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Acordo pró-Weverton inclui aliança PDT/PSDB em São Luís, Imperatriz e Paço do Lumiar…

Weverton: rumo ao comando pedetista

Tem dois objetivos a posse do suplente Weverton Rocha (PDT) na vaga do deputado federal Carlos Brandão (PSDB).

O pimeiro: garantir o apoio do PDT às candidaturas tucanas de João Castelo, em São Luís, Sebastião Madeira, em Imperatriz, e Pinto Itamaraty, em Paço do Lumiar.

Mas o primeiro objetivo só deverá se consolidar após alcance do segundo: o controle do PDT por Rocha, via presidente nacional pedetista, ministro Carlos Lupi.

Toda a história foi contada pelo deputado federal Hélio Santos, que trocou o PSDB pelo PSD após a posse de Rocha. Segundo Santos, o acordo foi selado em um almoço com a presença de Brandão, Weverton e os três candidatos do PSDB.

Brandão: saída em nome do PSDB

Ainda segundo Hélio Santos, Brandão neociara com o próprio Lupi sua licença na Câmara.

Um semana após assumir, o novo deptuado federal pedetista esteve com o deputado estadual Carlinhos Amorim, que estava cotado para disputar a Prefeitura de Imperatriz pelo PDT. Aliado do próprio Madeira, Amorim poderá compor sua chapa.

Em São Luís, o processo de adesão do PDT está ainda mais encaminhado.

É aguardar e conferir…

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Duas faces da lista fechada…

Do Blog de Ed Wilson Araújo

Na reforma política em curso no Congresso Nacional, uma das propostas que ganham força é o voto em lista fechada. Por essa modalidade, o eleitor vota no partido, mediante uma lista de candidatos. 

A pergunta é: quem faz a lista? No atual espectro partidário brasileiro, o voto em lista vai favorecer o coronelismo nas legendas, ou seja, o controle das listas será feito pelas cúpulas partidárias. 

Nos grotões do Brasil, incluindo o Maranhão, o voto em lista pode ser um retrocesso aos velhos tempos da UDN (União Democrática Nacional), quando eleição era decidida na chibata dos fazendeiros. 

Imagine você a elaboração de uma lista no PT do Maranhão, por exemplo, onde nem as decisões de congressos e plenárias são respeitadas… 

Por outro lado, o voto em lista fortaleceria a idéia do partido, daria consistência ideológica às legendas e fortaleceria a organização institucional das agremiações. 

Tudo assim mesmo, no futuro do pretérito, porque essas possibilidades são muito remotas.

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Supremo garante vaga a mais dois suplentes de partido, o que amplia as chances de Escórcio

Chiquinho Escórcio: prestes a assumir mandato

Duas decisões da ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia Antunes,tomadas na última sexta-feira, garantiram a posse de mais dois suplentes de partido na Câmara Federal.

De acordo com a decisão, o suplente do PPS de Minas Gerais, Humberto Souto – que concorreu em coligação com PSDB, DEM, PP e PR – vai assumir a vaga aberta pelo titular, Alexandre Silveira de Oliveira, que será seretário em Minas. Para garantir a posse de Souto, a ministra declarou o “direito de precedência” dos partidos dentro das coligações.

A decisão torna praticamente certa a posse do suplente Chiquinho Escórcio (PMDB) na vaga deixada pelo ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB). Atualmente, a vaga é ocupada pelo suplente da coligação, Davi Alves Silva Filho (PR).

Na esteira da regra do STF, Davizinho pode perder a vaga também para o suplente Nonato Costa (PTB), assim que Pedro Fernandes (PTB) deixar a Casa para voltar à Secretaria de Cidades.

Em outra decisão, a mesma Carmem Lúcia garantiu ao suplente do PSB do Rio de Janeiro, Carlos Victor da Rocha Mendes, o direito de assumir a vaga de Alexandre Cardoso (PSB), chamado para a Secretaria de Ciência e Tecologia do RJ.

Carlos Victor é o segundo suplente da coligação com o PMN, mas assumirá por que o titular é do PSB.

Simples assim…

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Maranhense pode causar a queda do presidente da Câmara Federal por desobediência ao Supremo

A ação interposta pelo suplente de deputado Chiquinho Escórcio (PMDB), por meio dos advogados Heli Dourado e Wilson Azevedo – pode resultar em condenação do presidente da Cãmara, Marco Maia (PT-RS), por Crime de Responsabilidade.

Isso implicaria, inclusive na perda do mandato.

– Estamos com Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal para que obrigue o presidnete da Câmara a cumprir as decisões do príoprio supremo, que estão sendo desrespeitadas sistematicamente – explicou Heli Dourado.

No caso, há um pedido de Liminar que pode sair ainda nesta sexta-feira.

O objetivo da ação de Chiquinho Escórcio, muito mais do que garantir a sua própria posse como suplente do PMDB, na vaga de Pedro Novais (PMDB), é também impedir a Cãmara de continuar exigindo as mesmas ações para outros eventuais suplentes de partido, como a Casa vem fazendo desde o ano passado.

– Garantida a Liminar do STF, o presidente da Câmara via ter que escolher entre  empossar os suplentes de acordo com o entendimento do Supremo ou ser enquadrado em Crime de Responsabildiade, o que leva à perda do mandato – explicou Dourado.

Pedro Novais deixou a Cãmara na última quarta-feira. O suplente empossado foi Davi Alves Silva (PR), em vez de Chiquinho Escórcio.

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Gastão Vieira deve ir mesmo a plenário disputar votos pela Mesa da Câmara

Gastão ainda está no páreo da Câmara Federal

Apesar de ter considerado manobra do PMDB a decisão de abrir mão da 1ª vice-presidência em troca da 1ª secretaria da Câmara Federal, o deputado maranheense Gastão Vieira ainda não abriu mão da disputa.

Ele pode concorrer à nova vaga pretendida pela legenda ou concorrer mesmo à primeira vice, como candidato avulso, em plenário.

– Sei que tenho chances de ganhar votos em plenáro. E a manobra da liderança mostra que tenho força – disse o parlamentar.

Diante da disputa intensa pela indicação para a 1ª vice – Gastão concorria com outros sete parlamentares – os líderes peemedebistas decidiram abrir mão da vaga em troca da 1ª secretaria.

A eleição na Câmara dos Deputado acontece terça-feira, dia 1º de fevereiro…

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Os obstáculos de Gastão Vieira na disputa pela vice-presidência da Câmara

A deputada federal Rose de Freitas (PMDB-ES) é a preferida da cúpula do partido para compor a chapa oficial como candidata a vice-presidente da Câmara Federal. De acordo com a Agência Congresso, a parlamentar teria também o apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Traduzindo: o deputado maranhense Gastão Vieira teria um forte obstáculo para chegar à vice-presidência da Câmara.

Gastão disputa com Rose e outros seis candidatos a indicação do PMDB, mas já disse que, se perceber favorecimentos a um dos nomes, irá se colocar à apreciação do plenário, como dissidente.

– Considero minhas chances ainda maiores no plenário, pelo tempo de Casa e pela relação que mantenho com parlamentates de todos os partidos – disse Vieira.

A ecolha do indicado da bancada peemedebista ocorrerá dia 31 de janeiro.

A eleição da Câmara será no dia seguinte.

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Gastão Vieira pode disputar vice-presidência da Câmara Federal

Gastão concorre com sete peemedebistas

O deputado federal maranhnse Gastão Vieira (PMDB) concorre com outros sete colegas da bancada peemedebista à indicação para a vice-presidência da Câmara. A eleição na bancada será no dia 31 de janeiro, um dia antes da eleição da Casa.

Se for escolhido entre os colegas de partido – O Maranhão só perde para Minas Gerais em número de deputados do PMDB – Vieira será incluído na chapa oficial, ao lado do presidente Marco Maia (PT-SP), que concorre a novo mandato.

Mas, mesmo não sendo escolhido pelos correligionários, Gastão Vieira pode também disputar a vaga em plenário. Entre os 513 parlamentares, ele tem até mais chances.

– Se a eleição na bancada for democrática e eu não for escolhido, aceitarei a decisão. Mas, se perceber estar havendo favorecimentos de alguns nomes, submeterei meu nome ao plenário, como candidato avulso.

Com 16 anos de Câmara, duas vezes presidente da Comissão de Educação e respeitado entre os colegas, Gastão Vieira tem amplas chances de chegar à vice-presidência da Câmara.

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As duas situações eleitorais de Chiquinho Escórcio…

Escórcio assumirá agora ou depois

O secretário de Representação do governo maranhense no Distrito Federal, Chiquinho Escórcio, tem duas situações distintas em relação à sua condição de suplente de deputado federal – que acabam fazendo confusão na cabeça de jornalistas e blogueiros menos antenados ao jogo político.

Escórcio foi candidato a deputado federal pelo PMDB nas eleições de 2006. Ficou na quinta suplência, mas as eleições municipais de 2008 o elevaram à condição de terceiro suplente.

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal – de considerar que a vaga na Câmara é do partido e não das coligações – Escórcio teria direito, por trinta dias, desde o dia 1º de janeiro,  à vaga de Pedro Novais (PMDB), que assumiu o Ministério do Turismo. E briga por isso no STF.

É exatamente esta a primeira condição eleitoral dele.

A outra situação se refere à eleição de 2010. Nesta, Chiquinho Escórcio ficou na segunda suplência da coligação que reelegeu Pedro Novais e Pedro Fernandes (PTB), ambos licenciados para assumir postos fora da Câmara.

Com o afastamento dos titulares, Chiquinho tem direito a ocupar o mandato para  alegisaltura 2011/2015. É exatamente uma destas vagas que o secretário assumirá a partir de 1º de fevereiro. Seja como suplente do partido, seja como suplente da coligação.

Esta é a  segunda situação de Escórcio.

Simples assim…

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Com 2.898 votos, suplente do PTB pode assumir vaga de Pedro Fernandes na Câmara Federal

Nonato Costa pode herdar vaga de Pedro Fernandes

(16h10) – Se depender do Supremo Tribunal Federal, o suplente  Raimundo Nonato de Sousa Costa, que obteve 2.898 votos nas eleições de outubro, pode assumir a vaga de deputado federal a ser aberta com a posse do titular, Pedro Fernandes (PTB), na Secretaria de Cidades.

Para Nonato Costa, vale a mesma regra que garantiu a posse de Chiquinho Escórcio (PMDB) no lugar de Pedro Novais (PMDB), futuro ministro do Turismo: de acordo com o STF, a vaga aberta com o afastamento do titular pertence ao partido do titular e não à coligação.

– No entendimento do Supremo, isto independe do número de votos obtidos pelo suplente do partido – explicou o professor Carlos Eduardo Lula, especialista em Direito Eleitoral.

Davizinho pode continuar sem mandato

Neste caso, a vaga de Pedro Fernandes não poderá ser ocupada pelo 1º suplente, Davi Alves Silva (PR), mesmo sendo ele o primeiro colocado da coligação.

Além de Fernandes, que obteve 113.503 votos, o PTB concorreu com outros três candidatos às vagas da Câmara – o ecnonomista Nonato Costa, com 2.898 votos; Professora Claudete, com 2.763, e Flauberth Amaral, que não obteve votos.

A decisão do STF foi tomada no início de dezembro, mas a Câmara Federal tem mostrado que não pretende cumprí-la. Decidiu abrir “Procedimento Interno” para analisar a situação. Para Eduardo Lula, no entanto, a posse do suplente é irreversível:

– Basta que o suplente entre com um Mandado de Segurança no Supremo e terá sua posse assegurada- ensina o professor de Direito.

Com seus 2.898 votos, portanto, Nonato Costa deve ser deputado federal pelo Maranhão.