1

Dilma fecha 2015 fortalecida contra o impeachment, diz BBC…

Reportagem da emissora britânica, baseada na opinião de analistas aponta que vitória no STF, enfraquecimento de Eduardo Cunha e isolamento de Michel Temer foram pontos favoráveis à presidente; mas diz que economia pode manter governo fraco em 2016

 

Biquinho do amor: com a ajuda de aliados, Dilma conseguiu isolar Temer no PMDB

Biquinho do amor: com a ajuda de aliados, Dilma conseguiu isolar Temer no PMDB

Reportagem da emissora britânica BBC avaliou neste feriadão que a presidente Dilma Rousseff (PT) vai fechar 2015 vitoriosa em sua batalha contra o impeachment.

Na avaliação da reportagem, que ouviu analsitas políticos de Brasília, a vitória do STF foi fundamental para o fortalecimento da petista.

A BBC aponta três fatores principais para o fortalecimento de Dila:

1 – as regras para o impeachment estabelecidas pelo STF, que acabou por fortalecer o Senado, mas próximo da presidente do que a Câmara;

2 – o enfraquecimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode vir a ser cassado antes mesmo do impeachment começar a tramitar, e;

3 – a falta de consenso em torno do vice-presidente Michel Temer, que está cada vez mais isolado no PMDB e hoje é visto como conspirador contra o mandato de Dilma

A matéria da BBC aponta, no entanto, que Dilma ainda poderá ter dores de cabeça em 2016, sobretudo por causa da crise  econômica e da operação Lava Jato, o que pode manter o governo enfraquecido.

Leia a íntegra da reportagem da BBC…

0

A única alternativa…

Cássio Cunha Lima

Cássio Cunha Lima

A oposição não se preparou para fracassar na luta para destituir a presidente Dilma. Não se dá por vencida. A derrota no STF, em uma ação no TSE e o primeiro tropeço (TCU) na Comissão de Orçamento não mudam seu rumo.

O líder Cássio Cunha Lima (PSDB) justifica a insistência:

– A luta prossegue. No Congresso e na Justiça. Há dois crimes comprovados: as pedaladas e o eleitoral.

Da coluna Panorama Político, de O Globo
2

Dilma tem semana para comemorar…

Com o impeachment praticamente encerrado e seus adversários no PMDB isolados, presidente ampliou a lista de boas notícias com a pesquisa DataFolha, que apresenta ligeira melhora na avaliação do seu governo

 

dilmaA semana que passou foi extremamente positiva para a presidente Dilma Rousseff (PT).

Ela viu, de uma só vez, seus principais adversários no PMDB – o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha – isolados no partido. 

Também garantiu no STF que o processo de impeachment possa ser barrado por uma simples decisão do Senado, hoje presidido pelo aliado Renan Calheiros.

E, de que quebra, acompanha o declínio de Cunha no comando da Câmara.

Mas as notícias boas para Dilma e para o PT não pararam por aí.

A pesquisa DataFolha mostrou que o total de brasileiros que aprovam seu governo deu uma crescida, ainda que residual.

São sinais de que as coisas – que pareciam catastróficas – começam a melhorar para a presidente…00

0

Ou o PT ou o PSDB, mas o objetivo é claro: jogar o PMDB contra Dilma…

Ação da Polícia Federal contra lideranças do PMDB ligados aos chefes do Congresso e ao vice-presidente Michel Temer levanta suspeitas às vésperas da decisão do STF sobre o impeachment

 

Renan, Temer e Eduardo Cunha: cúpula do PMDB no alvo da PF

Renan, Temer e Eduardo Cunha: cúpula do PMDB no alvo da PF

Não há como deixar de levantar estranhezas na ação da Polícia Federal contra alguns dos principais caciques do PMDB nesta terça-feira, 15.

Se foi uma ação orquestrada pelo próprio governo Dilma Rousseff (PT), para constranger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o tiro pode ter saído pela culatra, por que atingiu aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Mas pode ter a ver também com os aloprados do PT, para atingir Michel Temer e constranger o PMDB a se recompor com Dilma.

Mas a operação poder tido influência até do próprio PSDB, para jogar, Cunha, Temer, Calheiros e o PMDB contra Dilma e forçar a aceleração do impeachment.

O fato é que a operação da PF causou ainda mais estragos políticos na já combalida Brasília.

Agora, é aguardar o desfecho da situação…

2

Impeachment: Desejo e realidade…

7438635.203502As opiniões políticas, técnicas e populares sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) tem demonstrado uma forte divergência entre o desejo que se tem e a realidade das coisas em Brasília.

O processo está em andamento – em que pese a expectativa em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, a ser tomada na quarta-feira,  16 – e o que se vê nas ruas e nos ambientes mais especializados  tem toda uma gama de peso pessoal.

A população, demonstram as pesquisas, tende a optar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), muito influenciada pela mídia que já se posicionou sobre o tema. Políticos opinam de acordo com as suas posições partidárias; e os advogados tendem a buscar o embasamento técnico, mesmo sem deixar de lado suas preferências políticas, como mostra a reportagem desta página.

Mas o fato é que o impeachment de Dilma – ocorra ou não – já ganhou as ruas do país E é um dos assuntos preferidos nas redes sócias, mesas de bares, reuniões políticas, almoços familiares e até nas confraternizações natalinas que proliferam nesta época do ano. E a tendência é que cada opinião tenda a explicitar muito das expressões de desejo de cada um.

E neste aspecto, a TV Justiça deve experimentar na próxima quarta a sua maior audiência em 2015, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal vão se reunir para decidir o futuro do processo de impeachment aberto  na Câmara Federal.

Mas até entre os ministros do STF – que chegam ao posto por indicações dos presidentes da República, com sabatina no Senado federal – há muito da expressão de desejo pessoal. Ministros como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, por exemplo, que chegaram á Suprema Corte por indicações da época dos governos do PSDB, tendem a se posicionar politicamente, até pela intensa militância política que exercem dentro e fora do tribunal. Outros, como Edson Fachin, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, indicados pelos governos petistas, também se expressam politicamente.

E assim do mais simples trabalhador ou estudante, até os luminares da Justiça, o que se vê no debate  é muito da expressão do desejo de cada um.

O que, nem sempre, condiz com a realidade.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
3

José Serra cada vez mais entrosado com o PMDB…

Nem mesmo a “vinharada” na cara, que levou da ministra Kátia Abreu, em uma festa do partido, deixou o senador tucano constrangido entre os peemedebistas

 

Serra com os líderes do Congresso: potencial "primeiro ministro"

Serra com os líderes do Congresso: potencial “primeiro ministro”

Foi um constrangimento geral, é verdade…Mas nem mesmo a taça de vinho que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu jogou em sua cara – merecidamente, pela indelicadeza cometida – deixou o senador José Serra (PSDB) constrangido entre os peemedebistas.

Serra foi um dos últimos a sair da festa oferecida pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), quarta-feira, 9, em Brasília.

Bebeu, conversou e se mostrou à vontade entre os membros do PMDB, entre eles o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP).

Há tempos este blog vem mostrando uma aproximação de Serra dos principais caciques do PMDB. E ele é hoje visto como o principal nome de executivo para um eventual governo de coalizão, caso se concretize o impeachment da presidente Dilma.

Nos bastidores do PMDB, dizem que Serra serias uma espécie de primeiro ministro de um governo chefiado por Temer, já como preparatório para a implantação do Parlamentarismo no Brasil.

– Infeliz, desrespeitoso, arrogante e machista. Foi assim que Kátia Abreu definiu Serra após a grosseria de quarta-feira.

E são exatamente estes predicados que o senador do PSDB terá que mudar para consolidar-se como opção de poder.

Mas nada que uma “vinharada” na cara não resolva…

2

Thiago Diaz ensina…

Presidente eleito da OAB-MA mostra ao governador Flávio Dino – e aos demais defensores da tese de que a proposta de impeachment é golpe – que não basta estar de Constituição Brasileira na mão; é preciso lê-la

 

thiagoCom a abertura do processo de impeachment não resta mais qualquer dúvida de que vivemos uma das mais graves crises políticas pelas quais o país já passou, bem como corrobora a necessidade URGENTE de aprovarmos uma reforma política séria e moralizadora (bem diferente da que vem sendo comandada pelo congresso nacional), que acabe com as mazelas que corrompem nossas eleições e, por consequência, que viciam toda a administração pública durante os mandatos eletivos. O impeachment é um instrumento constitucional republicano, a serviço da democracia para garantir a segurança institucional nos casos em que o chefe do poder executivo é acusado de pratica de crimes de responsabilidade, julgado e condenado na forma da lei. Portanto, preenchidos os requisitos, não se trata de golpe”, declarou Thiago Diaz.

2

PT X PSDB no governo Flávio Dino…

Partidos vão dividir espaços de poder no Maranhão em plena época de impeachment, o que forçará um posicionamento claro do governador com relação a 2018

 

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Em meio à polêmica surgida no Brasil com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), um movimento partidário no Maranhão – a adesão do PT ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tem passado quase que despercebido, apesar do impacto provocado.

Primeiro que o principal parceiro do governo Dino é o PSDB, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão. O PSDB, como se sabe, é a principal voz partidária pelo afastamento da presidente, e já declarou que pretende mobilizar o país em torno desse objetivo.

Os petistas disseram que decidiram aliar-se a Flávio Dino por causa da defesa pública que ele fez do mandato de Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o deputado Zé Inácio foi à tribuna da Assembleia Legislativa defender a aliança com o governo e declarou o objetivo do PT: “Precisamos reforçar as conquistas dos governos Lula e Dilma; e lutar contra o golpe das forças conservadoras, capitaneadas pelo PSDB”. Trata-se praticamente de uma declaração de guerra.

Brandão: futuro incerto no governo

Brandão: futuro incerto no governo

Inácio deixou claro que todos os movimentos visam resguardar Dilma até 2018, quando o PT pretende – com o apoio de Dino, do PCdoB e das demais forças de esquerda – lutar para derrotar o PSDB.

Como de praxe, o vice-governador Carlos Brandão fechou-se em copas. E como ele agiram todos os demais tucanos, de todas as plumagens -de João Castelo a Neto Evangelista; de Sérgio Frota a Sebastião Madeira.

Mas o PSDB maranhense sabe que a movimentação do PT foi a senha para mostrar que, dificilmente, o partido de Aécio Neves permanecerá no lugar em que está no governo maranhense nas eleições de 2018.

E quanto mais avançar o impeachment, mais esses ânimos estarão exaltados entre as duas legendas no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão