0

PCdoB defende “federação” como alternativa à fusão com PSB…

Comunistas ainda aguardam a votação das propostas de reforma eleitoral no Congresso Nacional para decidir se aceitam a incorporação pelos socialistas ou mantêm-se autônomos em 2022

 

Manuela D’Ávila e Flávio Dino são esperados no PSB, mas o PCdoB ainda busca alternativas para garantir sobrevivência em 2022

A direção nacional do PCdoB defende a criação da “federação partidária”, modelo em que partidos podem se unir nas eleições sem que deixem de existir de forma autônoma.

Essa seria a alternativa da legenda para garantir a superação da cláusula de barreira nas eleições de 2022 e evitar a incorporação pelo PSB.

Os socialistas trabalham pela filiação de lideranças comunistas, como o governador do Maranhão, Flávio Dino, a ex-deputada federal Manuela D’Ávila e o ex-deputado federal Orlando Silva.

Eles, no entanto, preferem aguardar a votação final da reforma.

A proposta de federação partidária garante aos partidos a formação de coligações que somam pontos para cláusula de barreira, mas exige deles a atuação conjunta, mesmo após as eleições, já na atuação no Congresso, durante os quatro anos da legislatura.

O PCdoB espera que a reforma seja votada ainda no mês de junho.

1

MDB maranhense vive choque conceitual entre nova e velha guarda

Sob o manto do tradicionalismo, lideranças de gerações passadas ainda filiadas ao partido tentam se contrapor às ações do deputado estadual Roberto Costa, alinhado aos novos pensamentos impostos ao Maranhão a partir de 2014

 

Símbolo do choque de gerações no MDB, a imagem mostra Roseana, Baleia Rossi e Roberto junto com Lobão e João Alberto em encontro com jovens líderes de outras legendas

Ensaio

Uma guerra conceitual de bastidores tem sacudido o MDB maranhense desde que o deputado estadual Roberto Costa ascendeu aos postos de poder no partido.

De um lado está a velha guarda, formada por políticos tradicionais que alcançaram o poder nos últimos 50 anos – dentro da forma mais antiga de fazer política – e que agora veem nas eleições de 2022 uma oportunidade de voltar ao poder. 

No outro, o próprio Costa e algumas outras lideranças locais e nacionais, antenados aos novos tempos, mais progressistas, em que jovens dão as cartas no jogo de poder.

A partir deste conceito, Roberto Costa – sempre em alinhamento com a ex-governadora Roseana Sarney – tenta modernizar a ideologia emedebista, assim como já fizeram DEM, PP, PSB, PDT, PSL, PSD, PRB, Cidadania, Podemos, PTB e outras legendas hoje sob controle de jovens políticos em ascensão.

O deputado estadual tenta se igualar a nomes como Juscelino Filho (DEM), Pedro Lucas Fernandes (PSL), Edilázio Júnior (PSD), Eduardo Braide (Podemos), Neto Evangelista (DEM), Weverton Rocha (PDT), Luciano Leitoa (PSB), Othelino Neto (PCdoB), André Fufuca (PP), Erlânio Xavier (PDT) e outros jovens hoje no comando dos partidos e em diálogo franco com o governador Flávio Dino (PCdoB).

O próprio Flávio Dino é fruto desta mudança de pensamento político, e vem comandando a transição no estado a partir de 2014, ampliando os espaços para novos atores, em São Luís e no interior.

Mas a chamada velha guarda emedebista, antes sem espaço de interlocução com o governo comunista, agora vê na chegada do ex-governador José Reinaldo Tavares – e na proximidade da posse de Carlos Brandão (PSDB) – uma chance de se reaproximar do Palácio dos Leões. 

Gente como os ex-senadores João Alberto e Edison Lobão, o deputado federal Hildo Rocha, os estaduais Arnaldo Melo e Socorro Waquim, têm, por causa desta relação com Tavares, mais afinidade com Carlos Brandão do que com o senador Weverton Rocha (PDT), até pela origem do vice-governador, no antigo grupo Sarney.

É com essa dicotomia interna entre o novo e o tradicional, que o maior partido do país vai tentando sobreviver aos novos tempos no Maranhão.

E naturalmente, esse choque de gerações não se dá sem dor, com fortes reflexos nos processos eleitorais dos quais o MDB tem participado.

Mas toda mudança só se processa com dor…

1

“MDB não fará restrição a nenhuma força política em 2022”, diz Roberto Costa

Deputado estadual anunciou para 2 de julho a convenção partidária em que será definido o comando do novo diretório; a partir de então, a legenda começará a discutir a sucessão do governador Flávio Dino com os atores que já manifestaram interesse na disputa

 

João Alberto apoia as posições do deputado Roberto Costa no comando do MDB maranhense; partido não terá restrição de alianças em 2022

O MDB maranhense não term qualquer restrição a nenhum grupo político nas eleições de 2022.

Esta é a posição anunciada pelo vice-presidente estadual, deputado Roberto Costa, após reunião do diretório estadual, na última sexta-feira, 23, e com o presidente estadual, ex-senador João Alberto, nesta segunda-feira, 26.

– O partido irá discutir de forma ampla com todas as forças políticas do estado sem fazer restrições – afirmou Costa.

Na reunião com João Alberto, ficou definido que a data da convenção partidária será em 2 de julho, quando o diretório escolherá seu novo comando.

É a partir desta convenção que o MDB passará a discutir sua relação com as demais forças políticas maranhenses e sua chapa de candidatos a deputado federal e estadual.

Na reunião da última sexta-feira, 23, o MDB regulamentou o número de membros de cada diretório.

Ao diretório estadual coube o número de 45 membros. Aos municípios que têm menos de 100 mil habitantes ficou deliberado a quantidade de 15 membros e aqueles com mais de 100 mil habitantes têm direito a 31 membros.

Além do apoio de João Alberto, a posição de Roberto Costa tem o aval da ex-governadora Roseana Sarney – que deve assumir o comando estadual emedebista – e do presidente nacional da legenda, deputado federal Baleia Rossi (SP).

3

Eventual entrada de Bolsonaro no Patriotas favorece Maranhãozinho

Presidente tem o partido controlado pelo deputado federal maranhense como uma das opções pode filiação para disputar as eleições de 2022, o que pode garantir uma candidatura bolsonarista a governador do Maranhão

 

Josimar é vinculado a Bolsonaro; e a eventual entrada do presidente no Patriotas fortalece seu projeto de poder no Maranhão

A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro está analisando entre três legendas – Patriotas, PMB e DC – a filiação para a disputa das eleições de 2022 pode ter forte influência no processo eleitoral maranhense.

O Patriotas é vinculado diretamente ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que disputa com o senador Roberto Rocha o lugar de candidato bolsonarista no Maranhão.

Caso confirmada a entrada de Bolsonaro no Patriotas  – e caso Rocha, que está sem partido, não acompanhe o presidente – Maranhãozinho ganha força como opção da direita na disputa pelo Governo do Estado.

E chega não apenas com o partido do presidente, mas com outros dois partidos, o seu PL e o Avante, que ele também controla.

Além disso, alinhado a Bolsonaro, Josimar tende a atrair outros partidos do campo da direita, como o PSD e o PTB – o PSC, obviamente, não seguirá com ele pelas diferenças pessoais que tem com o colega Aluisio Mendes.

De uma forma ou de outra, as expectativas partidárias em torno de Bolsonaro são acompanhadas de perto pelos bolsonaristas maranhenses.

E terá forte influência na definição do candidato deste campo político…

4

O que temem os tais cardeais do MDB no Maranhão?!?

Incomodados com as ações e declarações públicas do deputado estadual Roberto Costa – figura mais efetiva do partido na atualidade – figurões emedebistas, com ou sem mandato, se escondem em declarações “sem identificação” para contrapor o parlamentar

 

Todas as ações de Roberto Costa no MDB seguem alinhamento ao que pensam Baleia Rossi e Roseana Sarney, embora incomodem outros figurões da legenda

O deputado estadual Roberto Costa figura na atualidade como a liderança proeminente do MDB no Maranhão.

Ele conduz o partido de forma inequívoca e traça os projetos políticos e eleitorais que resultaram em um alinhamento claro aos segmentos mais progressistas da política local; e de renovação das práticas do próprio MDB – inclusive com vistas às eleições de 2022.

Nessas ações, deixa claro o alinhamento ao presidente nacional Baleia Rossi (SP) e ao projeto da ex-governadora Roseana Sarney, que deve assumir o comando estadual em junho ou julho.

Mas o parlamentar tem incomodado figurões do MDB, com ou sem mandato.

Tais figurões poderiam fazer o contraponto público a Roberto Costa, mas, demonstrando medo – sabe-se lá de quê – preferem ficar escondidos atrás de declarações “sem identificação” em blogs e outros meios de comunicação.

O que temem os figurões do MDB maranhense?

Se não querem o alinhamento do partido ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PCdoB), por que não declaram publicamente?

Além de Roseana e Costa, o MDB maranhense tem em seus quadros figuras de peso e outras nem tanto, como os ex-senadores Edison Lobão e João Alberto; os deputados federais Hildo Rocha e João Marcelo, além dos estaduais Arnaldo Melo e Socorro Waquim.

Se nem um deles tem coragem de questionar publicamente as ações e declarações de Roberto Costa, significa que é Roberto Costa quem ,de fato, dá as cartas no MDB maranhense.

É simples assim…

2

Allan Garcês revela que já está no PTB e reforça liderança de Mical Damasceno

Médico maranhense ligado ao presidente Jair Bolsonaro é o atual vice-presidente do partido no estado e tem relações diretas com a presidente estadual e o presidente nacional, Roberto Jefferson; ele descarta qualquer articulação com o senador Roberto Rocha com vistas à legenda

 

Mical Damasceno abonou a ficha de filiação de Allan Garcês no partido; ele é o atual vice-presidente da legenda no estado

O médico Allan Garcês contestou na tarde desta quinta-feira, 15, o post “Ultradireita de olho no PTB…”, ao revelar que já é vice-presidente da legenda.

Em contato direto com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Garcês confirmou sua filiação ao partido, em articulação direta com a atual presidente, deputada estadual Mical Damasceno.

– Estamos juntos somando forças para promover e fortalecer o PTB no Maranhão para 2022. O PTB é forte e está em boas mãos, com a deputada Mical na presidência – afirmou o médico, que teve sua filiação no partido abonada pelo próprio presidente nacional, Roberto Jefferson, que publicou a foto dos dois em seu perfil no instagram. (Veja abaixo)

Mical Damasceno assumiu o comando do PTB com a destituição do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, que deve se transferir para o PSL durante a janela partidária de 2022.

O novo vice-presidente do PTB foi recebido pelo próprio presidente nacional, Roberto Jefferson, um dos dirigentes partida´rios mais próximos de Jair Bolsonaro

Ao contrário do que disse este blog, Allan Garcês descartou qualquer tipo de articulação com o senador Roberto Rocha (Sem partido) pelo controle da legenda.

Rocha foi convidado a deixar o PSDB por causa do seu alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro.

O PTB seria uma das opções, já que o partido tem ligações diretas com o presidente.

3

Ultra-direita de olho no PTB…

Além do senador Roberto Rocha, que foi convidado a sair do PSDB, outros políticos alinhados ao projeto do presidente Jair Bolsonaro, como o prefeito Lahésio Bomfim e o médico Allan Garcês tentam assumir o controle da legenda, cujo deputado Pedro Lucas deixou a presidência

 

Roberto Rocha e Allan Garcês têm interesse no PTB; mas podem até entrar juntos na legenda, com as bençãos de Jair Bolsonaro

Sob o comando do controverso ex-deputado Roberto Jefferson, e radicalmente alinhado ao projeto do presidente Jair Bolsonaro, o PTB deve ganhar contornos cada vez mais de ultra-direita após saída do deputado federal Pedro Lucas Fernandes.

O partido vem sendo disputado nos bastidores por ícones da direita maranhense, como o senador Roberto Rocha – que foi convidado a deixar o PSDB – o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bomfim, e o médico Allan Garcês.

Todos com o mesmo alinhamento radical a Bolsonaro.

Lahésio Bomfim também aposta na relação com Bolsonaro para ter o PTB em seu projeto de disputar o Governo do Estado

Pedro Lucas já tem o controle político do PSL, mas deve filiar-se à legenda somente em abril do ano que vem, durante a janela partidária.

É o tempo que os três ultra-direitistas se viabilizam em Brasília, de olho nas eleições de 2022.

 

0

Jura Filho se filia ao PSD…

Ex-vice-governador e ex-deputado estadual aceitou o convite do presidente regional da legenda, deputado federal Edilázio Júnior, e deve concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa em 2022

 

O ex-deputado estadual e vice-governador do Estado entre os anos de 2003 a 2007, Jura Filho, aceitou convite feito pelo deputado federal e presidente estadual do PSD e se filiou ao partido.

Natural da cidade de Bacabal, onde consolidou forte base política após longos anos de serviços prestados à sociedade, Jura Filho disputará as eleições de 2022 pela legenda.

Ele possui larga experiência no Legislativo e na administração pública, e segundo Edilázio chega como uma figura de peso ao partido. 

“Tenho a certeza de que ele tomou a melhor decisão ao aceitar o convite e se filiar ao PSD, e o partido ganhou um nome forte, com uma trajetória de excelência no serviço público”, disse Edilázio.  

Com a filiação de Jura Filho, Edilázio segue com a diretriz da direção nacional do PSD, de fortalecimento da legenda no Maranhão. 

Ele trabalha para a construção de uma chapa forte e pelo protagonismo do PSD nas eleições de 2022 no estado.

2

Gil Cutrim entre PTB e PSDB…

Deputado que deixou o PDT nesta terça-feria, 2, busca abrigo em partido mais alinhado ao projeto do presidente Jair Bolsonaro, embora, no Maranhão, continue ligado ao projeto do senador Weverton  Rocha

 

Já for ado PDT, o deputado federal Gil Cutrim tem como alvo, agora, o PSDB ou o PTB, partidos mais alinhados ao projeto do presidente Jair Bolsonaro.

O PSDB tem como chefe no maranhão o  senador Roberto Rocha, que caiu em desgraça com a direção nacional exatamente pelo alinhamento com Bolsonaro – e está sendo sutilmente convidado a deixar a legenda.

Já o PTB destituiu do comando maranhense o deputado federal Pedro Lucas, por votar contra os interesses do bolsonarismo.

Mesmo fora do PDT, Gil Cutrim deverá manter=-se alinhado ao projeto do senador Weverton Rocha, presidente regional da legenda.

A entrada dele em qualquer um dos partidos, portanto, fortalecerá o senador pedetista…

1

Dr. Yglésio articula volta para o PDT…

Deputado estadual que se filiou ao PROS para disputar as eleições de 2020 mostra-se pouco vinculado ao programa do partido e pretende retornar à legenda pela qual se elegeu, reforçando a base do projeto pedetista de 2022

 

Dr. Yglésio e Weverton Rocha devem voltar à aliança no PDT; o deputado quer e o senador tem interesse

Eleito pelo PDT em 2018, candidato a prefeito de São Luís pelo PROS, em 2020, o deputado estadual Dr, Yglésio deve concorrer à reeleição pelo mesmo partido que lhe deu o primeiro mandato.

Pouco ligado ao programa do PROS no Maranhão, o parlamentar já engatou conversas com aliados e com líderes do PDT para retornar à legenda que o projetou na política.

É pelo PDT que ele pretende concorrer à reeleição em 2022.

A confirmação deste recasamento deve fortalecer ainda mais a bancada pedetista e o projeto do senador Weverton Rocha (PDT) para 2022.

E também fortalece o próprio projeto de reeleição de Dr. Yglésio…