Imperatriz: Secretaria de Saúde leva mutirão de serviços para a zona rural

Na luta contra o câncer, Unidade Móvel Oncológica da Prefeitura leva atendimentos para moradores das  zonas rural e urbana do município

 

Na luta contra o câncer, as atividades de prevenção da Secretaria Municipal de Saúde, Semus, são intensificadas ao longo do mês, na campanha Novembro Azul. O mês conhecido mundialmente como de prevenção do câncer de próstata, leva serviços voltados à saúde do homem para a zona rural da cidade. A Unidade Móvel Oncológica encontra-se localizada ao lado da Pousada Embiral, nesta quinta-feira, 28.

Os serviços oferecidos a comunidade são: exame de PSA(exame de próstata) que deve ser realizado em jejum, consultas dermatológicas, prevenção do colo do útero (Papa Nicolau) e agendamento de mamografia. Para a realização do PSA é preciso estar em jejum, já a coleta do preventivo as mulheres devem estar sem manter relação sexual pelo menos três dias antes do exame e sete dias antes ou depois da menstruação. Sobre manchas na pele, feridas, caroços com suspeita de câncer, caso confirmado a doença, a biopsia é realizada na unidade e o atendimento especializado, como cirurgia de grande porte, é encaminhado pela equipe do ônibus.

Os resultados dos exames realizados na unidade móvel são emitidos em até 15 dias, para as Unidades Básicas de referência do paciente, os alterados a coordenação marca uma consulta com o médico especialista e entra em contato com o paciente. Caso confirmado a doença, o usuário inicia o tratamento na Rede de Oncologia do Município, sem a necessidade de agendamento de consultas ou exames. Todo o procedimento é feito pela equipe do ônibus.

Para a coordenadora da Unidade Móvel, Vilenice Batista, “a mobilidade do ônibus leva com comodidade para a população os serviços de saúde, pois não há fila nem pé-agendamentos para ser atendido”, esclarece.  Para ter acesso aos serviços basta levar o cartão do Sistema Único de Saúde, Sus do município, documento de identidade com foto e comprovante de endereço.

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Dr. Gutemberg alerta para a situação crítica da Maternidade Maria do Amparo

“Mais uma vez a Maternidade Maria do Amparo se encontra em situação crítica. Os médicos estão com salários atrasados desde junho e não têm mais condições de trabalhar. A maternidade corre o risco de fechar as portas de forma definitiva”. Esse foi o alerta do vereador Dr. Gutemberg Araújo em pronunciamento na manhã desta quarta – feira (30), na Câmara Municipal de São Luís. 

O vereador Dr. Gutemberg Araújo abraçou a luta da maternidade Maria do Amparo, desde o ano passado, quando a unidade de saúde anunciou a paralisação das atividades. Foi o parlamentar que trouxe o caso à Câmara Municipal de São Luís. 

Ainda no início deste ano, Dr. Gutemberg teve o apoio do presidente da Câmara, vereador Osmar Filho, e demais vereadores, para coordenar vários diálogos entre a diretoria do Centro Assistencial Elgita Brandão, entidade mantenedora da casa de saúde com os representantes do poder executivo Municipal. 

Foram realizadas várias reuniões em busca de uma solução para o problema. Em uma delas, foi firmado um convênio com a Prefeitura Municipal de São Luís para ajudar a custear o kit médico – grupo de profissionais formado por um ginecologista obstetra, um médico anestesista e um pediatra, além de acrescer o piso máximo de atendimento.

Em abril deste ano, a maternidade voltou a funcionar. Mas, novamente, os profissionais da unidade de saúde procuraram o vereador para relatar os salários atrasados e o risco de encerrar as atividades de forma definitiva.

“Preciso dividir essa angústia e agonia com vocês. Essa casa parlamentar foi essencial na reabertura dessa maternidade que é responsável por 11% dos partos registrados na capital maranhense. Se caso não sejam regularizados os salários, além da manutenção com os matérias médicos essenciais para a realização dos partos, a Maternidade Maria do Amparo vai encerrar as atividades, sem previsão de retorno. Peço o apoio de todos”, destaca Dr. Gutemberg 

Maternidade Maria do Amparo

A Maria do Amparo, localizada no bairro Anil, é responsável por 11% dos partos registrados na capital maranhense, sendo 100 mil contabilizados ao longo de 37 anos de existência. No final do ano passado, o vereador Dr. Gutemberg destinou R$ 1 milhão de emendas na Lei Orçamentária Anual – LOA 2019, além de emenda pessoal no valor de R$ 250 mil para a Maternidade Maria do Amparo.

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César Pires critica a EMSERH por enganar trabalhadores

A ilegalidade dos contratos trabalhistas firmados pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) foi novamente denunciada pelo deputado César Pires (PV), em discurso na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (29). Ele voltou a relatar que muitos trabalhadores estão sendo demitidos sem ter seus direitos respeitados, e que há muitos comissionados ocupando vagas que deveriam ser destinadas aos aprovados no concurso realizado pela empresa.

“Chegaram ao nosso gabinete inúmeras denúncias de profissionais que foram lesados pela EMSERH. Como se não bastasse estarem devendo aluguéis, médicos e fornecedores, estão assinando carteiras de trabalho mesmo sabendo que esse ato não tem validade, enganando as pessoas. Não esperava algo tão grave de um governo que se diz do povo, que em Brasília é defensor dos direitos dos trabalhadores, e no Maranhão não paga horas extras e encargos sociais”, enfatizou o deputado.

“Tivemos acesso a alguns processos de ex-funcionários que só na Justiça descobriram que a assinatura da carteira de trabalho deles pela EMSERH não tem validade. E olha que eles têm lá 17 advogados em cargo comissionado para cuidar da legalidade dos seus atos. Talvez por isso não nomearam os dois advogados aprovados no concurso que fizeram”, relatou César Pires, ao referir-se também ao caso de dezenas de concursados  para vagas de advogado e analista administrativo que desde o ano passado aguardam nomeação.

O deputado acrescentou que os demitidos pela EMSERH estão recorrendo à Justiça porque não tiveram recolhimento de FGTS e INSS, nem receberam pelas horas extras trabalhadas. Tudo isso porque os contratos firmados pela EMSERH não têm amparo legal, já que o artigo 37 da Constituição Federal, associado à Súmula 363 do Tribunal Superior do Trabalho, só reconhece a contratação de pessoal pelo poder público por meio de concurso público ou em cargos comissionados.

Ele informou, inclusive, que a própria Justiça do Trabalho no Maranhão aponta a nulidade contratual e da natureza indenizatória ao julgar ações de funcionários demitidos que reclamam direitos judicialmente.

“Já não basta dever aluguéis, médicos e fornecedores, fazer concurso e não nomear para se aparelhar com 17 advogados comissionados, ainda acabam com a esperança das pessoas que eles contratam diretamente, assinando carteira sem amparo legal. É um crime o que estão fazendo”, afirmou ele.

César Pires que o que ocorre na EMSERH se reflete na rede estadual de saúde, onde as pessoas estão morrendo à mingua, como uma senhora de Codó, que está com lesão na coluna aguardando leito de hospital. “Onde está o Ministério Público, que diante de tantas denúncias que fazemos aqui, não tomam as providências necessárias? São milhares de carteiras sem validade nenhuma, milhares de contratos inválidos. É preciso que, além da Assembleia, alguém faça alguma coisa em defesa desses trabalhadores e da saúde pública no Maranhão”, finalizou.

Emendas de R$ 4,2 milhões para Aldenora Bello é iniciativa do Dr. Yglésio…

Deputado foi responsável pela articulação da carta-compromisso que garantiu a destinação de R$ 100 mil de cada deputado para a Fundação Antonio Jorge Dino, o que foi aprovado esta semana na Assembleia Legislativa

 

DEPUTADOS COM O SECRETÁRIO DE SAÚDE CARLOS LULA E O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO ANTONIO DINO; Othelino e Yglésio seguram a carta-compromisso assinada pelos deputados

 

Partiu do deputado Yglésio Moyses (PDT) a articulação para garantir ao Hospital Aldenora Bello o valor de R$ 4,2 milhões em emendas parlamentares.

Ainda no mês de maio, Yglésio elaborou uma carta-compromisso que foi assinada por cada um dos 41 colegas, garantindo que incluiriam no orçamento do Governo do Estado o valor de R$ 100 mil cada um.

– É uma demonstração do compromisso do Parlamento maranhense com o atendimento de qualidade aos pacientes oncológicos no Maranhão – disse Yglésio, ainda no dia 22 de maio, após colher as assinaturas. (Saiba mais aqui)

Na última semana, veio à tona a crise envolvendo o hospital, que ameaçava fechar as portas por falta de recursos.

YGLÉSIO EXPLICA PARA OTHELINO NETO OS BENEFÍCIOS DA CARTA-COMPROMISSO ARTICULADA POR ELE, durante reunião com os representantes da Saúde e do Aldenora Bello

Os deputados se reuniram na manhã desta quarta-feira, 23, para garantir a aprovação das emendas, o que resultou na destinação do R$ 4,2 milhões.

O dinheiro será usado pela Fundação Antonio Jorge Dino, que tem déficit de R$ 7 milhões em 2019.

A iniciativa de Yglésio foi elogiada pelos colegas parlamentares…

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César Pires critica contratações feitas pela Emserh

O deputado César Pires fez duras críticas à gestão da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), pelas práticas adotadas na contratação de pessoal, que retratam o desrespeito com que tratam funcionários e fornecedores da rede estadual de saúde.

“Preferem gastar com escritório de advocacia, em vez de comprar medicamentos para os hospitais. É em decorrência dessa má gestão que está havendo um desmonte nos serviços de saúde, e a população sofrendo em busca de atendimento, como vemos todos os dias nos meios de comunicação”, enfatizou ele.

Em discurso da tribuna da Assembleia Legislativa, César Pires relatou que, em vez de nomear aprovados no concurso que a própria Emserh realizou, a empresa incha seus quadros com cargos comissionados.

“O advogado aprovado em primeiro lugar no concurso, por exemplo, recorreu à Justiça por seu direito de ser nomeado, já que a Emserh tem 17 advogados comissionados e contratou mais um escritório de advocacia, a um custo mensal de R$ 35 mil, para se defender das irregularidades que comete. É uma imoralidade. O próprio juiz Gervásio Protásio não aceitou os argumentos da Emersh e decidiu a favor do concursado”, enfatizou.

César Pires também criticou a irregularidade cometida na contratação direta de pessoal pela Emserh, por meio da assinatura de carteira de trabalho sem amparo legal.

“Na mesma carteira que assinam, eles registram o disposto no artigo 37, parágrafo II da Constituição Federal, que só permite a contratação de servidor público por meio de concurso ou em cargo comissionado. Em resumo, eles enganam esses trabalhadores, que estão sendo demitidos sem qualquer direito trabalhista. Há uma verdadeira máfia instalada na Emserh”, afirmou ele, com base em denúncias recebidas em seu gabinete.

Para o parlamentar, essa contratação irregular de funcionários é mais uma comprovação da má gestão dos recursos públicos, no sistema estadual de saúde.

“Atrasam pagamentos de médicos e fornecedores, demitem funcionários em massa, faltam insumos e suspendem serviços, penalizando cada vez mais as pessoas que precisam de atendimento na rede estadual de saúde. É um absurdo que não podemos aceitar”, finalizou ele.

César Pires defende uso de recursos de Fundo na assistência a pacientes com câncer

O repasse de recursos do Fundo Estadual de Combate ao Câncer para o Hospital Aldenora Bello voltou a ser cobrado pelo deputado César Pires, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (14).

“Enquanto o governo fica inventando justificativas para não liberar os recursos do Fundo, tem pessoas morrendo por falta de tratamento, por falta de ação, por falta de humanidade do Governo do Estado. O único projeto que a eles interessa agora é eleger o governador presidente da República, mesmo que seja com a dor de tantos maranhenses”, enfatizou Pires.

Ao tratar novamente da situação do Hospital Aldenora Bello, que suspendeu parte do atendimento aos pacientes com câncer por falta de recursos, César Pires mostrou da tribuna artigo publicado no Jornal Pequeno, em abril de 2018, em que o secretário estadual de Saúde anunciava que iria apresentar a experiência exitosa do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, ao mesmo tempo em que revelava que havia participado da elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou o fundo.

No artigo, Carlos Lula declarou que “foi aprovada, em agosto de 2017, a Lei Complementar 191, corrigindo as imprecisões da lei anterior. Isso permitiu que a partir de 2018 o Fundo efetivamente tivesse receitas para executar no combate ao câncer”. E ele acrescentou: “Esperamos que, ao compartilhar soluções criativas, como Fundo Estadual de Combate ao Câncer – que agora vigora em nosso estado – possamos servir de inspiração para novas fontes de financiamento dos sistemas de saúde em outras localidades do mundo”.

“Nesse artigo, o próprio secretário disse que, como consultor da Assembleia, ajudou a redigir a PEC e depois a corrigir o que elas chamam de incorreções, para que, a partir de 2018, o Fundo efetivamente tivesse receita para executar o combate a câncer. Como é que agora eles alegam que não podem repassar recursos ao Aldenora Bello? Onde estão os recursos do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, que só no primeiro mês recebeu R$ 650 mil, segundo informou o próprio Carlos Lula?”, questionou César Pires.

Para o deputado, é desumano  apontarem ilegalidades no Fundo que, ano passado, o secretário apresentou na Dinamarca como uma grande iniciativa.

“O deputado Eduardo Braide, autor do Fundo, é de oposição, mas a necessidade é do povo do Maranhão, é dos que necessitam, que não têm condições de fazer tratamento de câncer. O governo não pode agir com ódio de seus opositores e deixar de repassar os recursos ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer. É preciso deixar as divergências políticas de lado e cuidar das pessoas”, finalizou ele.

César Pires tinha razão…

Deputados da própria base do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa acabam por admitir em seus discursos na Assembleia Legislativa a existência do sucateamento da saúde pública revelada pelo parlamentar do PV

 

CÉSAR PIRES TEM FEITO DENÚNCIAS SUCESSIVAS SOBRE O SUCATEAMENTO DO SETOR DA SAÚDE no governo Flávio Dino,a gora confirmadas pelos próprios membros da base dinista

O sucateamento da saúde pública no Maranhão, por diversas vezes denunciado pelo deputado César Pires, na tribuna da Assembleia Legislativa é cada vez mais transparente. Na quinta-feira (10), o deputado Felipe dos Pneus (PRTB), mesmo pertencendo à  base governista, lamentou a suspensão do serviço de neurologia do Hospital Macrorregional de Santa Inês. E são cada vez mais frequentes as denúncias feitas por pacientes aos parlamentares da oposição.

Felipe dos Pneus cobrou explicação do governo sobre a suspensão do serviço de neurologia no Macrorregional de Santa Inês. Ele questionou para onde foi transferido esse atendimento, e como fica a situação dos pacientes que precisam dessa assistência e não têm condições financeiras para se deslocar para outra cidade.

Por outro lado, a oposição tem recebido denúncias sobre atraso no pagamento dos médicos, demissão em massa, suspensão de serviços e cancelamento de cirurgias por falta de insumos nas UPAs e hospitais da rede estadual de saúde.

“A verdade é que estão tratando com total descaso a saúde pública no Maranhão. Os médicos vão entrar em greve em Barra do Corda, porque estão há três meses sem receber pagamento. O mesmo ocorre em todo o estado. Há centenas de casos como o da técnica de enfermagem Joseana, que sofreu acidente de moto e aguarda há dias por cirurgia, porque os fornecedores de insumos também estão sem receber pagamento”, relatou César Pires.

Tudo isso sem falar na questão do Aldenora Bello, que também por falta de repasses do governo estadual está sem condições de manter o atendimento aos pacientes com câncer.

“É um verdadeiro desmonte da rede estadual de saúde, porque falta compromisso com quem necessita de assistência pública”, finalizou César Pires.

Juscelino Filho elogia ações do Consórcio Nordeste na área da saúde

A atuação do Consórcio Nordeste na área da saúde foi um dos temas da reunião desta quarta-feira (9) da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Coube ao secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, que também coordena o grupo de secretários da região, detalhar as ações do colegiado de governadores. Entre elas, a compra coletiva de insumos hospitalares e remédios, que vai começar este mês.

Carlos Lula informou que o primeiro registro de preços de remédios está marcado para 18 de outubro.

“A gente escolheu 12 medicamentos, que têm custo de R$ 150 milhões por ano no consórcio. A economia estimada já é de 30% a 40%”, disse. Ele acrescentou: “temos que pensar em modelos criativos de fazer mais com menos. Ainda mais nesse momento em que se vive um déficit do SUS. A gente diverte em muitas coisas, mas tem uma ideia de consenso muito forte, que é tentar chegar a resultados efetivos para a população”.

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), coordenador da bancada federal maranhense, destacou a importância do Consórcio Nordeste.

“Essa visão consorciada é o caminho para muitas coisas. A saúde é uma delas. Se a gente não tiver visões assim de estados e municípios para resolver resíduos sólidos, segurança pública, abatedouros, a gente vai ficar muitos anos sem conseguir avançar”, avaliou.

Ainda em relação ao grupo de governadores nordestinos, Juscelino pontuou que é preciso que ele se debruce sobre três temas: falta de médicos, sobretudo no interior, com a saída dos cubanos que atuavam no país; impacto crescente dos acidentes de trânsito na rede pública de saúde, principalmente os que envolvem motocicletas; e a necessidade de se aumentar a cobertura vacinal no Nordeste.

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Os doadores do Aldenora Belo..

Hospital recebe recursos de diversos setores da economia, além das emendas parlamentares e dos recursos do SUS repassados por Governo do Estado e Prefeitura de São Luís; cobrança agora é por prestação de contas da Fundação Jorge Dino

 

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou nesta terça-feira, 8, uma série de posts que apontam para a distribuição de recursos públicos por vários deputados – federais e estaduais – ao Hospital Aldenora Belo. (Relembre aqui)

Mas, além destes recursos públicos – e das doações de equipamentos e serviços articulados pela classe política – há doações de empresas privadas ao hospital.

A Fundação Antonio Jorge Dino recebe recursos da McDonalds, dos Supermercados Mateus e da Maracap, empresas de porte no Maranhão.

Além disso, mantém uma campanha permanecente de ligações com pedidos de doações via telefone, que gera receitas permanentes – ainda que baixas – para manutenção do hospital.

A Fundação Jorge Dino reclama nos bastidores que o governo não repasa os recursos que deveria repasar, inclusive do SUS.

O problema: não há prestação de contas do que entra e do que sai na Fundação – inclusive salários e pagamentos a diretores e funcionários.

E o mais prejudicado é o paciente de câncer no Maranhão…

 

O indispensável papel da oposição na Assembleia…

Mesmo em número reduzido, deputados que não compõem a base governista têm conseguido evidenciar situações que forçam o governo Flávio Dino a mudar rumos e a corrigir equívocos de sua equipe e dele próprio

 

CÉSAR PIRES E ADRIANO SARNEY EM UMA DAS AÇÕES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA; ao lado de Wellington do Curso fazem a pequena, mas aguerrida oposição

A oposição tem cumprido um papel fundamental na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Embora em número bastante reduzido – somente os deputados César Pires (PV), Adriano Sarney (PV) e Wellington do Curso (PSDB) – os parlamentares que não fazem parte da base governista têm conseguido fiscalizar e até forçar o Executivo a corrigir questões prejudiciais à população.

Na semana passada, César Pires usou a tribuna para criticar a decisão da Secretaria de Administração Penitenciária (Sejap) de oferecer curso de artes marciais para presidiários.

– Como aceitar que detentos sejam treinados para defesa pessoal, se por outro lado os agentes penitenciários há muito tempo não recebem esse tipo de capacitação? É muito difícil compreender que seja positivo capacitar encarcerados para o embate pessoal, dando a eles instrumentos para cometer crimes dentro e fora do sistema prisional – declarou o deputado.

Diante da repercussão negativa, a Sejap anunciou o cancelamento do curso de artes marciais.

Desmonte da Saúde

Da mesma forma, por sucessivas vezes César Pires tem usado a tribuna da Assembleia para relatar o desmonte da rede estadual de saúde, mostrando a suspensão de serviços, a falta de insumos, a demissão de pessoal em UPAs e hospitais em todo o Maranhão, de São Luís a Pinheiro, Presidente Dutra, Matões, Chapadinha, Codó, Coroatá e tantos outros municípios.

Mais recentemente, o alvo das denúncias da oposição foram o Centro de Hemodiálise de São Luís e o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO).

No primeiro caso, o governo inaugurou o serviço anunciando o funcionamento de 40 máquinas, mas César Pires mostrou, em vídeo, que só 14 estavam funcionando. No caso do HTO, foi revelada também a redução, em cerca de 25%, no número de atendimentos aos pacientes ortopédicos.

– Cumprimos nossa obrigação de fiscalizar os atos do Executivo e cobrar soluções que atendem os interesses da população. Não podemos aceitar sem questionar medidas que só interessam ao governo – concluiu César Pires.