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O risco que corre o pau, corre o machado…

Eliziane com Dino e Rocha; mas ela só poderá estar com um deles em 2018

É precipitado aos aliados da deputada federal Eliziane Gama (PPS) comemorar a fusão do seu partido com o PSB. Também é precipitado que os adversários vejam nisso o início do fim da candidatura de Eliziane.

A deputada precisa analisar o cenários com toda sabedoria – e com a expertise dos grandes líderes políticos – para entender qual o melhor passo a dar, sem correr riscos, inclusive de ficar impedida de concorrer.

É certo que o senador Roberto Rocha (PSB) vê em Eliziane Gama um trunfo para o seu projeto de concorrer ao governo em 2018: se ela se eleger prefeita com o seu apoio, ele entra com peso na disputa pelo governo.

Mas esta relação tende a ser boa para ambos os lados apenas em uma aliança partidária, não com Eliziane no próprio partido comandado por Rocha.

Seria então melhor para ela buscar um novo partido após a fusão?!?

Neste caso, Eliziane teria que ter a consciência de que, assim o fazendo, estaria liberando o PSB de obrigações. E Rocha poderia voltar a negociar com o próprio prefeito Edivaldo Júnior, indicando, por exemplo, o filho como vice de Holandinha.

Mas para onde iria a deputada?

Apesar da falta de solidariedade dos próprios colegas de legenda, o PPS – sem fusão – ainda é o melhor dos mundos para Eliziane.

Ela tem o apoio nacional da legenda, tem o controle da legenda no Maranhão e tem poder para definir o próprio futuro.

Em nenhum outro partido a deputada teria a mesma autonomia de que dispõe, hoje, no PPS.

A fusão PPS/PSB poderá, portanto, consolidar de uma vez por todas o favoritismo de Eliziane em São Luís.

Mas poderá, também, dificultar sua vida no jogo.

É aguardar e conferir…

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Fusão do PSB com o PPS deve fortalecer Eliziane…

Roberto Rocha é um dos principais trunfos de Eliziane na disputa em São Luís

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) terá o apoio do PSB em seu projeto de disputar a Prefeitura de São Luís em 2016.

Presidente da legenda em São Luís, o senador Roberto Rocha garante que ele e Eliziane estarão “juntos” nas eleições ludovicenses.

Mas poderão estar até “misturados”.

O PSB de Rocha e o PPS de Eliziane trabalham em âmbito nacional uma fusão entre as duas legendas.

No PPS, Eliziane tem o apoio nacional para disputar a prefeitura, mas enfrenta resistências do diretório local.

Com a fusão, além de garantir maior tempo de propaganda, também terá a maioria dos filiados – das duas legendas – ao seu lado.

E estará consolidada como candidata a prefeita…

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Sem plano B, Holanda Jr. realiza convenção apostando em vitória de Roberto Rocha no PSB…

Holandinha e seu padrinho, Flávio Dino: à espera de um vice…

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) reazlia convenção na tarde de hoje sem uma definição de vice.

Ele vai esperar a convenção do PSB, que, por determinação da direção nacional, ocorrerá em lugar diferente.

Por articulação do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), o vice de Holanda seria Roberto Rocha. Mas Rocha dificilmente vencerá a disputa no PSB  para garantir a aliança com o PTC.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também tentou convencer o vereador Ivaldo Rodrigues a ser vice de Edivaldo, mas este rechaçou a ideia “pela história de luta” que tem no partido. 

Neste caso, o candidato dinista terá que encontrar um companheiro de chapa no PCdoB, no PDT ou no próprio PTC.

A  não ser que acate a decisão do PRTB, que quer indicar seu presidente, João Câncio, para a composição de chapa.

A convenção do PTC acontece na UNDB, juntamente com os demais partidos da coligação.

A do PSB, ainda não tem lugar definido…

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Direção nacional do PSB proíbe convenção conjunta com PTC em São Luís…

Documento do PSAB determinando outro local para convenção

A direção nacional do PSB julgou hoje recurso impetrado pelo vice-presidente da legenda em São Luís, Maurício Almeida, e decidiu proibir a realização da convenção no mesmo ambiente em que acontecerá a do PTC, como queria o presidente municipal Roberto Rocha.

É uma derrota para Rocha, que defende a aliança com o deputado fedral Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – e para o próprio Fla´vio Dino (PCdoB), que confiava no comando nacional das legendas para dar apoio ao seu pupilo candidato.

 

Tavares vence a primeira pró-Castelo contra Flávio

Para decidir para direção nacional do PSB entendeu a convenção “compreenderá disputa política”,  em face de haver várias propostas de encaminhamento eleitoral. Portanto, o debate “exioge ambiente de tranquilidade para deliberação”.

Há dois grupos no PSB.

O de Roberto Rocha defende a aliança com Edivaldo Júnior, do qual quer ser vice. O grupo de José Reinaldo tavares, por sua vez, quer indicar José Antonio Almeida vice do prefeito João Castelo (PSDB).

A retirada do PSB do ambiente de convenção do PTC é uma primeira vitória do grupo de José Reinaldo…

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Roberto Rocha já admite aliança do PSB com Castelo…

Rocha e Castelo, em recente encontro em São Luís

O ex-deputado e presidente municipal do PSB, Roberto Rocha, reuniu hoje os candidatos a vereador pelo partido e admitiu, também, a aliança com o prefeito João Castelo (PSDB) nas eleições de outubro.

Segundo apurou o blog, Rocha reconheceu a dificuldade de viabilizar seu próprio nome e declarou aos socialistas que não vetará nenhum nome escolhido pela legenda.

E citou Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o prefeito João Castelo.

O argumento, segundo participantes da reunião: “o PSB mantém relações com Castelo. Não há por que vetá-lo”.

Amanhã, Rocha voltará a se reunir com o “consórcio de candidatos”, quando deverá comunicar oficialmente a posição partidária.

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Roberto Rocha é o quinto elemento…

Roberto Rocha: em busca da convergência

O que todos esperavam aconteceu: o ex-deputado Roberto Rocha lançou hoje a sua candidatura a prefeito de São Luís pelo PSB.

Ele se junta aos já lançados Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – alías nenhum deles presente na entrevista, na Assembleia Legislativa.

O próprio anfitrião tratou de incluir também o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) no grupo de candidatos. 

Mesmo assim, todos têm o discurso da unidade na campanha, com a escolha de um candidato único, definido pelo critério do que o socialista chamou de “convergência”.

A convergência defendida por Rocha – embora não tenha ficado exatamente claro o que isso signifique – se sobreporá até às pesquisas de opinião pública.

– Tem que ter convergência de interesses em São Luís, nas eleições estaduais e com o plano nacional – disse ele, tentando explicar que o candidato terá que definir se quer agora ou mais tarde.

Mais ou menos isso…

– Mas todos não têm interesse nas eleições de São Luís e nas eleições estaduais, relacionadas com as eleições nacionais? – perguntou um confuso titular deste blog.

Roberto Rocha conversou, conversou, mas não esclareceu muito bem como se resolverá toda a equação da convergência.

E o grupo de Flávio Dino segue rumos às convenções, cada vez com mais candidatos.

Todos à espera da convergência de interesses…

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PSB reafirmará posição eleitoral nesta quarta-feira…

Roberto Rocha vai falar sobre posição do PSB em São Luís

O ex-deputado Roberto Rocha e o dirigentes do PSB em São Luís vão anunciar, nesta quarta-feira, a posição oficial do partido nas eleições da capital maranhense.

Na verdade, a legenda vai reafirmar o que já tem dito, mas agora de forma pública.

– Nós estávamos agindo apenas nos bastidores, por que a época é de fazer política. Agora, vamos tornar pública nosso posicionamento – afirmou Rocha, em conversa telefônica com o titular do blog.

Embora não tenha relacionado os fatos, a coletiva do PSB tem a ver com a movimentação dos parceiros políticos nos últimos meses.

Desde o início do ano, tanto o PP quanto PPS – e depois o PTC – tomaram posicionamentos públicos em relação às eleições de São Luís.

Ainda em janeiro, o PP lançou a pré-candidatura do ex-prefeito Tadeu Palácio. Na semana passada, foi a vez do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que anuncia para sábado o lançamento de sua campanha.

Ontem, o PPS definiu-se pela entrega dos cargos que ocupava na Prefetura de São Luís, o que abriu caminho para a candidatura da deputada estadual Eliziane Gama.

Falta op PSB, que procura agora ocupar os espaços que faltam.

Resta dizer como ficará o grupo com tantos candidatos lançados…

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PSB ainda pode compor vice de Castelo…

Zé Antonio e Marcelo: um dos dois pode ser vice

Se depender do presidnete regional da legenda, advogado José Antonio Almeida, o PSB manterá a vice na chapa do prefeito João Castelo (PSDB).

E para o próprio José Antonio Almeida.

Há um acordo entre o grupo do governador José Reinaldo Tavares e o de José Antonio para a disputa eleitoral em São Luís.

Se o PSB compuser com Flávio Dino (PCdoB), aí o vice será o deputado estadual Marcelo Tavares, sobrinho de José Reinaldo. Se, por outro lado, a composição for com Castelo, aí o vice será Almeida.

Apenas numa remota hipótese de candidatura própria é que o presidente municipal da legenda, Roberto Rocha, seria chamado à missão eleitoral.

E a composição com o PSB agrada ao próprio prefieto João Castelo.

José Antonio é seu advogado pessoal – e defensor no processo de cassação que os comunistas movem na justiça Eleitoral. Compondo com ele, Castelo uniria o útil ao agradável.

Até junho, o PSB define esta pendenga…

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Os três caminhos do PSB em São Luís…

Ze´Reianldo e o sobrinho, Marcelo: vice, só se for de Flávio Dino

As opções do PSB nas eleições de São Luís vão desde o lançamento de candidatura própria à aliança com o comunista Flávio Dino e até com o prefeito João Castelo (PSDB).

Os três caminhos são fruto de uma espécie de acordo tácito entre o grupo do governador José Reinaldo Tavares e o atual presidente municipal da legenda, Roberto Rocha.

Sobrinho de José Reinaldo Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares até aceita ser candidato a vice-prefeito, desde que seja do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Rocha: destino ainda preso ao PCdoB

Se a opção for pelo apoio a Castelo, o vice indicado será o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida.

Roberto Rocha assumirá a condição de candidato a prefeito se conseguir convencer  o partido a lançá-lo na disputa. Tem como trunfo o apoio do diretório nacional, que o chamou exatamente com a missão de ser candidato.

Mesmo com as três opções, o PSB não nconsegue sentar para discutir o futuro eleitoral.

Sobretudo por que este compasso de espera é determinado também pelo PcdoB.

Que não se decide quanto à candidatura de Flávio Dino…

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Marcelo Tavares cada vez mais próximo de João Castelo…

 

Os Tavares: em busca de sobrevida política

Com o recuo do comunista Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís, o PSB entrou numa guerra surda pelo futuro eleitoral na capital maranhense.

De um lado está o ex-deputado federal Roberto Rocha, presidente do diretório municipal, que ser candidato a prefeito; do outro, o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares, que sonha emplacar o sobrinho, Marcelo Tavares, como vice de Castelo.

Sem a candidatura de Flávio – cuja desistência é estimulada pelo próprio José Reinaldo – os Tavares parecem mais próximos de consolidar o destino do PSB.

Roberto Rocha parece isolado no PSB

Primeiro por que têm como aliado o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida, que é advogado pessoal e político de João Castelo. Segundo, por que Rocha só conta com o apoio – distante – da direção nacional, que parece pouco interessada em uma intervenção em São Luís.

Para Tavares, emplacar o sobrinho deputado estadual na chapa castelista significa uma tentativa de sobrevivência política. Tanto ele quanto Marcelo sabem das dificuldades de se eleger em 2014.

A presença na prefeitura seria uma espécie de sobrevida política.

O problema é que o próprio José Antonio Almeida sonha com a vaga de vice de Castelo.

O que torna a disputa socialista ainda mais virulenta…