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Bolsonaristas serão retirados de frente dos quarteis até sexta-feira…

Prazo foi dado pelo ministro da Justiça Flávio Dino, que deixou claro o enfrentamento de eventuais resistências por parte de militantes que se manifestam contra a eleição do presidente Lula desde o fim do segundo turno, ainda em outubro

 

Manifestantes insistem em protestos contra o governo Lula mesmo depois de o presidente ser empossado

O ministro da Justiça Flávio Dino anunciou para até esta sexta-feira, 6, a retirada dos bolsonaristas que se aglomeram em frente aos quarteis do Exército.

Segundo ele, o acordo com o ministro da Defesa José Múcio garante esta retirada.

– Não vai haver resistência – afirmou Dino, acentuando que a operação será feita mesmo se houver.

A declaração de Dino foi dada durante transmissão de cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que assumiu o Ministério da Indústria e Comércio.

Os manifestantes pró-bolsonaristas estão em frente aos quarteis desde o fim do segundo turno, ainda em outubro…

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Flávio Dino quer assumir antes de Lula para tirar bolsonaristas dos quarteis

Futuro ministro da Justiça diz que o governo começa oficialmente a 0h01 do dia 1º de janeiro – mesmo que a cerimônia de posse ocorra somente à tarde – o que o habilita a montar ações para impedir problemas com os manifestantes que se aglomeram em frente ao Quartel General do Exército

 

Flávio Dino já age como ministro há pelo menos duas semanas; e agora quer assumir antes mesmo da posse de Lula

O senador eleito e futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) já botou na cabeça que vai tirar os bolsonaristas da frente do Quartel General do Exército.

Para isso, ele já articula assumir o ministério da Justiça a 0h01 do dia 1º de janeiro, o que o habilita a passar a madrugada limpando a frente dos quarteis.

– O novo governo, independentemente do ato de posse formal, começa à 0h01 do dia 1º de janeiro. E eu estou afirmando cabalmente que não haverá pessoas que vão invocar o direito de reunião para frustrar outra reunião que já está marcada, que é a posse presidencial – afirmou Dino à Globonews.

Mesmo diante de ressalvas de colegas do governo, o maranhense está disposto a fazer a limpa nas calçadas dos quarteis, sobretudo para impedir que os bolsonaristas sigam para o Congresso Nacional e atrapalhem a posse de Lula.

Lula assume formalmente o governo em cerimônia às 16 horas.

Mas Dino já age como ministro antes mesmo de ser empossado….

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Bolsonaro e PL tentam manter mobilização em frente aos quarteis durante a Copa

Temendo a debandada dos militantes durante os jogos do Brasil, presidente e o seu partido tentam criar situações para mantê-los em ação, a exemplo das declarações sobre os processos contra as urnas eletrônicas

 

Os alucinados bolsonaristas vão trocar os quarteis pela seleção brasileira durante a Copa do Mundo? Esta é a dúvida de Bolsonaro e do PL

O presidente Jair Bolsonaro e o seu partido, o PL, estão preocupados com a desmobilização das massas de fanáticos que se avolumam em frente aso quarteis do Exército, em pregação por golpe de estado.

Para eles, os jogos do Brasil na Copa do Qatar devem esvaziar os movimentos, que se arrastam desde o resultado do segundo turno das eleições.

Os fanáticos bolsonaristas exigem a anulação das eleições e a declaração de eleição do próprio Bolsonaro, que foi derrotado pelo ex-presidente Lula.

Para manter a massa em ordem unida, o PL tem criado situações sobre as eleições, incluindo questionamentos sobre as urnas eletrônicas e suspeição do Tribunal Superior Eleitoral.

Resta saber se terão mais força que a seleção brasileira de futebol…

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Bolsonaristas agora buscam esperanças no relatório das Forças Armadas…

Manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições – e que vivem em uma realidade paralela desde o fim do segundo turno – agora apostam todas as fichas no que o Ministério da Defesa vai dizer sobre a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral no Brasil, embora o próprio Exército já tenha reconhecido não ter encontrado falhas ou fraudes

 

Bolsonarista virou meme agarrado à cabine de um caminhão, mas nem isso foi capaz de alterar o resultado das urnas no Brasil

Ensaio

Os bolsonaristas que entraram em estado de realidade paralela desde o fim do segundo turno já se agarraram a diversos tipos de “esperança” em busca da anulação da vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Primeiro, sabe-se lá com base em quê, apostaram que bastava o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) por um período de 72 horas para que as Forças Armadas entrassem em ação e decidissem, assim, do nada, que o resultado do segundo turno – e somente esta parte das eleições – estava anulado.

Bolsonaro falou antes, mas a esperança não acabou.

Agarrados em muros de quarteis ou em frente a caminhões – em lamentações 24 horas por dia – os bolsonaristas desamparados continuaram em vigília, agora por que um deles qualquer decidiu que o Exército, a Marinha e  a Aeronáutica, poderiam aplicar o artigo 142 da Constituição para repor a ordem no país.

Mas como a única desordem social estava sendo criada pelos próprios bolsonaristas, o Exército não saiu às ruas e coube a Polícia Rodoviária Federal e às polícias militares retirar os desordeiros das rodovias. 

Em uma espécie de realidade paralela, manifestantes pró-Bolsonaro transformaram a frente dos quartéis em muros das lamentações

Agora, a “última esperança” dos viajantes das galáxias que apoiam o presidente está no relatório do Ministério da Defesa sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Embora não haja nenhum indicativo de que o Exército encontrou falhas ou fraudes na votação do primeiro e do segundo turnos, os “patriotas” em frente aos quarteis entendem que as mesmas Forças Armadas vão declarar Bolsonaro eleito; e vão mais além: prender o ex-presidente Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

É nesta realidade paralela – também conhecida por histeria coletiva – que ovelhas desgarradas do bolsonarismo decidiram paralisar a própria existência na esperança de ver mudado, nem que seja à força, o resultado das eleições.

Estarão ali nos muros dos quarteis ou pendurados em caminhões até às eleições de 2026?!?

É aguardar e conferir…

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Entre o fanatismo e a sensatez, Bolsonaro está sem saber o que fazer…

Presidente mantém silêncio sobre o resultado das eleições, o que estimula a violência de bolsonaristas por todo o país, aqueles mesmos para os quais aceitar a derrota é sinal de covardia, mas sabe que é preciso seguir em frente se quiser ainda sonhar com uma carreira política, para ele e para os filhos

 

Bolsonaro desapareceu da cena desde o anúncio do resultado das eleições de domingo, 30, e acompanha em silêncio as manifestações Brasil a fora

Editorial

O silêncio em que o presidente Jair Bolsonaro (PSB) está mergulhado desde o anúncio da derrota, no domingo, 30, estimula a ação de fanáticos bolsonaristas por todo o país; esses loucos, que fecham rodovias e ameaçam paralisar aeroportos, não aceitam que Bolsonaro simplesmente entregue o cargo, admitindo a derrota.

Insuflado por gente do Palácio do Planalto que pensa igual aos fanáticos, o presidente vai ganhando tempo para ver o que acontece.

Mas há entre os auxiliares e aliados mais próximos de Bolsonaro que entendem a necessidade da sensatez neste momento; reconhecer a derrota e seguir em frente, pensam, é o caminho mais natural para quem ainda sonha com futuro na política.

É assim, dividido entre os fanáticos e a sensatez que o primeiro presidente a não conseguir a reeleição no Brasil mostra estar sem saber o que fazer.

Desde domingo, atos tresloucados de bolsonaristas têm marcado a cena pós-eleição.

São fanáticos que fecharam rodovias em protesto pela vitória de Lula, outros vão às redes sociais e pregam intervenção militar; outros mais falam de documentos das Forças Armadas provando a fraude ainda no primeiro turno, quando Bolsonaro já teria alcançado a vitória.

E por últimos alucinados ameaçam também fechar os principais aeroportos do país.

A fazer pronunciamento à nação neste momento, aceitando a derrota e parabenizando o vencedor, Bolsonaro desarma os fanáticos país a fora, mas perde a principal base que o levou a dividir a nação meio a meio, com o mostrou o resultado das urnas.

Mas é o único caminho a fazer, goste ou não ele desta possibilidade.

Este ou a tentativa de golpe, que pode levá-lo mais cedo à cadeia…