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Imagens do dia: os caminhos de Flávio Dino e Carlos Brandão…

No mesmo dia em que o ministro da Justiça é confirmado pelo presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal, governador recebe em seu gabinete o prefeito Eduardo Braide e anuncia obras para São Luís, em movimento que pode indicar o futuro político do Maranhão

 

O ministro Flávio Dino foi recebido nesta segunda-feira, por Lula, ao lado do novo indicado para a PGR, Gonet Branco, e confirmou sua ida para o STF, encerrando seu ciclo na política e voltando para o Judiciário, de onde saiu a convite do ex-governador José Reinaldo Tavares…

…Na mesma segunda-feira, 27, o governador Carlos Brandão recebeu em seu gabinete o prefeito de São Luís Eduardo Braide, com quem vai dividir obras na capital maranhense; a aproximação de Brandão e Braide é uma bandeira do ex-governador José Reinaldo Tavares

 

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De como José Reinaldo trabalha para afastar Brandão da campanha de Duarte júnior

Secretário atua nos bastidores pela aproximação entre o governador e o prefeito Eduardo Braide, razão clara do estratégico elogio de Braide na ExpoIndústria e motivo pelo qual o Palácio dos Leões tem dito não ser “o momento certo” para entrar na campanha do candidato do PSB e de Flávio Dino

 

Brandão circulou à vontade com Braide na ExpoIndústria, ignorando Duarte Júnior, também presente ao evento

Análise da Notícia

Muita gente da imprensa se surpreendeu com os elogios do prefeito Eduardo Braide (PSB) ao governador Carlos Brandão na abertura da ExpoIndústria, nesta quinta-feira, 9; mas ela não saiu de graça.

A jogada de Braide é fruto de uma estratégia pensada nos bastidores pelo secretário de Assustos Econômicos e Projetos Estratégicos José Reinaldo Tavares, que vem trabalhando desde o início do governo Brandão por uma aproximação ele e o prefeito.

É só perceber na fala  do próprio Braide a inclusão do próprio Tavares na lista de elogios.

– Brandão é um grande entusiasta de novos investimentos ao Maranhão. Quem acompanha a agenda do governador sabe que, recentemente, esteve em Balsas levando a industrialização para lá, também esteve na Europa, sempre empenhado em trazer novos investimentos – destacou Braide, ressaltando a importância de José Reinaldo neste perfil do governo.

José Reinaldo é um dos principais empecilhos à aliança de Brandão com o deputado federal Duarte Júnior (PSB), mesmo o governador já tendo acertado com o ministro da Justiça Flávio Dino a presença na campanha socialista.

Detalhe, o próprio Duarte estava no evento do Multicenter Sebrae ao lado do prefeito e do governador.

É de José Reinaldo, também, a fala de Brandão à TV  Mirante, estabelecendo que o candidato do grupo “precisa ter responsabilidade e harmonia com a base”, atributos não-necessariamente afeitos a Duarte Júnior.

Na entrevista à Mirante, Brandão também usou o termo “ainda não é o momento”, para explicar por que não foi ao evento do PSB com Duarte, declaração já explorada pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Duarte Júnior faz banner com Brandão, que ignora lançamento do seu nome…”.

Não se sabe se por ressentimento em relação ao próprio Flávio Dino ou por uma estratégia de poder pessoal, mas Tavares é um dos principais articuladores de uma aproximação entre Brandão e Braide, com foco, inclusive nas eleições de 2026.

Para Tavares, bem articulada, a aliança entre o prefeito e o governador pode render frutos que podem furar o bloqueio do projeto hegemônico que Flávio Dino já montou para 2024 e 2026.

Conhecendo o perfil do próprio Braide, Brandão terá peito para tal empreitada?!?

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Zé Reinaldo defende unidade do grupo Brandão/Dino na Assembleia e em 2024

Ao negar estremecimento entre o senador eleito e o governador reeleito, ex-governador defendeu a candidatura de Iracema Vale, mas disse que o atual presidente da Assembleia, Othelino Neto, será contemplado pelo governo; ele defendeu também candidatura única do grupo nas eleições municipais

 

Tavares falou aos jornalistas Gláucio Ericeira, Rogério Silva e Clodoaldo Corrêa

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) defendeu nesta quarta-feira, 21, a unidade do grupo político hoje liderado pelo governador reeleito Carlos Brandão e pelo senador eleito Flávio Dino (ambos do PSB); em entrevista ao programa Ponto Continuando, da 92,3 FM, Tavares negou estremecimento entre Brandão e Dino.

– Não existe briga nenhuma. Brandão e Flávio se entendem muito bem. Eleição da Assembleia é uma questão política que está sendo resolvida – disse.

O ex-governador disse que o consenso em torno da deputada Iracema Vale (PSB) está sendo construído, mas que Othelino também será contemplado.

Defendendo a unidade do grupo, José Reinaldo alertou para o risco de novo erro nas eleições municipais, como ocorreu em 2020, quando várias candidaturas da base dinista foram lançadas a prefeito.

– O bom senso e a unidade devem prevalecer – pregou o ex-governador.

Zé Reinaldo é um dos mais próximos auxiliares do governador Carlos Brandão, de quem também é amigo pessoal; ele defendeu a candidatura do atual governador a senador, em 2026, mas admitiu que pode vir a disputar um cargo eletivo.

– Se conseguir reunir as condições para ser candidato, disputarei um mandato em 2026 – disse o governador, sem estabelecer a que cargo concorrerá.

Leia aqui a íntegra da entrevista de José Reinaldo

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Aliados de Brandão voltam a pregar “expulsão” de Weverton do governo Flávio Dino

Secretários Luiz Fernando Silva e José Reinaldo Tavares tratam o senador e seus aliados como insurgentes; e defendem não apenas a demissão dos pedetistas, mas de todos os que são ligados a outras lideranças alinhadas ao projeto “Maranhão Mais Feliz”

 

Aliado de Carlos Brandão, José Reinaldo quer os cargos que hoje são indicados por Weverton ocupados pelo vice-governador

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-prefeito Luiz Fernando Silva (PSDB) – ambos auxiliares do governador Flávio Dino (PSB) – voltaram a fazer carga pelo que chamam de “expulsão” do senador Weverton Rocha (PDT) da base governista.

Tavares e Silva pregam a demissão em massa dos aliados de Weverton indicados ao governo Dino; e não apenas os aliados do senador, mas de todos os indicados por deputados federais, estaduais, senadores e prefeitos que se alinham ao projeto pedetista de disputar o governo em 2022.

A mídia alinhada ao Palácio dos Leões já vem citando como alvos, por exemplo, os indicados dos deputados federais Pedro Lucas Fernandes (PSL) e André Fufuca (PP), além do secretário de Segurança Jefferson Portela. (Saiba mais aqui e aqui)

Mas a sanha de perseguição ora defendida pelos aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) deve incluir também aliados da senadora Eliziane Gama (Cidadania), do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e dos deputados federais Juscelino Filho (DEM) e Gil Cutrim (PDT).

Ao declarar apoio a Weverton, Portela passou a ser alvo dos aliados de Brandão no governo Flávio Dino

O desejo de afastar Weverton Rocha da base de Flávio Dino vem sendo manifestada por José Reinaldo Tavares desde o início do ano, quando o ex-governador assumiu cargo na Emap.

Ele chegou a pregar o anúncio, na marra, do vice-governador como candidato da base, ainda em março, o que acabou causado mal estar entre os aliados. (Relembre aqui)

Mais discreto, Luiz Fernando Silva opera apenas nos bastidores, montado a estrutura do futuro governo Brandão.

Mas o pensamento do ex-prefeito de Ribamar é o mesmo de José Reinaldo: quanto mais cedo Brandão ocupar no governo os espaços de Weverton Rocha & Cia., mais chances ele terá de se viabilizar como candidato.

Por isso a pressão pela perseguição aos insurgentes…

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Aliados voltam a pressionar por decisão imediata em favor de Brandão

Auxiliares do próprio governo, como Luis Fernando Silva e José Reinaldo Tavares – além de deputados estaduais e secretários alinhados ao projeto do tucano – reagiram ao estímulo do governador Flávio Dino a outras candidaturas, como as de Edivaldo Júnior, Felipe Camarão e Simplício Araújo

 

Junto com Zé Reinaldo, Luiz Fernando é um dos principais operadores da campanha de Brandão; e quer decisão imediata em favor do vice

Os principais operadores da candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao Governo do Estado são o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-prefeito de Ribamar, Luiz Fernando Silva.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, os dois estão fortemente incomodados com os recentes estímulos do governador Flávio Dino (PSB) a outros candidatos.

E voltaram a forçar a barra pela decisão imediata de Dino em favor de Brandão.

No início do ano, este blog repercutiu declaração de José Reinaldo à TV Mirante, pregando a indicação de Brandão “na marra”, fato que repercutiu como ameaça à base aliada, queimando o tucano e levando Tavares a recuar. (Relembre aqui)

Mas agora, tanto Luiz Fernando quanto José Reinaldo reclamam abertamente a aliados da forma como Flávio Dino trata outros candidatos, a exemplo da reunião fechada com o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), o estímulo declarado à candidatura de Simplício Araújo (Solidariedade) e a preferência pública pelo secretário Felipe Camarão (PT).

A opção de Dino por outros nomes foi tratada no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino repensa estratégia e pode liberar vários candidatos da base…”

O raciocínio dos brandonistas têm sua lógica: não faz sentido que Flávio Dino obrigue o vice-governador a seguir um protocolo documentado em sua pré-campanha enquanto outros nomes da base têm liberdade para agir da forma que quiserem para viabilizar suas candidaturas.

O grande problema deste raciocínio é o fato de que não apenas Brandão, mas também o senador  Weverton Rocha (PDT) foi obrigado a assinar tal protocolo.

Levando em conta que Weverton tem hoje o maior número de partidos e lideranças em sua base de apoio – e lidera todas as pesquisas de intenção de votos entre os nomes da base – é correto afirmar que o estímulo de Dino a outros nomes tem como alvo o senador, e não Brandão.

Mas esta é uma outras história…

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De como a história puniu a ingratidão de Flávio Dino…

Todas as lideranças políticas usadas pelo governador para chegar ao poder no Maranhão – e depois descartadas por ele – hoje se voltam contra o seu candidato a prefeito, numa derrota anunciada que tende a reverberar em 2022

 

José Reinaldo pagou com a própria carreira política a estrutura que garantiu a entrada de Flávio Dino na vida pública; depois, foi jogado pelo comunista à própria sorte

Editorial

Os arroubos autoritários do governador Flávio Dino (PCdoB) e seus auxiliares mais dependentes neste segundo turno eleitoral revelam um desespero diante de uma tragédia anunciada.

Com seu candidato debaixo do braço, ele deve perder a eleição de domingo, 29.

Mais além da derrota de Duarte Júnior (Republicanos) – que não conseguiu unir a base governista em torno de si – o segundo turno das eleições em São Luís revela a Flávio Dino como a história pune os ingratos.

Todas as lideranças políticas que ajudaram a fazer de Flávio Dino uma figura política, hoje se voltam contra ele nestas eleições: do ex-governador José Reinaldo à ex-primeira dama Clay Lago; do ex-ministro Edson Vidigal ao ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira.

De uma forma ou de outra, Dino usou este pessoal e os abandonou à própria sorte, preferindo buscar adoração em seus pupilos idólatras no governo e na mídia.

Mas a fatura chegou.

O apoio de Clay Lago a Eduardo Braide é simbólico do ponto de vista histórico; seu marido, Jackson Lago foi atacado duramente por Flávio Dino

A realidade imposta nas eleições de 2020 mostra que o governador comunista não tem grupo, não tem seguidores e não tem, sobretudo, conselheiros, que se decepcionaram com sua trajetória.

A pouco mais de um ano de deixar o cargo (em abril de 2022), Flávio Dino começa a perceber que a liderança que ele achava ter na verdade não existe.

Ele é apenas mais um governador que usa o mandato para forjar poder.

E geralmente, nestes casos, o poder se esvai com o fim do mandato.

Mário Macieira deu o suporte jurídico a Flávio Dino nos meios judiciais; hoje, questiona o apoio do ex-sócio a Duarte Júnior, que ele conhece bem

É óbvio que o comunista – que sonhou e ainda sonha ser liderança nacional – vai continuar a usar o cargo para criar uma bolha de poder em torno de si; mas já começa a parecer apenas uma caricatura do que foi na eleição de 2014.

E quanto mais se aproximar o fim do mandato, menor ele ficará em relação à classe política.

É a história punindo a sua ingratidão…

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“Irmandade” política estuda cenários de São Luís em 2020…

Grupo formado por ex-governadores e ex-deputados federais e estaduais se reúne toda semana para fazer análise de conjuntura e estimar perspectivas para as eleições do ano que vem na capital maranhense

 

JOSÉ REINALDO TAVARES, ÚNICO ROSTO DA “IRMANDADE” AINDA DISPONÍVEL NA INTERNET: análises de conjuntura e prognósticos políticos-eleitorais

Um grupo de ex-lideranças políticas de todas as correntes ideológicas e partidárias tem-se reunido toda semana em São Luís para analisar a conjuntura na capital e no estado.

Formado, entre outros, pelo ex-governador José Reinaldo Tavares, o ex-deputado federal Jaime Santana e os ex-deputados estaduais Marcone Farias, Carlos Braide e Aderson Lago, o grupo – chamado de “A irmandade” por quem convive com eles – faz análise do atual cenário político maranhense.

Para este grupo, a disputa de 2020 em São Luís, pro exemplo, se dará entre Eduardo Braide (PMN), Neto Evangelista (DEM) e um terceiro concorrente, que poder ser Dr. Yglésio (PDT) ou Duarte Júnior (PCdoB).

O grupo não vê rumo nas candidaturas de Osmar Filho (PDT), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB) e Wellington do Curso (PSDB); e entende que 2020 definirá também os rumos para 2022.

Para a irmandade, a especulada candidatura presidencial do governador Flávio Dino (PCdoB) só se viabilizará fora do PCdoB – “que só tem cacife para ser vice do PT”.

O grupo também não vê perspectivas para o vice-governador Carlos Brandão (PRB) – mesmo se ele assumir o governo – “diante da força atropeladora do senador Weverton Rocha, hoje adorado pela ala política mais jovem”.

Os membros da Irmandade já não têm imagens disponíveis na internet, não frequentam ambientes públicos e nem estão em perfis de redes sociais.

Sua figura mais pública é o ex-governador José Reinaldo.

Eles se reúnem geralmente na casa de um dos membros do grupo.

E seus prognósticos já estão sendo utilizados por políticos de todos os cacifes.

Em busca de cenários favoráveis no debate maranhense…

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Luís Fernando fracassa no apoio a Zé Reinaldo em Ribamar…

Além de ver o adversário Gil Cutrim eleger-se deputado federal, prefeito tucano não consegue transferir votos para o ex-governador, que fica na sexta posição na cidade

 

Luís Fernando em reunião de apoio a José Reinaldo: fracasso na transferência de votos

O prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (ainda no PSDB), amargou uma dura derrota nas eleições de domingo, 7.

Seu principal candidato a senador, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB), ficou em sexto lugar na disputa, atrás, inclusive, de Samuel de Itapecuru (PSL).

E o prefeito ainda teve que ver a vitória dos candidatos do ex-prefeito Gil Cutrim (PDT), que se elegeu deputado federal, com irmão, Glalbert Cutrim (PDT), reeleito deputado estadual e Weverton Rocha senador.

Para agradar deus-e-o-mundo, Luís Fernando fez uma salada ideológica em sua cidade, apoiando candidatos a senador de vários grupos, deputados estaduais a cada quarteirão e praticamente um candidato a deputado por quadra.

Gil Cutrim elegeu senadores, se elegeu à Câmara e viu o irmão se reeleger

A mais dura derrota, no entanto, foi a do ex-governador José Reinaldo, que acreditou na força do prefeito tucano, que ele mesmo ajudou a construir lá atrás, no início dos anos 2000.

A derrota de Luís Fernando aponta para uma disputa intensa nas eleições de 2020.

Seja contra o próprio Gil Cutrim ou contra alguém do seu grupo.

É aguardar e conferir…

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“José Reinaldo vê mais longe do que todos os membros do PSDB juntos”, disse Haickel…

Ex-deputado analisa que o incômodo de Flávio Dino é a prova de que o ex-governador está certo quando insiste em defender a candidatura de Eduardo Braide

 

José Reinaldo tem apoio de Joaquim Haickel na defesa da candidatura de Eduardo Braide

O ex-deputado federal, estadual, e ex-secretário Joaquim Haickel voltou a elogiar, em artigo, a postura política do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) nas eleições de 2018.

– Zé Reinaldo consegue ver mais longe que todos os membros do PSDB juntos, isso é fato incontestável! Ele antevê que a candidatura de Roberto Rocha (PSDB) poderá não deslanchar, o que vai acabar facilitando a vida de Flávio Dino, adversário a ser derrotado por todos que queiram um Maranhão livre de perseguições políticas e pessoais – avaliou Haickel.

O ex-parlamentar, que nunca teve ligações pessoais com José Reinaldo, tem apoiado a posição do ex-governador, de insistir que a candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) é mai viável que a de Roberto Rocha.

A postura do ex-governador tem causado, inclusive, discórdia no PSDB.

– O que imagina Zé Reinado pode até não acontecer, mas isso não significa que ele esteja errado em sua estratégia, com a qual eu concordo integralmente, e que se for inteligente, Geraldo Alckmin também concordará e orientará o PSDB do Maranhão a agir neste sentido, e por sua vez, o PSDB local só terá a ganhar com isso, pois passará a ter em torno de si um grupo forte, sólido e coeso para assim se impor daqui por diante como real alternativa de poder no Maranhão – afirmou.

Leia abaixo a íntegra do artigo de Haickel:

Uma postagem que fiz no Twitter, na semana passada, causou grande repercussão nos meios políticos e jornalísticos do Maranhão. Disse eu: “A iscórdia interna do PSDB só favorece Flávio Dino!… Tem gente que quanto mais o tempo passa, mais inexperiente fica. Zé Reinaldo parece ter um omportamento errado e errático, mas só parece, pois ele entende mais de política que todos os demais membros do PSDB juntos!…”

Postei em seguida um outro comentário, complementar ao que transcrevi acima, no qual comprovava minha afirmação, ao conclamar quem se interessasse em observar que os políticos, os jornalistas e os comentaristas assalariados pela máquina governamental de propaganda, depois de instalada a discórdia no ninho tucano, pelo fato de Zé Reinaldo insistir na candidatura de Eduardo Braide, passaram sistematicamente a bater no ex-governador, tomando posição favorável ao ex­-deputado e ex­-prefeito Sebastião Madeira, que o criticara por ter defendido a candidatura de Braide ao governo.

Esse sintoma por si só comprova que a razão está com Zé Reinaldo, pois o lado “prejudicado” por sua atitude, o de Flávio Dino, deu sinal claro de desconforto com um possível fortalecimento da candidatura de Braide, tanto que a atacou sem dó nem piedade.

Quem não tem a devida vivência no meio político não consegue perceber essas nuances, só identificáveis por quem tem anos de prática.

Não sou próximo a Zé Reinaldo, nunca fui. Durante algum tempo fiz oposição a ele, mas sempre soube de sua capacidade de articulação, até porque seu professor foi o melhor!

Zé Reinaldo consegue ver mais longe que todos os membros do PSDB juntos, isso é fato incontestável! Ele antevê que a candidatura de Roberto Rocha poderá não deslanchar, o que vai acabar facilitando a vida de Flávio Dino, adversário a ser derrotado por todos que queiram um Maranhão livre de perseguições políticas e pessoais.

Zé Reinaldo também sabe que o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, deverá pedir às sucursais de seu partido que façam alianças que possam fortalecer sua candidatura para conseguir passar para um eventual segundo turno. (Quando eu falo de aliança elimino qualquer possibilidade de alusão a uma antiga marca de cerveja preta!…).

Somando as parcelas dessa adição elementar, fica fácil entender o motivo de Zé Reinaldo incentivar a candidatura de Eduardo Braide, o único candidato que pode ser visto como realmente novo neste cenário, o único que pode realmente desequilibrar a balança contra o favorito deste pleito.

Não estou aqui aprofundando juízo de valor sobre os candidatos, seja ele o do PSDB, o do PMN ou de qualquer outro partido! Analiso o cenário. Quem tem algum conhecimento sobre política, sabe que fatos novos costumam mudar o rumo das coisas, e é disso que precisamos agora.

O que imagina Zé Reinado pode até não acontecer, mas isso não significa que ele esteja errado em sua estratégia, com a qual eu concordo integralmente, e que se for inteligente, Geraldo Alckmin também concordará e orientará o PSDB do Maranhão a agir neste sentido, e por sua vez, o PSDB local só terá a ganhar com isso, pois passará a ter em torno de si um grupo forte, sólido e coeso para assim se impor daqui por diante como real alternativa de poder no Maranhão.

Só precisamos esperar para ver o que vai acontecer.

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Eduardo Braide continua em silêncio…

Nem mesmo a nova polêmica envolvendo seu nome e o PSDB fez o deputado deixar a sua zona de conforto, o que gera desconfiança e antipatia entre aliados e adversários quanto ao seu envolvimento, de fato, no debate político do Maranhão

 

Opção à polarização política – e único na terceira via capaz de chegar ao segundo turno – Eduardo Braide vai ficando isolado ainda na pré-campanha

Mesmo diante da polêmica envolvendo o PSDB e o seu nome para o governo, o deputado Eduardo Braide (PMN) sequer comentou o episódio.

O silêncio de Braide soa arrogante no momento em que se discute o futuro do Maranhão, a eterna polarização de dois grupos e a busca de uma alternativa diferente para o estado.

Eduardo Braide sequer se dispôs a reafirmar sua candidatura ao governo; deixou que outro – José Reinaldo Tavares (PSDB) – fizesse isso por ele.

Eduardo Braide sequer saiu em defesa de José Reinaldo Tavares quando este começou a ser bombardeado pelas lideranças do PSDB exatamente por ter defendido o seu nome.

O deputado, que alcança o terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado, podia, hoje, ser o prefeito de São Luís; deixou de ser por causa desta postura plenipotenciária.

E agora começa a perder novamente a confiança da opinião pública por causa da postura escondida que adota, sabe-se lá por qual motivo.

Este blog apontou, ainda no início da campanha de 2016, que Eduardo Braide seria a surpresa do processo eleitoral, como, de fato, o foi. (Relembre aqui)

Este blog também foi o único a apontar, faltando dois dias para o primeiro turno, que seria Braide o oponente de Edivaldo Júnior (PDT) no segundo turno de 2016, como de fato o foi. (Releia aqui e aqui)

Este blog acredita no potencial político de Eduardo Braide.

Por isso chama a sua atenção publicamente…