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Nota sobre invasão da Seduc…

NOTA SEDUC

A foto diz quem tentou invadir a secretaria

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que não havia qualquer audiência marcada com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) na tarde desta terça-feira (26).

Ao reafirmar a disposição do governo para a negociação com os docentes, a Seduc esclarece que, seguindo a legislação, não poderá reabrir o diálogo enquanto ainda houver professores insistindo no movimento grevista, que foi considerado ilegal em decisões do Tribunal de Justiça do Maranhão e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Seduc reitera aos docentes o compromisso de encaminhar o Estatuto do Professor à Assembleia Legislativa, principal ponto de reivindicação da categoria, assim como de aplicação do piso salarial nacional, assim que aprovado pela Justiça.

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A greve é um fato! Ilegal ou não, é um fato…

A greve existe ou não existe? Isso é coisa para Olga Simão dizer

É inócuo o argumento do deputado Roberto Costa (PMDB) – talvez o mais atuante membro da bancada governista na Assembléia – de que a secretária de Educação, Olga Simão, não precisa ir à Casa, já que a greve dos professores fora decretada ilegal pela Justiça.

Uma coisa nada tem a ver com a outra.

Ilegal ou não, a greve é um fato. O Sindicato dos professores garante que há um movimento paredista e insiste que manterá este movimento até que o governo se posicione em relação à categoria.

O requerimento aprovado ontem na Assembléia – inclusive com votos de governistas – não quer discutir se a greve é ilegal ou não. Quer discutir a relação entre o governo e os professores.

Relação que a própria discussão sobre ilegalidade ou não mostra que está frágil, esgarçada, litigiosa.

E a insistência da categoria em se manter parada mesmo após a declaração de ilegalidade do Supremo, é mais um motivo para Olga Simão falar.

Como pode uma categoria manter-se na ilegalidade sem que o governo tome uma providência?

A insistência de Roberto Costa no tema da ilegalidade evidencia apenas um dado já revelado neste blog:

O governo teme expor sua secretária de Educação…

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Porque ela não pode falar???

Olga vai falar?

A convocação da secretária Olga Simão levou os articuladores do governo e a bancada governista na Assembléia Legislativa a uma espécie de bate-boca à distância que beirou o desespero de ontem pra hoje.

Uma troca de acusação entre deputados e líderes do governo pelo fato de o Requerimento ter sido apovado em plenário.

Que crime foi cometido? Porque tanto medo de falar?

Titular da pasta de Educação, a secretária deve falar sobre a relação com os professores da rede estadual e das metas do ensino no Maranhão.

Nada mais simples, nada mais comum.

Porque, então, tanta celeuma pela sua convocação?

Se Olga Simão está secretária, indicada pela governadora Roseana Sarney (PMDB), é por que a governadora sabe que ela  compreende os mecanismos do sistema educacional e tem preparo para falar deles em público.

Se não o tem, nem secretária deveria ser.

É, portanto, estranha, patética, desnecessária e até covarde a rede de superproteção em torno dela.

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A fragilidade do governo na greve da Educação…

Olga: fragilidade no comando da Educação

A postura da Secretaria de Educação e do Simproessema chegou ao limite do aceitável na greve dos professores.

Insuflado por políticos de oposição, o sindicato mantém por birra uma greve desarticulada e já considerada ilegal em todas as instâncias da Justiça.

Mas a mantém por que já sabe de um detalhe da Seduc: a secretária Olga Simão é frágil e insegura no comando da pasta.

E esta fragilidade foi demonstrada exatamente quando não exigiu os louros de uma batalha vencida, preferindo abrir a guarda para o adversário já derrotado.

Se o governo prefere negociar, porque entrar na Justiça?

A questão é simplesmente legalista.

Se a Justiça, em todas as suas instâncias, já considerou o movimento ilegal, cabe à Secretaria de Educação tomar as providências para o retorno às aulas – com corte de ponto e até demissões, como é previsto em lei.

Se não o faz, é por que não tem convicções em suas posições – a despeito de todo o apoio que recebe da base na Assembléia; a despeito de todo o apoio que recebe da classe estudantil.

Cabe ao governo agir.

Caso contrário, de nada adianta as inúmeras declarações de ilegalidade dadas pela Justiça.

Simples assim…

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O Costa Rodrigues e a arriscada afirmação de Joaquim Haickel…

Joaquim assume risco por promessa não cumprida

O secretário de Esportes, Joaquim Haickel, fez ontem uma corajosa, mas arriscada afirmação:

– Não tenho dúvidas de que os JEMs do ano que vem serão realizados no Costa Rodrigues – afirmou o secretário, durante o lançamento da versão 2011 dos jogos escolares.

Joaquim tem, portanto, a julgar pela data de início dos jogos, cerca de um ano para realizar licitação, contratar a empresa, definir o projeto no novo Costa Rodrigues e iniciar as obras.

Um ano para fazer um novo ginásio em São Luís e provar que não estava apenas fazendo discurso, ontem.

É esta a situação atual do Costa Rodrigues

A afirmação é arriscada por que o próprio governo Roseana Sarney (PMDB) não demonstra interesse na recuperação do ginásio, totalmente demolido no governo Jackson Lago (PDT) – há dois anos, portanto.

O próprio Haickel já manifestou opinião de que o melhor seria construir o Costa Rodrigues em outro lugar, com melhor acesso e mais conforto.

Sua mudança de opinião é importante, mas enseja a pergunta:

O Costa Rodrigues voltará mesmo a ficar de pé?

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César Pires e o consenso entre Educação e professores

Pires: experiência para buscar o entendimento

Educador e ex-secretário de Educação, o deputado estadual César Pires (DEM) tem sido o principal elo entre o comando da Seduc e o comando do movimento grevista dos professores estaduais.

Ele tem se reunido quase que diariamente com membros do Simproessema e com representantes da secretaria. Ouve propostas e contrapropostas, dá opiniões e sugestões e conversa, conversa muito com professores e dirigentes.

– É uma crise. E as crises se resolvem de forma consensual, com conversa e buscando o diálogo aberto – prega o parlamentar.

César Pires atua também na Assembléia em defesa dos pontos convergentes entre os dois lados.

Preparado, é um dos poucos que consegue a atenção irrestrita dos oposicionistas quando está na tribuna.

E destrói, ponto por ponto, qualqeur argumento que não tenha respaldo na realidade…

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O que querem os professores; o que oferece o governo…

Segue a sequência numérica abaixo, o debate entre o Sindicato dos Professores e o governo Roseana Sarney (PMDB) – agora intermediada pela Comissão de Educação da Assembléia – sobre o que quer a categoria e o que está sendo oferecido:

1 – Os professores querem 40% de reajuste até 2013, sendo 25% já a partir de março deste ano, e a diferença em 2012 e 2013.

2 – O governo oferece 10% a partir de outubro e a diferença, para completar os 40%, entre 2012 e 2015.

3 – O Sindicato não aceita a exensão até 2015 porque alega que, na época, Roseana não será mais governadora, o que desobrigaria outro governador de cumprir o acordo.

4 – O governo pondera que o orçamento de 2015 é feito em 2014; a garantia para o pagamento, portanto, estaria no orçamento.

E a greve continua…

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Luz no meio da selva…

Por Nonato Reis*

Imagine-se o seguinte cenário. Zona rural, vilarejo encravado no cerne de uma região inóspita. Não mais que 70 casas, a maioria de taipa ou de palha. Longe de rodovias asfaltadas. Apenas uma estrada de chão batido, que submerge no inverno, liga o povoado à sede do município, distante dali cerca de 30 quilômetros. Água, só de cacimba ou de poções – aquelas lagoas que se formam na estação chuvosa. Luz elétrica é novidade recente, e ainda assim acessível a poucos. Serviços de saúde não existem. Telefone, idem. Esgoto sanitário, impensável. Os moradores vivem da pesca artesanal e do cultivo rudimentar de raízes e grãos, à semelhança de uma aldeia indígena.

Agora, acompanhe a cena a seguir. Oito horas da manhã. Um carro de passeio estaciona em frente da única escola do lugar, construída em alvenaria e telha de barro. À entrada do prédio, um grupo de alunos, na faixa de sete a 10 anos, denominado Comissão de Publicidade, aguarda com ar de expectativa a aproximação do visitante ilustre, um jornalista da capital, que vai fazer uma reportagem para um grande jornal. Perfilados, eles dão as boas-vindas ao repórter, dizem que a escola se sente honrada com a sua presença e o convidam a entrar.

Na sala de aula, os demais alunos, dispostos em mesas circulares, cumprimentam-no um a um. Curiosos, querem saber detalhes do seu trabalho. Alguns manifestam-se fascinados pela profissão, outros revelam que, quando crescerem, desejam também se tornar jornalistas. Crivam-no de perguntas. Boquiaberto, o repórter se dar conta de que fora arrastado para o outro lado da mesa. Naturalmente, chegara ali para inquirir, observar, fazer anotações, cumprir o seu ofício. Acabara virando presa fácil. Ele agora era entrevistado, vasculhado…investigado. “Foi a experiência mais inusitada e feliz da minha vida”, revelaria ao chegar à redação do jornal.

Mero deleite? Um roteiro de filme? Uma tomada de novela? Ou viagem imaginária? Nada. Crível ou não, a descrição é real. Ocorreu alguns anos atrás no interior do Maranhão. Resgato essa história para jogar por terra alguns mitos. O mais importante deles, o de que educação é um investimento de longo prazo. Não é bem assim. A menos que a analisemos sob o enfoque do mercado de trabalho. Nesse caso confunde-se o todo com a parte. O lado mais interessante, o do crescimento pessoal, é quase atemporal, tal a velocidade com que as mudanças se processam.

No caso da cena descrita aqui, a escola tinha apenas um ano de existência e já produzia resultados fantásticos, fazendo com que crianças indefesas, medrosas e tímidas rompessem as amarras da ignorância e se tornassem pessoas bem-falantes, desinibidas, perspicazes … Cidadãs no sentido político do vocábulo. Alguém pode estar se perguntando. Mas como foi isso possível? A resposta está na fórmula pedagógica. A escola em foco difere em tudo do modelo tradicional. Em vez de carteiras, mesas. No lugar da abordagem individual, a sistemática de grupo. O professor deixa de ser transmissor e passa a ser mediador. Nada de impor conhecimento. E muito menos discutir realidades estranhas. O foco da aprendizagem está centrado na própria comunidade.

 É de se perguntar, então. Se o método é tão eficiente, por que não disseminá-lo pelo País? Em todo o Brasil há experiências isoladas desse tipo e com resultados igualmente promissores. Acontece que existem entraves históricos pelo caminho. Há uma relação direta entre poder político e educação. Como no Brasil as minorias dominantes foram construídas e se mantêm à custa do atraso e da ignorância das maiorias dominadas, chega a ser irracional imaginar-se que elas se interessem por uma educação de qualidade. Seria como criar-se uma raposa dentro do galinheiro.

Não admira portanto que até hoje o País sustente taxa de analfabetismo absurda. Um em cada cinco cidadãos é analfabeto funcional, aquele que, apesar de saber ler e escrever, não consegue interpretar um texto, por mais simples que se apresente. Representa quase 40 milhões de brasileiros à margem do saber, condenado à ignorância. A escola que forma cidadão e abre janelas para a vida está muito longe do cenário nacional. Pode-se encontrar em raríssimos lugares, alguns até inusitados. Como no coração de uma mata virgem, por exemplo. É que de lá os ecos de mudança não incomodam os ouvidos de Brasília.

Nonato Reis é Jornalista
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O silêncio da Câmara Municipal…

Plenário da Câmara: muito debate, pouca repercussão

Os vereadores de São Luís passam o dia a discutir o nada.

A maior polêmica na Casa nas últimas semanas foi a briga carnavalesca entre o vice-líder do governo, Ivaldo Rodrigues (PDT) e o presidente da Fundação de Cultura, Euclides Moreira Neto, que acabou numa reconciliação regada a vinho – e com uma bela picanha dividida pelos dois.

Enquanto Rodrigues e Euclides “soltavam a franga” a imprensa revelava o caos no sistema de ensino da capital, comandado pela nutricionista Suely Tonial.

Mesmo os vereadores de oposição mostravam completo distanciamento da realidade, sem saber o que dizer e sem perceber o que estava acontecendo.

Os comunistas Rose Sales e Fernando Lima são um achado para o prefeito João Castelo (PSDB) – não falam, não discutem, não levam qualquer debate para o plenário. A melhor ação deles nos últimos anos foi a conquista, por Lima, da “importante” 5ª secretaria da Mesa Diretora.

Esta é outra curiosidade da Câmara Municipal: numa Casa com apenas 21 membros, metade faz parte da Mesa Diretora.

Chico Viana: destaque pela vontade de debater

Neste caldo de inoperância, o melhor vereador acaba sendo o governista Chico Viana (PSDB). Ele é o único que leva os assuntos da cidade para o debate em plenário, questiona a própria prefeitura e traz assuntos importantes também para a mídia.

A julgar pelo comportamento dominante, no ritmo que vai, em pouco tempo estará sendo questionado até pelos membros do PCdoB, por expor a Casa.

A Câmara segue em silêncio por que o silêncio é o melhor negócio…

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Ribamar ganha novo centro de Ensino Integral…

A nova unidade do Liceu Ribamarense segue o padrão do primeiro

O prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PMDB), vai inaugurar, neste sábado, uma nova unidade do Liceu Ribamarense, escola de tempo integral do Maranhão. A nova unidade foi instalada no Parque Jair. A inauguração deverá ter a presença da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB).

O Liceu Ribamarense II atenderá 400 estudantes. São 320 no Ensino Fundamental e 80 na Educação Infantil. São dez salas de aula; laboratório de informática com um computador (conectado a Internet) para cada aluno; laboratório de ciências; sala de multimídia; biblioteca com amplo acervo; brinquedoteca; área de vivência; quadra poliesportiva com arquibancada; refeitório; playgroud; secretaria, sala de professores; cozinha industrial com capacidade para produzir diariamente mais de mil refeições; além de área para estacionamento.

O projeto de escola em tempo integral foi implantado pelo ex-prefeito Luís Fernando Silva. E está tendo continuidade na gestão do prefeito Gil Cutrim.

Uma nova unidade do Liceu Ribamarense já está planejada. Será implantada na área das chamdas vilas de Ribamar.

O objetivo do prefeito Gil Cutrim é implantar uma rede de ensino integral no município.