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PSOL lança candidatura e racha federação com Rede Sustentabilidade…

Três semanas depois do lançamento de Janicelma Fernandes a prefeita de São Luís, segundo partido que compõe a federação apresenta o nome de Odívio Neto, o que deve levar a um impasse, uma vez que nenhuma das duas legendas pode ter candidato próprio sem o aval da outra

 

Odivio Neto foi lançado por uma corrente do PSOL, o que embaralhou a federação que o partido mantém com a Rede Sustentabilidade

O PSOL de São Luís gerou nesta sexta-feira, 22, um impasse na federação que mantém desde 2022 com a Rede Sustentabilidade; uma das correntes internas do partido apresentou a candidatura de Odívio Neto a prefeito, apenas três semanas depois de a Rede lançar o nome de Janicelma Fernandes ao mesmo posto.

Para disputar estas eleições em São Luís, um partido depende do aval do outro, uma vez que a federação só pode ser desfeita a partir de 2026.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já havia revelado o mal-estar causado na federação com o lançamento da candidatura de Janicelma, no post “Lançamento de candidatura da Rede incomoda PSOL em São Luís…”. 

– Os socialistas foram pegos de surpresa com a decisão da Rede e pretendem contestá-la na direção da federação. A candidatura de Janicelma precisa ser avalizada pelo PSOL… – apontou o blog.

No release de apresentação da candidatura de Odívio Neto, os socialistas deixam claro que o nome do partido é uma represália ao lançamento da Rede.

– O manifesto é publicado depois do Rede Sustentabilidade apresentar seu nome para prefeitura; PSOL e Rede formam uma federação partidária e como consta do manifesto, em 2022 toda a direção do Rede não fez campanha para o candidato a governador da Federação, Enilton Rodrigues, estando de corpo e alma mergulhados na campanha de Weverton Rocha que tinha como vice um candidato do PL – diz o release.

O impasse deve gerar ações na Justiça Eleitoral entre um e outro partido.

Mas nem Rede, nem PSOL podem ter candidato por conta própria…

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Partidos terão mais que o dobro dos recursos de 2020 para dividir entre menos candidatos em 2024

Fundo Eleitoral passou de R$ 2 bilhões para quase R$ 5 bilhões, mas o número de partidos aptos a disputar eleições caiu em comparação com quatro anos atrás, o que diminuiu também o total de candidatos para receber esses recursos

 

São 22 partidos e três federações aptas a disputar as eleições de outubro no Brasil

Os partidos políticos brasileiros estarão mais ricos do que nunca nestas eleições municipais.

Só o Fundo Eleitoral, que foi de R$ 2 bilhões em 2020, será este ano de R$ 4,9 bilhões.

Além do Fundo Eleitoral, específico para gastos com eleições, os partidos também têm direito ao Fundo Partidário, repassado todo ano, independente de ser ou não ano eleitoral.

Com os bolsos cheios, os partidos ainda terão uma vantagem a mais em relação a 2020,

Agora, o número de candiadtos disputando as vagas e os recursos será bem menor, tudo por causa das federações partidárias; criadas em 2024, essas federações entram nas eleições de 2024 como um partido único, independentemente do número de siglas que elas reúnam.

Há no Brasil três federações registradas na Justiça Eleitoral, com validade até as eleições de 2026. Uma delas reúne PT, PCdoB e PV; outra tem PSDB e Cidadania e uma terceira reúne PSOL e Rede.

Como o número de partidos caiu de 33, em 2020, para 29 agora em 2024 – graças as fusões e incorporações – a eleição de de outubro será disputada por apenas 25 agremiações: 22 partidos e três federações.

É dinheiro demais para ser dividido por gente de menos…

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Duarte Jr. vê frustrada operação que levaria o PDT, de Weverton, ao seu palanque…

Federação que vinha sendo articulada entre o PSB, do deputado federal que vai disputar a Prefeitura de São Luís e o partido do senador maranhense, perdeu força com a briga entre os irmãos Cid e Ciro Gomes, do Ceará, o que inviabiliza os planos dos socialistas e pressiona o líder pedetista por uma posição mais efetiva na capital maranhense

 

Briga dos irmãos Gomes, no Ceará, frustra planos de Rocha e Duarte por palanque automático em São Luís

Caiu por terra nesta quarta-feira, 3, o sonho do deputado federal Duarte Júnior (PSB) de ter o PDT, do senador Weverton Rocha, em seu palanque na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Duarte apostava que a federação entre os dois partidos levaria, obrigatoriamente, ao seu palanque o partido de Weverton – que tem como pré-candidato o ex-vereador Fábio Câmara; mas nesta quarta-feira, 3, um movimento do senador Cid Gomes, irmão do presidenciável Ciro Gomes – de se transferir com todo o seu grupo para o PSB – inviabilizou a aliança.

A articulação nacional entre PSB e PDT garantiria a Ciro Gomes o apoio dos socialistas à candidatura do seu aliado José Sarto à Prefeitura de Fortaleza (CE); com a ida e Cid par ao PSB, isso se torna inviável, o que inviabiliza também a federação em todo o país.

Duarte sairia fortalecido por que nem precisaria negociar com os pedetistas nenhum tipo de presença na chapa, cuja vice já está garantida à federação entre PT, PCdoB e PV.

A frustração de Duarte Júnior também joga pressão sobre o senador Weverton Rocha.

Sem a desculpa da federação partidária com o PSB, ele terá que descer do muro e se posicionar mais claramente sobre os rumos eleitorais do PDT na capital maranhense.

Mas esta é uma outra história…

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Federação partidária pode deixar candidatos a deputado reféns de partidos

Prazos diferentes para filiação partidária e para definição de alianças dos partidos torna juridicamente insegura a vida de quem pretende concorrer ás vagas da Assembleia Legislativa ou Câmara Federal

 

A definição do Supremo Tribunal Federal para a data final de formação das federações partidárias no Brasil deixou o ambiente eleitoral inseguro para quem pretende concorrer às vagas de deputado federal ou estadual.

O problema ocorre por que os candidatos têm só até 2 de abril para estar filiados a um partido; mas os partidos têm até 31 de maio para formar federações.

Um candidato pode entrar em uma legenda com a garantia de que ela formará federação com outra; mas, depois de filiado, pode vê o partido escolhido desistir da federação, o que inviabiliza sua candidatura.

O mesmo pode ocorrer com quem se filia achando que não haverá federação, mas, depois, a federação acaba se formando, obrigando as legendas a cortar candidatos para se adequar ao total exigido. 

No Brasil, estão discutindo a formação de federações o PT e o PSB, juntamente com o PCdoB e o PV; também discute esta forma de aliança o PSDB e o Cidadania.

No caso do Maranhão, estas federações interessam diretamente aos deputados federais Bira do Pindaré (PSB), Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Zé Carlos (PT) e ao deputado estadual Wellington do Curso (PSDB).

Todos eles precisam estar filiados até o dia 2 de abril; a partir daí, ficarão a mercê dos rumos dos partidos. No caso do PCdoB, por exemplo, se não houver a federação com o PT é quase impossível ter uma chapa de deputados no Maranhão.

É, portanto, uma situação muito difícil para candidatos proporcionais…

 

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Partidos só terão até maio para formalizar alianças…

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o prazo fica mais apertado para as discussões sobre federações partidárias, que queriam esticar as negociações para o dia 5 de agosto, como previa a lei aprovada no Congresso Nacional

 

A decisão do Supremo Tribunal Federal, de aprovar a formação de federações partidárias, colocou também pressão nos partidos políticos, que terão prazo mais curto para as negociações sobre essas alianças. 

De acordo com a decisão do STF, nesta quarta-feira, 9, os partidos só têm até o dia 31 de março para formalizar as federações; as legendas queriam o prazo esticado para 5 de agosto, como foi aprovado na lei do ano passado.

Diferente das coligações, as federações partidárias obrigam os partidos a se manter unidos mesmo após as eleições, pelo prazo de quatro anos.

Ainda não está claro se as federações serão ou não verticalizadas, ou seja, se valerão para todo o país…

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Eliziane ganha força no PSDB com projeto de federação

Vice-presidente nacional do Cidadania, senadora maranhense passa a figurar como opção tucana com a possibilidade de fusão entre as duas legendas para as eleições de outubro

 

Eliziane e o marido, Inácio Melo, com o presidenciável tucano João Dória; fusão pode dar o PSDB à senadora no Maranhão

Vice-presidente nacional do Cidadania, a senadora Eliziane Gama voltou a ser cotada como possibilidade de comando do PSDB maranhense, após anúncio do projeto de fusão entre as duas legendas.

Aliada do senador  Weverton Rocha (PDT), Eliziane pode, até mesmo, assumir o PSDB, caso o vice-governador  Carlos Brandão decida mesmo deixar o partido, sob ordens do governador Flávio Dino (PSB).

A abertura das conversas para formação de federação partidária entre PSDB e Cidadania foi confirmada nesta quinta-feira, 27, em nota do presidente nacional tucano, Bruno Araújo.

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Carlos Brandão vai ter que escolher entre o PT e o PSDB…

Se aceitar virar “esquerdista” e for aceito no PSB de Flávio Dino, para tentar dar palanque ao ex-presidente Lula, vice-governador terá que abrir mão do PSDB; por outro lado, se decidir ficar no ninho tucano, onde tem raízes ideológicas, ele já sabe que perderá o apoio petista, provavelmente para oi senador Weverton Rocha

 

Brandão comemorou o apoio do Cidadania – sem a senadora Eliziane Gama – mas não disse que terá que ficar no PSDB para manter esta aliança

O vice-governador Carlos Brandão vive nestes meses que antecedem sua posse como governador uma espécie de escolha de Sofia: até abril, ele terá que escolher entre o PT ou o PSDB como seu partido nas eleições de outubro.

E a escolha de um excluirá, automaticamente, o outro de sua base

Para piorar a situação do candidato de Flávio Dino (PSB), qualquer que seja a sua escolha estará, pondo um dos lados no colo do senador Weverton Rocha (PDT), que já lidera as pesquisas de intenção de votos.

No fim de semana, Brandão e seus aliados comemoraram apoio do Cidadania à sua candidatura; mas esconderam na divulgação que esse apoio se dará por causa da federação partidária que o Cidadania está construindo com o PSDB.

Ou seja, o apoio impõe a Brandão que permaneça no PSDB; e permanecendo na federação tucana, perderá automaticamente o PT, que já namora abertamente com o senador  Weverton.

Ocorre que o PT é o sonho de consumo do atual governador  Flávio Dino, que vem forçando uma transferência de Brandão para o seu partido, o PSB, exatamente para poder ter o ex-presidente Lula em seu palanque.

Se Brandão decidir deixar o PSDB para atender Flávio Dino, perderá automaticamente não apenas o controle do ninho maranhense, mas também o próprio Cidadania.

E os dois partidos tendem a desembarcar, automaticamente, no palanque de Weverton.

Embora faça festa a todo momento tentando vender a ideia de articulação política, Brandão sabe que sua situação é uma das mais difíceis do ponto de vista partidário.

Mais cedo ou mais tarde, porém, terá que escolher entre a cruz e a espada…