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Lacrador nas redes sociais, Flávio Dino tem pouca ação efetiva no Ministério da Justiça

Ministro maranhense do governo Lula passa o dia em postagens no Instagram, Twitter e outras ferramentas de internet em bate-boca com bolsonaristas, gente de extrema direita e adversários políticos de todos os tipos, que reagem no mesmo tom, ridicularizando não apenas o titular, mas também um dos ministérios mais importantes da República; e, nessas brigas, faz promessas que nunca se cumpriram em seis meses à frente da pasta

 

A imagem da drag queen Kaká de Polly foi usada como sendo de Flávio Dino, o que provocou mais uma reação emotiva do ministro da Justiça nas redes socais

Análise da notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é o mais popular auxiliar do presidente Lula (PT) neste seis meses de governo petista; mas sua popularidade, muito medida nas redes sociais, não se reflete em ações efetivas em sua pasta. 

Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, em seis meses de governo, Flávio Dino chegou a 2, 2 milhões de seguidores no Twitter e no Instagram, resultado direto de seus bate-bocas diários com bolsonaristas e extrema direita.

No mesmo período, porém, seu ministério apresentou apenas um Projeto de Lei – sobre o combate ao ouro ilegal – que chegou ao Congresso Nacional apenas no último dia 13 de junho.

Nenhuma das promessas feitas na superexposição nas redes sociais – que o transformam em lacrador de internet – foram cumpridas por Flávio Dino.

Logo que assumiu o posto no Ministério da Justiça, o comunista maranhense prometeu o chamado “Pacote Antigolpe”, um conjunto de quatro medidas para preservar o Estado Democrático de Direito.

Nenhuma destas ações saiu do papel.

Em seis meses à frente do ministério, nenhuma medida na área de Segurança Pública foi apresentada pela pasta de Dino, cujo excesso de lacração nas redes sociais incomoda até mesmo os membros do próprio governo Lula.

No bate-boca, troca de insultos e ameaças diárias que faz nas redes sociais, o ex-governador do Maranhão chega a ser ridicularizado por seguidores, que o provocam na mesma medida em que são ameaçados.

A última ridicularização foi apontá-lo como drag queen vestida de borboleta azul na Parada LGBTQIA+ de São Paulo, o que irritou fortemente o ministro; e como sempre, ele foi à mesma internet para mais uma reação emotiva.

– Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de integrar. E friso o óbvio: respeito a liberdade de cada um ser e se vestir como quiser. O erro está na mentira como ferramenta de “luta política” – rebateu.

A foto usada para atacar o ministro é da drag Kaká de Polly, que morreu em janeiro, segundo mostrou o site da revista Fórum. (Leia aqui)

Antes disso, Dino reagiu também ao youtuber Monark, que o chamou de “bosta” e “Gordola”. (Entenda aqui)

Esta é a tônica do posicionamento de Flávio Dino nas redes socias: ameaça ao músico Roger Waters, do Pink Floid, por suposta apologia ao racismo; ameaça de uso da força contra os que atacaram o jogador Vinícius Jr.; ameaça de uso da Polícia Federal contra esquemas de apostas no futebol.

Ameaças e mais ameaças.

Curiosamente, na resposta ao youtuber Monark, Dino chegou a afirmar nas redes sociais: “raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais. Só não enxerga quem não quer.”

O Estadão não enxergou.

Com as ameaças e as reações nas redes sociais, o comunista vai se mesmerizando em Brasília, virando uma figura folclórica e sendo ridicularizado dia após dia.

Diminuindo o tamanho – com perdão do trocadilho – da própria pasta que comanda…

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Brandão garante plena liberdade à identidade de gênero e à orientação sexual no MA

Ao vetar projetos da deputada evangélica ultrarradical Mical Damasceno – claramente preconceituosos, fora do contexto sociológico mundial e com pendão de gerar perseguição – governador aponta para uma gestão de acolhimento das questões identitárias e de proteção às minorias e grupos discriminados, como o LGTBQIA+

 

Com vetos a projetos protoreligiosos da evangélica Mical Damasceno, Brandão garante plena liberdade de expressão da identidade de gênero e da orientação sexual no Maranhão

Análise da notícia

O governador Carlos Brandão (PSB) vetou nesta quarta-feira, 11, dois projetos de autoria da deputada Mical Damasceno (PSD), que tentavam restabelecer uma ordem de preconceito e tenderiam a gerar mais discriminação por identidade de gênero e orientação sexual no Maranhão.

Entenda aqui o que é identidade de gênero;

Entenda aqui o que é orientação sexual.

Ultrarradical evangélica, bolsonarista de extrema direita e intolerante quanto ao debate sociológico, Mical queria impedir o uso de placas em estabelecimentos públicos e privados com alertas sobre o crime de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero; também queria proibir a instalação de banheiros multigêneros ou unissex no estado.

Numa postura que tende a impor seus valores como religiosa aos demais conjuntos da sociedade – mesmo àqueles que não seguem sua orientação de fé – Mical Damasceno tentou ainda proibir o uso da linguagem neutra no Maranhão.

O que é linguagem neutra?!?

Todos os projetos da deputada ultrarreligiosa foram vetados por Carlos Brandão.

Os vetos do governador apontam para uma gestão de acolhimento de grupos discriminados, como os LGTBQIA+ e acenam para uma regra que vem ganhando corpo no mundo inteiro, em que é cada vez mais livre a expressão da identidade de gênero e orientação sexual.

A discriminação ainda ocorre apenas em grupos da extrema direita católica-apostólica e radicais evangélicos, do quais faz parte Mical Damasceno; e ela tem todo o direito de exigir cumprimento dos dogmas religiosos a quem aceitar seguir sua profissão de fé.

Só não pode impor seu pensamento ao conjunto da sociedade laica.

É simples assim…

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PT quer carta aberta aos evangélicos; Lula resiste…

Partido entende que é importante o ex-presidente se manifestar ao segmento religiosos para desmentir fake news sobre pautas ligadas á religião, como aborto e liberação de drogas; encontro com líderes de igrejas está previsto para sábado

 

Lula e Alckmin em encontro com líderes evangélicos no Rio de Janeiro; campanha de Bolsonaro usa crentes contra o PT

O PT já tem pronto o texto de uma “carta aberta aos evangélicos”, que deve ser assinada pelo ex-presidente Lula; o partido entende ser fundamental para “estabelecer a verdade sobre as pautas religiosas”.

Lula resiste, embora tenha aceitado reunir-se com líderes do segmento.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que teve mais de 60% dos votos entre os evangélicos no primeiro turno – tem relacionado a campanha de Lula a pautas antipáticas ao segmento, como aborto, liberação de uso de drogas, união civil homoafetiva e proteção LGBTQIA+.

Essa pauta preocupa o PT, que tenta diminuir a desvantagem dentro das igrejas.

O que o PT quer é se comprometer com as igrejas de que um eventual governo petista não fechará as igrejas, como pregam os aliados de Bolsonaro. Com relação às outras pautas, o partido entende que são assuntos afeitas ao Congresso Nacional, não ao governo.

Todas essas questões estão no texto da carta aberta que o partido pretende ser lida pelo ex-presidente no encontro com os líderes religiosos.

O encontro de Lula com os evangélicos está marcado para o próximo sábado, 15.

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Bolsonaristas atacam Brandão por lei que inibe discriminação por identidade de gênero e orientação sexual

Ao sancionar a lei que obriga estabelecimentos públicos e privados a afixarem placas contra discriminação, governador adequou o regramento estadual às normas já existentes no âmbito nacional referentes à luta contra o preconceito às comunidades LGBTQIA+, mas o ambiente polarizado das eleições presidenciais tem contaminado o debate sobre políticas afirmativas

A lei sancionada por Brandão reafirma as políticas afirmativas em defesa das comunidades LGBTQIA+

Gerou forte repercussão nas redes sociais e em grupos de troca de mensagens a sanção do governador Carlos Brandão (PSB) à Lei que obriga os estabelecimentos públicos e privados a afixarem placas proibindo a discriminação por identidade de gênero e orientação sexual no Maranhão.

A lei, aprovada na Assembleia Legislativa, é de autoria do deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB).

A Lei é mais uma adequação das normas maranhenses ao regramento afirmativo das políticas públicas de proteção às comunidades LGBTQIA+, porém vem gerando tensão nas redes diante da polarização do debate eleitoral.

Pela regra, bares, restaurantes espaços de lazer públicos e privados terão que afixar placas com os seguintes dizeres: “é expressamente proibida a prática de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”.

Bolsonaristas atacam o governador desde a publicação da notícia; e relacionam a lei às políticas adotadas pelo PT, que eles consideram “contra a família tradicional”.

A lei sancionada por Brandão nada mudaria na vida de uma sociedade civilizada.

Em um país com ambiente de respeito, nem se precisaria de leis afirmativas como estas para proteger a individualidade das pessoas quanto à orientação sexual ou a identidade de gênero.

Mas as regras de hoje farão melhorar a sociedade de amanhã…

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Bolsonaro vai usar evangélicos para tentar virada contra Lula

Campanha do presidente iniciou forte ofensiva nas igrejas e nas redes sociais, com produção de mensagens tentando associar o PT e a esquerda a movimentos anticristãos; líderes religiosos também iniciaram pregação aberta nos púlpitos associando o bolsonarimso à vontade de Deus

 

É com gente do tipo de Silas Malafaia e Magno Malta que Bolsonaro conta para demonizar Lula e o PT nas igrejas evangélicas espalhadas pelo Brasil

Uma forte ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem como alvo as igrejas evangélicas nesse segundo turno. O objetivo é associar o PT, o ex-presidente Lula e a esquerda a movimentos anticristãos.

Para isso, a campanha bolsonarista conta com apoio de líderes religiosos de todo o país,. que já iniciaram pregações em cultos tentando relacionar a reeleição de Bolsonaro à vontade de Deus.

– Deus, pátria, família e liberdade – este é o lema que começou a ser espalhado em igrejas de todo o país.

Desde o início da campanha, Bolsonaro e líderes evangélicos tentam associar Lula a cultos satanistas; também demonizam as religiões de matriz africana e pregam que segmentos sociais LGBTQIA+ são contra a vontade de Deus.

A ideia é vender aos crentes que a eleição de Bolsonaro é uma promessa de Deus para o país se tornar completamente evangélico.

Essa pregação – capitaneada por gente do tipo de Silas Malafaia, Valdomiro Santiago, Edir Macedo, RR Soares e seus semelhantes espalhados em todo país – encontra terreno fértil no eleitorado evangélico menos escolarizado e mais fanático.

Não há ainda movimentos mais efetivos do PT e de Lula contra esta campanha aberta.

Mas dentro das igrejas esta prática já encontra contrapontos…

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O resgate das cores do Brasil…

As mais belas imagens das manifestações democráticas desta quinta-feira, 11, mostram bandeiras brasileiras, jovens e senhores caras-pintadas, misturados ao vermelho, ao roxo e ao arco-íris dos movimentos sociais progressistas, numa mostra de que o verde e o amarelo do país deixaram de ser associados ao autoritarismo e à violência dos últimos anos

 

A bandeira do Brasil foi aberta bem no centro da manifestação na faculdade de Direito da USP, rodeada por vermelho, roxo e arco-íris dos movimentos sociais

Editorial

Mais do que definitivas do ponto de vista político para demarcar o fim de um ciclo, as manifestações desta quinta-feira,11, em todo o país, representam o símbolo de um resgate das cores brasileiras.

O verde e o amarelo deixaram de ser propriedade de fanáticos bolsonaristas, autoritários que tentaram impor um modelo de Brasil das cavernas, cerceando liberdades e cassando direitos individuais.

A bandeira do Brasil tremulou, linda e forte, ao lado dos pavilhões de segmentos sociais, movimentos sindicais e partidos do campo progressista, numa espécie de libertação das amarras fanáticoideológicas que se espalharam pelo país ao longo dos últimos quatro anos. 

Há tempos, o blog Marco Aurélio D’Eça prega o resgate da bandeira do Brasil, símbolo que foi indevidamente apropriado pelo bolsonarismo para rechaçar aqueles que não compactuavam com as ideias do presidente, eleito em 2018 num arroto da história brasileira.

A manifestação na USP – símbolo maior dos eventos desta quinta-feira – representou também o que este blog dizia há tempos: Bolsonaro perdeu a base que o elegeu em 2018, formada pelo mercado interesseiro, pelos militares menos conscientes e pela massa evangélica controlada por mercadores da fé.

Bolsonaro está nu.

Tentou vestir-se com o verde e amarelo da bandeira, mas sucumbiu na própria ignorância; a bandeira do Brasil não pertence a ninguém, mas ao povo.

E pode, sim, tremular ao lado da flâmula vermelha da esquerda, do roxo das manifestações feministas ou do Arco-íris que representa o movimento LGBTQIA+.

 

Manifestantes resgataram as cores verde, azul e amarelo, que haviam sido apropriadas, indevidamente, pelo bolsonarismo

Qualquer analista mais sensato e antenado com os ciclos históricos do país sabe que o presidente já perdeu estas eleições.

Ele é um arroto criado por uma insanidade coletiva que se instalou no Brasil a partir do golpe de 2016, como já disse o blog Marco Aurélio D’Eça em diferentes momentos. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O brasileiro precisa se apossar de seus símbolos nacionais, que não pertencem a Bolsonaro nem a militares; e muito menos aos trogloditas racistas, machistas, homofóbicos e xenófobos que compõem a massa do seu eleitorado.

A bandeira do Brasil pertence ao brasileiro, de qualquer raça, credo ou gênero.

E o brasileiro já disse não ao bolsonarismo…

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Ministra do STF acata denúncia contra Bolsonaro por discurso transfóbico em Imperatriz…

Em evento com evangélicos e militares em sua passagem pelo Maranhão, presidente defendeu modelo de família que ainda encontra respaldo apenas em meios específicos, pregando contra a orientação sexual e identidade de gênero fora do padrão heteronormativo; e foi denunciado pela vereadora de São Paulo, Erika Hilton

 

Érika Hilton denunciou Bolsonaro pelo discurso de ódio feito em Imperatriz, no Maranhão, na última quarta-feira, 13

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acatou denúncia da vereadora Erika Hilton (PSOL), de São Paulo, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por discurso de ódio transfóbico em Imperatriz, na semana que passou.

Em discurso para evangélicos e militares conservadores, na cidade considerada reduto bolsonarista no Maranhão, Bolsonaro ridicularizou a orientação sexual e a identidade de gênero de pessoas trans, ao afirmar que quer cada pessoa vivendo de acordo com a condição em que nasceu.

– O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula como queria aquele decreto de 2009… – disse Bolsonaro. 

Foi exatamente esta fala que motivou a abertura da investigação no STF.

De acordo a denúncia assinada por Erika Hilton e patrocinada pelos advogados Flavio Siqueira Junior e Lucas de Santana Módolo, “as falas do Presidente da República possuem um evidente caráter homofóbico e transfóbico, uma vez que apontam com desdém e desrespeito à existência de pessoas com orientação sexual e identidade de gênero distintas do padrão heteronormativo.”

Erika Santos Silva, mais conhecida como Erika Hilton é uma ativista dos direitos negros e LGBTQIA+. Filiada ao PSOL, foi eleita codeputada em São Paulo, nas eleições de 2018. Em 2020 tornou-se a primeira vereadora transgênero eleita em São Paulo e a mais votada do país.

Pelo discurso de Imperatriz, Bolsonaro pode ser condenado por crime de ódio e transfobia…

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“Sistema” encontra em Eduardo Leite a terceira via de 2022

Governador do Rio Grande do Sul é apoiado por setores importantes da economia e tem a simpatia da Rede Globo, que já trabalha no debate presidencial uma pauta de inclusão de movimentos LGBTQIA+, de negros e do feminismo

 

Branco, bonito, gay e com índices de eficiência exemplares no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite se encaixa no padrão 2022 da “terceira via” na corrida presidencial

Ensaio

A declaração pública sobre sua sexualidade no programa “Conversa com Bial”, da Rede Globo, elevou o governador do Rio Grande do Sul (PSDB) à condição de potencial “terceira via” nas eleições de 2022.

Há tempos o sistema procura uma alternativa à polarização radical entre o atual presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e o ex-presidente Lula (PT); entenda-se por sistema o tripé formado por mercado, Judiciário e grande mídia – Rede Globo à frente.

Está claro que o “sistema” não suporta Bolsonaro; tampouco morre de amores por Lula.

A opção Eduardo Leite começa a ser construída partir de uma pauta pré-estabelecida, incluindo no debate questões como a dos LGBTQIA+, o movimento negro e o feminismo, em voga nas redes sociais.

Ao declarar-se gay em plena semana do “Orgulho LGBTQIA+ – e em um programa como o de Pedro Bial, com forte repercussão entre os formadores de opinião – Eduardo Leite correu um risco calculado.

E foi amplamente amparado pela própria pauta global, que vem dando abertura sistemática às questões gay, aos negros e às mulheres.

Para os incentivadores da “terceira via” a repercussão foi a melhor possível.

Apesar das piadinhas de grupos radicais de ultradireita, a declaração de homossexualidade de Eduardo Leite foi recebida com respeito por candidatos de centro-esquerda, enroscados na própria pauta progressista.

A Rede Globo e seus satélites trataram de manter o assunto em pauta nos dias seguintes, incluindo em horário nobre um programa exclusivo para tratar das “falas de orgulho” de gays, lésbicas, transsexuais, intersexuais e assexuais.

A TV Globo ampliou fortemente a pauta LGBTQIA+ em 2021, numa espécie de ensaio para 2022, onde o tema estará na agenda presidencial

Primeiro candidato a presidente assumidamente gay na história das eleições brasileiras – e ancorado em bons resultados do seu governo no Rio Grande do Sul – Eduardo Leite pode conquistar eleitores à esquerda e à direita.

E tem poder para calar vozes contrárias entre militares e no movimento evangélico, escaldados pelo fracasso da aposta no tresloucado Jair Bolsonaro.

E assim se constrói uma terceira via eleitoral…