Para deputado estadual, “autoridades competentes precisam tomar posições mais firmes e eficientes contra a criminalidade”. Cutrim cobrou também a construção do quartel de São José de Ribamar
O governador Flávio Dino (PCcdoB) se complica porque quer.
Ele não tem motivo algum para ficar insistindo na falsa informação de que já chamou mil policiais militares para o combate à violência. Mas, mesmo assim, faz, como se quisesse convencer a população de que está trabalhando no caso.
O fato é que não existem mil novos policiais nas ruas do Maranhão. E nem vão estar em 2015.
Apenas cerca de 400 policiais foram habilitados ao chamamento do governo. E eles ainda vão fazer o curso preparatório, que dura seis meses, na Academia de Polícia Militar.
Só em 2016, portanto, estarão nas ruas, como este blog tem batido e rebatido.
Por que Flávio Dino não fala a verdade?!?
O governo Flávio Dino (PCdoB) já teve delegacias invadidas por bandidos no interior.
E viu criminosos invadirem até a Penitenciária de Pedrinhas para resgatar comparsas, em plena madrugada.
Hoje, bandidos invadiram nada menos que a sede da Secretaria de Minas e Energia, fazendo dois servidores de refém.
É comum governos mostrarem incapacidade de agir contra a criminalidade, não só aqui, mas em todo o mundo.
Mas virar refém da criminalidade dentro da própria casa é algo inédito neste governo…
O secretário de Estado da Administração, Felipe Camarão, confirmou ao titular do blog, hoje, que os mil policiais militares almejados pelo governo Flávio Dino (PCdoB) só deverão mesmo estar nas ruas em 2016.
Ao contrário do que prega o governador e o secretário de Segurança Jefferson Portela, ainda não há mil policiais nas ruas, mas apenas cerca de 380, que irão iniciar o curso de formação, na Academia de Polícia.
– Chamamos cerca de mil para os testes, mas apenas 388 se habilitaram (162 para São Luís). Agora chamaremos mais mil, e continuaremos a chamar, até que se complete os mil almejados – explicou Camarão.
O excedentes que fazem manifestações quase diárias na tentativa de serem chamados, querem que o governo chame 3 mil de uma vez, mas os custos são altos, segundo o secretário.
– É preciso recursos para a realização dos testes, estrutura para o exames, confecção de provas e testes. Chamando 3 mil de uma vez, os custos são altíssimos – disse o secretário, que faz um apelo.
– O problema ´que muitos chamados não compareceram às provas. É preciso que os interessados participem mesmo de todos os testes.
Segundo o secretário, o concurso de 2012 tem validade até março de 2016.
Até lá o governo pode chamar quantos excedentes para compor o quadro de mil anunciados por Flávio Dino.
Mas a cota só deve ser batida no ano que vem…
Aprovado em caráter de urgência na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei do Executivo, que cria a Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade.
O Projeto foi aprovado em regime de urgência por solicitação do deputado Zé Inácio (PT) por considerar de extrema importância a matéria, visto que a temática da violência no campo sempre foi uma das preocupações do parlamentar.
Eu considero este momento histórico para quem lida com a temática da violência no campo, para quem lida com a questão da luta pela moradia e por um pedaço de terra no meio rural”, Zé Inácio Rodrigues
O projeto de Lei visa à criação de uma Comissão de Prevenção à Violência no Campo e nas Cidades, com representantes das secretarias de Cidade e dos Direitos Humanos, e membros da Polícia Militar, Ministério Público e representantes da Sociedade Civil.
– Com essa ação iremos minimizar ameaças e mortes no campo e na cidade, e assim, garantir a segurança jurídica, principalmente para aqueles que têm posse e lutam para que elas sejam regularizadas e tituladas – avaliou o deputado.
No dia 1º de janeiro, ao assumir o mandato, o governador Flávio Dino (PCdoB) garantiu que iria chamar, imediatamente, mil excedentes do concurso de 2012 da Polícia Militar para reforçar a segurança nas ruas.
Este blog contestou desde o início a impossibilidade desta convocação, mas Dino insistiu no blablábla.
E chegou a ser elogiado em sua decisão por outros blogs como o de Jorge Aragão, que viu no gesto do governador uma demonstração de priorização na segurança.
Para convencer a população, Dino escondia uma verdade: não seriam mil policiais nas ruas, mas apenas para fazer o curso preparatório.
Mesmo assim, o governador insistia no discurso de que chamaria mil policiais, como fez no programa de Fernando Gabeira.
Mas o fato é que, cinco meses depois, o discurso do comunista sobre os novos PMs demonstrou-se mais uma farsa do “governo da mudança”.
Ainda ontem, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, insistia na mentira criada por Dino, reafirmando em audiência na Assembleia que o governo chamou mil novos policiais.
E ainda tentou alfinetar o governo passado:
– Pelo governo passado, certamente não haveria mais chamamento, mas esse Governo já chamou mil policiais. O planejamento é uma questão fundamental, e estamos trabalhando com o orçamento do governo passado para conseguir resolver essas questões – disse o secretário.
O também comunista Portela foi desmentido pelos próprios auxiliares, que explicaram a situação:
Segundo o agentes de Segurança, a Polícia Militar convocou 1 mil candidatos; contudo, somente 387 foram aprovados para o curso de formação, e 270 candidatos desistiram ainda no Teste de Aptidão Física (TAF).
Apenas 162 novos policiais foram aprovados depois dos testes de avaliação, segundo informou o blog de Gilberto Léda.
No fim das contas, portanto, o blablablá dos mil policiais se mostrou uma farsa, com pouco mais de 15%deste total efetivamente aprovados.
E assim se desmascara mais ma mentira do “governo da mudança”…
O deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) defendeu ontem (22), em reunião da comissão especial que discute o projeto de redução da maioridade penal, a necessidade de separar menores infratores dos criminosos maiores de 18 anos nas unidades prisionais brasileiras.
Para o parlamentar maranhense, jovens infratores com idade entre 16 e 18 anos devem ser afastados do convívio social por que muitos cometem crimes hediondos repetidamente.
Aluísio Mendes defende que os menores infratores permaneçam em estabelecimentos específicos até completar 18 anos.
Os menores hoje são mais temidos que os marginais maiores de idade. O risco maior que corremos, se aprovada a redução da maioridade, é colocar um menor no presídio com os demais. Ele será um professor da barbaridade”
na avaliação de Aluísio Mendes, a decadência do sistema penitenciário não pode influir no debate sobre maioridade penal.
– Não é nenhuma surpresa o sistema penitenciário brasileiro estar falido. Então, a visualização da decadência do sistema não pode influir na decisão da redução ou não da maioridade penal – comentou.
O parlamentar disse ainda que apresentará dados levantados durante seu trabalho como secretário de Segurança Pública do Maranhão.
– Os crimes mais bárbaros e cruéis apurados durante a minha gestão foram praticados por menores. Esses dados são técnicos, estão apurados e vou encaminhar ao relator – concluiu.