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Assembléia pagará salário a 49 deputados em janeiro…

O plenário da Assembléia terá, virtualmente, 49 deputados em janeiro

Nada menos que 49 deputados estaduais vão receber salário integral da Assembléia Legislativa no mês de janeiro. Além, dos 42 titulares, sete suplentes terão direito aos vencimentos por passarem 23 dias no exercício do mandato.

O inchaço na folha assembleiana se dará pelo fato de cinco deputados e mais o suplente Roberto Costa (PMDB) terem assumido cargos no governo Roseana Sarney (PMDB). Todos assumirão hoje, mas optaram pelo salário integral da Casa, maior que o de secretário.

Serão secretários os deputados Max Barros (DEM), Joaquim Haickel (PTB), Jura Filho (PMDB), Chico Gomes (DEM) e Victor Mendes (PV) – além do suplente Roberto Costa (PMDB).

Com a licença dos parlamentares, a Assembléia é obrigada a convocar os suplentes – mesmo que seja para passar apenas alguns dias. No caso de Roberto Costa, ele tem que assumir o mandato para, em seguida, pedir licença e assumir a pasta de Juventude.

Serão chamados os suplentes Manoel Ribeiro (PTB), Fábio Braga (PMDB), Valdevino Cabral (PMDB), Márcia Marinho (PMDB), Reinaldo Calvet (PV) e Ricardo Archer (PMDB).

Todos terão direito ao salário integral de cerca de R$ 20 mil, recém-aumentado pelos próprios deputados.

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Governo e oposição na nova Assembléia…

Plenáro da AL se dividirá em quatro blocos

As bancadas governista e oposicionista não deverão estar reunidas em blocos únicos na próxima legislatura da Assembléia Legislativa.

Na avaliação das principais lideranças da Casa, deverá haver dois gurpos identificvados com o governo e dois da oposição.

Entre os governistas, o bloco principal terá PMDB/DEM/PV e PTB, reunindo cerca de 16 deputados. O líder deste bloco ainda não foi definido, mas o nome cotado é o de Manoel Ribeiro (PTB).

O outro bloco governista deverá reunir o PT e os pequenos partidos da base roseanista – PTdoB, PMN, PR, PRB… para este, o líder cogitado é Eduardo Braide (PMN).

A bancada de oposição também estará dividida.

De  um lado, PSB, PCdoB e PPS, sob a provável liderança do atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB).

Na outra ponta oposicionista (?) estarão PSDB e PDT, sob a provável liderança da deputada Gardeninha Castelo (PSDB).

A divisão dos blocos têm dois interesses imediatos: definição das vagas na Mesa Diretora e formação das comissões técnicas da Casa. 

A Assembléia Legislativa volta a se reunir em 1º de fevereiro, para posse dos novos deptuaos e eleição da Mesa Diretora…

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Stênio Rezende quer mais espaço para o PMDB na Mesa da Assembléia

Stênio busca espaço para o PMDB

O deputado Stênio Rezende defendeu hoje maior participação do PMDB na Mesa Diretora da Assembléia Legislativa a partir de fevereiro.

Sua lógica é simples: o virtual presidente da Casa, Ricardo Murad, não pode ser incluído na cota do PMDB por que é consenso de toda a bancada. Portanto, caberia ao partido a indicação de, pelo menos, mais um posto.

– O PMDB, com seis, e o PV, com cinco deputados, têm as maiores bancadas. O mais justo, então, seria uma das legendas indicar a 1ª Vice-presidência e a outra a 1ª Secretaria; ou vice-versa – exemplicou o peemedebista, que tem o apoio dos correligionários Afonso Manoel, Arnaldo Melo e Vianei Bringel.

Com quatro deputados eleitos, o DEM reinvidica a participação na 1ª vice ou 1ª secretaria, justamente por considerar que o PMDB já está contemplado com a presidência.

Stênio Rezende disse que a reivindicação da bancada do PMDB começou a ser discutida ontem com Ricardo Murad e os demais colegas, embora não tenham, ainda, chegado a um consenso.

– Até o dia 1º de fevereiro a situação estará resolvida – acredita Rezende.

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Deputados começam a discutir formação da Mesa Diretora

Pires deve ser vice-presidente

Estão praticamente definidos os nomes de cada partido ou bloco para compor a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa a partir de fevereiro – encabeçada pelo deputado Ricardo Murad (PMDB).

As nove vagas deverão se distribuídas por três grupos: o primeiro, terá os grandes partidos da base roseanista – PMDB, DEM, PTB, PV. O segundo, os pequenos partidos roseanistas, o chamado bloquinho. E o terceiro deverá ficar com a oposição.

Carlos Filho é o nome mais forte do PV

O grupo PMDB/DEM/PV… tem como indicados o

próprio Ricardo, para presidente, o deputado César Pìres (DEM), como favorito para a 1ª Vice-Presidência, e Carlos Filho (PV), favorito para a 1ª Secretaria. Os dois últimpos poderão enfrentar disputas internas.

O grupo do ex-presidente Carlos Alberto Milhomem (DEM), quer manter Antonio Pereira (DEM) na Mesa. Rigo Teles (PV), por sua vez, quer a vaga de Carlos Filho, embora só tenha o apoio de Edilázio Júnior – contra os votos pró-Carlos de Victor Mendes e Hemetério Weba.

Marcos Caldas: um dos representantes do bloquinho

O bloquinho deve indicar também três nomes: Marcos Caldas (PRB), Francisca Primo (PT) e, provavelmente, Jota Pinto (PR). Há outros noems interessados: Eduardo Braide (PMN), Rogério Cafeteira (PMN) e Alexandre Almeida (PTdoB).  Até a eleição, deverão ser definidas quais as vagas nas vices-presidências e secretarias que caberão a este grupo.

Graça: nome da oposição

Para a oposição restarão outras três vagas. Graça Paz (PDT), Cleide Coutinho (PSB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) são os favoritos, mas enfrentarão resistências. No PDT, Carlinhos Amorim também se movimenta e Luciano Leitoa pretende a vaga do PSB.

De qualqauer forma, a nova Mesa não terá nomes de fora deste grupo citado…

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Base aliada unida em torno de Ricardo Murad

Murad tem o consenso na Assembléia Legisaltiva e no governo

O grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) vai apoiar, em peso, a eleição do deputado Ricardo Murad (PMDB) para presidente da Assembléia Legislativa.

De acordo com o futuro chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva (DEM), não há nenhum tipo de problema na base aliada em relação ao apoio a Murad.

Luís Fernando deixou ontem o cargo de prefeito de São José de Ribamar, e deve assumir a Casa Civil na madrugada deste sábado.

Ricardo Murad tem o consenso dos atuais deputados e também dos futuros parlamentares, que assumirão em fevereiro.

Além disso, tem a incubência da relação política com a base aliada na Casa, incubência esta dada pela própria governadora.

A eleição para presidente da Assembléia Legislativa acontece no dia 1º de fevereiro, logo após a posse dos deptuados estaduais.

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A chapa de Ricardo Murad na Assembléia…

Ricardo Murad já discute formação de chapa

Faltando ainda 45 dias para a eleição da Assembléia Legislativa, os partidos e parlamentares já se movimentam para formar a chapa em torno do provável candidato a  presidente, Ricardo Murad (PMDB).

O grupo de Murad deve permanecer com a maior parte das nove vagas. E é justamente por estas vagas que se desenha uma disputa interna.

O Partido Verde, por exemplo, já fechou questão em torno da 1ª Secretaria.

São candidatos à vaga os deputados Carlos Filho, que teria o apoio de Hemetério Weba e Victor Mendes, e Rigo Teles, com apoio de Edilázio Júnior.

O DEM se movimenta pela primeira vice-presidência. O nome mais cotado é o do deputado César Pires. Mas há movimentação de outros partidos da base aliada pelo posto.

O grupo de Ricardo Murad Ficaria ainda com mais uma vice-presidência e duas secretarias, totalizando seis cargos na Mesa Diretora.

À oposição, poderiam estar disponibilziados três cargos – duas vice-presidências e uma secretaria.

O PDT fechou questão em indicar um nome. Graça Paz é o mais cotado, já que Camilo Figueiredo e Carlinhos Amorim não deverão se viabilizar. O primeiro por já estar na atual Mesa; o segundo por não ter penetração partidária suficiente.

As duas outras vagas da oposição seriam distribuídas entre o PSB e o PCdoB. Entre os nomes cotados, o de Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e o de Cleide Coutinho (PSB).

A montagem das vagas será decidida nás próximas semanas. Além dos cargos na Mesa, os partidos têm interesse também nas comissões técnicas da Casa.

Todos os postos entrarão na discussão…

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Roseana mantém 21% de deputados e ex-deputados no secretariado

Max foi um dos primeiros confirmados

Nada menos que três deputados estaduais – Roberto Costa (PMDB), Max Barros (DEM) e Victor Mendes (PV) – comporão o secretariado da governadora Roseana Sarney (PMDB) a partir do dia 1º de janeiro. Além deles, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB), também estará no governo.

Somando-se ao grupo com mandato os que perderam ou não disputaram a eleição de outubro – caso dos estaduais Jura Filho (PMDB), Chico Gomes (DEM) e Joaquim Haickel (PMDB) – a cota de políticos no governo é de cerca de 21%.

O número de abertura de vagas na Assembléia surpreendeu, mas reforça a tese de que o governo será eminentemente técnico – são 79% de secretários com este perfil prioritário.

Costa decidiu, só hoje, voltar ao governo

A chamada de deputados estaduais abre três vagas na Assembléia. Assumirão em fevereiro os suplentes Carlos Alberto Milhomem (DEM), Magno Bacelar (PV) e Fábio Braga (PMDB).

A presença de Pedro Fernandes no governo garantirá vaga na Câmara aos suplentes Davi Alves Silva (PR). Chiquinho Escórcio (PMDB) já havia garantido vaga no lugar de Pedro Novais (PMDB), futuro ministro do Turismo.

A política, portanto, mantém seu espaço no governo, sem comprometer o perfil técnico desejado pela governadora…

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Manoel Ribeiro na expectativa…

Manoel Ribeiro está na espreita...

O deputado Manoel Ribeiro (PTB) se movimenta.

Ele tem procurado conversar com parlamentares eleitos e reeleitos sobre a possibilidade de formar um grupo para discutir a presidência da Assembléia Legislativa, em fevereiro.

Ricardo Murad (PMDB) é o nome mais forte para assumir o comando da Casa. Tem praticamente o consenso dos colegas, mas Ribeiro acha que ainda pode debater o assunto.

E busca apoio, inclusive, do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB).

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Assembléia vai criar a Polícia Legislativa…

Na imagem (Nestor Bezerra), Ricardo fala a jornalsitas sobre projetos para o Maranhão

O deputado Ricardo Murad (PMDB) anunciou hoje que uma de suas primeiras medidas, caso seja confirmado presidente da Assembléia Legislativa, a partir de fevereiro, será criar a Polícia Legislativa.

Trata-se de uma espécie de polícia específica, com atribuições nos âmbitos do prédio da Assembléia, nos moldes do que já existe no Congresso Nacional e em várias assembléias pelo país.

Atualmente, a  segurança da Assembléia maranhense é feita por homens da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, auxiliados por empresas do setor. A criação da polícia legislativa liberará quase uma companhia de militares para o serviço fim da PM,. que é o de segurança da população.

Além da Polícia Legislativa, Ricardo Murad pretende realizar concurso público para todos os setores da Assembléia. “Isso já nos primeiros três meses de adminaitração”, afirmou ele.

O deputado recebeu a imprensa política, hoje, para almoço em um restaurante de São Luís. Em clima de descontração, Murad falou dos projetos para a AL, relação com o governo e com a sociedade em geral.

A reunião teve a presença também de vários parlamentares…

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Ricaardo Murad, o aglutinador…

Murad tem sonseguido algutinar oposição e governo na AL

O deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) é hoje uma das principais referências políticas do grupo Sarney no Maranhão.

Neste contexto, é ele o aglutinador da classe política.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) montou um núcleo de referência para o comando do estado nos próximos quatro anos – com forte apelo técnico, embora com nuances políticas fundamentais.

Caberá a Ricardo Murad o comando da Assembléia Legislativa. E é nesta condição que ele aglutina toda a classe política em torno de si.

Confiável e cumpridor de acordos, tem até da oposição as garantias de apoio para o papel que exercerá a partir de fevereiro – provavelmnte por quatro anos.

Na hitória recente da Assembléia Legislativa, nenhum dos presidentes conseguiu uma reunião tão grande de apoio e confiança quanto Ricardo Murad demonstra neste período.

Manoel Ribeiro (PTB) passou dez anos à frente da Casa, é verdade, mas sempre enfrentou forte oposição nas disputas; Carlos Alberto Milhomem (DEM) chegou ao comando por consenso, em 2003, mas só depois de uma tensa batalha de bastidores que durou quatro meses.

Até mesmo João Evangelista (PSDB) ícone da nova Assembléia, enfrentou resistências ao seu nome – tanto em 2005, quando teve que aceitar uma mudança casuística da data do pleito, quanto em 2007, numa tensa negociação com a oposição.

O atual presidente, Marcelo Tavares (PSB), chegou ao poder por consenso, mas teve que brigar antes pela indicação com o ex-líder do governo, Edivaldo Holanda (PTC) – e só se viabilizou na undécima hora.

Com Ricardo Murad acontece o contrário. Deputados governistas e oposicionistas vêem nele o único capaz de conduzir a Casa neste momento.

E é nele que depositam suas esperanças políticas…