0

Weverton terá controle do destino de Flávio Dino no Senado…

Senador maranhense foi nomeado relator da indicação do ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal e caberá a ele, em cerca de 15 dias, atuar para convencer os colegas a aprovar o nome apresentado pelo presidente Lula, em sabatina marcada para o dia 13 de dezembro

 

Weverton tem poder de articulação para garantir aprovação do nome de Flávio dino no plenário do Senado Federal

O senador  maranhense Weverton Rocha (PDT) será o relator do processo de validação do nome do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

Caberá a Weverton Rocha convencer os colegas senadores a aprovar a ida de Dino para o STF; o ministro enfrenta forte resistência, sobretudo da ala bolsonarista, que tenta impor derrota ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aliado histórico de Flávio Dino, Weverton disputou as eleições de 2014 para deputado federal na chapa vitoriosa do então comunista ao governo; em 2018, foi eleito senador na reeleição de Flávio Dino ao governo.

Os dois se afastaram em 2022, quando Weverton esperava o apoio de Dino ao governo, que acabou indo para o atual governador  Carlos Brandão (PSB).

A reaproximação se deu logo após a posse de Dino no Ministério, como foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O cachimbo da paz entre Flávio Dino e Weverton Rocha…”.

Dino e Weverton vinham traçando planos políticos para 2024 e 2026, planos estes que não incluíam, necessariamente, o governador Carlos Brandão.

Com a saída de Flávio Dino da cena política, Weverton Rocha passa a ser o seu principal aliado político em Brasília, pela experiência parlamentar adquirida e o trânsito com todas as alas políticas; esse transito político – inclusive entre bolsonaristas – pode ser fundamental para a aprovação do nome de Dino no Senado.

Além de apresentar relatório circunstanciado recomendando a aprovação do colega maranhense, Weverton articulará o clima na sabatina que será feita com Dino.

A sessão na Comissão de Justiça no Senado – e a votação em plenário – estão marcadas para o dia 13 de dezembro…

5

Base de Flávio Dino rejeita apoio a Duarte em eventual 2º turno…

Adversários, lideranças partidárias e aliados do governo apontam que a ida do candidato do PRB a um eventual segundo turno é a forma mais rápida – caso a eleição não se decida em primeiro turno – de Flávio Dino dar a vitória a Eduardo Braide

 

Indisposto com toda a base do governo Flávio Dino, Duarte tem agora apenas o apoio dos grupos de Brandão e Josimar, com praticamente nenhuma penetração eleitoral em São Luís

Em um vídeo divulgado na semana passada, o deputado Duarte Júnior (PRB) praticamente inviabilizou sua política de alianças em um eventual segundo turno em São Luís.

Ele, que já havia se indisposto com os companheiros de base Dr. Yglésio (Pros) e Neto Evangelista (DEM), acabou criando arestas pessoais com Rubens Júnior (PCdoB) e todo o entorno do Palácio dos Leões.

Também já havia imposto dificuldade a um apoio do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), criticado quase que diariamente em sua campanha.

O blog Marco Aurélio D’Eça, inclusive, alertou do risco que Duarte corria, de inviabilizar a própria campanha.

A antipatia dos candidatos a prefeito soma-se à antipatia da classe política em relação ao candidato do PRB; lideranças do PT, do PCdoB, do MDB, do PTB, do PSB e do PDT avaliam que a forma mais fácil de Flávio Dino perder a eleição para Eduardo Braide (Podemos) é a ida de Duarte ao segundo turno.

– Os dois caminhos mais curtos para Braide chegar ao Palácio La Ravardière:  1) Ganhar em primeiro turno; 2) disputar o segundo turno contra Duarte – disse o petista e ex-secretário Márcio Jardim.

Para Jardim, com apenas um vídeo, o candidato do vice-governador Carlos Brandão conseguiu posicionar todo mundo contra ele.

Mas os aliados ainda insistem que o governador Flávio Dino fará a base se unir em torno de um candidato governista, mesmo que seja Duarte Júnior.

– O único candidato que pode derrotar o Braide, é, sem dúvida nenhuma, o Duarte – afirmou ao blog, ainda na semana passada, o deputado federal Zé Carlos (PT).

Duarte tem o apoio do vice-governador Carlos Brandão e do deputado federal Josimar de Maranhãzinho (PL), ambos com projetos vinculados à eleição de 2022.

Pelo que se vê, o candidato aposta nas estruturas dessas duas lideranças – nenhuma delas com peso importante na capital maranhense – para garantir competitividade em eventual segundo turno.

Mas sua postura pode tirar-lhe a chance, já no primeiro turno, de testar seus líderes…

1

Petistas e comunistas reforçam tese da aliança de esquerda…

Durante plenária comemorativa do PT, lideranças dos dois partidos – como o deputado Zé Inácio e o secretário Márcio Jerry – defenderam a unidade das legendas como forma de “enfrentamento do golpe”

 

Inácio acompanha discurso de Magalhães, e Jerry conversa com Pedrosa, do PSOL: unidade de esquerda

O deputado estadual Zé Inácio (PT) e o secretário de Articulação política do governo Flávio Dino, jornalista Márcio Jerry (PCdoB), reforçaram, segunda-feira, 13, uma aliança de esquerda para a disputa eleitoral no Brasil e no Maranhão.

– Hoje estamos diante do enfrentamento do golpe, e estamos em busca da defesa de nosso Partido, a partir da rearticulação dos partidos de esquerda – afirmou Zé Inácio.

– É preciso a todo instante ter coragem e disposição para enfrentar aqueles que querem criminalizar e aniquilar o pensamento de esquerda e progressista – completou Márcio Jerry.

Esta página já abordou o tema, no post Flávio Dino pode ter chapa de esquerda em 2018.

A tendência foi confirmada tanto por membros do PCdoB quanto do PT.

Além de petistas e comunistas, o evento, no Hotel Abeville, reuniu líderes do PSOL.

E de movimentos sociais, como MST e CUT…