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Brandão e Othelino farão os movimentos mais esperados do início de abril

Vice-governador vai assumir o mandato de Flávio Dino e terá três meses para se consolidar como opção de voto para governador; presidente da Assembleia anunciará se sai ou se fica no PCdoB, o que indicará seu caminho eleitoral

 

Após caminhar com Weverton nos últimos quatro anos, Othelino agora está entre Flávio Dino e Brandão; e precisa dizer se sai ou fica no PCdoB

O vice-governador Carlos Brandão (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) farão os dois movimentos mais significativos desta reta final da pré-campanha eleitoral.

Brandão assume o governo no dia 2 de abril, mesmo dia em que Othelino terá que dizer se fica ou se sai do PCdoB, como ele próprio anunciou ainda em dezembro.

Com a posse, Brandão passa a ser o titular do Palácio dos Leões, no lugar de Flávio Dino (PSB); terá apenas três meses para consolidar seu grupo e ratificar as adesões que recebeu neste início de 2022.

Para isso, precisa cumprir promessas e ofertas feitas em troca da adesão de deputados, prefeitos e dirigentes partidários.

O gesto de Othelino é ainda mais significativo pelo inusitado do acontecimento.

Aliado de primeira hora do senador Weverton Rocha (PDT), o presidente da Assembleia participou de todas as edições do “Maranhão Mais Feliz” em 2021; e chegou a anunciar em dezembro que se filiaria ao PDT.

Mas a partir de fevereiro passou a mudar o comportamento e foi anunciado como apoiador de Brandão por vários blogs alinhados ao Palácio dos Leões. O próprio Brandão chegou a anunciar em evento do PCdoB que o deputado permaneceria no partido.

A permanência ou não do parlamentar no PCdoB será, portanto, um sinal claro do caminho que ele vai escolher nas eleições de outubro.

Simples assim…

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Márcio Jerry diz que “não há lógica” em ser suplente de Flávio Dino

Deputado federal aposta na formação da Federação Partidária com PSB, PV e PT para disputar a reeleição à câmara pelo PCdoB, ao lado do secretário de infraestrutura Clayton Noleto

 

 

Jerry garante que será candidato a reeleição pelo PCdoB, em federação com outros partidos

O deputado federal e atual secretário de Cidades, Márcio Jerry, descartou ontem informação do blog sobre uma possível candidatura dele a suplente de senador do governador Flávio Dino (PSB).

Jerry disse que, embora o PCdoB não tenha noiminat66as para concorrer sozinho, estará numa composição com o PT, o PVB e o PSB, nas chamadas federações partidárias.

– Temos duas possibilidades de fazer a federação; a primeira com o PT e o PV; a outra, melhor, porém mais difícil, incluindo também o PSB – informou Jerry.

Segundo o secretário, não há lógica em sua candidatura a suplente de senador na chapa de Flávio Dino.

Segundo Jerry, ele e o secretário de infraestrutura Clayton Noleto serão os nomes do PCdoB na disputa por vagas na Câmara Federal.

– Vou concorrer à reeleição à Câmara – afirmou o parlamentar.

 

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Márcio Jerry deve ser suplente de Flávio Dino ao Senado…

Posição definida para o principal auxiliar do governador explica o esvaziamento do PCdoB, que vem perdendo lideranças e só deverá participar da eleição proporcional se houver federação partidária com o PSB e o PT

 

Fiel escudeiro de Flávio Dino desde antes de chegar ao poder, Márcio Jerry deve ser agraciado com a primeira suplência de senador

As inúmeras perdas de lideranças do PCdoB no Maranhão, deixando praticamente só o seu presidente, Márcio Jerry, como opção para as eleições proporcionais, já teria uma explicação prática; Jerry deve ser o primeiro suplente de senador na chapa do governador Flávio Dino (PSB).

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, esta opção já é dada como certa nos altos escalões do Palácio dos Leões e deve garantir a Dino o controle de um eventual mandato no Senado, mesmo sendo ministro de um eventual governo Lula (PT).

E com o adicional de beneficiar seu lugar-tenente.

Desde 2020, o PCdoB vem sofrendo um processo de esvaziamento, perdendo, além do próprio Flávio Dino, também o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (a caminho do PDT), o deputado federal Rubens Pereira Júnior (que deve ir para o PP) e os deputados estaduais Duarte Júnior (hoje no PSB) e Professor Marco Aurélio 9ainda sem partido).

Caso se concretize a indicação de Márcio Jerry à suplência de Flávio Dino, o único pré-candidato do PCdoB restante à disputa por vagas na Câmara Federal será o atual secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto; mas Noleto deve abrir mão da disputa.

O esvaziamento do ex-partido de Flávio Dino deixa o PCdoB no mesmo patamar de antes de 2006, época em que não conseguia, sequer, eleger representantes às câmaras municipais.

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Depois de usado por Flávio Dino, PCdoB caminha para o fim no Maranhão

Partido no qual o governador entrou apenas para se eleger deputado federal, em 2006, vem perdendo suas principais lideranças e tende a ficar sem perspectiva de superar as barreiras partidárias nas eleições de outubro

 

Flávio Dino usou o PCdoB para entrar na política; e agora vê, de longe, o partido ser esvaziado no Maranhão

Ao trocar o PCdoB pelo PSB em 2021 – apenas para tentar ser a opção presidencial do novo partido – o governador Flávio Dino deu a senha para o esvaziamento do partido que ele usou para entrar na política, em 2026.

Militante do PT desde o movimento estudantil, Dino só não voltou ao antigo partido por que, quando decidiu candidatar-se a deputado federal, em 2006, os petistas estavam aliados aos seus antigos adversários do Grupo Sarney.

Mas a pouca importância dada ao partido comunista ficou evidente quando o governador decidiu trocar a legenda pelo PSB, por interesses absolutamente eleitoral.

A partir de sua saída, o PCdoB já perdeu os deputados Rubens Pereira Júnior e Adelmo Soares, além do  do deputado estadual Duarte júnior, que deixou a legenda em 2020, também por interesses eleitorais.

Para tentar sobreviver às eleições de outubro, o PCdoB aposta em uma Federação Partidária com o próprio PSB e com o PT, o que vem se tornando cada dia mais difícil.

Apenas o presidente regional Márcio Jerry, que é deputado federal, permanece na legenda.

Mas o risco de não conseguir nominata suficiente para tentar a reeleição pode levá-lo a também deixar o partido.

Um triste fim para um partido que se deixou usar…

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Otelhino pronto para a disputa majoritária…

Presidente da Assembleia Legislativa disse nesta quarta-feira, 22, que prepara-se para disputar a reeleição, mas pode compor uma chapa no caso de indicação dos eu grupo político

 

Othelino se mostra pronto para encarar as urnas como candidato em uma chapa majoritária

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), mostrou disposição, em entrevista nesta quarta-feira, 22, para uma disputa majoritária.

– Minha intenção é seguir na candidatura a deputado estadual, porém sou um agente militante político e caso seja necessário, para a composição do campo político na chapa majoritária, estarei disponível ao grupo político que pertenço – disse o parlamentar, em entrevista nesta quarta-feira (22).

Ainda filiado ao PCdoB, Othelino deve mesmo transferir-se para o PDT, o que considera um caminho natural diante do atual cenário político maranhense.

– Minha ida para o PDT, caso eu deixe o PCdoB será natural – afirmou. 

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O “Não” de Othelino Neto a Brandão e ao PCdoB

Ao seu estilo elegante e sereno, presidente da Assembleia Legislativa deixou claro que pretende seguir com o projeto “Maranhão Mais Feliz”, do senador Weverton Rocha, o que deve implicar na saída do comunismo

 

Bastou a postagem de uma imagem como esta nas redes sociais para que Othelino disse “não” à composição de chapa com o tucano Carlos Brandão

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) não precisou dizer mais do que meias palavras ao recusar a indicação do seu partido para que compusesse, como vice, a chapa do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

De estilo conciliador e de diálogo, Othelino não apenas reafirmou seu apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) como também indicou que deve mesmo trocar de partidos até abril de 2022.

As postagens de Othelino nas redes sociais deixaram sem chão não apenas o próprio Brandão, mas também o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, que passou a ser um dos principais articuladores da campanha do tucano.

O presidente da Assembleia Legislativa é um dos mais intensos e articulados aliados de Weverton Rocha, fonte de estabilidade, inclusive, para outros deputados estaduais.

A aliança com o senador do PDT tem sido reforçada também por outras lideranças, como a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e os presidentes do DEM, PRB, PSL e PP.

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Família Barroso, enfim, se curva aos Brandão em Colinas…

Participação do professor Samuel Barroso, irmão do secretário de Cidade Márcio Jerry, em reunião usando boné com a inscrição da candidatura do vice-governador – agora na cor vermelha – repercutiu fortemente na região do sertão, onde as duas famílias se digladiam há décadas pelo poder

 

Samuel Barroso, de verde, com o boné agra vermelho do vice-governador Carlos Brandão; aliança inusitada em Colinas

Uma imagem inusitada percorreu o Maranhão no fim de semana.

O professor Samuel Barroso – irmão do secretário de Cidades Márcio Jerry – aparece em foto, ao lado de outras lideranças da região do Sertão, usando um boné com alusão à candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) à sucessão de Flávio Dino (PSB).

É a primeira vez que um membro da família Barroso se posiciona publicamente em favor do candidato tucano ao governo; e a imagem é ainda mais inusitada pelo fato de que as famílias Barroso e Brandão se digladiam há décadas pelo poder no município de Colinas. 

O curioso é que até a cor da marca de campanha de Brandão parece ter mudado para agradar os Barroso; tradicionalmente azul e amarelo, o tucano agora usa o vermelho nos bonés distribuídos no interior às lideranças comuno-socialistas.

A posição dos Barroso em favor de Brandão repercutiu fortemente entre os aliados de ambas as famílias em Colinas e região, não necessariamente de forma positiva.

Mas esta é uma outra história…

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Fala de Jerry sobre vice anima aliados de Weverton e irrita “brandonistas”

Em entrevista ao jornal O Imparcial, secretário de  cidades confirma que será candidato a  deputado federal, mas diz que poderia – e está preparado para – disputar qualquer cargo, o que levou a uma série de interpretações ao agrado de cada patrão

 

Principal interlocutor de Flávio Dino, Márcio Jerry é mais próximo de Weverton do que de Brandão; mas sua candidatura é a deputado federal

Uma simples resposta retórica do secretário de Cidades, Márcio Jerry, ao jornal O Imparcial, gerou uma série de narrativas sobre as eleições de 2022 e até à formação de chapa para a disputa de governo.

As partes essenciais da declaração estão transcritas abaixo:

“Disputarei a eleição de federal no ano que vem. (…) Mas, evidentemente, com toda humildade, que eu me sinto preparado para qualquer desafio. As pessoas para assumir uma função no Executivo, por exemplo, precisam ter biografia, e eu tenho. Precisa ter conhecimento do Maranhão, eu tenho e muitíssimo. Para ter uma vida pública marcada pela probidade, pela honestidade, eu também tenho, de modo que estou habilitado a disputar qualquer cargo dentro do Maranhão”.

Os aliados do senador  Weverton Rocha (PDT), um dos pré-candidatos do grupo de Flávio Dino (PSB) animaram-se em interpretar a resposta como uma admissão de possibilidade de compor a chapa.

Jerry é adversário político da família do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), em Colinas, o que dificulta qualquer aliança em torno do tucano. Natural, portanto, que a possibilidade de ele compor chapa encaminhe a interpretação para  Rocha.

Mas os aliados de Brandão buscaram também as suas interpretações para a frase de Márcio Jerry; e chegaram a afirmar que ele não apenas descartou candidatura a vice como também descartou aliança do PCdoB com o PDT.

Retóricas narrativas apenas.

A análise sintática, semântica e morfológica do texto de Márcio Jerry leva a uma simples, clara e única interpretação: o secretário é candidato a deputado federal; mas, no caso de vir a ser chamado a disputar outro posto – e apenas nesta hipótese – disse sentir-se preparado para tal.

Foi apenas isso, e tão somente isto, que o presidente Márcio Jerry disse ao jornal O Imparcial.

O resto, é construção narrativa de aliados de candidatos.

Simples assim…

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“Construindo de forma correta”, disse Weverton, sobre projeto 2022

Senador participou do encontro do governador com o presidente do PDT, Carlos Lupi, para tratar das eleições de 2022, em evento classificado por ele como “dentro do cronograma” da pré-campanha

 

Weverton conversa com Lupi e Dino após reunião no Palácio dos Leões para tratar do processo eleitoral de 2022

O senador Weverton Rocha (PDT) declarou-se “animado” após reunião da qual participou, com o governador Flávio Dino (PSB) e o presidente nacional pedetista, Carlos Lupi.

Para Weverton, o encontro com Dino está dentro do cronograma da pré-campanha a governador, que, segundo ele, está sendo construída seguindo as regras do pacto assinado por toda a base no início de julho.

– Construindo de forma correta [a agenda de campanha] – afirmou o senador.

A reunião entre Lupi e Dino – da qual participou também o secretário de Cidades Márcio Jerry – tratou da formação de uma frente ampla para as eleições presidenciais e suas implicações nas eleições estaduais.

PDT trabalha a formação de uma aliança que inclua também o PT, o PSB, o PCdoB e o PSOL; Segundo o presidente Lupi, o objetivo agora é fazer de Weverton o candidato “do coração de Flávio Dino”.

O secretário Márcio Jerry confirmou que o encontro tratou da relação eleitoral entre “os partidos do campo democrático”.

No sábado, Jerry esteve com Weverton Rocha em Barreirinhas, na conferência municipal do PCdoB; é pra Barreirinhas que segue Carlos Lupi, onde se reúne nesta quarta-feira, 21, com o ex-ministro José Dirceu, eminência parda da campanha do ex-presidente Lula.

Após reunião com Lupi, é Dirceu quem vem a São Luís, para encontro com Flávio Dino, o que deve ocorrer nesta quinta-feira, 22.

Mas esta é uma outra história…

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“O PCdoB segue seu curso normal no MA”, diz Márcio Jerry…

Presidente regional do partido, deputado federal e secretário de Cidades do governo Flávio Dino garante que concorrerá à releição pela legenda, com o objetivo de, ao menos, manter a bancada na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa

 

Márcio Jerry no PCdoB: segue o jogo

O deputado do federal e secretário de Cidades Márcio Jerry afirmou ao blog Marco Aurélio D’Eça que vai disputar a reeleição pelo PCdoB em 2022.

– O PCdoB segue seu rumo. Estamos espalhados pelo Maranhão, com direção definida; e vamos trabalhar para manter as bancadas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, em 2022.

Jerry garante que a saída do governador Flávio Dino – que se transferiu para o PSB – não esvazia a legenda, que segue debatendo o processo eleitoral.

– Tanto  que teremos reunião na noite de hoje [ontem] com a presença da presidente nacional – contou o parlamentar, que é presidente do comitê estadual comunista.

Segundo Márcio Jerry, não há nenhuma indicação de saída do também deputado federal Rubens Pereira Júnior, muito menos de outras lideranças do partido.

– É claro que todos podem analisar sua situação até as eleições; mas o que temos é que tanto o deputado Rubens Júnior quanto o deputado Othelino Neto (presidente da Assembleia) pretendem continuar no PCdoB – disse o secretário, reconhecendo haver convites de outras legendas aos dois correligionários. 

No âmbito nacional, Márcio Jerry diz que o PCdoB continuará atuando para aprovar a Federação Partidária, a partir da qual traçará suas estratégias eleitorais.

Ele classifica Flávio Dino, agora, como “o melhor amigo do partido”, e crava a posição comunista para as eleições majoritárias do ano que vem.

– Vamos apoiar Flávio Dino para o Senado e um governador alinhado, que ainda não sabemos quem será – afirmou.

É aguardar e conferir…