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Corpo de Bombeiros atua no resgaste a animais durante queimadas…

Com os constantes registros de incêndios nas reservas maranhenses os riscos aos animais silvestres aumentam significativamente e a ação dos militares que atuam nessas áreas busca evitar danos maiores e tenta salvar o máximo de espécies atingidas; quase 80 casos de incêndio já foram registrados em 2023 em todo o estado

 

Militar dos Bombeiros resgata tamanduá ameaçado pelas queimadas no sul do Maranhão

Dezenas de capivaras, tamanduás, cobras, jacarés e outras espécies de animais silvestres vêm sendo resgatados diariamente pelos militares do Corpo de Bombeiros que atuam nas áreas de mata e reservas florestais do Maranhão.

Nas ações, os Bombeiros contam com apoio também da Polícia Militar da Polícia Rodoviária Federal.

– As queimadas e o fluxo do tráfego nas estradas afetam a diversidade de animais, levando-os a fugir de seus habitats naturais e serem avistado, frequentemente, em áreas urbanas – explica o comandante da corporação, coronel Célio Roberto Araújo.

Ganharam o mundo na semana passada a imagem de capivaras que tentavam escapar de incêndio que atingiu vegetação às margens da BR-010. Um filhote não resistiu aos ferimentos e morreu antes do transporte.

– Os incêndios em Imperatriz têm sido um problema constante e ameaça para as espécies. Este ano, os bombeiros já atenderam 78 casos de incêndios na cidade, sendo 27 somente este mês – alertou o coronel.

A sargento acolhe filhote de capivara já sofrendo pelas queimadas, que atingem diversas áreas de mata do interior maranhense

Os incêndios põem em risco também a população urbana. Na tentativa de escapar do fogo, os animais chegam às cidades e invadem casas e pontos comerciais em busca de abrigo.

A execução de uma força tarefa foi determinada pelo Coronel Célio Roberto, comandante-geral do CBMMA, para identificar e inibir crimes ambientais, sobretudo as queimadas ilegais.

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Governo Flávio Dino já sabia dos problemas na Lagoa da Jansén, mas deixou a bomba no colo de Brandão

Seca em um dos principais cartões postais de São Luís é mais um problema que o comunista responsável por mais empobrecimento do Maranhão e pelo sucateamento do ferry boat preferiu ignorar, apesar dos alertas de laudos técnicos, diagnósticos da própria Secretaria de Infraestrutura e de alertas do poder Judiciário

 

Lagoa da Jansén vem secando sistematicamente, mas governo Flávio Dino preferiu apenas monitorar, sem nenhum serviço de infraestrutura na área

O então governador Flávio Dino (PSB) foi avisado, ainda no início de 2021, dos problemas na Lagoa da Jansén, um dos principais cartões postais de São Luís; a área apareceu seca no final de semana, resultado direto da falta de manutenção de sua estrutura de canais que controlam a entrada e saída das águas do mar.

Com a Secretaria de Infraestrutura sob o comando do então secretário comunista Clayton Noleto, nada foi feito e o problema estourou agora, no colo do sucessor-tampão de Flávio Dino, Carlos Brandão (PSB).

Provocada por especialistas da área ambiental ainda no início de 2021 – que encaminharam laudos técnicos sobre o problema – o Poder Judiciário cobrou providências do Poder Executivo, o que nunca foi feito.,

Os laudos mostravam fissuras e rompimentos nos canais submersos, construídos ainda na década de 1970; são estas fissuras que vêm causando o esvaziamento da lagoa, problema já de conhecimento do governo comunista.

O governo Flávio Dino preferiu apenas monitorar o problema, sem apresentação de nenhum projeto técnico para solução urgente do problema, o que gerou a seca apresentada no último fim de semana.

A própria Secretaria de Infraestrutura reconhece o problema na estrutura da área, como admitiu em nota divulgada nesta segunda-feira, 6.

– O diagnóstico realizado levou a identificação de diversos problemas estruturais na parte submersa do canal original, que foi construído na década de 70 – diz o documento da secretaria.

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Cartão postal

A comunicação da Lagoa da Jansén com o mar foi construída a partir da segunda metade do século passado, inclusive as comportas e os canais submersos.

Somente a partir de meados dos anos 90, quando a Lagoa ganhou o formato de cartão postal, é que o então governo Roseana Sarney (MDB) reforçou a estrutura, construindo novos canais, que nunca apresentaram problema.

Como ignorou as recomendações do Poder Judiciário e os diagnósticos da própria Sinfra, Flávio Dino prefere, hoje, fazer de conta que o problema não existe, assim como faz com a questão da miséria e do sucateamento do ferry boat.

Como o governo tem hoje dois governadores interinos que também não falam por si só, o assunto vai sendo empurrado para debaixo do tapete.

Com a complacência de parte da mídia maranhense…

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Imagens do dia: “não é zoeira de esquerda”…

O crime ambiental da Vale em Brumadinho (MG) é um alerta de que as leis devem ser cada vez mais rigorosas neste setor, agora sob o comando leniente do governo Jair Bolsonaro, que ridiculariza a militância ambiental

 

As imagens acima são fortes aspectos do crime ambiental – e não desastre ambiental – cometido pela Mineradora Vale na região de Brumadinho, em Minas Gerais.

E a a frase que dá título ao post é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), num alerta ao governo Jair Bolsonaro (PSL), que trata o meio ambiente como coisa menor e os militantes ecológicos como tontos.

Até quando empresas como a Vale, a Alumar e outras inúmeras indústrias químicas vão continuar a destruir o meio ambiente ao olhos de políticos lenientes e coniventes mundo a fora?!?

Que a tragédia possa fazer Bolsonaro repensar sua postura.

Pelo menos neste setor…

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Caema volta a jogar esgoto in natura em córrego no Calhau…

Igarapé que corta o Barramar e deságua diretamente nas praias ao longo da avenida Litorânea está sendo contaminado por dejetos despejados por uma estação elevatória na avenida Santo Antonio

 

A Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema) voltou a cometer crime ambiental na região do Calhau.

Há pelo menos uma semana, esgoto in natura é despejado diretamente no córrego que corta o Barramar e chega às praias da região.

Os moradores denunciam que o esgoto vem do Grand Park que não tem estação de tratamento, diante da vista grossa da própria Caema.

– O mal cheiro é insuportável. A gente precisa fechar as janelas para poder respirar – denuncia um morador, no vídeo postado acima.

Não é a primeira vez que este blog denuncia este mesmo crime ambiental da Caema. (Relembre aqui e aqui)

Mas o problema se repete ano após ano, sem nenhum tipo de fiscalização das autoridades responsáveis…

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Edillázio Júnior aponta crime ambiental na ETE Vinhais…

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) apontou crime ambiental na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vinhais, alvo de uma visita técnica dos parlamentares de oposição no início da semana.

No local, o aparelho Ozonizador – que é utilizado para eliminar as bactérias no processo de tratamento do esgoto -, não funciona. Parte dos resíduos são despejados de volta em mangues, rios e chegam ao mar, o que provoca a degradação, em larga escala, do meio ambiente.

Foi o que chamou a atenção do parlamentar.

“O que nós constatamos na visita que fizemos à ETE Vinhais foi um grave crime ambiental. Moradores do Recanto Vinhais dormem e acordam com o odor insuportável e  situações de saúde desagradáveis, pessoas com náuseas, vômitos, ardor nos olhos […]. A situação é alarmante”, disse.

Edilázio lembrou que, diferente da versão oficial do Governo do Estado, o posicionamento do Diretor da Caema, João José Azevedo, revelou o não funcionamento da estação de tratamento.

“O senhor João José Azevedo mostrou transparência. Diferentemente de muitos membros do governo Flávio Dino, diferentemente daqui desta Casa que não aprovou nenhum Requerimento de Informação, ali ele foi honesto, ali ele foi correto e falou a verdade para nós parlamentares. Ele falou que o ozonizador, que está há um ano comprado, está lá guardado, empoeirado sem uso. Ele também falou que apenas 80% do esgoto que chega naquela estação de tratamento são tratados e os 20% volta para os mangues, para os rios e desaguam no mar com os dejetos. E o governador Flávio Dino, alguns meses atrás, fez uma propaganda, gastou milhões na TV, dizendo que até o final do seu mandato teria 70% do esgoto de nossa capital tratada. Mais uma lorota desse governo”, completou.

Edilázio afirmou que denunciará o caso ao Ministério Público Estadual.

“Na estação do Jaracati sequer existe o tratamento com ozônio, sequer foi adquirido pelo Governo do Estado. Temos de denunciar a situação ao Ministério Estadual, ao promotor Fernando Barreto, para que faça uma visita até aquela estação de tratamento. Acho que nós podemos convidá-lo. E a Comissão de Obras, a Comissão de Meio Ambiente desta Casa poderá levá-lo até a ETE Vinhais. E também vamos fazer um ofício ao Ministério Público Federal para que apure esse crime”, disse e completou:

“Se a Caema tratasse a água do nosso Estado e da nossa capital como ela é boa de fazer buraco, com certeza nós seriamos uma excelência em tratamento de água”, finalizou.

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Imagem do dia: Sarney Filho no centro do desastre ambiental…

sarneyO deputado Sarney Filho (PV) coordenou a comissão da Câmara Federal que foi hoje à região de Minas Gerais atingida pela lama tóxica resultante do rompimento de uma das barragens da mineradora Samarco. O parlamentar considerou irrisória a multa de R$ 250 milhões aplicada à empresa. Para ele, a indenização deveria ser proporcional ao dano ambiental causado