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PV quer tomar da mulher de Othelino vaga de 1º suplente de Flávio Dino ao Senado

Articulado pelo ex-ministro Sarney Filho e seu filho, Adriano Sarney, partido exige participação na chapa dinista para compor a federação partidária com PT e PCdoB, mas comunista já havia negociado a vaga com o presidente da Assembleia, em troca do rompimento deste com o senador  Weverton Rocha

 

Primeiro Sarney a aderir a Brandão, Adriano pode substituir o avô no Senado, mesmo que sem os votos necessários dos maranhenses

Análise da notícia

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 15 de outubro do ano passado, com exclusividade, o post “Flávio Dino oferece suplência do Senado aos Sarney…”

Era a arma que o comunista tinha, à época, para convencer o ex-presidente José Sarney a apoiar sua entrada na Academia Maranhense de Letras, como herdeiro direto do próprio pai, o escritor Sálvio Dino.

O tempo passou, Flávio Dino viu-se em maus lençóis com a candidatura ao Senado e viu sua base se dividir entre sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Para salvar a própria eleição, foi obrigado a ceder a primeira suplência para o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), em troca de seu rompimento com o senador Weverton Rocha; Othelino indicou a própria esposa, Ana Paula Lobato, vice-prefeita de Pinheiro.

Foi também o blog Marco Aurélio D’Eça, em 18 de março, o primeiro a antecipar que para ter Othelino em seu projeto, Flávio Dino cedeu a vaga de primeiro suplente, no post “Negociação com Othelino passou pela vice e pela suplência de Flávio Dino”.

Agora, chegando às convenções – e depois da união histórica e improvável entre Dino e o Grupo Sarney – o PV, partido controlado no Maranhão pelo ex-ministro Sarney Filho e pelo seu filho, deputado estadual Adriano Sarney, exige exatamente a vaga dada a Othelino para compor a federação com o PT e o PCdoB.

Adriano foi um dos primeiros Sarney a aderir à candidatura de Brandão, ainda no ano passado.

À época, o blog Marco Aurélio D’Eça chegou a especular que Adriano aderiu em nome do sonho de substituir o avô no Senado, ainda que sem o voto necessário dos maranhenses.

Esta possibilidade surgiu agora ainda mais forte, com a exigência do PV, que tem aval da direção nacional do partido.

Cederá Dino à exigência dos Sarney e dará o by pass em Othelino?!?

Aceitariam Sarney Filho e Adriano Sarney não a vaga de primeiro, mas de segundo suplente?!?

Essas respostas terão  que ser dadas até o dia 5 de agosto.

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Zé Reinaldo emite comunicado a Caxias para explicar mudança na suplência…

Candidato a senador pelo PSDB diz que foi obrigado pela legenda a abrir mão das duas suplências, o que sacrificou a candidatura do advogado Catulé Júnior, que já havia sido apresentado em sua chapa

 

O candidato ao Senado em evento que lançou Catulé Júnior de Caxias como suplente

O deputado federal José Reinaldo Tavares, candidato a senador pelo PSDB, divulgou um comunicado dirigido à população de Caxias.

Na nota, com o título “Por respeito a Caxias”, o ex-governador do Maranhão explica como ocorreu, na véspera da convenção do PSDB, foi pego de surpresa com a exigência partidária de que ele teria que abrir mão do primeiro e do segundo suplente.

A decisão sacrificou a candidatura do advogado caxiense Catulé Júnior.

– Fui avisado pelas lideranças locais de que o partido exigia a minha primeira suplência e que isso não era negociável, independente dos meus protestos e da minha indignação. Ou seja, eu teria que desfazer todo o acordo e compromisso firmado com o Catulé Júnior – explicou.

Leia a íntegra da nota:

POR RESPEITO A CAXIAS

Tenho ligações profundas com a cidade de Caxias e sua gente. Ao longo dos anos de experiência pública acumulada, sempre deixei minha contribuição ao município, seja como governador, ministro ou deputado federal.

Foi com muita alegria que participei, no início do mês de junho, de uma grande festa em Caxias para anúncio de Catulé Júnior como o meu primeiro suplente para o Senado Federal. O acordo foi fechado e comunicado oficialmente a toda a população em um evento que marcou a minha trajetória política. Na ocasião, tive o imenso prazer de ver todo o grupo do prefeito Fábio Gentil, os vereadores e muitos secretários presentes, além do próprio Catulé, que é meu amigo de longas datas, além de Paulo Marinho, Zé Gentil, os amigos Luís Fernando, prefeito de São José de Ribamar e Biné Figueiredo, de Codó, muitos aliados que adquiri pelos laços do trabalho sério que sempre dediquei a Caxias, notadamente quando fui governador.

A política é uma atividade extremamente realizadora, sobretudo quando existe reconhecimento público do trabalho em prol de uma vida melhor à população. Mas há muitos dissabores que desafiam a serenidade e grandeza de espírito daqueles que a exercem. Todos acompanharam o que se sucedeu com a minha candidatura. Fui vítima de constantes boatarias de que não sairia candidato, que não teria legenda para concorrer pelo PSDB, partido que me convidou para ser candidato ao Senado. Finalmente minha candidatura foi confirmada, com o apoio total do presidente nacional do PSDB, nosso candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin.

Aparentemente, estava tudo resolvido. Mas, na véspera da Convenção do PSDB fui avisado pelas lideranças locais de que o partido exigia a minha primeira suplência e que isso não era negociável, independente dos meus protestos e da minha indignação. Ou seja, eu teria que desfazer todo o acordo e compromisso firmado com o Catulé Júnior. Ainda ofereci a segunda suplência, mas ele, com toda a razão – reconheço – não aceitou.

Tenho uma admiração profunda pelo Catulé Junior, pela sua seriedade e pela firmeza de seu caráter e inteligência.  Essa admiração é permanente e nada mudará isso. Espero que a população de Caxias consiga compreender o que houve, uma imposição partidária que não concordei e que quase me leva desistir de concorrer ao Senado, o que fui aconselhado a prosseguir.

Reafirmo que irei continuar a conseguir benefícios para o Caxias. Com a vontade de Deus e do voto do povo caxiense vou buscar viabilizar os projetos que já tracei para defender no Senado Federal, visando ao desenvolvimento social e econômico de Caxias, Região do Cocais e do Maranhão.

Estou à disposição, amigos.

Conto com o apoio de Caxias para consolidar esta nossa vitória!

Zé Reinaldo Tavares

deputado federal e candidato ao Senado (PSDB)

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Eliziane Gama quer PT em sua primeira suplência…

Pré-candidata a senadora na chapa do governador Flávio Dino já ofereceu vaga aos petistas, e conta com o aval do comunista para atrair o partido

 

Eliziane na campanha de 2016 com representante do PT: relação amistosa, embora ideologicamente divergente

A deputada federal e pré-candidata a senadora Eliziane Gama (PPS) confirmou ao blog o interesse de ter o PT em sua rede de suplentes.

A parlamentar libera a primeira suplência para o partido.

– Há dois meses venho lutando para eles aceitarem a primeira suplência – confirmou Eliziane, que aparece nas primeiras colocações em todas as pesquisas de intenção de votos.

O PT tem pressionado Flávio Dino (PCdoB) para ocupar uma vaga na chapa majoritária do governador, mas pretende ter a vice ou um,a vaga de candidato a senador.

A suplência tem sofrido resistência das lideranças do partido.

Embora ideologicamente divergente do PT, Eliziane Gama sempre manteve relação próxima com militantes petistas em suas campanhas eleitorais.

Faltando pouco mais de 20 dias para a convenção comunista, a confirmação do aceno de Eliziane pode viabilizar o acordo entre as partes.

Basta que o PT indique o nome…

 

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Othelino Neto entre a cruz e a espada…

Othelino terá que decidir seu futuro e do PPS

O suplente de deputado estadual no exercício do mandato, Othelino Neto (PPS), sempre sonhou estar na Assembleia Legislativa.

Mas sempre foi castelista de quatro costados.

Aliás, ventila-se nos bastidores da política que foi Othelino o responsável por boa parte da, digamos… logística da campanha exitosa de João Castelo (PSDB), em 2008 – o que lhe rendeu a Secretaria Municipal de Governo.

Agora, Othelino tem que decidir entre o sonho de exercer mandato parlamentar ou manter a aliança com Castelo.

A chegada do suplente à Assembleia foi fruto de um acordo político com o esquema do grupo de Flávio Dino (PCdoB). Ele assumiria mandato do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e, em troca, garantiria apoio à permanência do PPS no “consórcio de oposição”.

Ocorre que a ala castelista do PPS – formada por Paulo Matos, Miosótis Lúcio, Vieira Lima e Batista Matos – querem devolver o apoio do partido ao prefeito João Castelo, já que a deputada Eliziane Gama não deve mesmo ser candidata a prefeita.

E Othelino vai ter que decidir:

Mantém o apoio ao grupo dinista, forçando o PPS a permanecer no consórcio, ou volta pra casa, perdendo o mandato na Assembleia?

Ele é quem escolhe…

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Ricardo Archer assume vaga na Câmara Federal…

Ricardo, à equerda de Roseana, asumiu; Marinho assume terça-feira

O suplente Ricardo Archer (PMDB) assumiu ontem à tarde mandato de deputado federal, no lugar de Cléber Verde (PRB), afastado para tratar de assuntos particulares.

Hoje, Archer fez a sua estréia na tribuna da Casa, discursando na sessão da manhã.

Ricardo Archer é filho do ex-prefeito de Codó, Ricardo Archer (PMDB), e da ex-deputada estadual Cristina Archer (PTB) e estreou na política em 2010, como candidato a deputado federal.

Ele passa a ser o mais jovem representante da bancada maranhense no Congresso Nacional e um dos deputados mais jovens do país.

Além de Ricardo Archer, também deve assumir, já na semana que vem, o suplente Paulo Marinho Júnior (PMDB).

O deputado Alberto Filho (PMDB) confirmou ao blog que se licenciará, o que abrirá vaga para Marinho.

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Edivaldo Holanda tenta voltar à Assembleia…

Holanda articula retorno à Assembleia

O suplente de deputado Edivaldo Holanda (PTC) tenta um retorno à Assembleia Legislativa em plena campanha eleitoral.

Na semana passada, cogitou-se sua entrada na vaga do deputado Neto Evangelista (PSDB).

Insatisfeito com a falta de espaços na Prefeitura de São Luís, Evangelista chegou a cogitar deixar o mandato, como forma de pressão a João Castelo (PSDB).

Agora, a sondagem de Holanda visa André Fufuca (PSD), também eleito em 2010 pela mesma coligação do petecista.

O ex-líder do governo e ex-líder da oposição quer voltar ao plenário do legislativo com uma postura diferente da adotada nos quase um ano em que esteve na vaga da pedetista Graça Paz.

E seu alvo será exatamente o prefeito João Castelo…

Com informações do blog de Luís Pablo

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Ricardo Archer assumirá dia 30 mandato na Câmara…

 

Archer vai assumir vaga de Cléber Verde

O suplente de deputado federal Ricardo Archer (PMDB) assumirá dia 30, no lugar do deputado Cléber Verde (PMDB).

Verde vai assumir a secretaria de Pesca, numa articulação ndo governo Roseana Sarney (PMDB) com o Governo Dilma (PT), que tem estrutura semelhante no ministério.

Archer é filho do ex-prefeito homônimo de Codó e estréia na vida parlamentar com o mandato de deputado.

Com sua presença em Brasília o grupo liderado pelo seu pai se fortalece em Codó, sobretudo para as eleições municipais.

O suplente Paulo Marinho Júnior (PMDB) também deve assumirm mandato na Câmara.

Especula-se a licença dos deputados Sétimo Waquim (PMDB) ou José Vieira (PR)…

 

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O silêncio de Edivaldo Holanda…

 

Holanda: mudo nas sessões da Assembléia

Do blog de Robert Lobato

Na sessão desta segunda-feira, 24, na Assembleia Legislativa, houve um fato engraçado e ao mesmo tempo curioso.

O deputado Hélio Soares (PP) presidia a sessão quando anunciou o nome do colega Edivaldo Holanda (PTC) como próximo orador. Era brincadeira de Soares, uma forma de lembrar que o “pastor”, desde que retornou à Assembleia como suplente, nunca ocupou a tribuna da Casa.

É impressionante o pouco valor que o Edivaldo Holanda dá a sua condição de suplente de deputado, como se vergonhoso fosse tal condição.

Ora, o deputado do PTC foi muito bem votado em 2010 e se não se elegeu foi porque faltou um pouco mais de voto e, como cristão que é, deveria saber que Deus assim desejou que fosse

Ser suplente de deputado não apequena o grande Edivaldo Holanda, ex-líder da oposição, um dos melhores parlamentares que já passou na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Pelo contrário, o que apequena Holanda é essa sua birra em não querer ocupar a tribuna para se posicionar sobre determinado assunto ou expressar a sua opinião tão somente por ser suplente.

Se fosse para ficar mudo na Assembleia Legislativa, se o exercício do mandato enquanto suplente o envergonha ou o amofina, melhor seria que Edivaldo Holanda não tivesse topado assumir a vaga no lugar de Graça Paz (PDT).

Por fim, os quase 28 mil eleitores de Edivaldo Holanda deveriam ser ao menos levados em consideração pelo suplente de deputado, pois, com certeza, esperavam uma atuação mais atuante, mais digna e compatível com a história desse grande político maranhense.