Ação de Braide na segurança incomoda governo Brandão…

Na mesma semana em que vídeo sobre sua possível candidatura a governador repercutiu nas redes sociais, prefeito de São Luís apresenta projeto em meio à guerra urbana causada por morte de motociclista

 

SEGURANÇA NAS RUAS. Braide anunciou reforço às ações da Guarda Municipal e incomodou aliados do governo Brandão

O prefeito Eduardo Braide (PSD) tem usado sua gestão para fazer contraponto político-administrativo ao governador Carlos Brandão (PSB) na capital maranhense.

  • esta semana ele criou o programa “Patrulha Ronda na Rua”, de reforço às ações da Guarda Municipal;
  • o projeto foi apresentado em meio ao caos urbano gerado pelo assassinato do motociclista Franklin César.

Apresentado nas redes sociais do prefeito, o projeto Patrulha Urbana ganhou forte repercussão entre os ludovicenses e incomodou o governo Brandão, a julgar por postagens na mídia alinhada ao Palácio dos Leões. (Veja aqui e aqui)

“A Guarda Municipal não consegue garantir nem mesmo a segurança nos terminais de integração do transporte público”, foi a tônica da crítica à proposta do prefeito.

Braide nunca falou se disputará ou não o Governo do Estado em 2026, mas lidera todas as pesquisas de intenção de votos.

E parece ser, neste momento, o maior incômodo para o governo Brandão…

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Crise entre dinistas e brandonistas: a escalada que já preocupa…

Nível de acusações chegou ao limite do tolerável, com denúncias inclusive de assassinatos, o que tensiona as relações políticas e traz riscos de toda sorte à classe política, que já vê a necessidade de “zerar o jogo”

 

ANTES QUE SE MATEM. O clima de guerra entre dinistas e brandonistas requer um líder que imponha a paz

Ensaio

O jogo sucessório de 2026 está fortemente contaminado no Maranhão. A guerra aberta entre a base do governo Carlos Brandão (PSB) e o grupo remanescente do governo Flávio Dino chegou ao limite do tolerável e ganha contornos cada vez mais violentos, na classe política, no Parlamento e até na imprensa.

  • as narrativas de lado a lado passaram a trazer aspectos cada vez mais violentos, até com denúncia de assassinatos;
  • a contaminação chegou à imprensa, usada para a troca de acusações, cada lado com a narrativa que mais agrada.

“Fica uma turma no entorno de Carlos Brandão (PSB) empurrando o pescoço dele pra forca pra ter mandato e negócios… E outra em torno de Felipe Camarão (PT) fazendo a mesma coisa!!! E eu pergunto de novo: onde o povo se vê nisso tudo? Vai ser um abraço de afogado!”, expõe o ex-secretário e ex-candidato a governador Simplício Araújo, que publicou esta semana uma “Carta Aberta ao governador”, expondo sua preocupação com a escalada da guerra fratricida.

Para os mais serenos, aqueles que transitam com a mesma paz entre os dois grupos – perfil cada vez mais raro na classe política maranhense – já é hora de alguém sentar com as lideranças dos dois lados e apontar a solução.

  • nesse grupo estão os senadores Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT), os secretários Sebastião Madeira e Rubens Pereira e o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB);
  • mas a preocupação já atinge também lideranças mais distantes da guerra, como o ex-presidente José Sarney e os ex-governadores João Alberto, José Reinaldo e Edison Lobão.

Segundo conversas de bastidores deste blog Marco Aurélio d’Eça, para todos estes personagens apenas o presidente Lula (PT) é capaz de frear a escalada da guerra e evitar estragos maiores.

“Mas para isso”, pensam eles, “é preciso zerar o jogo”.

Entende-se como “zerar o jogo” a retirada obrigatória de todas as candidaturas postas, de lado a lado, em nome de uma aliança de salvaguarda para todos.

  • Felipe Camarão renunciaria ao direito de disputar a sucessão de Brandão em 2026;
  • Orleans Brandão anunciaria o recuo na candidatura de governador já na pré-campanha.

Essa tomada de decisão, a essas alturas, diminuiria o ímpeto de violência dos combatentes de lado a lado e garantiria tempo e espaço para a formação de uma chapa de consenso.

O problema é encontrar o Tertius Gaudens que represente a convergência de dinistas e brandonistas para um mesmo objetivo.

E sem esse personagem, fica difícil imaginar uma negociação…

Um ensaio, na literatura, é um texto expositivo-argumentativo que explora um tema de forma pessoal e reflexiva, sem a necessidade de esgotar o assunto

Marcus Brandão e a estranha delação de Gibson Cutrim…

Em seu vídeo-desabafo, o empresário e irmão do governador Carlos Brandão tornou pública sua preocupação com a transferência do assassino do chamado “crime do Tech Office”, hoje sob a custódia da Polícia Federal

 

SOB CUSTÓDIA DA PF. Matador do Tech Office, Gibson Cutrim foi “arrancado” da Penitenciária de Pedrinhas…

Análise da Notícia

O empresário e presidente regional do MDB, Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão (PSB), trouxe à tona em seu vídeo-desabafo divulgado no último fim de semana, o rumoroso “assassinato do tech Office”, envolvendo o matador Gibson Cutrim, assassino do empresário João Bosco Pereira Oliveira, fato tratado neste blog Marco Aurélio d’Eça em 15 de setembro de 2022, no post “Sobrinho de Brandão seria o ‘rapaz careca’ na cena do assassinato de empresário na Ponta d’Areia…”.   

  • após este crime – que envolvia negociatas da Seduc – Gibson Cutrim cometeu outros assassinatos, até ser preso em 2024;
  • estranhamente, ele foi arrancado da Penitenciária de Pedrinhas e levado sob custódia da Polícia Federal em maio deste ano;
  • é exatamente deste episódio que Marcus Brandão cita em seu vídeo-desabafo que viralizou nas redes socias no fim de semana.

“Eles adivinham tudo o que vai acontecer. Adivinham as ações antes de serem protocoladas. Adivinham a  transferência de um preso antes de o ministro mandar que seja transferido. Então por isso que foi minha preocupação”, ponderou o empresário. (Veja abaixo trecho do vídeo, em recorte deste blog)

Segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, embora tenha sido divulgado só no último fim de semana, o vídeo de Marcus Brandão havia sido gravado ainda no mês de maio, justamente à época da transferência de Gibson Cutrim.

  • Sob custódia da Polícia Federal, Gibson Cutrim fez delação premiada sobre o caso Tech Office e outros crimes;
  • A PF já quebrou sigilo bancário e telefônico dele, de sua esposa e de seus pais, que também já foram ouvidos.

“Nós não estamos lidando com uma briga normal, uma delação normal, com uma denúncia normal; nós estamos lidando com pessoas que plantam provas falsas e levam um homicida confesso a fazer uma delação. Então, me senti na obrigação de tornar isso público”, desabafou o irmão do governador, sobre este episódio específico.

A investigação sobre Gibson Cutrim está em segredo de Justiça na Polícia Federal e tudo o que se sabe dele se dá por intermédio de políticos e dos próprios familiares do assassino.

Mas o inquérito já está em fase de conclusão…

Exclusivo!!! Réus do caso Décio já conseguiram prescrição de ao menos um crime…

Demora no julgamento de Gláucio Alencar e Júnior Bolinha beneficiou os dois com a extinção da punibilidade por “quadrilha ou bando”, restando apenas o crime de homicídio qualificado contra o jornalista

 

LIVRES DE UM CRIME. Lentidão da Justiça maranhense beneficia Gláucio Alencar e Júnior Bolinha com prescrição no caso Décio

Exclusivo

O juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís decidiu extinguir a punibilidade dos réus Gláucio Alencar Miranda e José Raimundo Sales Chaves, o Júnior Bolinha, no crime de “quadrilha ou bando” que deveria ser aplicada pelo assassinato do jornalista Décio Sá; o crime contra o jornalista completa 13 anos nesta quarta-feira, 23.

  • Gláucio, Bolinha e os outros envolvidos foram denunciados por homicídio qualificado e quadrilha ou bando;
  • Como a pena para quadrilha é de, no máximo sei anos – em caso de bando armado – o crime está prescrito.

Este blog Marco Aurélio d’Eça obteve a decisão de prescrição no que se refere ao pronunciado Júnior Bolinha, datada de 16/10/2024, mas apurou que o mesmo benefício já havia sido dado a Gláucio Alencar.

“Do exposto, ante da ausência de justa causa para o prosseguimento da ação EM RELAÇÃO AO CRIME CONEXO, e em homenagem aos princípios de ordem pública, da economia e celeridade processual DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE pela prescrição, em favor do acusado José Raimundo Sales Chaves Júnior em relação ao crime descrito no artigo 288 do CP, devendo a presente ação prosseguir regularmente seu curso processual em relação ao crime doloso contra a vida.”, determinou o magistrado, em decisão do dia 16/10/2024.(Leia a íntegra aqui)

Resta ao Ministério Público manter o processo por homicídio qualificado, pelo qual Júnior Bolinha e Gláucio Alencar estão pronunciados a Júri Popular, mas mantêm recursos os mais diversos nas instâncias superiores da Justiça.

O crime de homicídio qualificado prescreve em 20 anos.

Restam, portanto, sete anos para que os réus sejam julgados…

Alvo de Junior Bolinha em 2023, empresário é morto em São Luís…

Um ano depois de sofrer um atentado a mando do acusado de ser o agenciador da morte de Décio Sá é executado em uma barbearia no Anjo da Guarda exatamente na véspera do 12º aniversário de morte do jornalista

 

Felix Mendes, o Felinho, foi morto nesta segunda-feira, 22, um ano depois de sofrer atentado que resultou na morte do seu filho

O empresário e agricultor Félix da Silva Mendes Filho, o “Felinho”, foi executado na manhã desta segunda-feira, 22, em uma barbearia do Anjo da Guarda.

A informação é do jornalista Domingos Costa. (Leia aqui)

Em abril de 2023, Felinho sofreu um atentado em seu racho, na Vila Maranhão, ocasião em que executaram o seu filho,  Marcelo Mendes Martins; este blog Marco Aurélio d’Eça publicou a informação, à época, com o título “Assassino do Tech Office envolvido em outra execução”.

De acordo com a polícia, o atentado de 2023 fora encomendado pelo ex-empresário Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de ser o agenciador do pistoleiro Jhonatas de Souza, que executou o jornalista Décio Sá na noite do dia 23 de abril de 2012; 

Júnior Bolinha deveria ter enfrentado o Júri Popular pela morte de Décio Sá no último dia 4 de abril, mas o julgamento foi suspenso por causa de um documento que aponta irregularidades na obtenção das provas apresentadas pela Polícia e pelo Ministério Público nas investigações do crime contra o jornalista.

A anulação dessas provas pode levar, inclusive, à anulação de todo o caso Décio Sá, como este blog Marco Aurélio d’Eça revelou, com, exclusividade, no post “Promotor se declara suspeito e Júri do caso Décio com Júnior Bolinha é cancelado…”. 

O assassinato de Décio Sá completa 12 anos nesta terça-feira, 23…

Por “vício formal” da polícia, suspeito da morte de motorista é solto menos de 24 horas depois de preso…

Na tentativa de dar resposta rápida à opinião pública – diante da pressão do Sindicato dos Rodoviários – Sistema de Segurança prende um homem  que sequer estava na cena do crime e sem pré-requisitos criminais, o que levou a juíza Maria da Conceição Rêgo a libertá-lo durante a audiência de custódia nesta quarta-feira, 24

 

Leônidas foi solto por vício formal da Polícia Maranhense, segundo o Judiciário

A juíza plantonista Maria da Conceição Rêgo determinou nesta quarta-feira, 24, a libertação de Leônidas Cunha Ribeiro, um dos três homens presos menos de 24 horas antes pela polícia maranhense sob suspeita de ter assassinado o motorista de ônibus Francisco Alves Silva, 48, na noite de segunda-feira, 22.

Durante a audiência de custódia, a magistrada ficou sabendo que Leônidas sequer havia participado do assalto e que só se encontrou com os dois outros acusados horas depois, após ter conhecimento do caso pela internet; a juíza também não encontrou ficha criminal do preso.

A soltura de Leônidas expõe com todas as letras o equívoco que foi a operação do sistema de Segurança diante da pressão da opinião pública.

A prisão dos três suspeitos, elogiada por toda a imprensa – incluindo este blog Marco Aurélio d’Eça – foi vista com desconfiança pela opinião pública, que apontou erros de procedimento da polícia em diversos aspectos; um deles foi a divulgação primária de que eram apenas dois suspeitos e, à noite, mostrarem três.

A ação da polícia se deu mediante pressão do Sindicato dos Rodoviários e de parte da imprensa – justas, diga-se de passagem.

Desde as primeiras horas da manhã de terça-feira, 23, os motoristas exigiam da Segurança Pública – que aliás dispõe de todos os mecanismos para evitar crimes como este, bata aplicá-los – que todos os criminosos fossem presos, sob pena de a cidade ficar sem ônibus por tempo indeterminado.

Ouvidos nas últimas horas por este blog Marco Aurélio d’Eça, policiais e especialistas em segurança pública apontaram exatamente a pressão da opinião pública como motivo para o grave erro da prisão.

Como se a polícia não fosse treinada exatamente para agir sob pressão…

Imagens do dia: Pronta-resposta da Segurança desvenda morte de motorista

Forças policiais unidas nesta terça-feira, 23, mostrou que o poder público tem, sim, o poder de elucidar os crimes e garantir o direito de ir e vir do cidadão maranhense; que esta resposta rápida – por pressão social diante do assassinato do motorista Francisco Alves seja – se transforme em uma rotina que deveria ser plena

 

Os três criminosos, dois adultos e um menor, presos rapidamente diante da investigação intensa da polícia maranhense

A polícia maranhense prendeu nesta terça-feira, 23, em uma rápida resposta ao assassinato do motorista Francisco Alves Silva, 48, executado quando trabalhava em um ônibus da Agência Metropolitana, nesta segunda-feira, 22, os três bandidos que efetuaram o crime.

Foram presos dois adultos e um adolescente, autores do assalto que culminou na morte do motorista, na Avenida dos Franceses.

Criminoso conta a morte do motorista e tenta passar a responsabilidade para o menor do bando

Fruto evidente da pressão social e popular que mobilizou São Luís inteira após a morte do motorista, a resposta do sistema de Segurança mostrou que ele é, sim, capaz de garantir o bem estar da população.

As respostas precisam agora se tornar efetivas e contínuas, para que novos crimes não venham a ser cometidos neste setor.

Que, aliás, já clama há anos por proteção…

Braide lamenta morte de agente e diz que já acionou forças de segurança…

Guarda da SMTT foi executado por um conhecido agiota identificado por Carioca, após seu carro, estacionado irregularmente na feira do João Paulo, ter sido rebocado

 

Braide acionou as forças de segurança para caçar o assassino do agente de trânsito

O prefeito Eduardo Braide informou na manhã deste sábado que já acionou as forças de segurança estaduais e municipais para localizar o homem identificado por carioca, conhecido agiota da feira do João Paulo; ele é acusado de ter assassinado o agente de trânsito Wiryland de Oliveira.

– As forças de segurança municipais e estaduais já foram acionadas para que os culpados sejam encontrados e punidos – disse o prefeito.

O crime ocorreu na manhã deste sábado, 24; Carioca chegou com seu carro, uma Mercedes Turbo, e o estacionou em local proibido, criando embaraços para o trânsito.

O carro do agiota assassino e o corpo do agente coberto no chão: crime chocante por motivo fútil

A equipe da SMTT chegou, mas não achou o motorista; para resolver o problema do trânsito decidiu guinchar o veículo. Só então, segundo testemunhas, Carioca apareceu, discutiu com Wiryland e atirou a queima-roupa no guarda, que morreu no local.

Braide também manifestou solidariedade aos familiares do agente Wiryland.

O caso teve forte repercussão em todo o estado…

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Silêncio sobre crime envolvendo a Seduc incrimina o próprio Brandão…

Escondido atrás do poder do Palácio dos Leões, governador-tampão vê envolvimento da secretaria que era comandada pelo seu vice em negociatas de propina; e vê também envolvimento do próprio sobrinho na cena do assassinato de um empresário, mas, ao invés de prestar esclarecimentos à população, prefere ordenar à polícia o abafa do caso

 

O escândalo de propina na Seduc, que resultou no assassinato de um empresário, envolve toda a chapa de Brandão; de Flávio Dino, que deixou os “restos a pagar”, a Felipe Camarão, titular da pasta

Editorial

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) deve urgentes explicações à população maranhense.

Como alguém pode ser governador e ficar em silêncio sobre o escândalo de propina na Secretaria de Educação, que tinha como titular o próprio vice de sua chapa?

Como alguém pode ficar em silêncio tendo um sobrinho, secretário do seu governo, na cena do assassinato de um empresário por suposto envolvimento em negociatas de propina na mesma Seduc? 

A morte do empresário João Bosco Pereira Sobrinho é uma mancha indelével no governo Brandão.

Mas o governador prefere esconder-se atrás do poder que tem o Palácio dos Leões; Brandão não está preocupado com os desvios de recursos na Secretaria de Educação, que resultaram, inclusive, em mortes – na presença do seu sobrinho.

Sobrinho do governador, Daniel Brandão, o “rapaz careca” esteve conversando com os envolvidos minutos antes do assassinato do empresário João Bosco Sobrinho (fotomontagem do blog Marrapá)

A campanha eleitoral está em pleno andamento em sua reta final do primeiro turno; e ainda há debates, sabatinas e entrevistas com todos os candidatos a governador.

Mesmo controlando parte da imprensa tradicional e da mídia alternativa, o governador-tampão terá que responder, mais cedo ou mais tarde, às perguntas sobre propina na Seduc e à presença do seu sobrinho em uma cena de assassinato relacionado a essa propina.

A menos que decida continuar fugindo de todos os debates; mas, se fugir, a população saberá que ele não serve para o cargo que ora ocupa por herança.

É simples assim…

Eleição em Barra do Corda abre guerra fratricida entre os Teles…

Faltando pouco mais de quatro meses para o pleito herdeiros do ex-prefeito Manoel Mariano de Souza, o Nenzin – assassinado em 2017 – disputam condição de candidatura a prefeito; entre eles, o próprio acusado do crime

 

Único sem envolvimento conhecido com crimes de pistolagem o deputado Rigo Teles seguia para ser herdeiro do ex-prefeito Nenzin

Uma guerra político-familiar vem ganhando corpo no município de Barra do Corda com a proximidade das eleições de 2020.

Pelo menos quatro filhos do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, assassinado em 2016, se digladiam por causa da disputa pela prefeitura, entre eles o próprio acusado do crime, Júnior de Nenzin. (Relembre aqui)

A princípio, apenas o deputado estadual Rigo Teles (PV) se manifestava interessado em concorrer ao posto que o pai exerceu por quatro mandatos.

A possível candidatura de Júnior do Nenzin gerou forte repercussão negativa em barra do Corda e abriu crise na família Teles

Esta semana, surgiu o anúncio da candidatura de Júnior de Nenzin – principal acusado da morte do próprio pai – que ainda usa tornozeleira eletrônica. (Saiba mais aqui)

Júnior de Nenzin foi candidato nas eleições de 2016, e perdeu por diferença de 1,7 mil votos para o atual prefeito Eric Costa (PCdoB). 

A possível candidatura em 2020 gerou repercussão negativa; e, para defender o pai acusado, o neto homônimo do ex-prefeito fez questão de lembrar de outro filho, Pedro Teles, já condenado por assassinato. (Relembre aqui)

Já condenado por crime de homicídio, Pedro Teles acabou sendo citado na disputa familiar pelo sobrinho, filho de Júnior do Nenzin

A disputa familiar – com duras trocas de acusações e provocações em grupos de WhatsApp, envolve ainda uma das irmãs, Lúcia Helena, que não necessariamente será candidata, mas tem se posicionado contra Júnior de Nenzin.

Nesta briga toda, a profusão de candidaturas na família acaba por prejudicar o próprio Rigo Teles, único com chances reais de concorrer em Barra do Corda.

E o único que paira acima das acusações envolvendo os vários membros da família…

Com informações do blog de Domingos Costa