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Acuado, Flávio Dino já fala até em acordo político contra o caos institucional…

Pilhado na operação Lava Jato, governador defende uma combinação da esquerda e do Centro para a “salvação real” do Brasil; mas vêm exatamente do Centro e da Esquerda os maiores envolvidos no escândalo que abala o país desde 2014

 

O twitter de Dino: combinação de compadrio

Quase uma semana depois de ser revelado ao mundo como um dos envolvidos no esquema de corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato, o governador Flávio Dino (PCdoB) defende agora uma combinação política para salvar o Brasil.

– Cabe à esquerda e ao centro democrático concertar uma saída política para o caos institucional – defendeu Dino, em sua conta no Twitter, no fim de semana.

Apesar de parecer errado, o “concertar” de Dino, com “C”, não é erro; foi usado no sentido de “combinar ordenadamente”.

Em outras palavras, Dino quer uma espécie de jogo de compadres dos principais partidos políticos para que todos saiam bem do parangolé.

Mas estão exatamente na esquerda e no Centro os principais envolvidos no escândalo da Lava Jato.

São centenas de políticos do PCdoB, do PT, do PSDB e do PMDB já presos, condenados, investigados ou citados em delações premiadas de todos os tipos.

Mas Dino acha que pode combinar para que todos se salvem…

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PCdoB se perde em argumentos para contestar blog…

Em nota, partido do governador Flávio Dino se dana a rebater afirmações que este blog não fez e mostra que a tática que será usada pelos comunistas é a de desqualificar o delator

 

Flávio Dino com dirigentes comunistas: precisa melhorar a defesa

O Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil encaminhou nota ao blog em que tenta desqualificar posts baseados nos relatórios da Procuradoria-Geral da República, qeu tratam do recebimento de Caixa 2 pelo governador Flávio Dino.

O blog vai analisar ponto ponto da nota e fazer o contraponto. Abaixo, publicará a íntegra.

O PCdoB começa com uma afirmação despropositada:

– Não é verdadeira a afirmação de que mais de um delator citou o governador do Maranhão Flávio Dino – inicia o documento comunista.

Em primeiro lugar, não há, neste blog, nenhuma afirmação, em nenhum post, de que “mais de um delator citou o governador do Maranhão”.

O que há, e o blog reafirma, é a citação de três envolvidos (mas na verdade são quatro) no relatório da PGR sobre Flávio Dino. (Releia aqui e aqui)

A nota do PCdoB encerra com outra afirmação que o blog não tratou:

– Um deles, Hildo Mascarenhas, chega a dizer explicitamente em seu depoimento que não teve contato com ninguém do partido do governador.

Mais uma vez, o blog recorre ao relatório assinado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para desqualificar a tratativa do PCdoB.

Não há, em lugar algum, afirmação de que Mascarenhas chegou a ter contato com alguém do partido de Flávio Dino.

E nem precisava.

O que o Ministério Público Federal disse é que Mascarenhas era responsável pelo setor de pagamentos de propinas e caixa 2 da Odebrecht.

Tanto que Janot encaminhou também a sua delação ao Superior Tribunal de Justiça. (Releia aqui)

E foi isso que este blog disse. E reafirma.

Quanto ao terceiro delator, João Pacífico, o PCdoB nem tocou porque deve saber que a história é bem maior do que já foi divulgado.

E certamente virá à tona…

Abaixo, a íntegra da Nota do PCdoB:

Partido Comunista do Brasil
Comitê Estadual do Maranhão
Nota de esclarecimento

Sr Marco Deça,

Não é verdadeira a afirmação de que mais de um delator citou o governador do Maranhão, Flávio Dino. Os outros dois delatores são citados por José de Carvalho Filho, mas não citam o governador, o que fragiliza ainda mais a versão apresentada pelo ex-executivo da Odebrecht. Um deles, Hildo Mascarenhas, chega a dizer explicitamente em seu depoimento que não teve contato com ninguém do partido do governador.

Atenciosamente

Egberto Magno

Vice Presidente PCdoB MA no exercício da Presidência

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Antisarneysista, João Bentivi faz espécie de mea culpa…

Em artigo publicado em seu blog, médico-jornalista-advogado-poeta-escritor-e-músico diz-se surpreso com duas coisas na lista de Fachin: a presença de Flávio Dino e a ausência de sarneysistas. O blog traz os trechos principais

 

Bentivi: surpreso com a lista do Fachin

“Todos se lembram que, no domingo passado, em minha postagem, teci lavados elogios ao governador Flavio Dino por sua postura ilibada e sem senões. Bem não fechei a boca e descubro o jovem governante na Lista do Fachin. Não significa culpabilidade, ainda, mas que chamusca a sua biografia, isso chamusca. Vou continuar acreditando no governador.”

“Lista publicada e me debrucei sobre a mesma, eivado por minha doentia curiosidade. Sem querer fui me apercebendo de muitos detalhes e uma dúvida atroz abateu-se sobre meus ombros e consciência: onde estão os sarneisistas na lista? Uma lista que albergou o próprio governador Dino, com tão pouco tempo de embocadura no politiquismo, deveria ter o pessoal do Sarney com embocadura longeva de meio século. Nada, nada, nada.”

“O chefe, presidente Sarney, pelo que notei, foi citado tangencialmente por um tal Sergio Machado e duvido muito que tenha alguma consequência relevante. Ora, um sujeito com mais de 80 anos de idade e mais de 60 anos de vida pública, passar praticamente incólume, nesse estreito de Gibraltar da corrupção, tem que ser registrado com registro favorável. Mas o Sarney, no alto dos seus mais de 80 anos, como disse, pouco tem a responder a justiça, ainda que culpado.”

“O senador João Alberto foi tudo: deputado estadual, federal, prefeito, vice-governador, governador e senador. Não lhe falta currículo e não lhe faltou poder. Ao não recair sobre ele qualquer acusação ou, pelo menos, uma simples dúvida, somos obrigados, eu e você, a carimbá-lo de ficha limpa. Ademais, todos que fazem política nesse estado afirmam algo que faz muito bem a uma biografia política: João Alberto é destemido e um exímio cumpridos de suas palavras.”

“A senhora Roseana, contra quem escrevi centenas de artigos, descrevendo suas inabilitações e desconformidades, deixou-me em situação pouco confortável: não está citada na Lista do Fachin. A cidadã foi deputada federal e governadora quatro vezes, portanto tempo não lhe faltou para entrar na Lava Jato. Não entrou. A desgosto, tenho que carimbá-la, nesse momento, de ficha limpa.”

O ministro Sarney Filho é o caso mais emblemático. (…) Pois bem, esse cidadão é, pela segunda vez, Ministro de Estado, acrescente-se mais de trinta anos de mandato ininterrupto, ser filho de um prócer da república, presidente de partido, líder de bancadas, então se abre a Lista do Fachin e o sujeito não está homenageado. Fica impossível não se destacar o mérito.

“Está, pois, estabelecido o inevitável maniqueismo, mesmo nesse mar de incertezas, de constatações inapagáveis e volumosas surpresas. O nosso governador, na primeira infância da política, ainda que eu creia na sua honestidade (e creio) tem que se explicar e está se explicando. É mau. É mal.

“O sarneisismo político, ainda que eu quisesse apedrejar, mostra-se ilibado pelas mãos do Fachin e não precisa de explicação. É bom. É bem.”

“Finalmente, sou muito feliz em ser jornalista e estou plenamente feliz com esse artigo. As minhas escolhas políticas jamais poderão obscurecer a minha consciência.

Viva a liberdade de consciência.”

(…)

Leia aqui a íntegra do artigo…

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O interesse do PCdoB no projeto que gerou o caixa 2 a Flávio Dino…

Desde o início de sua tramitação, o PL 2279/2007, que tratava de benefícios a investimentos em Cuba, foi fortemente abraçado por deputados comunistas até 2015, quando a proposta foi definitivamente esquecida na Câmara Federal

 

Flávio Dino no Porto do Itaqui, com Dilma, seu aliado Chico Lopes, e outros comunistas: forte interesse no PL 2279

Desde Flávio Dino, que, segundo delação, recebeu R$ 400 mil para cuidar da proposta, há uma forte ligação entre o Projeto de Lei 2279/2007 e os membros do PCdoB na Câmara Federal.

O PL 2279 foi apresentado em 24 de outubro de 2007, por uma lista de deputados encabeçada pela então deputada Vanessa Graziotin, hoje senadora pelo PCdoB do Amazonas. (Veja aqui)

O enunciado da proposta deixa claro o seu teor específico de ajudar Cuba, país comunista que mantinha fortes relações com o governo Lula (PT).

Veja a ementa:

– Dispõe sobre a não aplicação de leis estrangeiras de caráter discriminatório e que possuam efeitos extraterritoriais a todos os jurisdicionados brasileiros e dá outras providências.

Na época, a Odebrecht estava sendo chamada a construir o Porto de Mariel, em Cuba, mas temia retaliação dos Estados Unidos, onde também tinha obras. O Porto tinha financiamento de 80% do governo brasileiro.

Entre 2009 e 2010, o então deputado federal Flávio Dino assumiu a relatoria do projeto e passou a ter reuniões com executivos da Odebrecht. Foi nessa época que, segundo o delator José de Carvalho Filho, o comunista pediu ajuda para sua campanha eleitoral. (Releia aqui)

O valor de R$ 200 mil de caixa 2 a Dino foi definido pelo responsável da Odebrecht, no Nordeste. R$ 200 mil era o teto da propina a candidatos a governador, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. (Leia aqui)

Dino teria recebido outros R$ 200 mil em 2014.

Para garantir a tramitação da proposta dentro dos interesses da Odebrecht, Flávio Dino se comprometeu a indicar o seu substituto na relatoria, como de fato aconteceu em dezembro de 2010, quando Chico Lopes, do PCdoB do Ceará, assumiu o lugar do colega maranhense.

Dilma e Raul Castro na inauguração do Porto de Mariel

A proposta continuou sem movimentação na Comissão de Constituição e Justiça, mas a Odebrecht conseguiu financiamento do BNDES para a construção do Porto de Cuba, inaugurado em 2014, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT). (Leia aqui)

Em 2 de fevereiro de 2015, uma outra deputada comunista, Jô Moraes (PCdoB-MG) – também com fortes ligações a Flávio Dino – tentou desarquivar o PL 2279/2007, mas teve o Requerimento julgado prejudicado na CCJ. (Saiba mais aqui)

E assim foi a vida do projeto que gerou propina ao governador comunista do Maranhão.

Uma tramitação fortemente vinculada ao PCdoB, a Cuba, ao governo do PT e a Flávio Dino.

Estes são os fatos, sem tirar nem por…

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São três os delatores de Flávio Dino…

Apesar de a mídia ainda estar concentrada apenas em José de Carvalho Filho, outros dois executivos da Odebrecht – João Pacífico e Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho – também atuaram no caso do governador do Maranhão por recebimento ilegal de dinheiro

 

Carvalho Filho foi o contato; João Pacífico definiu o valor e Hilberto pagou a Flávio Dino

Até agora, a mídia maranhense se preocupou apenas com o delator José de Carvalho Filho, que denunciou ter negociado pagamento de R$ 400 mil ao governador Flávio Dino (PCdoB), em troca de apoio a um projeto de interesse da Construtora Norberto Odebrecht.

– Em uma das reuniões (vide minuto 5), FLÁVIO DINO teria pedido ajuda da ODEBRECHT para sua campanha a governador do Estado do Maranhão. JOSÉ DE CARVALHO FILHO se comprometeu a verificar a possibilidade e
dar um retomo – diz o relatório da Procuradoria-Geral da República.

Ocorre que o relatório da PGR fala de outros dois delatores no caso específico de Flávio Dino.

João Pacífico, coordenador da Odebrecht nas regiões Norte/Nordeste foi quem decidiu o valor que deveria ser pago a Flávio Dino. (Releia aqui)

O terceiro homem é Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho.

Mascarenhas era o responsável pelos pagamentos de propina e caixa 2 aos políticos vinculados à Odebrech. E foi ele quem pagou a Dino, segundo o MPF:

– Os valores foram pagos por meio do Setor de Operações Estruturas, coordenado por HILBERTO MASCARENHAS ALVES DA SILVA FILHO, e registrados no Drousys.

Tanto que o depoimento de Mascarenhas também foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça…

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PGR poderia pedir arquivamento do caso Flávio Dino, mas optou pela investigação…

Partiu do próprio Ministério Público Federal o pedido para que o Superior Tribunal de Justiça autorizasse a investigação da denúncia de que o governador do Maranhão recebeu dinheiro ilícito da Construtora Odebrecht

 

Se quisesse, a Procuradoria-Geral da República poderia ter pedido ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o arquivamento do caso envolvendo o governador Flávio Dino (PCdoB).

Afinal, era apenas a citação de um delator.

O depoimento de Carvalho Filho: indícios de crimes praticados por Flávio Dino

Mas as revelações de José de Carvalho Filho – combinadas com as coincidências relacionadas ao projeto de interesse da Odebrecht e os comunistas – levaram o procurador Rodrigo Janot a pedir que o caso fosse reencaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.

– Há elementos que indicam a possível prática de crimes relacionados ao governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino – deixa claro o procurador, passando a narrar os fatos colhidos no depoimento do delator.

Hilberto Mascarenhas foi o segundo homem a delatar Flávio Dino

Além do depoimento de José de Carvalho Filho, Rodrigo Janot pediu também que fose encaminhado ao STJ o depoimento de Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho, que também trata de relação da Odebrecht com Flávio Dino.

Mas esta é uma outra história…

 

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Documento indica apelido de Flávio Dino no esquema da Odebrecht…

Planilha de codinomes em poder do Ministério Público Federal aponta a inscrição “Cuba”, ao lado da sigla MA e do número 200, o que indica referir-se ao governador do Maranhão

 

Extrato da Planilha com os codinomes dos beneficiários de propina da Odebrecht: Dino seria o “Cuba”?

O governador Flávio Dino (PCdoB) era apelidado de “Cuba” no esquema de pagamentos de propina e de caixa 2 criado pela Construtora Odebrecht.

Pelo menos é o que indica planilha em poder do Ministério Público Federal ao qual este blog teve acesso.

Na  lista, que traz os apelidos com os quais os políticos eram tratados pelos executivos da Odebrecht há a inscrição “Cuba”, ao lado da sigla “MA” e do número “200”.

Flávio Dino no Porto do Itaqui, com Dilma, seu alaido Chico Lopes, e outros comunistas: forte interesse no PL 2279

Cuba era o destino de interesse da Odebrecht com relação ao projeto 2279/2007, que tinha Flávio Dino (PCdoB) como protetor. MA é o estado de origem do codinome, no caso, o Maranhão. E 200 faz referência aos R$ 200 mil que o executivo João Pacífico decidiu pagar a Flávio Dino.

Note que abaixo do nome Cuba há outro: “Boca Mole”. Já é de conhecimento público que Boca Mole é o deputado federal Heráclito Fortes (DEM-PI), exatamente como está na Planilha.

Cuba, portanto, seria o governador comunista do Maranhão.

Simples assim…

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Flávio Dino agora é figurinha carimbada em álbum da corrupção…

Governador maranhense passou a ser alvo de toda sorte de memes e charges eletrônicas, desde que foi delatado como recebedor de R$ 400 mil da Odebrecht; no Álbum da Delação Brasileira, do KibeLoko, ele aparece ao lado de Lobão, José Serra, Aécio Neves…

 

 

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Eles são muito diferentes…

Investigada de todas as formas, a ex-governadora Roseana Sarney passou incólume pela Lava Jato, tendo todos os inquéritos arquivados; o atual governador, Flávio Dino, enfrenta agora a pecha de propineiro e corrupto, com provas robustas

 

Roseana e Flávio Dino em 2010: na época, ele já agia,segundo a Lava Jato…

Editorial

Este blog diz, desde 2010, que o comunista Flávio Dino é só igual aos outros políticos.

Mas não, ele não é.

Em comparação com a ex-governadora Roseana Sarney, por exemplo, Dino é muito diferente.

Roseana sempre declarou que não aceitava corrupção em seu governo – passou por quatro mandatos – e teve a vida investigada de todas as formas. E nunca encontraram qualquer tipo de malfeito com a sua digital.

Na operação lava jato, ela teve todos os inquéritos arquivados.

Flávio Dino, por sua vez, construiu uma carreira dizendo-se o mais honesto entre todos os honestos. Sempre se colocou acima de todos e se dizia o melhor dos homens públicos.

Mas não, ele não é.

Pelo menos é o que mostram as investigações da Operação Lava Jato, que revelaram o esquema de propinas com o qual o comunista se beneficiava desde sua passagem pela Câmara Federal.

E o mais grave é que Dino, sendo um ex-juiz, um homem da lei, tinha obrigação de estar acima de qualquer suspeita.

Mas não, ele não está.

Pelo contrário, as evidências da delação premiada do ex-diretor da Odebrecht mostram que o governador comunista negociava no próprio gabinete dinheiro ilícito para suas campanhas eleitorais.

E aí se levanta a história: como Flávio Dino se elegeu em 2006, tendo votos em cidades que ele sequer havia visitado?

Este blog sempre disse que Flávio Dino era só igual aos outros.

O blog pede desculpas aos outros…

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Flávio Dino faz pesquisa para monitorar impacto da Lava Jato…

Comunista está medindo a própria popularidade, com perguntas telefônicas sobre sua imagem e sobre a revelação de que ele foi agraciado com propina de R$ 400 mil da Odebrecht

Institutos de pesquisas – ou sabe-se lá o quê – estão ligando para telefones residenciais desde a última terça-feira, 11, quando o Brasil tomou conhecimento da denúncia de que o governador Flávio Dino (PCdoB) recebeu R$ 400 mil da Odebrecht para apoiar projeto de interesse da construtora.

Os telefonemas fazem três perguntas à população.

1 – Você tomou conhecimento, nos últimos dias, de alguma denúncia contra o governador Flávio Dino? Se Sim, aperte 1; se Não, aperte 2…

2 – Você tomou conhecimento da resposta do governador sobre se a denúncia é fala ou verdadeira?

3 – Na sua opinião, você acha que a denúncia é falsa ou verdadeira?

A voz não se identifica. trata-se de uma gravação, que apenas capta o sentimento populacional.

E é totalmente de interesse de Flávio Dino…