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Rafael vence primeiro debate em pré-campanha de Timon…

Com a ausência da prefeita Dinair Veloso, o primeiro debate dos pré-candidatos à prefeitura de Timon, no IelCast do jornalista Ieldyson Vasconcelos, foi polarizada entre Henrique Júnior e o Deputado Rafael.

Desde o início, Henrique Júnior insistiu repetidamente no argumento de que o deputado fez parte da atual gestão e trabalhou para colocar Dinair na cadeira de prefeita. Rafael não se eximiu do passado, mas nega que tenha sido beneficiado: “Nunca fiz parte um dia da gestão Dinair. Mesmo assim durante todo esse tempo ajudei a trazer obras e recursos para o município de Timon. Enquanto que ela se acovardou e não conseguiu defender por 20 minutos sua gestão”.

O ex deputado federal Henrique Júnior pouco falou de projetos ou ações em prol dos timonenses. Seguiu acusando o deputado estadual de integrar o grupo Leitoa. Rafael não entrou no jogo e tratou de mostrar por que seu sobrenome é trabalho.

“Fico muito feliz quando vejo um aluno do Colégio Militar ser aprovado em medicina. O Hospital Alarico Pacheco salvando vidas. A primeira rua do Cícero Ferraz ser calçada com emendas nossas, assim como mais de 70. Sei que meu trabalho muitas vezes se confunde com a de prefeito mas isso eu vou ser a partir de 1° de janeiro”.

Um dos temas mais sensíveis na cidade, a segurança pública, foi abordado de forma polêmica. Em posição de ataque constante, Henrique Júnior acusou Rafael de “comprar” o apoio do Coronel Schnneyder com a sub secretaria de segurança do estado, através da influência do deputado estadual junto ao governador Carlos Brandão. Rafael disse que irá cobrar de Schnneyder ações efetivas para resolver o problema da insegurança em Timon.

Somente em um ponto ambos se alinharam: a incompetência da prefeita Dinair. Rafael denunciou o pagamento de um aparelho de ressonância fantasma, e o extrapolamento da folha de servidores. Henrique Júnior alertou sobre a falta de transporte para estudantes da rede municipal, de medicamentos nas UBSs e de ônibus para a população.

O debate encerrou com a votação de mais de 2.650 pessoas na enquete sobre quem venceu o embate dando a vantagem de 52% para Rafael e apenas 26% para Henrique Júnior.

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Fábio Câmara cobra de Braide: “nenhuma palavra sobre os R$ 18 milhões da Saúde”

Ex-vereador usa vídeo em que o prefeito aparece comendo uma marmita dentro do carro – passando a impressão de trabalho intenso na gestão – para falar do escândalo que levou ao afastamento de toda a equipe de licitação da prefeitura; e provoca: “falar com a boca cheia é falta de educação”

 

Braide ironiza com marmita dentro de carro para dar a impressão de muito trabalho

O ex-vereador Fábio Câmara, pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís, fez nesta terça-feira, 21, uma forte crítica ao prefeito Eduardo Braide (PSD), que mantém silêncio sobre os R$ 18 milhões dados sem licitação à empresa de um antigo amigo.

Para ironizar a gestão, Câmara utilizou um vídeo em que Braide aparece com uma marmita para dar a impressão de que come dentro do carro por não ter tempo diante de tantas ações.

Tem que comer uma marmita, um bandeco, dentro do carro! Migué à parte, fato é que Salim não dá uma palavrinha sequer sobre os R$ 18 milhões do contrato da saúde, feito sem licitação com a empresa de um ex-assessor que culminou com a demissão  de quem respondia pela comissão permanente de licitação na sua gestão. Salim passando o sal depois de passar um tempão passando pano”, ironizou o candidato pedetista.

 

Em meio ao seu povo, Fábio Câmara começa a fazer o contraponto à gestão de Braide, encabeçando as críticas ao prefeito

Falar com a boca cheia é falta de educação! E disso todo mundo sabe! Porém, proporcionar sorrisos só para os mais chegados, como é o que está acontecendo, pode resultar em ‘indi-gestão’ por restar provada a falta de transparência”, concluiu Câmara.

 

Em sua crítica, Fábio Câmara lembra também das ações da prefeitura na região do Anil, em que um marco da fé dos católicos foi destruído, causando revolta geral.

O candidato do PDT se reunirá em breve exatamente com os líderes da igreja católica em São Luís…

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De como os brancos ainda tentam enjaular os pretos nos conceitos brancos sobre raça

Debate sobre a legitimidade da candidatura negra de Fábio Câmara a prefeito de São Luís escancara como formadores de opinião tentam limitar a condição de raça ao capacitismo e expõe a forma como os chamados membros da elite privilegiada tentam evitar o debate de cor por que esperam manter tudo como sempre esteve; e já se vão 412 anos sem que a capital maranhense tenha elegido um único prefeito preto

 

O debate sobre pretos no poder – o que pode e o que não pode, segundo os brancos – teve seu ponto alto no programa Xeque-Mate, de Matias Marinho

Ensaio

Na semana que passou, o candidato do PDT a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, foi – dentre os concorrentes às eleições de outubro o que mais ocupou a mídia – após protagonizar evento na sede do partido em que apresentou a chapa de pré-candidato a vereador ao presidente da legenda, senador Weverton Rocha; mas a abordagem da candidatura de Câmara na imprensa – sim, ele é preto! – ainda é permeada pelo preconceito e pela necessidade da classe branca privilegiada de manter enjaulado qualquer discurso de afirmação de cor e raça sobre conquistas na sociedade.

O ponto alto de mais este exemplo do racismo estrutural e – muito mais que isso – a ojeriza que um branco tem de debater a questão do preto, ocorreu no programa Xeque-Mate, capitaneado pelo jornalista Matias Marinho – branco-padrão-hetero-cisgênero.

– O grande erro dos políticos hoje é tentar falar de si – foi exatamente assim que Marinho começou a falar sobre o fato de Fábio Câmara ser o único candidato preto na disputa em São Luís, questão brilhantemente trazida pelo jornalista – também branco! – Marcelo Vieira

Ora, por que o prefeito Eduardo Braide (PSD) pode falar de si, o deputado Duarte Júnior (PSB) pode contar sua história e Fábio Câmara não pode?  Por que ele é preto? Por que dizer que é preto é mimimi?

Matias continuou a ironia chegando a dizer que Marcelo Vieira estava “zangado com os pretos” por que, segundo ele, não votam em Câmara só por ele ser preto. E continuou:

– Quando eu falo é da história. Não estou falando de lugar de fala, estou falando da história de luta que ele não tem – afirmou o jornalista, repetindo o discurso branco, histórico, de reduzir qualquer negro que tente se impor a partir da cor da pele.

Marcelo Vieira contrapos o argumento com um raciocínio lógico:

– O argumento está errado: [a história] não serve pro preto, mas serve pro branco? É uma lógica equivocada: um preto não vota em um cara que é preto por que ele não tem essa raiz, mas vota no Braide que não tem e nunca terá legitimidade alguma com o preto? Uma lógica que não serve pro preto, mas serve por branco?!? “Ah, ele não tem história, ele não tem legitimidade!” E o branco tem? E Braide tem? e Duarte tem? –apontou Marcelo Vieira, em um argumento que deveria ser usado em todo o debate eleitoral, em todos os níveis, em todos os aspectos.

Fábio Câmara e Weverton Rocha: um preto que quer levar a cor para o debate eleitoral e outro que entende ser isso um mero detalhe…

Mas, à exceção de Marcelo, deste blog Marco Aurélio d’Eça (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui) e de outros pontos brancos em São Luís – em todos os níveis – ninguém quer discutir o preto, ninguém quer dar espaço pro preto, ninguém quer saber quem é preto; e esse “empurra-pra-debaixo-do-tapete” acaba influenciando os próprios negros, sobretudo os que conseguem ocupar um espaço e são impelidos ao capacitismo, a achar que conseguiram por seus próprios méritos e isso basta.

O próprio Weverton Rocha – hoje no Senado, espaço de brancos, com os quais convive diariamente – acha que o debate sobre preto “é só um detalhe” e que Fábio precisa debater é a cidade.

Não, senador! Não é só um detalhe! É o principal detalhe na campanha de Fábio Câmara. Sim, Fábio Câmara é preto, senador! Como o senhor!

O debate sobre a cidade já é inerente à disputa pela prefeitura, e todos apresentam suas propostas em documento; o que precisa ser discutido são exatamente os detalhes de cada candidatura, o por que votar em candidato A ou B. Isso é o que importa, Weverton

Sim! Fábio Câmara é preto! Ele é um candidato preto a prefeito de São Luís. Ponto.

Tentar desqualificar sua condição de cor com a justificativa de que ele não tem legitimidade para representar o povo preto, é tentar por os negros novamente em uma jaula; especificamente nesta eleição, se Fábio Câmara não tem legitimidade para representar o povo preto – que chega a quase 80% do eleitorado – então o negro estará fora do debate eleitoral.

Afinal, se Fábio Câmara não tem história com negros, sendo negro, quem terá? Os brancos cisgênero-hetero-padrão e privilegiados Eduardo Braide e Duarte Júnior, como levantou Marcelo Vieira?

Este é o debate que Fábio Câmara precisa trazer para a cidade de São Luís, que nunca elegeu um prefeito preto em seus 412 anos.

E, sim, ele é preto!!!

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PEC do deputado Allan Garcês estabelece que vida humana começa a partir da fecundação

Deputado apresentou Proposta de Emenda Constitucional para estabelecer o Marco Temporal do início da vida humana, alterando o Artigo 5º da Carta Magna; ele agora busca apoio dos colegas para fazer o projeto tramitar no Congresso Nacional

 

Deputado explica a sua proposta, que deve alterar a Constituição Federal Brasileira

O Artigo 5º da Constituição Federal brasileira traz entre seus postulados o direito inviolável à vida de todo ser humano. O texto constitucional, no entanto, não traz detalhamento acerca de quando a vida humana se inicia, o que tem gerado debates na sociedade contemporânea.

Para corrigir essa situação e garantir o direito àqueles que não podem se proteger, o deputado federal do Progressistas Allan Garcês elaborou nesta semana uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece que o Marco Temporal de início da vida humana se dá desde a fecundação.

– Nesse momento, já somos indivíduos únicos em desenvolvimento, entre todos os seres humanos – argumenta o deputado.

Ao estabelecer a fecundação como marco de início da vida humana, a PEC garante que o feto também tenha garantido o direito inviolável à vida, conforme estabelece a Constituição, eliminando possíveis interpretações incorretas do texto constitucional.

Allan Garcês quer estabelecer um marco temporal pra início da vida humana, a fim de criar barreiras contra o aborto

Allan Garcês ressalta que sua primeira PEC vai ao encontro daquilo que ele defendeu ao longo de toda a carreira, mesmo antes de assumir o mandato na Câmara Federal.

– Embora hoje esteja exercendo o cargo de Deputado Federal, ainda sou médico, e assim como em toda a minha carreira na medicina, farei o possível para proteger e salvar vidas, estejam elas fora ou dentro do ventre de suas mães – explica.

O deputado maranhense aproveitou para pedir o apoio dos colegas parlamentares para que a PEC alcance as 170 assinaturas necessárias e possa iniciar sua tramitação no Congresso Nacional.

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Weverton vai debater Lei das garantias de Crédito com empresários e parlamentares em São Paulo

Proposta do Poder Executivo visa regulamentar o uso de garantias para a obtenção de empréstimos e financiamentos e é estratégico para alavancar o crédito, com potencial de redução de juros e aumento da oferta de recursos; para proteger as famílias, senador maranhense, que é relator, quer tirar do texto a penhora de imóveis únicos

 

Weverton quer beneficiar trabalhador em projeto de crédito

O senador Weverton Rocha (PDT) participa nesta segunda-feira, 5, do evento Diálogos Esfera, que vai reunir parlamentares e empresários para debater pautas do Congresso Nacional, entre elas o projeto de lei do Marco Legal das Garantias, do qual Weverton é relator no Senado.

A Lei das Garantias é projeto de origem do Executivo e foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 2022. O PL nº 4.188/2021 regulamenta o uso de garantias para a obtenção de empréstimos e financiamentos e vem sendo considerado pelo governo federal como estratégico para alavancar o crédito, com potencial de redução de juros e aumentar a oferta de recursos.

Relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o senador Weverton Rocha vem realizando discussões sobre o tema com diversos setores envolvidos a fim de aprimorar o texto que veio da Câmara, que deve ser alterado.

Um dos itens que devem passar por mudança é a penhora do único bem de família, aprovada pela Câmara, mas que o senador Weverton já informou que não deve permanecer no texto.

– Há muitos avanços no projeto, que vão permitir mais segurança na oferta do crédito. Mas não podemos concordar com a penhora do único imóvel de uma família, uma segurança para as famílias brasileiras. Então, essa parte do texto que veio da Câmara eu não vou acatar – afirma o relator.

O evento acontece em São Paulo e tem a previsão de mais de 180 participantes.

Entre os debatedores da noite também vão estar o presidente da Febraban, Isaac Sidney; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto; os governadores de São Paulo, Tarcísio Freitas, e do Rio de Janeiro, Carlos Castro, e terá a mediação do CEO do Banco XP, José Berenguer.

O Diálogos Esfera é promovido pelo Esfera Brasil em parceria com o Tecnobank e será transmitido ao vivo, a partir das 19h pelo canal do Esfera Brasil no Youtube ( https://www.youtube.com/@EsferaBrasil_ ).

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Câmara discute discute soluções para desastres causados pelas chuvas…

Audiência Pública reuniu secretários municipais convocados para explicar aos vereadores qual o planejamento para a gestão dos riscos e prevenção de desastres da capital maranhense

 

Aspectos do debate sobre a situação das chuvas na capital maranhense discutida na Câmara Municipal

A Câmara Municipal discutiu na terça-feria, 18, as soluções aprenetadas pela Prefeitura de São Luís para enfrnetamento dos problemas causados pelas chuvas.

Convocados pelos vereadores, os secretários de Obras e Serviços, de Segurança com Cidadabnia, e da Criança e adolescente apresdentaram seus planjemanetos na gestão de riscos e na prevenção de desastres da capital maranhense.

O autor da convocação foi o vereador Marquinhos (PSC).

– Queremos saber quais as ações concretas que o prefeito Eduardo Braide está executando, com relação ao período chuvoso na cidade. Qual o plano de ação desenvolvido, hoje, para ajudar as comunidades que estão sofrendo com o período, muitas famílias desalojadas. Enfim, precisamos saber o que de fato está sendo feito – afirmou.

Presentes à audiência,os vereadores Francisco Chaguinhas (Podemos), Raimundo Penha (PDT) e Astro de Ogum (PCdoB) tabém foram unânimes em cobrar ação m ais efetiva da prefeitura.

Cada secretário apresentou suas ações:

Semcas:

– Informações de como estão sendo executados os benefícios socioassistenciais e programas de transferência de renda para as famílias afetadas pelas enchentes, alagamentos, desmoronamento e deslizamento de terra nas áreas de risco;

– Benefício de Prestação Continuada (BPC), benefícios eventuais, aluguel social, auxílio alimentação, cestas básicas, auxílio por morte, auxílio funeral e Bolsa Família;

Semusc:

– Informações e levantamento sobre providências das situações emergenciais no tocante às encostas, objetivando evitar deslizamentos e possíveis intercorrências provocadas pelas fortes chuvas;

– Demonstrativo estatísticos de quais ações e atuações e critérios estão sendo realizados com as famílias detectadas e mapeadas e, consequentemente, orientadas com a retirada imediata de suas casas em decorrência dos desastres naturais;

– Apresentação do plano de ação traçado que está sendo executado em conjunto com outros órgãos municipais com o intuito de prevenir e fazer intervenções necessárias para as famílias que estão vulneráveis pelas fortes chuvas que atingem a capital;

Semosp:

– Informações e apresentação do cronograma de datas dos serviços e obras que serão feitos nos bairros e avenidas para garantir o escoamento correto das águas ocasionadas pelas fortes chuvas, bem como a limpeza de galerias, capina e poda, evitando transtornos no fluxo de trânsito por conta dos alagamentos de águas nas vias;

– Apresentação do cronograma de locais onde necessitam com urgência da desobstrução de galerias e dispositivo de drenagem das águas pluviais para evitar possíveis alagamentos e acúmulo exagerado de águas nas ruas e avenidas da cidade;

– Informações e apresentação do cronograma de manutenção asfáltica, tapa-buracos, entre outros, nos bairros e avenidas onde os riscos de acidentes com prejuízos materiais e vítimas fatais tem sido constante devido aos buracos ou crateras que ficam cobertos pelas águas. 

Para o rpesidente da Casa, Francisco Chaguinhas (podemos), a Câmara tem sido protagonistas no debarte em favfor dos povos das áreas de risco.

– A Câmara tem protagonizado essa fala a favor da população que mora em área de risco. Afinal, no Brasil nós temos mais de 5 milhões de pessoas vivendo em áreas de riscos. Realizamos um diagnóstico neste sentido que envolve a capital maranhense e constatamos que, dos dez bairros consolidados, cinco deles têm problemas de alagamentos.  Aqui, nós estamos fazendo nossa parte por entender que no período invernoso essas pessoas [que moram nas áreas de riscos] dormem com o coração na mão – frisou.

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Fernando Braide sai em defesa dos professores da rede estadual

O deputado estadual Fernando Braide (PSD) usou a tribuna, nesta terça-feira (18), para defender os professores da rede pública estadual. De acordo com o parlamentar, a Medida Provisória nº 405/2023, encaminhada pelo Governo do Estado do Maranhão, não atende aos direitos – previstos em lei – de reajuste salarial dos educadores.

A discussão da pauta iniciou na tarde de ontem (18), durante a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que votou a MP proposta pelo executivo estadual. Na ocasião, o deputado Fernando Braide apresentou projeto de emenda para que o reajuste do vencimento dos professores ficasse em 14,95%, obedecendo o piso nacional. A proposta, no entanto, foi recusada pela comissão, que aprovou por completo a medida do governo, mantendo o reajuste em 11%.

Em seu discurso, o parlamentar ressaltou seu posicionamento a favor das reivindicações dos professores.

“Tivemos, ontem, o projeto sobre o reajuste dos vencimentos básicos dos professores aqui do nosso estado. Infelizmente, eles vêm sofrendo há muito tempo, desde o governo passado, um atraso em seus salários. Têm-se dito que os professores não podem ter reajuste por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas de acordo com a apresentação feita pela Secretaria de Planejamento, o reajuste está dentro do teto do estado”, reiterou Fernando Braide.

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Simproessema quer aprofundar debate sobre violência escolar

Presidente do Sindicato dos Professores do Maranhão Raimundo Oliveira diz que o assunto envolve questões como desemprego e desamparo social, que influenciam diretamente na insegurança pública

 

Raimundo Oliveira defende amplo debate sobre violência no ambiente escolar

O Sinproesemma acompanha com preocupação o pânico e a onda de Fake News que se instaurou nas escolas brasileiras a partir dos trágicos episódios ocorridos recentemente: na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), onde um “monstro” invadiu a escola e assassinou quatro crianças, deixando outras cinco feridas e na Escola Estadual Thomázia Montoro, em São Paulo, onde um aluno atacou com faca, matando a professora Elisabeth Tenreiro e ferindo outras quatro pessoas, sendo um aluno e três professores.

O debate sobre a violência nas escolas é um assunto complexo e enfrentar esse problema perpassa em fortalecer o papel social da escola, buscando a aproximação com as famílias, qualificação dos profissionais da educação e acolhimento aos estudantes.

Para o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, esse é um assunto grave e que necessita de um debate aprofundado.

– Temos convicção que a escola é o reflexo da sociedade em que vivemos. Sabemos dos problemas que enfrentamos, como a aumento da fome, o desemprego que incide diretamente no aumento da violência, que infelizmente acaba invadindo as nossas escolas – pontuou Oliveira.

Com essa escalada da violência, os episódios de crimes estão se disseminando.

No Maranhão, para além das muitas fake news, um caso chamou a atenção na cidade de Igarapé do Meio, onde um homem adentrou a escola, mas foi detido pelas forças policiais. Ninguém se feriu. Como forma de prevenção, as aulas nas cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar foram suspensas, após ameaças de ataques.

E ainda a autorização da Justiça para que alunos, colaboradores e visitantes de uma escola particular possam ter bolsas e pertences revistados.

Oliveira coaduna com a intensificação da vigilância por parte do Estado e o combate sólido e efetivo à propagação de fakes news.

É necessário intensificar a vigilância para prevenção desses atos e proteger toda a comunidade escolar e punir de forma muito dura quem anda espalhando fake news com o intuito de propagar o caos na educação. Não podemos admitir a ideia de banalização da violência nas escolas, nesse momento de agitação social é necessário acolhimento, qualificação e estreitamento dos laços entre família e escolas – avaliou Oliveira.   

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“Quem tiver mais votos, leva”, diz Bolsonaro; mas isso é o óbvio…

Presidente tenta passar nas últimas horas do pleito a imagem de democrata que  não conseguiu passar em quatro anos de mandato; o risco, além dele, são os bolsonaristas tio Roberto Jefferson e Carla Zambelli, que estarão circulando por aí até 5 de janeiro, quando o eleito toma posse

 

A cara mostra que Bolsonaro respondeu o que não queria responder à jornalista da Rede Globo após o debate de sexta-feira, 28

Não havia outra declaração a dar pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da pergunta feita pela jornalista Renata Lo Prete após o debate da Rede Globo.

– Quem tiver mais votos, leva… – disse ele, sobre o resultado das eleições.

É uma obviedade. É claro que quem tiver mais votos deve levar a eleição; e não se precisa da permissão de Bolsonaro para isso.

O presidente vem tentando construir nas últimas horas de campanha a imagem do democrata que nunca foi, de político pronto para acolher o resultado das urnas, o que não conseguiu – e nem teve interesse – em quatro anos de mandato.

O clima de divisão que Bolsonaro construiu nos quatro anos de mandato acirrou-se neste segundo turno; e o risco é a presença de gente como Roberto Jefferson e Carla Zambelli soltos por aí nos dois meses que separam o eleito da posse, em 5 de janeiro.

E é com essa gente que terá que se lidar após a eleição…

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Bolsonaro tem debate da Globo como última “bala de prata”

Fracassado nas duas tentativas de criar um clima de virada em sua campanha – e em queda, ainda que lenta, nas pesquisas – presidente vai para o embate com Lula precisando sair de lá consagrado pela performance perfeita, sem falhas, o que parece ainda mais difícil em se tratando de quem é

 

Bolsonaro precisar moderar o tom do debate contra Lula para sair vitorioso e sonhar cum a virada cada vez mais improvável no domingo

Editorial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem nesta sexta-feira, 28, a última chance de criar um clima de virada eleitoral neste segundo turno; o debate da Rede Globo é sua última “bala de prata” na tentativa de abater o ex-presidente Lula (PT).

Nas últimas duas semanas, Bolsonaro tentou duas jogadas para se fazer de vítima e conseguir virar o jogo contra Lula; fracassou nas duas.

Primeiro, a tentativa tresloucada do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) de atacar a ministra Carmen Dulce e, ato contínuo, fuzilar policiais federais que foram buscá-lo em sua casa por causa dos ataques à ministra.

A princípio, Bolsonaro apostou que a prisão de Jefferson geraria uma comoção nacional entre bolsonaristas a ponto de levá-los às ruas; mas ninguém, nem mesmo o presidente, esperava o ataque de loucura do ex-deputado, agora preso e enquadrado por quatro tentativas de homicídio.

Ao perceber o fracasso de sua tentativa de levar as massas bolsonaristas às ruas, a campanha do presidente saiu-se com outra “bala de prata”: a história das inserções de rádio, que também mostrou-se absolutamente fraudulenta.

Diante dos dois fracassos, Bolsonaro cogitou até mesmo partir para o golpe puro e simples, forçando o adiamento da eleição e ameaçando nos bastidores não entregar o poder, alegando fraude; só não foi às vias de fato por que aliados mais moderados ponderaram que a atitude poderia tirar-lhes as últimas chances de vencer o pleito.

Mas a loucura de Jefferson e a farsa das rádios começaram a ser medidas pelas pesquisas a partir destas quinta-feira, 27, e mostram uma queda, ainda que pequena, nas intenções de votos de Bolsonaro.

É essa queda que ele precisa estancar no debate da Rede Globo para poder sonhar com uma virada até domingo.

Caso não consiga, resta-lhe a barbárie, seu ambiente de origem…