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Recompensa do caso Décio não é bem vista pela polícia…

Décio Sá: informações valem R$ 100 mil

polícia maranhense considera que a divulgação de uma recompensa de R$ 100 mil para informações precisas sobre o caso Décio Sá atrapalhou mais do que ajudou as investigações.

Para os delegados que presidem o inquérito do assassinato, o valor da recompensa estimula trotes e até possíveis apresentações de supostos culpados – combinados apenas para receber o dinheiro.

A recompensa foi oferecida logo no início das investigações, por empresários cujos nomes foram mantidos em sigilo pelo Disque-Denúncia.

Milhares de informações já foram prestadas via Disque-Denúncia.

Mas a polícia não divulga quais as que considerou, de fato, importantes para a elucidação do caso.

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Só pra não esquecer…

Décio Sá, assassinado em 23 de abril...

Na próxima quarta-feira, o assassinato do jornalista Décio Sá completa o primeiro mês.

Neste período, foram inúmeros os pedidos e pressões, de toda sorte, para que este blog fosse mais complacente e desse mais crédito ao trabalho da polícia.

Neste período, o titular deste blog conversou com os delegados Jefrey, Maimone Barros e com o próprio secretário Aluísio Mendes, em depoimentos informais sobre o caso.

Ouviu deles garantias de que o crime será elucidado – “apesar da complexa rede de possibilidades” – e que as coisas estavam caminhando dentro das linhas de investigação.

Há dois suspeitos presos, cuja validade da prisão temporária expira-se um dia depois de o assassinato completar 30 dias.

Há uma linha de investigação já definida e encaminhamentos para consolidar provas e indícios de participação de suspeitos da trama.

E nada mais!

O blog decidiu respeitar o sigilo das investigações, mas com prazo determinado para voltar a cobrar.

E não vai deixar que a morte de Décio Sá seja esquecida nas gavetas do Sistema de Segurança.

Doa em que doer…

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Não dá pra desconfiar??? Segurança ignora comissão da Câmara que veio investigar caso Décio…

Deputados reunidos com membros da OAB

A cúpula do Sistema de Segurança Pública tem se incomodado com a sequência de críticas ao desempenho desastrado da polícia na investigação do assassinato do jornalista Décio Sá.

Mas a própria Segurança não faz por onde.

Além de ver tudo com os olhos da politiquice, a Segurança parece querer esconder algo da sociedade no caso investigado.

Afinal, que desculpa têm para não receber a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal que veio ao Maranhão para saber a quantas anda a investigação do caso?

A comissão – formada pelo maranhense Domingos Dutra (PT) e pelos deputados Érika Kokay (PT-DF) e Severino Ninho (PSB-PE) – reuniu-se com representantes da OAB.

E apontaram algumas falhas da polícia, que na avaliação dos parlamentares, geram suspeitas sobre o interesse em elucidar o caso.

Os deputados questionam o fato de a cúpula da Segurança não ter solicitado à Polícia Rodoviária Federal, Capitania dos Portos e Infraero o fechamento das rotas de fuga via terrestre, marítima e aérea, no dia do crime;

Também não solicitaram apoio técnico à Polícia Federal para as investigações, aceitando apenas uma colaboração pontual.

Tampouco divulgaram o retrato falado do executor, mesmo após 18 dias do ocorrido, o que enfraquece a participação da sociedade.

Somadas a todas as trapalhadas em série já publicadas, desde o início das investigações, estes erros respaldam a afirmação deste blog.

A de que a polícia ainda bate-cabeça no caso Décio…

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Caso Décio: Polícia ainda bate cabeça…

Restaurante onde o crime ocorreu: polícia sequer isolou a área

Parece haver apenas uma utilidade prática para o sigilo decretado pela Secretaria de Segurança nas investigações do caso Décio Sá: esconder a própria incapacidade da polícia de elucidar o crime.

Sem os holofotes midiáticos, as investigações vão ocorrendo com base em dois fatores típicos da polícia maranhense: sorte e acaso.

Pode parecer surreal, mas, só ontem, a polícia ouviu os dois PMs que empreenderam “perseguição” à moto que deu fuga aos suspeitos, no dia do crime.

A polícia sequer conseguiu abrir e-mails de Décio Sá, e não sabe como acessar a página de administração do seu blog – tanto que pediu ajuda a colegas e técnicos que auxiliavam o jornalista na manutenção.

A patética operação no morro da Litorânea

O retrato falado já está pronto há semanas, mas Aluísio Mendes só mostra para políticos (?).

Se não pode ser divulgado, pra que foi feito?

Sem saber por onde andar, a polícia bate-cabeça diariamente. Só esta semana, por exemplo, começou a ouvir os guardadores de carro que atuam em frente ao Sistema Mirante.

Só esta semana, flanelinhas da Mirante começaram a ser ouvidos

Desde o dia do crime, em conversa com o próprio Aluísio Mendes, o titular deste blog comunicou a presença de um motoqueiro estranho na porta do prédio – que chegou a onversar com os guardadores.

Depois de  18 dias, como eles ainda poderiam se lembrar das características?

E o que dizer daquela cena de policiais vasculhando o morro na Litorânea quase 15 dias depois do crime?

Rua por onde o matador fugiu: só há imagens do dia do crime?

São falhas evidentes, detectadas por qualquer leigo. Por isso existe o sigilo nas investigações – para escondê-las da sociedade.

Sem saber o que está acotecendo, imaginam eles, a imprensa não poderá divulgar e a sociedade não poderá saber.

Lêdo engano.

Este blog conversa diariamente com policiais, checa informações de gente ouvida pela polícia e ouve especialistas em investigações para chegar às suas conclusões.

E a conclusão que se tem é que a polícia parece não saber o que está fazendo…

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Justiça autoriza busca e apreensão no caso Décio…

Blog de Gilberto Léda

A Justiça Estadual já autorizou pelo menos três mandados de busca e apreensão no caso da investigação do assassinato do jornalista Décio Sá, dia 23 de abril.

A Polícia Civil fez os pedidos há aproximadamente quinze dias e a resposta positiva da Justiça veio no início desta semana.

Fontes do blog divergem sobre o teor dos pedidos, mas o mais provável é que os mandados sejam cumpridos com o intuito, principalmente, de capturar computadores e documentos de possíveis envolvidos com o crime. Continue lendo aqui…

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Caso Décio: Polícia tem três linhas de investigação…

 

Décio Sá: morto há 15 dias

A polícia atua com três linhas de atuação na investigação do assassinato do jornalista Décio Sá – e as três podem estar interligadas entre si.

A Secretaria de Segurança já sabe, por exemplo, que, de uma forma ou de outra, Décio fora, monitorado até o local onde recebera os tiros.

Por telefone, seguido ou atraído, tanto faz.

Por esta ótica, os policiais entendem ter havido um esquema montado para matar o jornalista exatamente naquele dia 23 de abril – estivesse ele de um ou do outro lado do morro por onde os bandidos escaparam.

Em outras palavras, o bar Estrela do Mar, era apenas um dos pontos possíveis para efetivação do crime.

Para a polícia montar o quebra-cabeças, poucas peças ainda precisam se encaixar.

Mas o esqueleto básico do esquema já está desvendado.

E o resultado poderá surpreender meio-mundo…

O restaurante era apenas um dos pontos possíveis; havia outros...

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Onde está o retrato falado???

Alguns blogs anunciam hoje que a polícia concluiu o retrato falado do assassino do jornalista Décio Sá.

São exatos 14 dias após a morte, tempo considerado absurdo para qualquer polícia do mundo.

Neste meio tempo, até plástica o matador teria condições de fazer para escapar da polícia e dos mandantes do crime.

Isto se já não tiver sido eliminado, anonimamente, em uma queima-de-arquivo.

Mas, afinal, onde está o retrato falado? Por que, se concluiu, a polícia ainda não divulgou.

Ou será mais um ato a ser mantido em sigilo???

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Não há sigilo da Justiça no caso Décio Sá…

Aluísio: ele esconde os fatos; a imprensa não precisa!

A imprensa maranhense não tem nenhuma obrigação de seguir o sigilo decretado pela polícia nas investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.

O sigilo é um decreto adminitrativo da Secretaria de Segurança, que vale apenas para políciais – comandantes e comandados.

Cabe aos órgãos de imprensa decidirem se acatam ou não este sigilo – seguindo a orientação policial – cada um com seu juizo de valor ou levando em conta suas relações com a polícia.

Este blog não! Este blog vê o sigilo com desconfiança.

Este blog vai continuar “cascavilhando” os bastidores da operação, para divulgar o que achar importante para a sociedade e denunciar aquilo que considerar suspeito.

Se o Sistema de Segurança quiser mesmo proibir definitivamente o assunto Décio Sá, terá que entrar na Justiça, pedindo a decretação do sigilo universal no caso.

Mas, assim, a censura só caracterizará o complexo de culpa da polícia…

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O óbvio ululante…

É só daqui que podem ser as testemunhas

Se um assassinato ocorre em uma academia de ginástica, por exemplo, o natural é que as testemunhas sejam os donos, funcionários e até frequentadores desta academia.

É o óbvio ululante.

Mas a polícia maranhense acha que não.

A polícia maranhense mostra-se preocupada com o vazamento dos depoimentos das testemunhas do caso Décio Sá por que, justifica, os bandidos podem saber quem são elas.

O morro da fuga: como saber quem estava aqui?

É muita tolice para uma polícia só.

Ora, os bandidos – matadores e executores – sabem desde sempre que a polícia iria começar a investigar exatamente pelo restaurante Estrela do Mar.

A menos que a polícia não conhecesse sequer o básico da investigação criminal – o que não é o caso.

Não precisa de vazamento de informações para que toda a sociedade – bandidos e cidadãos de bem – saiba que as principais testemunhas vêm do restaurante.

Isto por que, repita-se, é o óbvio ululante.

A justificativa da polícia maranhense para reclamar o sigilo, portanto, é uma balela.

Pior é ver a Justiça maranhense se dar ao trabalho de perder tempo com uma investigação para apurar vazamentos.

Este blog vai continuar ignorando solenemente a determinação de sigilo no caso Décio – mesmo por que, este blog não é subordinado à polícia.

Este blog entende que a sonegação de informações só encobre a própria incapacidade da polícia maranhense de resolver o caso.

Ou a sua cada vez mais evidente – e suspeita – má-vontade…

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Delegado acusa Justiça por vazamento de informações do caso Décio…

Uchôa: a culpa é da Justiça (???)

O superintendente de Polícia Civil da Capital, delegado Sebastião Uchôa, acusou diretamente a Justiça pelo vazamento de depoimentos das testemunhas do assassinato do jornalista Décio Sá.

 – Os documentos vazaram da justiça. Será instaurado inquérito policial na supervisão de crimes funcionais para apurar a responsabilidade criminal e requerer abertura de sindicância à diretoria de fórum, para saber quem permitiu o vazamento de informações importantes que vão atrapalhar as investigações – declarou Uchôa, segundo o blog de Marcial Lima.

Os depoimentos foram publicados em primeira mão no blog de Itevaldo Júnior, e repercutido por este e outros blogs, o que causou forte debate na impresa.

Ainda segundo o blog de Marcial Lima, duas testemunhas que iriam prestar esclarecimentos do caso decidiram cancelar a oitiva após o episódio.

Ete blog mantém a mesma postura que sempre norteou suas publicações.

Vai continuar divulgando todos os fatos que considerar relevantes para a elucidação da morte de Décio Sá – documentos, imagens, depoimentos…

Entende, sobretudo, que a falta de informações só ajuda os autores da morte e os mandantes do crime.

Cabe à polícia guardar segredo de suas ações.

Até por que, se não tiver capacidade para evitar vazamentos, não terá também para elucidar o caso.

É simples assim…