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Direita e bolsonaristas ainda divididos em São Luís…

Mesmo com duas candidaturas neste campo político – as dos deputados estaduais Dr. Yglésio e Wellington do Curso – eleitores do ex-presidente e o eleitorado mais conservador ainda se alinham também ao prefeito Eduardo Bride e até ao deputado federal Duarte Jr., que tem o PL em sua coligação

 

Vazio ideológica e doutrinariamente, Braide ainda tem conservadores e bolsonaristas em sua base, eleitorado que Duarte não quer dispensar e que Yglésio busca aproximação

Com cerca de 25% do eleitorado de São Luís fidelizado – segundo pesquisas do ano passado, quando ainda não era necessário o registro na Justiça Eleitoral – o espectro político formado pela chamada direita conservadora e pelo bolsonarismo – que reúne os mais radicais  – não conseguiu ainda se identificar com nenhum dos candidatos a prefeito na capital maranhense. 

Enquanto a chamada esquerda e o campo lulista têm como candidatos o ex-vereador Fábio Câmara (PDT) e do deputado federal Duarte Jr. (PSB) – que também flerta com bolsonaristas – a direita conservadora e extremista se divide entre o prefeito Eduardo Braide (PSB) e os deputados estaduais Dr. Yglésio (PRTB) e Wellington do Curso (Novo).

Yglésio já assumiu-se bolsonaristas e tenta atrair para o seu palanque a família do ex-presidente, na tentativa de tornar-se a opção deste eleitorado e desbancar Duarte Jr. da vaga no segundo turno; Duarte, por sua vez, apesar de se apresentar como candidato lulista, tem em sua coligação o PL, partido do próprio Bolsonaro, a quem se declarou aliado nas eleições de 2020.

O eleitor da direita também está na base do prefeito Eduardo Braide (PSD), único candidato que não se identifica com nenhum campo político, nenhum partido, nenhum grupo político, nenhuma ideologia, nenhum conceito doutrinário ou programático.

Apesar de filiado ao Novo, o deputado Wellington do Curso ainda não concebeu em sua campanha a ideia de esquerda e direita; e pretende passar ao largo deste debate na campanha.

Mas o fato é que, queiram ou não candidatos e eleitores, a polarização política nacional entre o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Bolsonaro (PL) ainda terá forte influência nestas eleições municipais.

Até por que o resultado deste pleito tem relação direta com as eleições de 2026…

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Fábio Câmara com Lula em São Luís; Duarte quer abraçar a todos…

Enquanto o candidato do PSB tenta vender a mesma ideia do senador  Weverton Rocha em 2022 – a de que se dá com todos os líderes nacionais, tanto o atual presidente quanto o ex, Jair Bolsonaro – o candidato do PDT se posiciona diretamente na base do petista, que influencia cerca de 35% dos eleitores na capital maranhense

 

De vermelho, Câmara assume o lulismo em São Luís, como representante do PDT; de azul, Duarte Jr. ainda quer estar com o atual presidente e com Bolsonaro

A arriscada estratégia do deputado federal Duarte Júnior (PSB), de se apresentar ao eleitor de São Luís como amigo tanto do presidente Lula (PT) quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem deixado o candidato do PDT, ex-vereador Fábio Câmara, livre para conquistar o eleitorado lulista.

Câmara já assumiu o posicionamento pró-Lula em suas reuniões; o pré-candidato pedetista é o único dentre os nomes já postos à disputa que se declara lulista.

De acordo com pesquisas do ano passado – quando ainda não era exigido o registro na Justiça Eleitoral – o presidente do PT influencia diretamente 35% do eleitorado de São Luís.

O posicionamento bolsonarista de Duarte Júnior – apesar dos alertas do seu marqueteiro Manoel Canabarro, e da tentativa do vice-governador Felipe Camarão (PT) de descolá-lo do PL – deixa-o vulnerável a outros pré-candidatos, como o prefeito Eduardo Braide (PSD), que consegue passar sem relacionar-se diretamente com nenhuma liderança nacional.

Mas o eleitor de Bolsononaro – cerca de 25% do eleitorado, segundo as mesmas pesquisas do ano passado – tem outra opção na disputa, o deputado estadual Wellington do Curso, que concorrerá pelo Partido Novo, assumidamente de direita.

Além de Wellington também deve entrar na disputa o deputado estadual Dr. Yglésio, este sim, vinculado diretamente a Bolsonaro.

Nos alertas que faz ao insistente Duarte Júnior, o marqueteiro cita o senador Weverton Rocha (PDT) como exemplo de fracasso da estratégia que o socialista quer usar: em 2022, Weverton concorreu ao governo tentando agradar tanto os eleitores de Lula quanto os de Bolsonaro e até os de Ciro Gomes.

Resultado: o senador pedetista amargou o terceiro lugar…

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Pelo MST, Felipe Camarão faz o contraponto ideológico a Brandão…

Um dia depois de a bancada alinhada ao governador na Assembleia Legislativa negar homenagem aos Sem Terra – e depois tentar corrigir-se aprovando novo requerimento com o mesmo teor – vice-governador do PT publica imagem em suas redes sociais em que aparece sentado em frente ao Palácio dos Leões ao lado de trabalhadores rurais destacando as ações dos movimentos sociais ligados aos homens e mulheres do campo

 

Felipe Camarão com o MST em frente ao Palácio dos Leões; contraponto direto às direitices de Brandão

O vice-governador Felipe Camarão (PT) utilizou o dia destinado às lembranças pessoais nas redes sociais, o chamado #TBT – que ocorre sempre às quintas-feiras – para postar imagem ao lado de trabalhadores rurais sem-terra, homens e mulheres do campo e agricultores em frente ao Palácio dos Leões.

A imagem é um verdadeiro contraponto ao governador Carlos Brandão (PSB), cuja bancada pessoal negou, nesta quarta-feira, 3, homenagem ao MST, à Fetaema e à Contag proposta à Assembleia pelo deputado comunista Júlio Mendonça; a postura anti-esquerdista e anti-movimentos sociais de Brandão foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Brandão é de direita; errado é pensar dele o contrário…”. 

– O #tbt de hoje é com registros de importantes momentos ao lado dos meus companheiros do Movimento Sem Terra, da Fetaema e tantos outros movimentos sociais de trabalhadores e trabalhadoras rurais que, incansavelmente, lutam por dignidade, igualdade, oportunidades para todos e, principalmente, pelo compromisso com os menos favorecidos. Tenho muito orgulho da atuação de vocês e merecem todas as homenagens hoje e sempre! Contem sempre comigo! – afirmou Camarão.

Curiosamente, nesta mesma quinta-feira, 4, quando Felipe Camarão destaca-se ao lado de agricultores familiares – e a Assembleia volta atrás e, pressionada pelos movimentos sociais e pela esquerda, aprova a homenagens às entidades da agricultura familiar – Carlos Brandão assinava a Ordem de Serviço da MA-372, mais um corredor da soja, ligando Colinas a São Domingos do Azeitão.

Mas esta é uma outra história…

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“Minha restrição ao PL é por ser o partido de Bolsonaro”, declara Felipe Camarão

Vice-governador do Maranhão e coordenador da campanha do deputado federal Duarte Jr. em São Luís mostra pensamento diverso do candidato a prefeito e revela ao blog Marco Aurélio d’Eça que pretende uma aliança no campo progressista para a disputa na capital maranhense e em todos os municípios onde seu grupo estiver à frente das campanhas

 

Felipe Camarão quer a chapa de Duarte no campo de centro-esquerda, base do presidente Lula, mas o candidato a prefeito insiste em manter relações com o PL de Jair Bolsonaro

O vice-governador Felipe Camarão (PT) divergiu do seu candidato a prefeito de São Luís, Duarte Jr. (PSB), que não consegue se livrar da aliança pessoal que mantém com o deputado federal Josimar Maranhãozinho, presidente do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão.

Duarte vai disputar a prefeitura por uma aliança que envolve todos os partidos da base do presidente Lula (PT) em São Luís, mas demonstra que não pretende se afastar do PL de Josimar, como revelou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Duarte repete em 2024 erro que tirou 2º lugarde Weverton em 2022…”.

– Não defendo união com políticos da extrema direita. Pessoas que são expressa e declaradamente Bolsonaristas, que defendem armas, que massacraram o Lula e que ofendem o PT diariamente; quanto ao PL de forma específica, minha restrição não é ao Josimar, pessoalmente, mesmo por que ele e outros do PL estão votando a favor das pautas do presidente Lula no congresso – afirmou Camarão, em conversa exclusiva com este blog Marco Aurélio d’Eça.

Ligado por questões extra-políticas ao deputado Josimar Maranhãozinho – segundo o próprio deputado federal do PL – Duarte Jr. quer incluir o partido de Bolsonaro na aliança progressista que será coordenada por Felipe Camarão, mesmo com a restrição do vice-governador e com o alerta do seu marqueteiro para que se afaste do bolsonarismo.

Felipe Camarão deixa claro que sua restrição não é a Maranhãozinho – que, segundo o vice-governador, tem votado a favor de Lula em Brasília – mas a Bolsonaro, seus filhos, e a Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL.

– Penso que os eleitores podem não compreender bem, assim como eu, uma aliança de uma frente ampla de centro esquerda com o partido do Bolsonaro – reflete Felipe Camarão, mesmo entendimento que tem o marqueteiro Manoel Canabarro, responsável pela campanha de Duarte Jr.

Felipe Camarão disse que vai atuar diretamente, não apenas em São Luís, mas em todos os municípios que estiverem sob sua coordenação, para que as alianças contemplem o campo progressista, com eventuais alianças ao centro.

– Minha defesa é para que tenhamos candidaturas progressistas em todas as cidades. Do campo da esquerda e de centro esquerda, mas claro com abertura para apoios de partidos do centro. Isso é normal. Tanto que teremos boas parcerias com PP e União Brasil , por exemplo – explicou.

Coordenados pelo ministro dos Esportes André Fufuca, e pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes, PP e União Brasil são hoje aliados de Lula, do governador Carlos Brandão (PSB) e do próprio PT no Maranhão.

O que não é o caso do PL de Josimar Maranhãozinho…

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Eleitorado de São Luís mostra indiferença sobre esquerda ou direita

Pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada no portal Metrópoles, mostrou que o eleitor da capital maranhense está pouco se importando se o candidato a prefeito tem alinhamento com os postulados representados no presidente Lula ou no ex-presidente Jair Bolsonaro

 

Os postulados da esquerda e da direita não são levados em conta em eleições municipais, segundo pesquisa do Instituto Futura

O eleitor de São Luís se apresenta para as eleições de outubro com uma postura majoritariamente indiferente à ideologia dos candidatos a prefeito; pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada pelo portal Metrópole mostrou que 47% do eleitorado não tem ideologia preferencial para escolher um candidato. (Saiba mais aqui)

O segundo grupo, no entanto, prefere candidatos da direita; aliás, em apenas uma capital brasileira, Florianópolis, a preferência pela esquerda, com 23,3%, ficou em segundo lugar, atrás dos que não levam em conta a ideologia do candidato.

Em São Luís há apenas um pré-candidato que faz questão de se declarar da direita: Yglésio Moyses  (ainda no PSB), mesmo após ter disputado várias eleições como esquerdista; por outro lado, Duarte Júnior (PSB) quer alcançar o eleitorado de esquerda, apresentando-se como candidato do presidente Lula (PT), após ter disputado em 2020 como opção da direita, inclusive bolsonarista.

O prefeito Eduardo Braide, por sua vez, tem postura ideológica, incolor, insípida e inodora, fluida feito água; não tem uma referência de esquerda ou direita, evita se vincular ao presidente Lula ou ao ex-presidente Bolsonaro e navega no eleitorado como alguém sem forma definida no espectro político, o que parece ajudá-lo nas pesquisas.

Dentre os demais candidatos já apresentados pelos partidos, Fábio Câmara, representa um partido ideologicamente de centro-esquerda, o PDT; o candidato do Novo, Diogo Gualhardo, prega os postulados da direita conservadora, menos radical que o bolsonarismo.

Geralmente, os aspectos ideológicos dos candidatos ficam mais evidentes quando a disputa é presidencial, sobretudo nos últimos anos, quando a polarização entre a direita radical, representada pelo bolsonarismo, e a a esquerda tradicional, com o PT à frente, se engalfinharam diretamente. 

mas numa eleição municipal é pouco provável que os postulados ideológicos façam alguma diferença.

De qualquer forma, a pesquisa Futura serve para balizar os rumos dos próprios candidatos…

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Madeira ganha destaque nacional por relação do PSDB com Brandão…

Revista IstoÉ traz ampla reportagem intitulada “Oposição adere a Lula” e lista o chefe da Casa Civil do Governo do Estado como um dos articuladores das relações tucanas mais amplas no pós-eleição de 2022, com vista a alianças na esquerda em 2024 e 2026

 

Reportagem da revista IstoÉ que relaciona o apoio do PSDB maranhense ao governo Brandão com a aproximação do PSDB nacional ao governo Lula

O chefe da Casa Civil do governo Carlos Brandão, Sebastião Madeira, é um dos personagens da reportagem “Oposição adere a Lula”, da revista IstoÉ que começou a circular no fim de semana; a revista destaca o presidente tucano como articulador do PSDB lulista.

– No Maranhão, o presidente do PSDB no estado, Sebastião Madeira integra governo do aliado de Dino – diz a revista, em legenda de foto do chefe da Casa Civil maranhense.

A visibilidade nacional dada por Madeira ao PSDB maranhense ocorre após longo período de definhamento do partido, quando dirigida por outros personagens da política maranhense.

Ao blog Marco Aurélio d’Eça, o presidente tucano disse que nas eleições de 2024 provavelmente o partido “tende a se alinhar com a esquerda”.

– Em 2026, Madeira provavelmente deverá apoiar o nome indicado pelo grupo do governador Carlos Brandão (PSB), que, se não for do PT, será de um partido aliado do governo – afirmou a revista.

A reportagem da IstoÉ elenca outros estados do Brasil em que os tucanos estão mais próximos de Lula, do PT e da esquerda.

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“Não estou procurando lado ou canto”, afirma Weverton sobre política maranhense

Senador lembra que passou a vida inteira filiado ao PDT, sempre no mesmo campo político, que seu partido esteve sempre do mesmo lado do PCdoB, do PSB e do PT – de forma política e ideológica – que sua disputa em 2022 não foi com Flávio Dino, mas com Brandão e que não participou antes de solenidades no Palácio dos Leões por que não recebeu convite do próprio Brandão

 

Responsável por emendas que resultaram na entrega de viaturas no Maranhão, Weverton não foi chamado por Brandão, mas participou de ato com Dino e Felipe

Protagonista dos últimos fatos po0líticos no Maranhão – como espécie de pivô de mais um momento de crise entre o ministro Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB) – o senador Weverton Rocha (PDT) deixou claro seu posicionamento político no estado.

– Nos últimos dez anos o PDT, com o PCdoB e o PSB e uma parte do PT, caminhamos juntos politicamente e ideologicamente no campo progressista. Infelizmente na eleição passada isso não foi possível, não tivemos as condições de estarmos juntos. Mas essa disputa não foi do Weverton com Flávio Dino, Flávio Dino com Weverton; a minha disputa foi com o antão candidato Carlos Brandão – deixou claro o senador, durante entrevista à TV Mirante.

O blog Marco Aurélio d’Eça publicou com exclusividade na última sexta-feira, 25, o post “O cachimbo da paz entre Flávio Dino e o Weverton…”, texto que mostrou a reaproximação do dois políticos, que horas depois protagonizaram imagens juntos no Palácio dos Leões.

Aquele evento repercutiu fortemente, com aliados de Flávio Dino e de Carlos Brandão tentando minimizar o fato de a solenidade ter ocorrido apenas três dias antes do retorno do governador de suas férias. Weverton, no entanto, deixa claro seu posicionamento. 

– Eu não estou em momento algum procurando lado ou canto; nós nos posicionamos sempre no nosso campo político – disse o senador.

Embora tivesse sido o pivô das especulações políticas, o senador do PDT explicou que veio a São Luís por que era de sua autorias as emendas que resultaram na entrega de viaturas e equipamentos de segurança às forças politicas maranhenses; e que já havia reclamado de Brandão, que não o chamou para evento parecido, ainda em julho.

– Eu inclusive fiz uma reclamação pública no mês de julho porque ele [Brandão] fez a entrega de sete viaturas que foram destinadas por mim para a Patrulha Maria da Penha sem sequer citar meu nome. Fiz essa reclamação pública, apesar de não terem me dado a palavra, mas está registrado que essas emendas são fruto de nosso trabalho, das nossas emendas parlamentares que eu destinei para o Maranhão; se ele convidasse, certamente eu estaria, porque é a institucionalidade que deve prevalecer – explicou.

Desde a sexta-feira, 25, Weverton voltou à cena política após a participação do ato no Palácio dos Leões.

E suas declarações desde então dão ainda mais o que falar…

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Lula garante permanência de Juscelino Filho no ministério…

Presidente recebeu o auxiliar na tarde desta segunda-feira, 6, ouviu suas explicações sobre a campanha de mídia que vem sofrendo desde que assumiu a pasta e decidiu que ele continuará no Ministério das Comunicações

 

Mesmo pressionando pelos aliados de esquerda e pelo PT, Lula ouviu Juscelino e decidiu mantê-lo no posto nas Comunicações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu manter no cargo o ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil)

Lula recebeu Juscelino na tarde desta segunda-feira, 6, ouviu suas explicações para  campanha de mídia que vem sendo realizada contra ele e decidiu que será melhor mantê-lo no posto.

A pressão pela saída de Juscelino era feita pelo PT e por partidos de esquerda – PCdoB e PSB – que miram a pasta desde antes da posse.

A partir de agora, o governo vai cobrar mais lealdade do União Brasil no Congresso Nacional, o que não vinha ocorrendo.

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Flávio Dino aparece em lista do UOL com presidenciáveis do governo Lula

Apontado como carismático e bom comunicador, ministro da Justiça aparece ao lado de colegas de governo, como Fernando Haddad, Geraldo Alckimin, Simone Tebet e Marina Silva; para a publicação, Dino não tem ainda projeção nacional e precisa do desempenho à frente da pasta nos próximos quatro anos

 

Flávio Dino aparece entre presidenciáveis de Lula na lista dos mais prováveis nomes para 2026, ao lado de Haddad, Marina e Tebet

Reportagem do portal UOL desta terça-feira, 24, põe o senador eleito pelo Maranhão e ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) como um dos principais presidenciáveis do governo Lula da Silva (PT).

Dino aparece em uma lista principal, ao lado dos também ministros Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckimin (PSB), Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede); e à frente de outros nomes apontados como “correndo por fora”: os petistas Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias.

– Carismático, o ex-governador maranhense ganhou força no governo por sua lealdade a Lula. Ele é tido como um bom comunicador – didático ao falar de assuntos mais cascudos, como direito. Mas não tem, ainda, projeção nacional. E depende muito do desempenho à frente do ministério – ressalta UOL, no que se refere ao ex-governador maranhense.

De acordo com a matéria, assinada pelo jornalista Lucas Borges Teixeira, é prioridade de Lula – que não vai disputar a reeleição – encontrar, desde já, um sucessor forte para 2026.

– Segundo aliados, a proposta é “lançar” diversos possíveis presidenciáveis para que não se tenha uma única opção, como ocorreu em 2010 e 2018. Sem um nome fechado, cabe aos presidenciáveis se apresentarem e se destacarem nos próximos anos – diz a reportagem.

Nenhum dos presidenciáveis foi ouvido pelo UOL…

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Questionário para um eleitor consciente

Uma série de perguntas para serem respondidas por eleitores de todas as nuances ideológicas e perfis político-econômicos, que vai balizar e fazer com que cada um encontre dentro de si mesmo a resposta para a escolha do candidato a presidente da República no domingo, 30

 

Bolsonaro ou Lula? Lula ou Bolsonaro? Responda o questionário e você responderá a si mesmo qual a melhor opção

Por Joaquim Haickel

30 perguntas para os eleitores de todas as tendências políticas.

Aos que não admitem votar em Lula e aos que também não gostariam de ter que votar em Bolsonaro; aos liberais de direita que votam em Bolsonaro por desejarem o estado interferindo menos na vida das pessoas; aos da direita, que abominam Lula e a esquerda; e aos de direita mais extremada, aqueles que se equivocam ao achar o Bolsonaro um mito.

Esse questionário é também destinado aos sociais-democratas, àqueles que desejam que o estado interfira cada vez mais na vida das pessoas; àqueles de esquerda que abominam Bolsonaro e a direita; e àqueles radicais de esquerda que desejam a luta de classes, apoiam as ações do MST, o aparelhamento do estado e difundem as ideias de Gramsci.

As perguntas são simples e as respostas mais ainda. Devem ser sim ou não. Ao observarem suas respostas, estarão mais aptos e conscientes sobre em quem votar neste segundo turno das eleições presidenciais de nosso país.

01 – Você acredita que as leis devem ser respeitadas e cumpridas por todos, indistintamente?

02 – Você acredita que o poder judiciário tem sido parcial e não isento no que diz respeito aos julgamentos que envolvam políticos?

03 – Você acredita que a Operação Lava-Jato e o julgamento dos envolvidos e indiciados nela transcorreu de maneira correta?

04 – Você acredita que os promotores e juízes da Lava-Jato não foram isentos, mas sim parciais, e cometeram desvios de conduta no transcorrer deste processo?

05 – Você acredita que as condenações resultantes da Lava-Jato foram corretas e justas?

06 – Você acredita que havia um esquema de corrupção sistemática implantado na Petrobrás e em outras empresas estatais, no sentido de desviar dinheiro para beneficiar partidos e políticos?

07 – Você atribui o fato de ter havido milhões de dólares de devolução de dinheiro desviado da Petrobrás, ao esquema de corrupção que havia naquela empresa?

08 – Você acredita que os membros dos governos, dessas épocas, sabiam da existência desse esquema?

09 – Você acredita que membros dos governos, dessas épocas, se beneficiaram direta ou indiretamente com o dinheiro desviado nesse esquema?

10 – Você acredita que Lula sabia o que acontecia em seu governo?

11 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos processos da Lava-Jato, no tocante aos desvios de dinheiro público da Petrobrás e de outras empresas, são verdadeiras?

12 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos casos do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia são verdadeiras?

13 – Você acredita que Lula deveria realmente ter sido preso?

14 – Você acredita que o STF agiu corretamente ao anular os julgamentos de Lula, por erro de Foro?

15 – Você acredita que Lula é corrupto e ladrão?

16 – Você acredita que Bolsonaro está envolvido com milicianos?

17 – Você acredita que o governo federal mandou bilhões de reais para Estados e Municípios para o combate à epidemia de Covid-19?

18 – Você acredita que governadores e prefeitos desviaram o dinheiro mandado pelo governo federal para combater a epidemia de Covid-19?

19 – Você acredita que Bolsonaro é genocida, sendo responsável direto pelas mortes de mais de 600 mil pessoas durante a epidemia de covid-19?

20 – Você acredita que proporcionalmente o Brasil foi o país que mais comprou vacinas e aquele que mais vacinou contra Covid-19?

21 – Você acredita que o fato de Bolsonaro ser rude, bruto, grosseiro, mal-educado, deselegante, inconveniente, atrapalha o fato dele ser presidente da república?

22 – Você acredita que o fato de Bolsonaro falar impropérios, coisas que qualquer pessoa não falaria, por ser politicamente incorreto, faz com que Bolsonaro seja um mal presidente?

23 – Você acredita que o fato de Bolsonaro não saber se expressar de maneira elegante e mesmo correta, dificulta muito a relação dele com as pessoas, com os políticos e principalmente com a imprensa?

24 – Você acredita que o maior problema de Bolsonaro é na verdade mais como ele diz as coisas e menos como ele acaba por fazê-las?

25 – Você acredita que a imprensa faz campanha sistemática contra Bolsonaro e seu governo?

26 – Você acredita que a economia do Brasil, no governo de Bolsonaro, está melhor que nos demais países, principalmente os da América Latina, e em comparação com a economia brasileira dos últimos 10 anos?

27 – Você acredita que mesmo com todas as críticas pessoais a Bolsonaro, seu governo faz uma boa administração?

28 – Você acredita que Bolsonaro cometeu algum ato, fez alguma coisa que pudesse fragilizar ou colocar em risco o nosso regime republicano e a nossa democracia?

29 – Você acredita que, nos últimos tempos, o STF tem tomado posições políticas e não judiciais, principalmente para beneficiar alguns e prejudicar outros, inclusive desrespeitando os princípios constitucionais que ele deveria preservar e defender?

30 – Você acredita que Bolsonaro é corrupto e ladrão?