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Filiação de Flávio Dino ao PSB será terça-feira

Após deixar o PCdoB, governador maranhense pediu filiação á sigla socialista, que o quer como opção para a disputa presidencial ou como eventual companheiro de chapa de Lula

O governador Flávio Dino anunciou nesta sexta-feria, 18, seu pedido de filiação ao PSB.

A filiação ocorrerá, segundo ele, na próxima terça-feria, 18.

Dino deixou nesta quinta-feria, 17, o PCdoB, partido ao qual foi filiado desde a sua primeira eleição, em 2006.

O PSB quer o governador maranhense como opção de candidatura a presidente ou para uma eventual composição em torno do ex-presidente Lula.

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“Vamos buscar o consenso de 2014 e 2018”, diz Márcio Jerry sobre candidato

Presidente regional do PCdoB, secretário de  Cidades se manifestou em entrevista ao quadro Bastidores, do programa  Bom Dia Mirante, e disse que tanto Carlos Brandão quanto Weverton Rocha sabem o caminho que o grupo de  Flávio Dino percorreu para chegar até aqui

Márcio Jerry falou sobre Secid, política e eleições 2022 na conversa com o jornalista Clóvis Cabalau

O presidente regional do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, ressaltou nesta segunda-feria, 14, em entrevista ao quadro Bastidores, do programa Bom Dia Mirante, que o consenso da base ainda é o principal critério da escolha do candidato a sucessor do governador Flávio Dino em sua base.

– Termos mais de um candidato na base é um sinal bom. É sinal de arejamento da política. mas vamos buscar o consenso, como fizemos em 2014 e 2018 – ressaltou Jerry.

Perguntado pelo jornalista Clóvis Cabalau sobre a preferência de Flávio Dino, o secretário deixou claro que tanto o vice-governador Carlos Brandão quanto o senador Weverton Rocha têm legitimidade para pleitear a vaga.

– É preciso ter capacidade de agregação e uma conexão direta com o povo. Mas também é necessário que garanta o compromisso de continuar esse ciclo virtuoso que Flávio Dino implantou e dar um passo adiante. Tanto Weverton quanto Brandão são testemunhas; ambos sabem o caminho que percorremos para chegar até aqui – ponderou. 

Márcio Jerry falou ainda sobre a situação do PCdoB e disse que ainda será necessário aguardar a votação das regras eleitorais de 2022 para qualquer tomada de posição.

– O PCdoB vai completar 100 anos. Tem uma forte presença social. Imprescindível ao país. Estamos trabalhando para a federação partidária. Até o final de junho teremos mais clareza quanto a isso, para uma decisão, inclusive sobre a saída do governador  Flávio Dino – afirmou.

O secretário voltou também a dizer que o governo espera uma manifestação do preito Eduardo Braide para a “retomada da parceria em São Luís”.

E apresentou as ações da Secid na capital e no interior do estado…

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PCdoB do Maranhão continuará sob comando de Márcio Jerry…

Deputado federal, secretário de Cidades do governo Flávio Dino deve continuar na legenda comunista com o objetivo de fomentar a frente de esquerda nas eleições de 2022

 

Márcio Jerry continuará no PCdoB mesmo após saída de Flávio Dino, que deve se filiar ao PSB nas próximas semanas

A iminente saída do governador Flávio Dino para o PSB não implicará, necessariamente, no fim do PCdoB no Maranhão.

O partido do governador continuará sob o comando do deputado federal e secretário de Cidades, Márcio Jerry, com a missão de fomentar a frente de esquerda no estado.

O projeto nacional do PCdoB é juntar todas as legendas de esquerda – PCdoB, PSB, PT, PSOL e PDT – em uma única frente nacional, que pretende ser replicada nos estados.

Jerry terá como missão garantir essa frente no Maranhão…

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Othelino pode trocar PCdoB por PDT…

Presidente da Assembleia Legislativa aguarda posicionamento de Flávio Dino para decidir se permanece no partido comunista, segue com o governador ou se transfere para o partido do senador Weverton Rocha

 

Othelino Neto pode trocar de partido caso Flávio Dino decida se transferir para o PSB

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, apontou nesta terça-feria, 8, três opções partidárias para seu projeto eleitoral de 2022.

– Posso continuar no PCdoB, seguir com o governador  Flávio Dino, provavelmente para o PSB, ou me transferir para o PDT – afirmou Othelino, em entrevista ao quadro bastidores, do program,a Bom Dia Mirante.

Othelino afirmou também que sua candidatura em 22 dependerá do posicionamento de Flávio Dino, que é pré-candidato a senador, mas pode entrar em uma disputa nacional.

– Se o Flávio Dino for candidato a senador, vou disputar a reeleição para deputado estadual – afirmou, respondendo ao jornalista Clóvis Cabalau.

Ao contrário do que vinha sendo feito com outras lideranças políticas, Cabalau nada perguntou ao presidente da Assembleia sobre seu posicionamento em relação aos candidatos ao Governo do Estado.

Mas esta é uma outra história…

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Lula quer PT com PDT, PCdoB, PSB e MDB no mesmo palanque no MA…

Movimentos do ex-presidente deixam claro que ele pretende em uma aliança de centro-esquerda, que pode reunir o governador Flávio Dino e a ex-governadora Roseana Sarney no palanque do senador Weverton Rocha; reação de lideranças petistas e emedebistas maranhenses – com pouca ou nenhuma influência nas instâncias nacionais – tem mais a ver com a tentativa de manter espaços no segundo e terceiro escalões de um eventual governo do vice tucano Carlos Brandão

 

Weverton Rocha participou de jantar exclusivo com o ex-presidente Lula e a bancada do PT, movimento que repercutiu diretamente no debate eleitoral de 2022 no Maranhão

A intensa repercussão da movimentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada, reforçou a tese de uma aliança de centro-esquerda que reúna não apenas o PT, mas também o PDT, o PCdoB, o PSB e também o MDB nas eleições de 2022.

E esta aliança indica a possibilidade de um palanque no Maranhão que reúna o atual governador e pré-candidato a senador, Flávio Dino (PCdoB), e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), no palanque do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.

Interlocutor frequente de Flávio Dino, Lula fez dois gestos na direção da aliança: 

1 – recebeu Weverton Rocha em um jantar com a bancada do PT no Senado e os dirigentes nacionais do partido; 

2 – Foi recebido pelo ex-presidente José Sarney (MDB).

Apesar de não comandar seus partidos, tanto Weverton quanto Sarney têm forte influência na direção nacional dessas legendas, o que pode garantir a aliança.

A reação de algumas lideranças locais do PT e do MDB – com pouca ou nenhuma influência influência nas instâncias nacionais de seus partidos – foi, num primeiro momento, a de minimizar a movimentação de Lula.

Os petistas maranhenses têm indicações no segundo e terceiro escalões do governo Flávio Dino; os emedebistas, a maioria da chamada velha guarda sarneysista, são mais vinculados às ideias do presidente Jair Bolsonaro.

Estas lideranças fazem gestos ao atual vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – que deve assumir o comando do estado em abril de 2022 – tentando garantir posições no eventual governo tucano-bolsonarista.

A questão é que os movimentos de Lula rumo ao centro-esquerda visam, exatamente, neutralizar o PSDB como opção de poder a Jair Bolsonaro.

E mostram que o caminho natural do PT é com PDT, PCdoB, PSB e MDB…

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Imagem do dia: Roberto Costa e Flávio Dino

Deputado estadual e vice-presidente do MDB esteve pela primeira vez no gabinete do governador em seis anos e meio do governo comunista; e a impressão de lado a lado é de que será apenas o primeiro de vários até 2022

 

Roberto Costa e Flávio Dino no gabinete do governador: conversas sobre a pandemia, economia do estado e acenos para as eleições de 2022

O vice-presidente estadual do MDB, deputado Roberto Costa, foi recebido nesta quarta-feria, 17, pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Foi a primeira visita do emedebista em seis anos e meio de governo comunista.

O encontro serviu para mostrar que nem Flávio Dino, nem Roberto Costa são os mesmos líderes políticos de 2014, quando o governador elegeu-se pela primeira vez. “Flávio Dino é outra pessoa”, definiu Costa, para retratar o amadurecimento político-ideológico do governador.

Os secretários Rubens Pereira Júnior e Marcelo Tavares também participaram do encontro, num reforço ao teor político do encontro

O próprio Roberto Costa amadureceu, rompeu amarras ideológicas, modernizou o MDB e hoje foram bloco independente na Assembleia, com aceno aberto para as eleições de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Márcio Jerry abre diálogo com Zé Inácio sobre 2022

Secretário de Cidades – tido como opção para a sucessão governador Flávio Dino – comunista conversou com o deputado estadual petista, que tem forte liderança interna e articula com prefeitos em vários municípios

 

Márcio Jerry recebeu o deputado Zé Inácio, com quem iniciou importante diálogo político de aproximação do governo e o petista

O deputado estadual Zé Inácio, um dos poucos que mantêm independência no partido em relação ao governo Flávio Dino (PCdoB), acenou nesta terça-feira, 2, com uma trégua ao secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).

O secretário comunista abriu diálogo com o deputado petista em torno das eleições de 2022; e ambos reconheceram a importância do PT no processo de unificação da base em torno de um candidato a governador.

Márcio Jerry eixou claro a liderança e estatura política de Zé Inácio para destacar as ações do governo e fazer a defesa do governo no parlamento e tratou da importância do palanque nacional do PT em reforço a candidatura ao governo estadual e ao senado.

Coube a Zé Inácio dar as garantias de que seguirá o candidato a governador definido por Flávio Dino; ele disse ainda que se empenhará para que esta seja a decisão também do PT.

O novo momento na relação entre o deputado e o governo deve influenciar na postura do parlamentar na Assembleia Legislativa… 

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PCdoB deve crescer na Câmara Municipal…

Partido do governador Flávio Dino deve receber dois novos vereadores nos próximos dias – Beto Castro e Antonio Garcêz – o que aumentará a bancada comunista em São Luís

 

O vereador Beto Castro oficializou ontem  a sua transferência do Avante para o PCdoB, ampliando a bancada comunista na capital maranhense.

Outro que deve se transferir para o partido é o empresário Antonio Garcêz.

Com as novas filiações, o PCdoB se transforma na maior bancada da Câmara Municipal…

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O desafio de Edivaldo Júnior…

Com forte popularidade ao fim do mandato, prefeito de São Luís terá que ter muito mais que um legado de peso para superar a revolta do PCdoB e de setores mais radicais do governo Flávio Dino com sua neutralidade nas eleições de 2020

 

Edivaldo deixa mandato com forte aceitação popular, mas precisará de um grupo forte para consolidar-se no anos afastados do poder se

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) entra no último mês do seu mandato como o prefeito mais bem avaliado da história de São Luís; com indiscutível popularidade e um legado marcante de obras e serviços, ele encerra a gestão consolidado como liderança política.

Mas não pode contar, no entanto, apenas com seu legado e sua popularidade para se manter em evidência nos próximos anos, sobretudo se sonha com voos mais altos na política.

Para superar a revolta de setores mais radicais do governo Flávio Dino – e sobretudo do PCdoB – com sua neutralidade nas eleições de 2020, Edivaldo vai precisar de um grupo que lhe dê sustentação política, principalmente por que permanecerá anos sem mandato.

O legado é fundamental como história; a popularidade garante o recall eleitoral em uma eventual candidatura, mas é o grupo político que garante a proteção contra ataques e a sustentação do nome entre a população.   

Se perdeu parte da base mais ligada ao governador Flávio Dino, com sua postura, Edivaldo consolidou-se na base do PDT e ganhou novos defensores dentro do grupo que elegeu Eduardo Braide (Podemos).

Há quem inclua o prefeito de São Luís no rol dos possíveis candidatos ao governo na eleições de 2022.

A relação com Eduardo Braide, que agradeceu publicamente sua postura eleitoral, pode ser um gatilho para essas pretensões.

Mas esta é uma outra história…

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É hora de Flávio Dino mostrar inteligência…

Cercado por auxiliares sem noção do jogo político – mas sedentos de vinganças – governador precisa lamber as feridas sem novos arroubos autoritários, sob pena de esfacelar ainda mais sua base política em pleno declínio de liderança

 

Encastelado no Palácio dos Leões, Flávio Dino precisa manter cada vez mais a serenidade, sem arroubos autoritários que acelerem o processo de declínio de sua liderança

Desde o resultado das eleições de domingo, 29 – que apontou vitória do deputado Eduardo Braide (Podemos) em São Luís – uma horda de jornalistas vinculados ao Palácio dos Leões, e de auxiliares sem vivência política, prega retaliação pura e simples do governador Flávio Dino (PCdoB) aos que se recusaram a apoiar seu candidato, Duarte Júnior (Republicanos).

Se deixar levar por este “conselho” será mais um erro do comunista.

Em evidente declínio de liderança, com popularidade em curva descendente, imagem nacional arranhada e cada vez mais no fim do mandato, Flávio Dino precisa mostrar absoluta inteligência política para se manter como referência do grupo que está no poder.

Ficou evidente no segundo turno a rebelião na base, sobretudo por parte do PDT, do DEM e do PTB, partidos que se juntam a PCdoB, PSB e PT para formar o núcleo principal do poder de Dino.

Brigar com esses partidos é chamar nova atenção da mídia nacional, afetando diretamente a tentativa de relações que o comunista tenta construir com as lideranças destas legendas.

O PDT, por exemplo, além de sair das eleições maranhenses como o partido com maior número de prefeitos e vereadores, ocupou também o espaço do PT como referência da esquerda, o que fortalece o ex-ministro Ciro Gomes no jogo nacional.

O DEM, comandado no Maranhão pelo deputado federal Juscelino Filho, tem entre suas lideranças dois presidenciáveis: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o prefeito de Salvador, ACM Neto. 

Romper com estas legendas deixará Dino restrito à esquerda no plano nacional.

Mas diante de sua postura anti-petista, ele vem cada vez mais sendo hostilizado pelo partido do ex-presidente Lula; ou seja, ao comunista resta seu PCdoB e o PSB, que, no fim das contas, tendem a se fundir.

Além disso, Dino terá que conviver no plano doméstico com a liderança cada vez mais ascendente do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos) e com a popularidade do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), outro que figura no rol dos possíveis candidatos de 2022.

Administrar o racha em sua base – criado ainda em 2018 na guerra surda entre Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PRB) – ao mesmo tempo que precisa conviver com o surgimento destes novos atores, não será tarefa fácil para o governador comunista.

Ele precisará de muita inteligência para manter-se no topo.

Inteligência emocional, sobretudo…