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O resgate das cores do Brasil…

As mais belas imagens das manifestações democráticas desta quinta-feira, 11, mostram bandeiras brasileiras, jovens e senhores caras-pintadas, misturados ao vermelho, ao roxo e ao arco-íris dos movimentos sociais progressistas, numa mostra de que o verde e o amarelo do país deixaram de ser associados ao autoritarismo e à violência dos últimos anos

 

A bandeira do Brasil foi aberta bem no centro da manifestação na faculdade de Direito da USP, rodeada por vermelho, roxo e arco-íris dos movimentos sociais

Editorial

Mais do que definitivas do ponto de vista político para demarcar o fim de um ciclo, as manifestações desta quinta-feira,11, em todo o país, representam o símbolo de um resgate das cores brasileiras.

O verde e o amarelo deixaram de ser propriedade de fanáticos bolsonaristas, autoritários que tentaram impor um modelo de Brasil das cavernas, cerceando liberdades e cassando direitos individuais.

A bandeira do Brasil tremulou, linda e forte, ao lado dos pavilhões de segmentos sociais, movimentos sindicais e partidos do campo progressista, numa espécie de libertação das amarras fanáticoideológicas que se espalharam pelo país ao longo dos últimos quatro anos. 

Há tempos, o blog Marco Aurélio D’Eça prega o resgate da bandeira do Brasil, símbolo que foi indevidamente apropriado pelo bolsonarismo para rechaçar aqueles que não compactuavam com as ideias do presidente, eleito em 2018 num arroto da história brasileira.

A manifestação na USP – símbolo maior dos eventos desta quinta-feira – representou também o que este blog dizia há tempos: Bolsonaro perdeu a base que o elegeu em 2018, formada pelo mercado interesseiro, pelos militares menos conscientes e pela massa evangélica controlada por mercadores da fé.

Bolsonaro está nu.

Tentou vestir-se com o verde e amarelo da bandeira, mas sucumbiu na própria ignorância; a bandeira do Brasil não pertence a ninguém, mas ao povo.

E pode, sim, tremular ao lado da flâmula vermelha da esquerda, do roxo das manifestações feministas ou do Arco-íris que representa o movimento LGBTQIA+.

 

Manifestantes resgataram as cores verde, azul e amarelo, que haviam sido apropriadas, indevidamente, pelo bolsonarismo

Qualquer analista mais sensato e antenado com os ciclos históricos do país sabe que o presidente já perdeu estas eleições.

Ele é um arroto criado por uma insanidade coletiva que se instalou no Brasil a partir do golpe de 2016, como já disse o blog Marco Aurélio D’Eça em diferentes momentos. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O brasileiro precisa se apossar de seus símbolos nacionais, que não pertencem a Bolsonaro nem a militares; e muito menos aos trogloditas racistas, machistas, homofóbicos e xenófobos que compõem a massa do seu eleitorado.

A bandeira do Brasil pertence ao brasileiro, de qualquer raça, credo ou gênero.

E o brasileiro já disse não ao bolsonarismo…

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Weverton e PDT inauguram Comitê Pró-Ciro reforçando a Frente Ampla no MA

De postura conciliatória, e com diálogo franco na esquerda e na direita, senador consegue navegar em todos os campos políticos, mesmo mantendo sua posição histórica no campo progressista

 

O senador Weverton Rocha e o PDT convidam para a inauguração do Comitê Pró-Ciro, na noite desta quinta-feira, 26, em São Luís.

O comitê orientará as ações da campanha do candidato presidencial pedetista.

Filiado ao PDT desde o início da carreira política, Weverton tem espaço garantido no campo progressista e na esquerda, mesmo mantendo diálogo franco com todos os campos políticos.

Nesta pré-campanha de governador, ele tem surpreendido a cúpula nacional do próprio partido com a capacidade de interlocução com a esquerda e com a direita; essa articulação abre espaços para alianças pedetistas em todos os estados, o que fortalece o senador nacionalmente.

No Maranhão, Weverton caminha para construir uma Frente Ampla de retomada do desenvolvimento do estado – após sete anos de aumento da pobreza no governo Flávio Dino (PSB).

Apesar disso, reconhece os avanços do próprio governo Dino em vários setores, o que atrai apoio da própria base dinista.

Neste diálogo, mantém sua relação histórica com o ex-presidente Lula e com o PT, tem apoio em setores do PSOL, do PSB e do PCdoB, abre diálogo com partidos de centro-direita – como PTB, PL e PRB – e atua diretamente nos movimentos sociais do campo e da cidade.

É com esta postura franca e aberta que o senador, e o PDT, apresentam nesta quinta-feira, Ciro Gomes como o nome do seu partido à presidência da República.

Após inauguração do Comitê Pró-Ciro, Weverton participa do encontro “Maranhão Mais Feliz” no Coroadinho, organizado pelo vereador Nato Júnior (PDT).

A partir de amanhã retoma a agenda no interior maranhense…