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Pré-candidatos formam pool para discutir São Luís…

A convite do ex-vereador João Bentivi, deputado Wellington do Curso e os vereadores Fábio Câmara e Rose Sales se reúnem nesta quarta-feira para um “bate-papo” sobre os problemas da capital maranhense

 

os quatro pré-candidatos que pretendem unir forças em São Luís

Os quatro pré-candidatos que pretendem unir forças em São Luís, mesmo com campanhas independentes

Pré-candidatos a prefeito de São Luís, o deputado estadual Wellington do Curso (PP), os vereadores Rose Sales (PMB) e Fábio Câmara (PMDB), e o ex-vereador João Bentivi (PHS) vão se reunir hoje em São Luís.

Iniciativa do próprio Bentivi, o encontro tem o objetivo de definir ações conjuntas na campanha e uma espécie de pacto entre os candidatos.

– A ideia é que cada um faça sua campanha independente e quem for para o segundo turno terá apoio automático dos demais. se nenhum de nós estivermos no segundo turno, caminharemos juntos na decisão sobre quem apoiar. Acreditamos que, assim, a eleição passaria pelo grupo dos quatro – acredita Bentivi.

O vereador Fábio Câmara também se manifestou interessado no encontro.

– É um encontro para se debater, sobretudo, uma campanha propositiva, sem agressões. um pacto entre todos os que acreditam, cada um à sua maneira, numa São Luís melhor – disse.

Wellington do Curso mostrou-se meio refratário, mas confirmou presença, ressaltando tratar-se de reunião informal, sem nenhum tipo de compromisso entre os pré-candidatos.

– A princípio seria um encontro informal. Espero que se mantenha esta informalidade – ressaltou o parlamentar.

A reunião entre os candidatos se dará no Grand São Luís Hotel, antigo Hotel Vila Rica…

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Hildo Rocha inclui municípios maranhenses no Pacto Interfederativo…

Por meio de emenda de plenário, o deputado Hildo Rocha conseguiu incluir os municípios maranhenses na lista de beneficiários de Projeto de Lei n 730/2015, do deputado Domingos Neto (PROS/CE), que criou o Consórcio Interfederativo de Cooperação entre União, Estados e Municípios.

O objetivo é dar condições para que os municípios possam adquirir perfuratrizes de poços artesianos, custear o uso das máquinas no combate à seca nas zonas rurais do semiárido nordestino e efetivar ações em prol do desenvolvimento econômico e social.

Rocha explicou que, embora muitos municípios maranhenses tenham perfil idêntico aos que estão localizados na região abraçada pela proposta original, oficialmente o Maranhão não integra a região do semiárido nordestino.

– Felizmente, o plenário acatou a minha proposição. Dessa forma, o Maranhão está beneficiado através dessa lei. É uma grande vitória para o povo maranhense – destacou Hildo Rocha.

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O pacto pressupõe um mea culpa…

Ao sugerir que o Maranhão precisa de Sarney para se desenvolver, o ex-governador José Reinaldo Tavares indica também que os atuais ocupantes do palácio passaram os anos a mentir ao povo sobre o ex-presidente

 

José Reinaldo quer Dino ao lado de sarney para melhorar o Maranhão

José Reinaldo quer Dino ao lado de Sarney para melhorar o Maranhão

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) insiste na tese da necessidade de um pacto entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o ex-presidente José Sarney (PMDB) pelo desenvolvimento do Maranhão.

Trata-se de um mea culpa de José Reinaldo.

Ex-aliado do próprio Sarney e padrinho político de Flávio Dino, José Reinaldo foi um dos principais artífices da ideia de que Sarney era o responsável por todos o males do Maranhão. E vendeu esta ideia para o Brasil inteiro, financiando matérias e reportagens duras sobre o estado, criando a imagem de um estado ruim, uma espécie de Afeganistão brasileiro.

Se agora José Reinaldo diz que Sarney é necessário para que Dino consiga melhorar a imagem do Maranhão, então, antes de qualquer coisa, José Reinaldo deve pedir desculpas ao povo do Maranhão.

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E se estiver por trás da proposta reinaldista, Flávio Dino também deve desculpas ao Maranhão.

Escorado em José Reinaldo, Flávio Dino surgiu para a política em 2006, com o mesmo discurso de que o grupo Sarney destruiu o Maranhão.

E vendeu isso por onde passou, usando as estruturas que dispunha para atacar o Maranhão com o intuito de se beneficiar eleitoralmente.

Agora, sete meses depois de assumir o governo, seu principal padrinho aparece pedindo ajuda para… o mesmo Sarney.

O pacto proposto por José Reinaldo impõe, portanto, uma condição primária: um mea culpa do próprio José Reinaldo.

O ex-governador precisa reconhecer publicamente que mentiu – e muito – sobre o ex-presidente Sarney, para que seus argumentos a favor de um pacto que envolva Sarney possam ser vistos como sinceros.

Sem esta condição, tudo se perde no vazio dos interesses pessoais.

É simples assim…

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Mídia quatrocentona também começa a reconhecer Sarney…

boechatA mídia quatrocentona-paulista-e-antinordestisna, que passou o últimos 10 anos a achincalhar o ex-presidente José Sarney (PMDB) – tudo por causa do seu apoio ao ex-presidente Lula e ao PT – agora, com ele fora do poder, começa a reconhecer seus atos.

Curiosamente, “o prestígio”, “a serenidade” e “o equilíbrio” de Sarney, para citar apenas alguns predicados usados nos últimos tempos por jornais como Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo; por revista como Veja e Isto É; e por blogs em todo o país, são os mesmos usados, também, pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), ele próprio o responsável pelo desgaste na imagem do ex-presidente.

– O ex-presidente tem lá os seus defeitos, mas também experiência de gestão, conhece as entranhas do poder Judiciário e pensa o Brasil como República – afirmou o colunista Ricardo Boechat, ao comentar que foi Sarney o responsável por convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros, a não romper com Dilma Rouseff. (Leia print ao lado)

Na semana passada, foi a colunista Tereza Cruvinel quem destacou a importância de Sarney – mesmo sem mandato – para a solução da crise política enfrentada pela ex-presidente Dilma Rousseff. (Releia aqui)

Talvez seja por isso – e pela falta de capacidade própria do seu pupilo – que José Reinaldo tem insistido na formação de um “Pacto pelo Maranhão”.

E olha que a “mudança” no Maranhão tem apenas seis meses…

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Ecos do pacto…

Gastão se põe à disposição do tema

Gastão se põe à disposição do tema

O ex-ministro e ex-deputado federal Gastão Vieira (Pros) e o deputado federal Pedro Fernandes (PTB) avaliaram como “importante e oportuna” a manifestação do ex-governador José Reinaldo Tavares, sobre um pacto pelo Maranhão.

Gastão Vieira se colocou à disposição do socialista para aprofundar o tema, e lembrou que, ainda em janeiro, já havia proposto a mesma coisa.

– Ao propor que, todos nós que temos uma contribuição a dar, nos unamos no sentido de discutir os principais problemas do estado e medidas estruturantes de longo prazo para o desenvolvimento do Maranhão, parece muito oportuno e muito interessante – afirmou Vieira.

Fernandes viu lucidez no artigo do ex-governador

Fernandes: lucidez no artigo do ex-governador

Para Pedro Fernandes, o Maranhão precisa estar acima dos interesses pessoais.

– O PTB propôs esse diálogo em um de nossos programas de TV. E eu, como atual coordenador da Bancada, tenho buscado essa união pelo Maranhão – informou o parlamentar.

Os dois parlamentares mantêm relação amistosa com José Reinaldo Tavares desde a época do rompimento deste com o grupo Sarney…

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Pacto: se depender de Jerry e Dino…

Flávio Dino e Márcio Jerry: um reflete o pensamento do outro...

Flávio Dino e Márcio Jerry: um reflete o pensamento do outro…

O secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, manifestou-se respeitosamente à defesa do deputado federal e ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) por um “Pacto pelo Maranhão”.

Mas deixou claro ao blog o jornalista Ribamar Corrêa discordar de “alguns pontos” da proposta, embora não tenha deixado claro quais.

Segundo Corrêa, a resistência de Jerry se dá pelo fato de Tavares defender o envolvimento no pacto do ex-presidente José Sarney, “que faz oposição cerrada ao governo estadual”.  (Leia aqui)

A este blog, Jerry confirmou que o que foi expresso por Ribamar Corrêa “é parte do que penso sim”.

Mas não respondeu – ainda – a outra parte do seu pensamento.

E Jerry reflete, em grande parte, o pensamento do próprio Flávio Dino…