0

Ex-pedetistas refundam o PTB no Maranhão invocando os ideais de Brizola…

Novo partido criado em novembro pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa chega ao estado defendendo o trabalhismo e com uma postura de esquerda baseada no brizolismo, tendo às frente históricos do PDT, como Julião Amin, Wagner Lago e Rubem Brito

 

Julião Amin, Wagner Lago e Rubem Brito vão reavivar o PTB no Maranhão, com os ideais brizolistas no partido

Julião Amin, Wagner Lago e Rubem Brito vão reavivar o PTB no Maranhão, com os ideais brizolistas no partido

 

Os ex-membros fundadores e históricos do PDT Julião Amin, Wagner Lago e Rubem Brito  vão comandar o novo PTB no Maranhão.

O partido foi recriado em novembro pelo ex-deputado federal Vivaldo Barbosa, do Rio de Janeiro, tendo entre os primeiros comandantes os parentes do ex-governador  Lenonel Brizola; a sigla ressurge em um contexto totalmente diferente daquele criado pelo ex-deputado Roberto Jefferson – que levou a legenda ao bolsonarismo e à direita – e traz de volta os ideais de esquerda do brizolismo.

Tanto no restante do país quanto no Maranhão o PTB ressurge para polarizar com o PDT os ideais do trabalhismo e da esquerda; tanto que chega com ex-pedetistas históricos, insatisfeitos com os rumos tomados pela ex-sigla.

Curiosamente, o PDT foi criado por Leonel Brizola, em 1979, em Portugal, numa tentativa de reavivar o próprio PTB, extinto no regime militar. (Entenda aqui)

Os novos petebistas maranhenses querem fortalecer o partido com ex-pedetistas que deixaram a legenda após a morte do ex-governador  Jackson Lago, um dos ícones do brizolismo no Maranhão.

Por falta de tempo hábil, o partido não trabalha com a participação nas eleições de outubro.

O objetivo é entrar forte em 2026, inclusive com outros nomes de peso da política maranhense…

1

Ainda sem partido, Braide já articula formação de base política…

Prefeito tem PSC, PSD, PTB, PSDB e PDT como opções partidárias nas eleições de 2024, mas precisa mudar a postura na relação com a classe política para fortalecer seu projeto de reeleição, sobretudo pelo fato de que todas as legendas que podem abrigá-lo saíram derrotadas das eleições de 2022

 

Com alta popularidade e forte prestígio pessoal, Braide ainda carece de articulação com a classe política para as eleições de 2024

Com menos de dois anos de mandato – e há quase um ano sem partido – o prefeito de São Luís Eduardo Braide já começa a articular pessoalmente a formação de um grupo político/partidário para as eleições de 2024.

Em sua mesa de opções estão PSC, PSD, PTB, PSDB e PDT – exatamente nesta ordem – como futuro partidário.

Mas além de um partido, o prefeito precisa formar uma base política sólida, com foco na Câmara Municipal, onde perdeu apoio logo no início do mandato e deve enfrentar forte oposição a partir de 2023, quando o comunista Paulo Victor assume o comando da Casa.

Outro problema para Braide é o fato de que todas essas legendas que se aprsetam como opção perderam as eleições e 2022, em maior ou menor grau.

Seria, portanto, um projeto de reconstrução de um grupo que saiu derrotado das eleições e precisariam de um líder para os próximos embates.

Embora mantenha-se com forte popularidade, e aposte na força da própria gestão, o prefeito tem uma dificuldade clara de articulação, o que o isola da classe política.

E ele precisará exatamente da classe política para o confronto que se desenha daqui pra frente….

5

Aluisio Mendes reafirma apoio do PSC a Roberto Rocha e “convida” Lahésio a deixar o partido…

Um dia depois de o candidato a governador da legenda voltar a hostilizar a candidatura do senador petebista e declarar apoio ao Pastor Bel, deputado federal que preside a legenda diz que tem a melhor escolha para o Maranhão, o que põe em risco o futuro da própria candidatura do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes

 

Em café da manhã com com Roberto Rocha e Edilázio Júnior, Aluisio Mendes deu duas opções a Lahésio Bonfim: apoiar a reeleição do senador do PTB ou deixar o PSC

O presidente regi9onal do PSC, deputado federal Aluisio mendes, reafirmou nesta quarta-feira, 13, apoio integral do partido à reeleição do senador  Roberto Rocha (PTB).

A declaração de Aluisio, que se reuniu em Brasília com Rocha em um café da manhã do qual participou também o deputado federal Edilázio Júnior, presidente do PSD, se deu menos de 24 horas depois de o candidato do seu partido, Dr. Lahésio Bonfim, voltar a hostilizar e desdenhar da candidatura do senador petebista.

– Como presidente do PSC Estadual, não só em nome da minha pessoa, mas de todos os filiados do PSC, reafirmo apoio integral a pré-candidatura à reeleição do nosso Senador Roberto Rocha, que é sem dúvida nenhuma a melhor opção para o nosso Maranhão – afirmou Aluisio, em post nas suas redes socais.

O curioso é que a reação de Lahésio contra Roberto Rocha se deu menos de uma semana depois de o próprio Aluísio tentar articular um reforço à sua candidatura, defendendo a renúncia de Edivaldo Júnior, candidato do partido de Edilázio.

Não apenas a reafirmação do apoio a Roberto Rocha, mas também a declaração seguinte de Aluisio põem em risco a candidatura do próprio Lahésio Bonfim no PSC.

– Aqueles filiados do PSC que não se sentirem confortáveis com a decisão da executiva estadual, estão liberados para procurar outro partido – declarou, num recado direto a Lahésio Bonfim.

Com a postura beligerante e quase sempre atrelada aos interesses do Palácio dos Leões, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes põe em risco a própria candidatura, já que não tem mais prazo legal para trocar de partido. 

Mas esta é uma outra história…

1

Roberto Rocha diz que grupo de Flávio Dino comprou partidos para Brandão

Em entrevista à TV Mirante, senador chama de “prostituição política” a movimentação do governo maranhense para tentar impedi-lo de disputar as eleições de outubro

 

Roberto Rocha bateu forte na articulação política do grupo de Flávio Dino: “prostituição política”, definiu o senador

O senador Roberto Rocha (PTB) bateu fortemente, em entrevista à TV Mirante, nesta terça-feira, 5, na articulação política do grupo de Flávio Dino (PSB), e acusou o ex-governador de promover uma verdadeira prostituição política nas eleições do Maranhão.

– Eles fizeram foi comprar partidos; e muitos pra impedir que eu assumisse – afirmou o senador, ao jornalista Clóvis Cabalau, do programa Bastidores.

Roberto Rocha disse que sua chegada ao PTB foi a convite da própria direção nacional da legenda, para impedir que Brandão e Dino comprassem mais um partido.

– Se eu não assumisse o PTB, o PTB iria com Flávio Dino – revelou.

O senador disse que o mesmo aconteceu com o Podemos, que o grupo do governo tomou do prefeito Eduardo Braide em troca de espaços.

Embora não tenha revelado a que cargo concorrerá, Rocha disse que sua disposição é disputar a eleição majoritária no Maranhão.

Segundo ele, até agosto – época das convenções – ainda há muito tempo para definições sobre candidatura.

8

Roberto Rocha é o candidato de Bolsonaro no Maranhão

Presidente não quer relação com o deputado federal Josimar Maranhãozinho e não acredita na viabilidade do prefeito Lahésio Bonfim; e quer o senador filiado a um partido ligado ao seu governo

 

Roberto Rocha sempre foi o preferido de Bolsonaro no Maranhão; e agora o presidente deu aval ao senador para buscar partido de sua base

O senador  Roberto Rocha recebeu o aval direto do presidente Jair Bolsonaro (PL) para buscar entendimento com um dos partidos que devem compor a base governista nas eleições de 2022.

Essa movimentação já gerou pelo menos um efeito: a desistência do prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim, de se filiar ao PTB; o partido, comandado pela deputada estadual Mical Damasceno, pode ser o caminho de Rocha.

Roberto Rocha sempre foi o preferido de Bolsonaro para encarar a disputa pelo governo no Maranhão, num contraponto aberto com o grupo do governador Flávio Dino (PSB).

Mesmo filiado ao PL, Bolsonaro não espera ver uma candidatura do deputado federal Josimar Maranhãozinho, e já vetou aliança do partido com a esquerda.

Também não acredita na viabilidade de Lahésio Bonfim, apesar da simpatia pelo prefeito.

O grande empecilho de Roberto Rocha no PTB ainda é o assédio do Palácio dos Leões à legenda.

Nos últimos dias, áudios com agressões impublicáveis espalhadas em grupos de evangélicos acusam Mical Damasceno de ter negociado apoio a Carlos Brandão.

A deputada não se manifestou sobre o assunto.

Roberto Rocha tem até segunda-feira, 4, para decidir sua filiação…

0

Lahésio Bonfim vai mudar de novo de partido…

Prefeito de São Pedro dos Crentes, que já tentou sua candidatura pelo PSL, pelo PROS, e estava no Agir36 é esperado para filiação agora no PTB, partido da deputada estadual Mical Damasceno

 

Dr. Lahésio com os novos parceiros do PTB: partido terá candidatos a senador, deputados federais e estaduais

O prefeito de São Pedro dos Crentes, pré-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim, deve trocar mais uma vez de partido.

Ele agora deve deixar o Agir36, onde entrou há menos de três meses, para se filiar ao PTB.

Lahésio já tentou ser candidato pelo PSL, pelo PROS e entrou no Agir36 quando o ex-PTC mudou de nome.

No PTB, ele terá a companhia do Pastor Bel como candidato a senador.

Além de Mical Dasmaceno, Lahésio vai ter o apoio do deputado estadual Pastor Cavalcante e do deputado federal Josivaldo JP.

Ele tem até o dia 1º de abril para confirmar a filiação…

0

Dr. Lahésio deve disputar eleição pelo PTB…

Prefeito de São Pedro dos Crentes é candidato a governador e estava em um partido já com encaminhamento de alianças no maranhão; ele pretende concorrer pela base bolsonarista no estado

 

O prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, já definiu o partido pelo qual tentará se eleger governador do Maranhão.

Fora do PSL, partido pelo qual reelegeu-se gestor municipal, ele agora está filiado ao PTB.

A informação foi confirmada por Rômulo Arruda, vice-prefeito da cidade, que também deixou o PSL. Ele é primo de Dalton Arruda, pré-candidato a deputado estadual pelo PSD.

2

PTB se afasta de Flávio Dino e recua em relação a Edivaldo Jr.

Deputada Mical Damasceno, que preside o partido no estado, afirma ao blog Marco Aurélio D’Eça que não vai estar mais junto à base do Governo do Estado; e diz que que encerrou as conversas com o prefeito de São Luís sobre 2022

 

Mical damasceno elegeu-se na base do governo Flávio Dino, mas agora está na base do governo Jair Bolsonaro

A deputada estadual Mical Damasceno (PTB) foi alcançada nesta terça-feira, 6, pelo titular do blog Marco Aurélio D’Eça com duas perguntas relacionadas às eleições de 2022:

1 – por que ela, como presidente regional do PTB, não participou da reunião com o governador Flávio Dino (PSB) sobre a organização da base governista para o pleito?;

2 – como ela encarou o anúncio do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, de que iria se filiar ao PSD?

Sobre a primeira pergunta, a deputada foi taxativa.

– Como a gente não vai mais andar junto com o governo eu não tinha o que fazer na reunião; Não fazemos mais parte do grupo do governador; e ele já tinha ciência  – afirmou.

A presidente do PTB chegou a levar Edivaldo para encontros com líder do segmento evangélico, mas decidiu encerrar as conversas com o ex-prefeito

Desde que assumiu o comando do PTB, Mical Damasceno tem fortalecido o  projeto bolsonarista  no Maranhão; e chegou a cogitar a filiação de Edivaldo Júnior para concorrer ao governo.

Sobre o assunto Edivaldo, ela também foi taxativa.

– Encerramos a covnersa com Edivaldo. Por enquanto não temos mais pressa de sentar com ninguém sobre o governo. A prioridade vai ser a proporcional – descartou a parlamentar.

Mical disse que está se dedicando agora à montagem da nova sede do PTB, na Rua do Arizirial, que deve ser inaugurada até o mês de agosto.

Segundo ela, é possível a presença do presidente nacional petebista, Roberto Jefferson, na festa de inauguração.

E é vida que segue…

1

Ausente da reunião, Edivaldo confirma afastamento de Flávio Dino

Pré-candidato a governador, natural que o ex-prefeito de São Luís fosse convidado ao Palácio dos Leões – até por que muitos não-dirigentes partidários também participaram; e no dia seguinte ao encontro, ele anuncia filiação ao PSD

 

Na foto oficial do encontro com Dino não há registro de Edivaldo Júnior e sua atual fiel escudeira, Mical Damasceno: rompimento consolidado

A reunião desta segunda-feira, 5, entre o governador Flávio Dino (PSB), seus pré -candidatos a governador, dirigentes partidários e aliados políticos só confirmou um fato: seu rompimento com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior.

Pré-candidato a governador – e até então tido como aliado de Dino – natural que o ex-prefeito fosse convidado ao Palácio, assim como foram o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o senador  Weverton Rocha (PDT), o secretário Simplício Araújo (Solidariedade) e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Até por que, vários outros aliados que não  presidem partidos também estavam presentes, como o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, os secretários Rubens Pereira Júnior, Jefferson Portela, Fábio Capelli, Marcelo Tavares, Rodrigo Lago e Felipe Camarão, além dos deputados Zé Inácio, Rafael Leitoa e Helio Soares.

Não há informações de que Edivaldo Júnior tenha sido convidado para o encontro.

E se recebeu o convite, não compareceu.

No dia seguinte ao encontro, o ex-prefeito fez questão de anunciar sua filiação ao PSD, alinhado à base do presidente Jair Bolsonaro e à oposição no Maranhão.

Os gestos de carinho entre Edivaldo Júnior e o governador Flávio Dino, demonstrados ao longo dos últimos nove anos, parecem ter ficado no passado

O ex-prefeito e o governador não se falam desde o segundo turno das eleições de 2020, quando Flávio Dino pressionou, sem sucesso, pelo apoio de Edivaldo ao deputado Duarte Júnior no segundo turno das eleições.

Logo no início do ano, Edivaldo decidiu deixar o PDT, reforçando o afastamento do grupo.

Desde então, passou a flertar com o PSD, do deputado federal Edilázio Júnior, e com o PTB, hoje controlado pela deputada estadual Mical Damasceno; Mical e Edilázio querem Edivaldo candidato a governador.

Aliás, ainda na base de Dino – apesar de declaradamente bolsonarista – Mical Damasceno também não participou do encontro, apesar de comandar o PTB.

Sinal de que Flávio Dino deve contar menos um partido em sua base a partir de agora…

0

PTB e PSD disputam filiação de Edivaldo Júnior

Partidos ligados ao presidente Jair Bolsonaro querem a filiação do ex-prefeito para ganhar peso na mesa de negociações das eleições de 2022, mas esbarram em sua insegurança e no medo que ele tem da reação do Palácio dos Leões, embora já afastado da agenda do governo Flávio Dino

 

Tanto o PSD quanto o PTB apostam no carisma popular de Edivaldo Júnior em 2022, mas ele ainda tem muita insegurança em relação às reações de Flávio Dino

Tanto o comando do PSD quanto o do PTB já anunciaram publicamente que pretendem ter o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) como candidato a governador nas eleições de 2022.

Ele já falou diretamente com o presidente nacional pessedista, Gilberto Kassab, e esteve com a presidente regional petebista Mical Damasceno em reunião com pastores evangélicos.

Tanto o PSD quanto o PTB apostam que Edivaldo representa claramente o sentimento conservador e bolsonarista nas eleições de 2022; e de tudo fazem para tê-lo em suas fileiras.

A insegurança natural do ex-prefeito e o medo de reações do Palácio dos Leões – de quem ele se afastou desde as eleições de 2020 – têm gerado dificuldades de ações mais públicas sobre as eleições.

Edivaldo Júnior não foi incluído na última pesquisa do Instituto DataIlha, ligada aos Leões, mas ele aparece bem posicionado na última pesquisa Escutec, de março deste ano.

A mesma Escutec deve anunciar no próximo sábado nova pesquisa, com o nome do ex-prefeito de São Luís incluído, o que deve acirrar ainda mais a disputa entre PSD e PTB.

Não se descarta, inclusive, uma aliança entre os dois partidos, abrindo mais uma frente contra o projeto do governador Flávio Dino (PSB).

Mas esta é uma outra história…