da Carta Magna”

– Repudia-se a tentativa de quebra do sigilo bancário da vítima (desembargadora Nelma Sarney) e não da investigada no processo. Ademais, o crime denunciado tem natureza patrimonial, o que torna ainda mais desproporcional a medida requerida, ao passo que tornaria devassado o patrimônio da própria vítima – diz a nota.

Veja a íntegra:

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, reitera seu compromisso histórico com a defesa das garantias e direitos fundamentais.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, reitera seu compromisso histórico com a defesa das garantias e direitos fundamentais. Nenhuma autoridade, principalmente, aquelas comprometidas em zelar pelos direitos dos cidadãos, podem se sobrepor aos preceitos constitucionais e a defesa das garantias e direitos individuais, dentre os quais, os sigilos bancários e fiscal e, especialmente, de quem não está sendo investigado ou respondendo a processos criminais.

É preciso que instituições do Sistema de Justiça caminhem à luz da Constituição da República e das leis processuais, ressaltando que não se pode desvirtuar o sistema, a legislação vigente, numa tentativa de se aproveitar de eventuais falhas procedimentais, confundindo vítimas de delitos com investigados ou denunciados.

A OAB-MA, assim como vem atuando nos mais diversos episódios que desrespeitam a garantia dos direitos e princípios fundamentais, vê com muita preocupação a tentativa de quebra de sigilo bancário de uma desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão, a pedido de uma Promotora de Justiça, consoante divulgado pela mídia local e verificado nos autos do processo, que não estão tombados por segredo de Justiça.

Consoante as normas constitucionais vigentes, repudia-se a tentativa de quebra do sigilo bancário da vítima (desembargadora Nelma Sarney) e não da investigada no processo. Ademais, o crime denunciado tem natureza patrimonial, o que torna ainda mais desproporcional a medida requerida, ao passo que tornaria devassado o patrimônio da própria vítima.

Decerto que o país vive uma crise política, moral e econômica sem precedentes, que, certamente, é fruto das desventuras de um modelo político superado. O que vem predominando, em alguns casos, é a espetacularização das ações daqueles que detém atribuição de fiscalizar a correta aplicação das normas.

Um aparente espetáculo que hoje visaria atingir autoridades pode, amanhã, tornar um instrumento de violação de intimidade e vida privada de qualquer cidadão, ignorando preceitos básicos da Carta Magna.

Como operários da democracia, por genuíno mandato constitucional, incumbe-nos, também como operadores do direito, a sensível tarefa de construirmos as pontes entre as forças vivas da Nação, para que por elas transitem no ordenamento jurídico dentro da mais legítima sensação de segurança em relação aos instrumentos de Estado, aí se incluindo o Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público.

O sistema OAB, da qual faz parte a Seccional Maranhense, atua no fortalecimento da Democracia, do Estado de Direito e na defesa da cidadania, colocando-nos à disposição das instituições de Estado e da Sociedade Civil Organizada, para sermos os mediadores desse grandioso processo de mudanças no País, tendo por base nossos 85 anos de impecáveis bons serviços prestados ao Estado e ao país.

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STF barra eleição do TJ na Paraíba fora dos critérios da Loman…

Escolha de presidente seguiu os trâmites idênticos aos que membros do Judiciário maranhense tentam criar para impedir a eleição da desembargadora Nelma Sarney; a decisão foi do ministro Teori Zavascki

 

Nelma Sarney tem assegurado o direito de disputar presidência do TJ

O ministro Teori Zavascki determinou, no dia 20 de dezembro – um mês antes de sua morte, portanto – que o Tribunal de Justiça da Paraíba refizesse a escolha do seus novos dirigentes.

No dia 16 de novembro, o TJ-PB decidiu fazer a eleição abrindo espaço para candidaturas de todos os desembargadores, resultando na escolha de presidente, vice e corregedores que não estavam entre os mais antigos daquela Corte.

O caso é idêntico ao que setores do governo Flávio Dino (PCdoB), com apoio de parte dos próprios desembargadores e da Associação de Magistrados tentam fazer no Maranhão, para impedir a ascensão da desembargadora Nelma Sarney à presidência do TJ. (Saiba mais aqui e aqui)

– Ora, esta Suprema Corte já se manifestou, em diversas oportunidades, pela inconstitucionalidade de norma de regimento interno ou de organização judiciária local que contraria o artigo 102 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), inclusive e especificamente no que se refere ao universo dos magistrados elegíveis para cargos de direção nos tribunais – afirmou Teori em seu despacho. (Leia a matéria aqui)

Pelas regras da Loman, só podem concorrer aos cargos de direção nos tribunais de Justiça os desembargadores que estejam entre os mais antigos e que não tenham sido eleitos para o mesmo cargo que pretenda.

A decisão do STF é mais um balde de água fria nas pretensões daqueles que tentam barrar a chegada da desembargadora ao comando do TJ-MA.

Mas as articulações continuam intensas…

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Lomam impede conspiração do governo Flávio Dino contra Nelma Sarney…

Regras das eleições nos tribunais de Justiça são determinadas pela Lei Orgânica da Magistratura, que vale para todo o país, o que joga por terra a tentativa de tumultuar o processo no Maranhão

 

Pleno do TJ tem que seguir a Lomam – e não ao governo Flávio Dino – na eleição para o seu comando

A conspiração que vinha sendo montada no Palácio dos Leões para impedir a ascensão da desembargadora Nelma Sarney à presidência do Tribunal de Justiça deverá esbarrar na Lei Orgânica da Magistratura.

É a Lomam que estabelece as regras das eleições nos TJs – sendo a mesma para todo o país – e só pode ser alterada por votação no Congresso nacional, após reforma pelos colegiados superiores do Judiciário.

De acordo com a lei apenas os desembargadores mais antigos – e que ainda não tenham assumido o mesmo cargo – podem concorrer aos cargos de direção: presidência, vice-presidência e corregedoria-geral.

A articulação comunista tentava alterar o Regimento Interno do Tribunal de Justiça para liberar a todos os desembargadores o direito de disputar a eleição. A ideia era garantir a um aliado do Palácio dos Leões – cita-se nos bastidores o desembargador Froz Sobrinho – o comando do TJ.

Foi a partir da Lei Orgânica da Magistratura, por exemplo, que o Supremo Tribunal Federal anulou, em dezembro, a eleição do desembargador Luiz Zveiter para a presidência do TJ do Rio de Janeiro.

Zveiter já havia sido presidente do tribunal, mas conseguiu uma liminar dizendo que ele poderia concorrer novamente.

Os ministros do STF votaram de acordo com o Parecer do Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estabeleceu:

– É inconstitucional dispositivo de resolução de tribunal de justiça que disponha sobre elegibilidade e causas de inelegibilidade de forma diversa do disposto no art. 102 da Loman. (Leia aqui)

Em outras palavras, o que rege as eleições nos TJs é a Lomam e não regimentos internos ou Resoluções.

Assim, caiu no poço a tentativa do governo de impedir a ascensão de Nelma Sarney…

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Conspiração contra Nelma Sarney parte do Palácio dos Leões…

Governo Flávio Dino é o responsável pela articulação que visa quebrar o protocolo e impedir que a desembargadora chegue ao comando do Tribunal de Justiça

 

Nelma Sarney virou novo alvo do governo Flávio, que estuda até quebrar as regras para prejudicá-la

Setores do governo Flávio Dino (PCdoB) têm se movimentado intensamente nos bastidores para impedir que a desembargadora Nelma Sarney chegue ao comando do Tribunal de Justiça.

A eleição para sucessão do desembargador Cleones Cunha está marcada para novembro, mas dede o ano passado o Palácio dos Leões articula para mudar as regras e impedir a condução de Nelma.

O governo comunista tem o apoio da Associação de Magistrados do Maranhão.

Pelas regras atuais, a composição da Mesa do TJ sai dos desembargadores mais antigos e que ainda não tenham assumido o comando. Neste caso, pela ordem, estaria definido Nelma Sarney na presidência, Maria das Graças Duarte na corregedoria e José Joaquim Figueiredo na vice-presidência, numa espécie de rodízio tradicional.

Ocorre que, no final de dezembro, Figueiredo se manifestou interessado na corregedoria, mantendo a atual vice no mesmo posto.

Dino espera contar com o apoio do atual presidente Cleones Cunha em seu plano

Até aí tudo bem, mas o movimento do governo – que já teria chamado às falas o atual presidente Cleones Cunha – visa a alteração no Regimento Interno, para garantir que qualquer desembargador possa ser eleito presidente.

No Tribunal de Justiça, o assunto ainda é tratado apenas nos bastidores, mas todos garantem que o alvo é Nelma Sarney.

É aguardar e conferir…

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Osmar Filho destaca trabalho da Corregedora de Justiça no casamento comunitário

Osmar Filho: reconhecimento ao trabalho da corregedoria

Osmar Filho: reconhecimento ao trabalho da corregedoria

O vereador Osmar Filho (PDT) usou nesta segunda-feira, 26, a Tribuna da Câmara Municipal de São Luís para destacar o trabalho da corregedora-geral de justiça, desembargadora Nelma Sarney, pela realização do casamento comunitário na última sexta-feira, 23, no Centro de Convenções da UFMA.

Na ocasião, apresentou moção de congratulações e aplausos à Corregedora.

Líder do governo na Câmara de São Luís, Osmar Filho, disse que a corregedoria de justiça não tem poupado esforços para assegurar a realização desse projeto de grande alcance social. A cerimônia da última sexta-feira contou com a participação de 1.432 casais, dos mais diversos bairros da capital maranhense, que puderam contrair matrimônio de forma gratuita.

– É uma iniciativa importante do judiciário maranhense, de grande alcance social, e que merece ser reconhecida, razão pela qual, apresentei essa moção de aplauso e congratulações à corregedora Nelma, que conduziu a cerimônia da última sexta-feira – pontuou o parlamentar.

A solenidade do dia 23 contou com a participação de aproximadamente 100 juízes e foi prestigiada por mais de cinco mil pessoas, entre noivos, familiares e convidados.

O projeto casamento comunitário foi iniciado em 1999 pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.