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Brandão recebe deputados de oposição em mais um passo de 2022

Vice-governador abriu as portas de sua residência para um encontro inédito com os parlamentares que não seguem a orientação do Palácio dos Leões, em almoço que teve a presença também do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares

 

César Pires, Adriano e Wellington com Marcelo e Brandão, em, almoço com forte simbolismo político no estado

Os deputados Adriano Sarney (PV), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB) foram recebidos nesta segunda-feira, 16, pelo vice-governador Carlos Brandão. No encontro, conversaram sobre o redesenho da política no Maranhão a partir das eleições de 2022, e a importância estratégica da oposição nos diversos cenários da disputa majoritária nas próximas eleições estaduais.

– Foi uma conversa amigável, sem nenhum acordo político, mas em um nível de civilidade necessário entre homens públicos. Somos representantes da população e, embora tenhamos divergências políticas, é preciso mantermos o diálogo franco em alto nível, ao tratar do futuro político do Maranhão – declararam os deputados.

O encontro é inédito na história política do Maranhão, e aponta para uma rearrumação com forte influência na sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

No almoço, do qual também participou o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, os deputados de oposição e o vice-governador tiveram uma agradável conversa sobre a conjuntura política do Maranhão e de São Luís, inclusive a disputa pela Prefeitura da capital maranhense.

Adriano e Wellington do Curso são pré-candidatos a prefeito, e o grupo político de Carlos Brandão terá vários nomes na disputa.

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César Pires diz que falta planejamento para obras do governo

O deputado César Pires (PV) cobrou do governo estadual mais planejamento e celeridade na execução de obras no Maranhão, para evitar prejuízos à população, aos comerciantes e às empresas contratadas para realizar os serviços. Ele citou como exemplo as intervenções iniciadas para implantação do corredor de transporte BRT, que estão em ritmo muito lento em decorrência de atraso no pagamento da construtora contratada.

“Estive no local da obra, nas proximidades do colégio Maristas no Araçagi, e ouvi as queixas dos comerciantes ali instalados, que amargam muitos prejuízos em decorrência da demora na conclusão da obra. A comercialização de lanches naquela área, por exemplo, caiu drasticamente, causando perdas irreparáveis aos comerciantes. Não sou contra o desenvolvimento, mas contra a forma de executar, abrindo frente de trabalho sem poder pagar, ficando sem condições de cobrar a conclusão dos serviços”, enfatizou o deputado.

Ao informar que viu in loco, fotografou e filmou a área em que estão sendo feitas as intervenções no Aracagi, César Pires cobrou do governo estadual a correção das falhas de planejamento e a atualização do cronograma de execução e financeiro da obra, para que sua conclusão seja agilizada, para o bem dos comerciantes e das demais pessoas que por ali circulam.

“O governo vende novas obras na mídia, mas não consegue concluir aquilo que iniciou. Os serviços se arrastam, porque há atraso no pagamento da empresa responsável, e em decorrência a população é penalizada. Os donos das farmácias, padarias, lanchonetes e outros comerciantes são gravemente prejudicados”, enfatizou César Pires.

Ele conclui dizendo que o governador precisa parar de publicizar o que não tem como bancar, sob pena de as empresas sofrerem as consequências da obra inacabada.

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César Pires denuncia atraso na distribuição de sementes a pequenos agricultores

O deputado César Pires (PV) cobrou do governo estadual mais responsabilidade e planejamento no trato com os agricultores do Maranhão, ao afirmar que o atraso na distribuição de sementes pela Secretaria de Estado da Agricultura está causando graves prejuízos aos pequenos produtores.

Citando o livro de Eclesiastes, César Pires lembrou que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu, inclusive para plantar e para colher.

“Mas o governador que tanto cita a Bíblia, se esquece de planejar e fazer a correta distribuição das sementes, pois agora é que estão começando a distribuir, quando a terra está alagada e não há mais condições de plantar. Muitos estão até devolvendo as sementes de arroz”, informou ele, após receber relatos de lideranças do interior que visitaram seu gabinete esta semana.

César Pires enfatizou que o governo deve fazer seu planejamento levando em consideração as condições climáticas do Maranhão, para ter condições de fazer chegar, em tempo hábil e na quantidade necessária, as sementes aos agricultores menos favorecidos.

“Não houve observância ao texto bíblico de Eclesiastes, sobre o tempo de plantar e de colher. A semente vai ser estragada, a produção diminuída e os sonhos dos agricultores do Maranhão destruídos por ausência de capacidade organizacional e de planejamento do governo, que não atendeu aquilo que está no seu slogan: ‘Mais semente, mais muda’”, acrescentou.

O deputado concluiu seu pronunciamento pedindo ao governo que tenha mais compreensão com os agricultores, que seus agrônomos da Sagrima levem em consideração o período chuvoso quando forem fazer o planejamento de suas ações.

“Pois não basta ocupar espaço na mídia para ressaltar o bom desempenho do setor. É preciso tratar com responsabilidade, principalmente os pequenos agricultores”, finalizou.

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César Pires denuncia veículos da MOB por “impessoalidade” ao MP

O deputado estadual César Pires encaminhou ofício ao procurador geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, solicitando que o Ministério Público Estadual do Maranhão adote as providências cabíveis para que o Governo do Estado realize a adequação dos adesivos que identificam os veículos do transporte alternativo de passageiros cadastrados pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB).

O parlamentar denuncia que a identificação dos referidos veículos está sendo usada para divulgar a identidade visual do governo Flávio Dino, o que é proibido pela Constituição Federal.

No ofício, ao qual anexou fotografias de veículos, César Pires informa que os adesivos que identificam os carros fiscalizados pela MOB apresentam logomarca que identifica o atual governo, inclusive com o slogan utilizado durante o período da campanha eleitoral do governador Flávio Dino. E na identificação não constam a bandeira ou o brasão do Estado do Maranhão.

“Trata-se de desrespeito ao princípio da impessoalidade de que trata o artigo 37 da Constituição Federal. Em outros veículos de transporte de passageiros, constam símbolos e nomes identificadores do município ou do Estado. No caso do transporte alternativo, os veículos estão sendo utilizados como outdoors ambulantes de uma gestão específica”, ressaltou César Pires, lembrando que há vários casos de gestões municipais que foram obrigadas a mudar até a cor da pintura de imóveis públicos, pelo fato de o Ministério Público entender que faziam alusão aos partidos ou slogan dos referidos gestores.

O deputado concluiu dizendo que a fiscalização do transporte é obrigação do Estado e é benéfica para a população, mas a identificação dos veículos fiscalizados vem sendo deturpada com o intuito de fazer propaganda do governo atual.

“O símbolo de uma política de Estado não pode levar a identidade visual de uma gestão específica. Por isso recorremos ao Ministério Público para que sejam respeitadas as regras constitucionais e morais”, finalizou.

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Flávio Dino reduzirá investimentos em áreas prioritárias em 2020, diz César Pires

A Lei Orçamentária Anual proposta pelo Executivo e aprovada pela Assembleia Legislativa mostra a inversão de prioridades do governo Flávio Dino. Em 2020, áreas essenciais como a saúde e o saneamento básico perderão recursos para a propaganda do governo, cujo orçamento terá um acréscimo de R$ 13 milhões.

O deputado César Pires (PV) afirma que, embora em número reduzido, a oposição continuará vigilante, fiscalizando os gastos públicos e cobrando os investimentos que a população realmente necessita.

Em 2019, a rede estadual de saúde teve seus serviços afetados pela demissão de funcionários, pelo atraso no pagamento de fornecedores e dos médicos, prejudicando a qualidade do atendimento prestado à população maranhense.

Nesse cenário, em vez de aumentar os investimentos no setor para o próximo ano, o governo planeja um acréscimo de apenas R$ 1,3 milhão em 2020, enquanto que os gastos com a propaganda aumentarão de R$ 63,5 milhões para R$ 76,6 milhões, uma elevação de R$ 13 milhões.

O orçamento da Companhia de Saneamento Ambiental (CAEMA) também foi drasticamente reduzido para o próximo ano. No Maranhão, onde 84% da população não têm acesso a rede de esgoto, a Caema perderá R$ 32 milhões para investir na ampliação e melhoria do sistema de esgoto. No caso do abastecimento d’água – que não chega a 47,3% dos maranhenses – os investimentos serão reduzidos de R$ 32 milhões para R$ 5 milhões, uma diminuição de 84%.

“É um absurdo o descaso do governo Flávio Dino com a saúde pública, tanto na rede de assistência quanto no saneamento básico. A atual gestão estadual prefere gastar ainda mais com propaganda, principalmente para mostrar em nível nacional um Maranhão completamente diferente da realidade. Em 2020, nós da oposição continuaremos atuando para que os recursos públicos sejam usados para atender às necessidades da população”, enfatizou César Pires.

 

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César Pires defende a destinação de mais recursos à saúde ao votar a LDO 2020

O deputado César Pires propôs o remanejamento de recursos da Secretaria de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap) para a área da saúde ao apresentar destaques ao projeto de lei que estima receita e fixa despesas do Estado para 2020. Com a iniciativa, o parlamentar defendeu a destinação de R$ 10 milhões para a política de sangue e derivados e para o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, mas a base governista rejeitou as duas emendas.

Na emenda 230, César Pires propôs que R$ 3 milhões do orçamento de R$ 76 milhões da Secap para 2020 fossem remanejados para a política de sangue e derivados. “Há sempre muita carência de sangue para atender as pessoas que precisam se submeter a cirurgias, por exemplo. É uma prestação de serviços à população que necessita de mais recursos, um atendimento muito mais prioritário que a propaganda do governo”, justificou ele.

César Pires também propôs que do milionário orçamento da Secap – R$ 76 milhões previstos para 2020 – fossem remanejados R$ 7 milhões para o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, que poderiam ser aplicados em diversas ações e serviços de prevenção e de assistência aos pacientes oncológicos no Maranhão. “O orçamento da Comunicação aumentará R$ 13 milhões. Não é mais urgente destinar R$ 7 milhões para combater o câncer no nosso estado?”, questionou ele.

Durante a votação do orçamento do Estado para o próximo ano, César Pires destacou que, apesar de 88,4% da população do Maranhão não terem acesso a rede de esgoto, e de 47,3% dos maranhenses viverem sem água tratada em suas casas, o governo Flávio Dino reduzirá em 30,4% os recursos da Caema (de R$ 225 milhões para R$ 156,6 milhões) e diminuirá de R$ 532,3 milhões para R$ 399,7 milhões os recursos destinados à infraestrutura.

“Enquanto a população sofre com a demissão de funcionários nas UPAs e com o fechamento de hospitais, o governo só acrescentará um pouco mais de R$ 1 milhão ao orçamento da saúde em 2020. Mas para fazer propaganda, o governo aumentará muito mais seus gastos, de R$ 63,5 milhões para R$ 76,6 milhões, um acréscimo de R$ 13 milhões. É uma total falta de respeito e de humanidade com a população do Maranhão”, concluiu César Pires.

Apesar de todos os argumentos dos deputados César Pires, Adriano e Wellington do Curso,  todas as emendas da oposição ao Orçamento do Estado para 2020 foram rejeitadas na votação do projeto do Executivo, no plenário da Assembleia Legislativa, e a matéria foi aprovada.

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Governo pode demitir mais de 700 funcionários, denuncia César Pires

Mais de 700 funcionários estaduais – engenheiros, veterinários e administradores que eram de órgãos extintos, como a Cohab e a Sagrima, e hoje pertencem à empresa Maranhão Parcerias (MAPA) – estão ameaçados de demissão pelo governo Flávio Dino. A situação foi denunciada na sessão desta quarta-feira pelo deputado César Pires, que questionou a finalidade da Mapa, autarquia criada na atual gestão estadual.

“Essa organização é, na verdade, uma panaceia gerenciada por incapazes, que abriga os apadrinhados políticos do atual governo e ameaça demitir profissionais que estão há anos no serviço público”, enfatizou César Pires, ao informar que, caso não sejam requisitados por outros órgãos, num prazo de 60 dias, esses profissionais hoje lotados na MAPA poderão ser exonerados.

César Pires informou que, por meio da Lei 11.140, o governo estadual determinou que os bens que integram o patrimônio previdenciário dos servidores estaduais fossem transferidos para a gestão da MAPA, empresa criada com a finalidade de administrar bens imóveis, inclusive estradas, condomínios e estacionamentos, e prestar serviços que atendem a áreas de conservação, limpeza, asseio, higienização, vigilância, portaria, copa, cozinha e serviços temporários.

“Mas mesmo com uma abrangência tão grande, a MAPA não quer absorver centenas de funcionários, que já foram penalizados com a redução de sua carga horária de 8 para 6 horas, com a equivalente diminuição dos seus salários. Qual o prazer que o governador tem em fazer isso com mais de 700 pessoas com 30 anos de serviço? O que motiva esse ódio pela população do Maranhão?”, questionou César Pires.

O deputado destacou que uma das atribuições da MAPA é gerenciar os imóveis do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEP), mas seus dirigentes sequer sabem informar quais são esses imóveis, pois já foram por ele questionados e não souberam responder.

“Quais foram os serviços prestados por essa empresa até agora? Nenhum. Só o que fizeram de concreto foi reduzir a carga horária e o salário de 700 funcionários que agora estão correndo o risco de perder seus empregos, depois de mais de 30 anos de serviços prestados”, enfatizou.

Para finalizar, César Pires acrescentou que os profissionais ameaçados de demissão são aqueles que efetivamente trabalharam a vida toda no sistema de agricultura do Maranhão, exatamente na área que deu recentemente os melhores indicadores econômicos para o estado e que foram alardeados pelo governador.

“Estão fazendo com os servidores estaduais tudo aquilo que condenaram a vida toda”, concluiu ele.

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César Pires: governo ainda deve explicações sobre os recursos do FEPA

O deputado César Pires voltou à tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (2) para cobrar esclarecimentos do governo estadual sobre o uso dos recursos e dos imóveis do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA). Ele defendeu a convocação do presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão, Mayco Murilo Pinheiro, requerida pelos parlamentares de oposição e rejeitada pela base governista.

Ele ressaltou que antes a gestão previdenciária era feita por uma secretaria adjunta de forma mais eficiente, pois o FEPA era superavitário. “Em 2017 criaram o Iprev para modernizar a gestão da Previdência estadual, mas o que fizeram foi quebrar o FEPA e ameaçar a aposentadoria de milhares de servidores.  Para onde vão os recursos do FEPA? Para onde vai o dinheiro dos aposentados do Maranhão? É uma autarquia gerenciada por incompetentes e eles devem prestar contas à Assembleia Legislativa”, argumentou ele.

César Pires ressaltou que, no momento em que se discute o sistema previdenciário em todo o país, não é aceitável que o governo do Maranhão se recuse a prestar esclarecimentos à Assembleia Legislativa. Ele lembrou que desde novembro de 2018 está requisitando informações à direção do Iprev, por meio de ofícios, e não obteve respostas sobre o uso dos recursos e dos imóveis do FEPA.

“Pedimos a relação dos imóveis que são patrimônio do FEPA, perguntamos qual o valor e o destino dado ao aluguel do prédio onde funciona a Casa das Dunas, por exemplo, mas até hoje não recebemos qualquer resposta. É um total desrespeito com o Legislativo, a quem cabe fiscalizar os atos do Executivo. Mas continuaremos cobrando esclarecimentos, pois esses recursos são do fundo previdenciário e somente a ele deveriam ser destinados, conforme previsto no artigo 11, parágrafo único da lei complementar que trata do FEPA”, enfatizou César Pires.

 

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César Pires aponta ilegalidades e incoerência na reforma da Previdência estadual

A reforma da Previdência Estadual, encaminhada pelo governador Flávio Dino e aprovada pela Assembleia Legislativa na semana passada, voltou a ser duramente criticada pelo deputado César Pires, na sessão desta terça-feira (26). Ele questionou a legalidade da matéria, criticou a falta de coerência do governador e o silêncio dos servidores públicos estaduais, que a partir de fevereiro de 2020 terão descontados em seus contracheques uma contribuição previdenciária maior.

“Durante meses, o governador criticou duramente o presidente Bolsonaro por prpor a reforma da Previdência ao Congresso Nacional, orientando seus aliados a votar contra e condenando aqueles que eram a favor. Mas aqui ele fez pior, sem permitir a mínima análise das mudanças impostas aos servidores. Só não foi votado no mesmo dia que chegou à Assembleia por conta de um pedido de vistas nosso”, enfatizou César Pires, apontando a falta de coerência de Flávio Dino.

César Pires apontou inconstitucionalidade da PLC 014, por conter em seu texto que “Fica instituído o Comitê de Adequação do Regime Próprio da Previdência, a quem compete propor projetos de lei”, o que é vedado pela Constituição Federal.

“O governador não pode delegar a um comitê uma prerrogativa que é dele. Além disso, o Supremo já limitou a contribuição previdenciária em 14%, entendendo que alíquota maior é confisco. Na Ação Declaratória 08, o Supremo Tribunal Federal vedou o uso da progressividade, salvo se determinado pela Constituição. Mas no afogadilho, nada disso foi observado. Vamos questionar tudo isso na Justiça”, afirmou.

O deputado alertou que o funcionalismo estadual só se dará conta do prejuízo imposto pelo governador em fevereiro, quando chegam as contas de IPTU, IPVA, matrículas e material escolar, e vai aumentar o desconto em seus salários, que já estão há quase cinco anos sem qualquer reajuste.

“E ainda dizem que beneficiaram quem ganha menos, com alíquotas menores. Mas na verdade a grande maioria dos servidores vai contribuir com desconto de mais de 14% nos seus vencimentos. É o caso dos policiais, dos cerca de 33 mil professores da rede estadual e da Uema, servidores do Tribunal de Contas, Ministério Público e Tribunal de Justiça”, citou ele.

César Pires também lamentou a falta de mobilização dos servidores, e o total silêncio dos dirigentes das entidades representativas da categoria.

“Não vi nenhuma nota pública do Sinproessemma, da Apruema e nem da UemaSul. Antes havia manifestações cobrando 5% de aumento salarial. Hoje, além de não receber nenhum reajuste, ainda vão contribuir mais para a Previdência. Mas não se vê sequer uma nota de repúdio”, exemplificou.

Ele concluiu afirmando que o governo Flávio Dino contraria seu discurso em defesa dos direitos dos trabalhadores, tão divulgado em nível nacional, quando aumenta a arrecadação para tentar cobrir o rombo da Previdência estadual, que está falida por incompetência da sua gestão.

“O governador obriga o povo do Maranhão a pagar o ônus dos seus desmandos, da sua falta de qualidade administrativa, em nome de uma ambição desmedida que só penaliza os maranhenses”, finalizou.

 

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Flávio Dino fez na Previdência do Maranhão o que critica em Bolsonaro…

Orientados pelo governo comunista, deputados estaduais atropelaram a oposição e aprovaram, menos de 24 horas depois de receberem o texto, a proposta integral de reforma encaminhada à Assembleia Legislativa

 

Não adiantaram as tentativas de diálogo de César Pires; a base atropelou e aprovou em 24h proposta de Flávio Dino

Menos de 24 horas depois de ser encaminhada à Assembleia Legislativa, a Reforma da Previdência imposta pelo governo Flávio Dino (PCdoB) foi aprovada integralmente pelos deputados, sob protestos da oposição.

A reforma de Dino impõe contribuição previdência aos servidores estaduais que varia de 9% a 22%, dependendo da faixa salarial.

O governador comunista fez no Maranhão tudo o que ele condena do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em âmbito nacional.

Pelas novas regras, cada categoria pagará da seguinte forma:

Até um salário-mínimo: 7,5%
Acima de um salário-mínimo a R$ 2 mil: 9%
De R$ 2 mil a R$ 3 mil: 12%
De R$ 3 mil a R$ 5.839,45: 14%
Acima de R$ 5.839,45 até R$ 10 mil: 14,5%
De R$ 10 mil a R$ 20 mil: 16,5%
De R$ 20 mil a R$ 39 mil: 19%
Acima de 39 mil: 22%

O deputado oposicionista César Pires (PV) ainda tentou abrir um debate sobre a reforma, mas foi vencido pelo rolo compressor da base governista.

A proposta vai agora à sanção do próprio Flávio Dino…