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A construção do real…

Max Barros deixou a disputa...

A expressão acima foi cunhada pela sociológa americana Gaye Tuchman, uma das referências atuais nos estudos do Jornalismo.

É de Tuchman, também, a observância mais aprofundada dos postulados do Agenda Setting, teoria do Jornalismo segundo a qual, em linhas gerais, a realidade vai sendo pautada pelos mídia, que detêm o poder de estabelecer o que é ou não “verdadeiro”.

Teorias como a do Agenda Setting surgiram também como alternativa aos estudos de Jornalismo estabelecidos a partir da Teoria Crítica e da chamada Escola de Frankfurt, baseadas nas teorias da publicidade da primeira metade do século XX.

O titular deste blog é adepto da teoria do Agenda Setting e da hipótese do Newsmacking – que trilha pelo mesmo princípio – sob a batuta de mestres como Tuchman, Martin Barbero, o pop-art Jean Baudrillard (não confundir com Charles Baudelaire) e Nelson Traquina.

...que deve ser assumida por Washington

A sequência de posts linkados abaixo – com trechos destacados – se propõe um exemplo atual da aplicação prática da construção do real com base na teoria do Agenda Setting:

Texto 1: Os passos de Max Barros (07/12/2011) :  “(…) 5º Passo: Só será dado com a consolidação de uma aliança com o Partido dos Trabalhadores. Para Max Barros, a repetição da coligação que elegeu Roseana Sarney é uma das condições para entrar na disputa”.

Texto 2: PMDB inicia conversas com o PT sobre as eleições (16/12/2011): “(…) O próprio Max Barros já havia definido a aproximação com o PT como o passo mais importante da sua pré-campanha. Para ele, aliança com os petistas é fundamental ao seu projeto.”

Texto 3: O desempenho de Max Barros (02/01/2012): “(…) Se decidir mesmo ser candidato a prefeito, Max Barros tem condições de igualar o feito de João Alberto nas eleições de 1992 (…)”

Texto 4: Washington Oliveira é mesmo a opção do PT em São Luís (02/01/2012): “(…) O partido quer, inclusive, formar aliança com o PMDB, numa reedição da coligação que elegeu a governadora Roseana Sarney (PMDB), em 2010 – mas desta vez com o PT na cabeça de chapa. (…)”

Texto 5: Candidatura de Washington é legal… (05/01/2012):  “(…)Com a garantia legal para ser candidato sem precisar deixar o posto no governo Roseana Sarney (PMDB), Oliveira só tem agora que convencer o PT a abonar sua candidatura. (…)”

Texto 6: Max renuncia em nome da aliança PT/PMDB (09/01/2012): “(…) – O Washington Oliveira terá todo o meu apoio neste campanha. Temos amplas condições de vencer a disputa – frisou Max Barros. (…)”

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O uso político da greve da PM….

Oportunista, Bira quer apenas parecer bem na foto...

A greve ilegal dos PMs e bombeiros maranhenses tem sido aproveitada integralmente por políticos interessados nas próximas eleições.

Do prefeito João Castelo (PSDB) aos ultra-esquerdistas, como Saulo Arcangelli (PSTU), todos tentam se aproveitar do momento para vender a imagem de defensor dos policiais.

Castelo tem dado suporte logístico aos insubordinados, enviando alimentos e mantimentos. Os demais, fazem discursos inflamados, para estimular a permanência dos militares nas dependências da Assembléia.

Dutra faz média com PMs em Imperatriz

No final de semana, fizeram discursos políticos no palanque montado no prédio do legislativo os pré-candidatos a prefeito Roberto Rocha (PSB), Eliziane Gama (PPS), Bira do Pindaré (PPS) e Saulo Arcangelli (PSTU).

Flávio Dino, para não se queimar com o governo Dilma Rousseff (PT), prefere agir nas sombras – como sempre – mandando os aliados ficarem de prontidão.

Mas todos eles usam a greve apenas para seus próprios interesses políticos.

De uma forma ou de outra…

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Deputado do PCdoB manipula greve dos militares no MA…

É este homem quem dá as ordens a PMs maranhenses...

O coronel Ivaldo Barbosa não tem mais o controle da greve dos PMs e Bombeiros Militares. Esta liderança é exercida agora por um “estrangeiro”, o deputado Francisco Sampaio do PCdoB de Roraima.

Ex-membro da PM-RR, Soldado Sampaio, como é conhecido, veio ao Maranhão a pedido do ex-

...E por trás dele, estes outros dois

deputado federal Flávio Dino (PCdoB), para influenciar a posição dos grevistas.

Ontem à tarde, coronel Ivaldo se reuniu com os membros da cúpula da Segurança Pública e comunicou que está afastado do comando de greve.

A presença de Soldado Sampaio dando ordens a oficiais e praças da polícia maranhense é a prova de que a greve é política,  manipulada desde o início pelo PCdoB.

Com Flávio Dino, chefão do partido, agindo nas sombras.

Como é do seu estilo…

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Ricardo Murad de volta às redes sociais…

 

Ricardo exibe informações de sua pasta no Face...

Ausente das redes sociais por um período, o secretário de Saúde, Ricardo Murad, decidiu retornar aos tópicos e comentários no Twitter e, principalmente, no faceboobk.

Há algumas semanas, o deputado licenciado reapareceu na rede social, sempre trazendo assuntos fortes do ponto de vista político.

Nas redes sociais, ele fala de tópicos do seu cotidiano e das ações da pasta.

Nos últimos dias, intensificou também a produção de críticas a textos de blogueiros que publicam dados sem checar, a Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito João Castelo (PSDB).

 

Sobre o comunista, Murad critica atigo publicado no Jonal Pequeno, para ele superficial. No facebook, o secretário mostra números que desmentem as teorias dinistas.

Com Castelo, o secretário bate ainda mais forte, classificando o prefeito de “político de uma geração que já passou”.

...Mas também há espaços para críticas e provocações políticas aos adversários

Para Mudar, Castelo precisa dar satisfações sobre o destino dos R$ 73,5 milhões, que deveriam se devolvidos ao estado e que  desapareceram das contas da prefeitura.

– Se ele insistir nessa linha, poderá ficar inelegível, sem poder disputar uma reeleição, que já se afigura como improvável, no próximo ano. Ou será que ele gastou o dinheiro e não tem caixa pra devolver? – provoca o secretário.

No melhor estilo Ricardo Murad de fazer política…

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Quatro anos sem Mauro Bezerra…

Ex-deputado Mauro Bezerra

Por Eliana Bezerra

Meu pai não tinha a saúde ferro por conta do cigarro, mas a mente era brilhante, a memória como poucas que já vi.

Tinha o dom de articular política como poucos aqui no Maranhão, e transitava bem em todos os setores.

Era considerado um conciliador.

Hoje, fazem 4 anos que ele partiu, mas parece que foi ontem. A dor do dia seguinte não passou, e se não passou até hoje, não passará nunca mais.

Eu estava em São Paulo no dia 15 de Novembro de 2007, liguei a noite no celular do meu pai e foi a última vez que ouvi a sua voz. Perguntei como ele estava, pois quando viajei ele estava gripado, ao que respondeu que estava melhor. Eu disse para ele se cuidar e que o amava muito! Lembro-me como se fosse hoje!

Desliguei.

No dia seguinte, por volta das 9 da manhã, minha irmã me ligou do celular dele. Atendi dizendo “oi pai, tudo bem?”.

Ela respondeu: “não é papai não, sou eu tua irmã, papai ta na UTI, passou mal e foi internado”. Continue lendo aqui…

Leia também: “O Furo jornalístico que me recusei a dar…”

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Os “mesmos” como alvos da “Bengala”…

Foi um ato pessoal do deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) a luta pela aprovação da PEC que amplia para 75 anos o limite para aposentadoria compulsória de servidores públicos e membros do Judiciário.

Não havia interesse algum nos altos escalões do poder Executivo, da classe política e do próprio Judiciário na aprovação de medida.

Sem ela, uma penca de substituições no Tribunal de Justiça, no Tribunal Eleitoral e no Tribunal de Contas seriam processadas nos próximos 12 meses – a maioria por indicação política.

E foi isso que Milhomem buscou evitar com a sua proposta.

– São sempe os mesmos a indicar e são sempre os mesmos a serem contemplados – resumiu o parlamentar, evitando aprofundar-se no pano de fundo que cerca a polêmica em torno da “Bengala”.

Os “mesmos”, na interpretação deste blog, são aqueles que indicam e são indicados para tais postos – agraciando apenas sobrenomes, beneficiando uns poucos e promovendo o verdadeiro engessamento das classes populares às instâncias de poder.

Se a PEC da Bengala for derrubada na Justiça, duas vagas devem ser abertas no Tribunal de Contas em 2012. Para elas já há uma “ruma” de pré-candidatos, de deputados estaduais a parentes de A, B ou C na hierarquia de poder.

“Os mesmos” de sempre, como definiu Milhomem.

Outras tantas vagas serão abertas no Tribunal de Justiça – sem contar as que estão na “reserva técnica” desde que a Assembléia aprovou mais três postos de desembargador no tribunal maranhense.

E “os mesmos” de sempre também estão na disputa.

O que Tatá Milhomem fez, com sua ação quase kamikase, foi adiar a posse destes “mesmos”. Pelo menos em mais cinco anos.

E, em cinco anos, tudo pode acontecer…

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Pais & Filhos…

Lobinhos, Rosas e Gardênias são frutos da política patrimonialista culturamente instalada no Maranhão. Filhos e netos herdam os mandatos como coisas de família, modelo que se reproduz interior a dentro.

São estruturas como esta que geram declarações de arrogância e truculência de rebentos encastelados. “Nossa família decidiu…”, diz um deles, em clara resposta ao “Ele vem pro meu lugar…”, afirmado por outra.

E nos jornais se vê que família tal disputará com família qual em Codó, por exemplo. Em outras, como Caxias, mais reprodução de guerras familiares por um poder que jamais alcança o povo.

Quem não tem filhos, ou eles não se demonstram aptos para a herança, reproduz o modelo com sobrinhos, como os Tavares e os Cafeteira.

E até a esquerda oposicionista já caiu no vício da capitania hereditária.

No PDT, o Lago-filho substitui o Lago-pai, como  que vindo da “Europa civilizada” – onde passou a vida – para assumir o trono no reinado constituído com objetivo único de confrontar o outro reinado mais antigo.

No PT, são os Dutra que tentam se perpetuar, na Câmara e nos municípios; ou os Fernandes, que se substituem nos mandatos para manter-se encastelados.

O modelo perpassa as instituições e se instala no Judiciário.

Parentes de desembargadores e juízes dominam as salas de tribunais e os escritórios de advocacia, controlando o Direito e decidindo futuro de causas e questões.

Enquanto isso, os Silva comuns penam em hospitais carcomidos em busca de um auxílio médico que lhe alivie a dor; ou se perdem em delegacias subhumanas em busca de um cadinho de Justiça e paz.

E assim o Maranhão vai seguindo a sua sina, sob o signo de uma mentira incrustrada no solo fértil da região Norte.

Onde o direito de sorrir só é garantido aos sobrenomes.

Como presente de pai para filho…

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Tuntum virou faroeste…

O clima é de bang-bang em Tuntum, cidade no interior do Maranhão.

Como nos filmes do Velho Oeste americano, pistoleiros passeiam na cidade, armados até os dentes.

 

A polícia teme pelo pior. A Justiça também teme pelo pior.

Desde o assassinato de Orleany Cruz, o Rinicy, filho do vereador Orleans Moreira, na semana passada, a cidade entrou em clima de “toque de recolher”.

O vereador havia sido preso no início do ano, acusado de envolvimento com a pistolagem.

Seria ele o contratante dos novos pistoleiros, que rondam a cidade em busca dos assassinos do filho.

E a população perde a liberdade…

Leia também “Pistoleiros invadem a cidade de Tuntum”, no blog de Luís Pablo. 
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Raimundo Portelada…

De uma hora pra outra, o engenheiro (?) Raimundo Portelada ascendeu ao debvate político no Maranhão.

Há no governo quem tenha visto suas impressões digitais na história contra os 72 hospitais, contada na revista IstoÉ.

Portelada: chutando o pau da barraca

Presidente do CREA-MA, Portelada é autor de representação contra a construção dos hospitais. Esta representação serviu de base para a matéria de IstoÉ.

Há 15 dias, ele já havia tentado criar embaraços para a obra da Via Expressa, anunciada pela governadora Roseana Sarney (PMDB).

Durante o governo José Reinaldo Tavares (PSB),  Raimundo Portelada, como presidente do CREA, era responsável por laudos de emergência para reformas milionárias em prédios públicos.

Mas ele faz questão de corrigir quando alguém aponta sua ligação com Tavares. Filiado ao PCdoB, diz que sua ligação é outra.

Portelada é dono de empresas de segurança e vigilâ ncia acostumadas a trabalhar para o estado.