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Aluísio questiona ex-deputado sobre decisão de calar-se na Lava Jato…

Aluísio argumentando sobre silêncio de deputado na CPI

Aluísio argumentando sobre silêncio de deputado na CPI

Em reunião da CPI da Petrobras, o deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) questionou o ex-deputado Luiz Argôlo sobre a decisão de não respoder às perguntas dos parlamentares, na oitiva que aconteceu no prédio da Justiça Federal em Curitiba.

O deputado maranhense alertou que a escolha de permanecer em silêncio, garantida pela Constituição, não o beneficiaria.

– Todos aqueles que colaboraram estão tendo sua pena reduzida significativamente e estão tendo a oportunidade inclusive de cumprir a sua pena em casa – afirmou.

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Aluisio Mendes pede rapidez nas discussões da PEC da maioridade penal…

Aluísio Mendes, na reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara

O deputado federal Aluísio Mendes pediu ontem, em Requerimento apresentado durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara, celeridade nas discussões sobre a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos.

O tema é tratado na Proposta de Emenda Constitucional n° 171/93, que estabelece a prisão de menores que cometem crimes como homicídio, furto e estupro, nos mesmos estabelecimentos prisionais em que estão os infratores maiores de 18 anos.

O deputado destacou que o assunto está em discussão na Câmara dos Deputados há 20 anos.

Independente de quem seja contra ou a favor da redução da maioridade penal, essa é uma discussão que a sociedade brasileira precisa e exige que seja feita ainda este ano” – Aluísio Mendes, deputado federal.

Para Mendes, que é a favor da redução, é necessário alterar o texto de forma a garantir locais específicos para a permanência de menores infratores.

Após atingirem a maioridade, seriam encaminhados a prisões comuns.

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Aluisio Mendes com o juiz Sergio Moro…

Aluísio na reunião da CPI com o juiz da operação Lava Jato

O deputado maranhense Aluísio Mendes (PSDC) participou na manhã desta sexta-feira (24) de reunião com o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, para tratar do trabalho da CPI da Petrobras na Câmara Federal.

No encontro foi decidido o compartilhamento de todos os documentos, provas e materiais colhidos pela Operação Lava Jato, que investiga o desvio de recursos por meio da Petrobras.

Também foi decidida nessa reunião a ida da comissão a Curitiba na próxima semana para ouvir todos os presos na Operação Lava Jato, uma iniciativa que evitará o custo do deslocamento dos 19 presos até Brasília e vai acelerar os trabalhos da CPI, que em uma semana poderá ouvir todos os detidos, o que em Brasília poderia levar dois meses.

Como integrante dos quadros da Polícia Federal e pela sua experiência nessa aérea investigativa, Aluísio Mendes solicitou o compartilhamento de todas as mídias de interceptação telemática, telefônica e quebras de sigilo telefônico e fiscal dos investigados, no que foi prontamente atendido pelo juiz Sergio Moro.

O deputado afirma que essa parceria entre a Justiça Federal do Paraná e a CPI ira contribuir em muito para o êxito dos trabalhos da comissão e, consequentemente, possibilitará de forma mais rápida a penalização dos responsáveis pelo desvio de recursos na Petrobras.

Aluisio Mendes continuará em Curitiba no final de semana para reuniões com a Polícia Federal e o Ministério Publico Federal.

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Quem cala consente…

O secretário Aluísio Mendes não quis comentar as acusações do deputado Raimundo Cutrim (PSD) feitas hoje da tribuna da Assembleia Legislativa.

O Governo do Estado também não se pronunciou sobre as declarações do parlamentar, membro de sua base e ex-secretário de Segurança deste mesmo governo.

Sobre Aluísio, Cutrim disse tratar-se de um “moleque travestido de secretário”.

A acusação ao governo se dá quando o parlamentar diz que o depoimento de Jhonatan de Souza – acusando-o de ser o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá – fora manipulado na secretaria.

É uma acusação a um dos auxiliares do governo, portanto, uma acusação ao próprio governo.

Na verdade, as acusações de Cutrim mereceriam, no mínimo, um contraponto de algum membro do governo na Assembleia. Mas a bancada governista ficou inerte, como que se concordasse com o colega deputado.

À exceção da deputada Graça Paz (PDT) – a única que, corretamente, ponderou com Cutrim, defendendo o trabalho da imprensa e pedindo cautela em relação às acusações à polícia – nenhum parlamentar disse absolutamnte nada que se contrapusesse ao deputado do PSD.

O mesmo silêncio que se vê em Aluísio Mendes e no governo. E ficar calado não adiantará nada.

Aliás, Aluísio tem sido acusado em várias frentes.

Suspeita-se, por exemplo, que a polícia agiu açodadamente ao prender o capitão Fábio Aurélio Capita com base apenas em um depoimento – e poderá soltá-lo, num mico que custará caríssimo ao cofres públicos. Também suspeita-se de proteção a setores da polícia em relação a desvio de armas e envolvimento de policiais com os criminosos do caso Décio.

Sobre Aluísio pesa também a acusação de que ele patrocine vazamentos dirigidos de depoimentos.

E o próprio Cutrim chama de armação do “moleque travestido de secretário” a acusação feita pelo assassino Jhonatan de Souza.

Mas Aluísio Mendes permanece em silêncio.

E quem cala, consente…

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Cutrim chama Aluísio de “moleque” e põe dúvidas sobre o depoimento do assassino de Décio…

Cutrim: “Aluísio é um moleque”

O deputado estadual Raimundo Curim (PSD) ocupou a tribunal da Assembleia Legislativa, agora pela manhã, para desferir fortes ataques ao saecretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, a quem classificou, por várias vezes, de “moleque.

– É um moleque travestido de secretário. Não tem condições de ser nem faxineiro, quanto mais secretário – atacou, ao se defender das acusações de que seria o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

Para o deputado, o depoimento do assassino confesso Jhonatan de Souza foi montado pelo secretário.

– [Jhonatan de Souza] é um papagaio ensaiado. Foi tão mal ensaiado que falou bobagens – afirmou o deputado.

Bastante nervoso, Cutrim usou vários palavrões em seu discurso, criticou duramente o colega Magno Bacelar (PV), que havia falado sobre a abertura do caso Bertin, e voltou a levantar suspeitas sobre grampos telefônicos feitos pela polícia.

– Que porra de escuta!!! Falo o que quero com quem quiser no meu telefone. Se júnior Bolinha tiver alguma coisa, o problema é dele.

O deputado deixou claro também que não estava se defendendo, mas cobrando da polícia.

– Não estou me defendendo, por que não devo nada. Exijo é que as pessoas me respeitem. Até por que foi umja armação – afirmou.

Raimundo Cutrim também exibiu na tribuna cópias de um ofício encaminhado à comissão de delegados que investiga a morte de Décio, colocando-se à disposição para ser ouvido.

– Abro mão das prerrogativas constitucionais de deputado pára ser ouvido – disse ele.

O Ofício foi encaminhado desde sexta-feria à Secretaria de Segurança…

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Os critérios de Aluísio Mendes…

Aluísio quer evitar qualquer dúvida no caso Cutrim

É compreensível – e respeitável – o critério adotado pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, em relação ao suposto envolvimento do deputado Raimundo Cutrim (PSD)  com o assassinato do jornalista Décio Sá.

O Maranhão inteiro sabe da relação conturbada existente entre Aluísio e Cutrim, sucessor e sucedido, substituto e substituído na Secretaria de Segurança.

Neste aspecto, qualquer atitude de Aluísio que pudesse ser entendida como contrária a Cutrim, poderia ser interpretada como uma espécie de represália do secretário.

Natural, portanto, que Aluísio mantenha absoluta cautela no caso.

Por isso ele não tomou nenhuma atitude após o depoimento de Jhonatan de Souza, que disse com todas as letras: Cutrim “é o principal mandante na morte de Décio”.

Com uma informação destas, o melhor é investigar, esgotar todas as possibilidades, esclarecer todas as  dúvidas para, só então, agir.

Aluísio quer, com isso, deixar claro que, mesmo tendo as condições, não usará a máquina do sistema de Segurança contra um adversário.

Mas se ficar comprovada a culpa deste adversário…

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A polícia precisa falar…

Cutrim já deu declarações; Aluísio só fala nos bastidores

O deputado Raimundo Cutrim (PSD) já falou. Se defendeu, admitiu as ligações com Júnior Bolinha, mas negou envolvimento no assassinato de Décio Sá.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) também já falou. Garantiu que a polícia irá investigar até o último ponto e afirmou não acreditar no envolvimento de Cutrim, seu ex-secretário de Segurança.

Mas a polícia precisa falar.

O secretário Aluísio Mendes e sua equipe de delegados precisam explicar por que, diante do depoimento de Jhonatan Souza, não tomaram qualquer medida em relação ao parlamentar governista.

Algumas perguntas precisam ser feitas:

1 – Se Jhonatan afirmou tratar-se do próprio deputado Raimundo Cutrim, por que o Cutrim citado no pedido de prisão não foi qualificado?

2 – Se a polícia não acredita no envolvimento do deputado Cutrim no caso, por que fica vazando informações nos bastidores – como os telefonemas de Gláucio e Bolinha, por exemplo?

3 – Se o Cutrim citado por Jhonatan não é o deputado Raimundo Cutrim, o que a polícia tem a dizer sobre isso?

4 – Por que a polícia não tomou nenhuma providência contra o deputado – seja para ouvi-l0 como testemunha ou para questionar outros envolvidos sobre sua participação no crime?

5 – Mais importante: por que Fábio Capita, que teve apenas citações superficiais, está preso, e Raimundo Cutrim, apontado como “mandante principal”, segundo o depoimento, não foi nem qualificado?

Aluísio Mendes e sua equipe precisam esclarecer estes pontos, ainda que mantenham a investigação sob “sigilo”.

Caso contrário, parecerá que a acusação contra Cutrim fora montada pelo próprio Sistema de Segurança.

Numa disputa desenfreada por poder policial…

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Roseana Sarney: “sempre acreditei na polícia”…

Roseana elogia trabalho de Aluísio Mendes

A governadora Roseana Sarney (PMDB) falou agora há pouco sobre a alucidação do crime do jornalista Décio Sá, em entreista no Palácio dos Leões.

Disse que sempre acreditou na polícia e que tinha convicção na elucidação do caso, sobretudo pela capacidade demonstrada pelo secretário de Segurança.

– Sempre acreditei na polícia. Tinha certeza de que o caso seria resolvido, custasse que o custasse – afirmou a governadora.

Ao lado dos secretários Aluísio Mendes, Luís Fernando Silva, João Alberto e Hildo Rocha, Roseana garantiu que, no seu governo, a polícia sempre estará pronta para combater o crime em todo o estado.

A entrevista de Roseana foi uma espécie de resposta aos que duvidaram do trabalho da polícia – inclusive este blog.

Alguns deputados que cobraram da polícia no decorrer das investigações – como Bira do Pindaré (PT), que chegou a pedir CPI para apurar crimes de pistolagem no Maranhão – hoje calaram-se na Assembléia.

Após contundente discurso de Magno Bacelar (PV), elogiando a ação da polícia, Pindaré subiu à tribuna para desviar totalmente o foco, falando sobre problemas da Caema.

Aluísio Mendes e a cúpula da Segurança Pública darão entrevista coletiva às 15 horas, quando apresentarão os criminosos envolvidos no assassinato de Décio Sá.

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Parabéns a Aluísio Mendes e sua equipe…

Aluísio Mendes: serenidade e competência

Este blog deve desculpas públicas ao secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

Por quase dois meses, manteve-se duramente crítico em relação à ação da polícia no caso Décio Sá. Hoje, veio à prova de que todos agiam dentro do que imaginavam ser a linha mestra de atuação para resolver o caso.

Foram críticas fortes e até pedidos de exoneração do secretário, que, ao final, mostrou competência e articulação para elucidar o assassinato de Décio.

Portanto, é devida a ele, pessoalmente, e a toda a Polícia Civil, o reconhecimento público ao trabalho realizado.

Este blog orgulha-se também de ter adotado a linha que adotou, enquanto outros meio de comunicação decidiram seguir as ordens da polícia.

A pressão constante mantida sobre a polícia ajudou a manter acesa a chama da cobrança pela elucidação do crime.

Algumas críticas tinham também o objetivo de levar os bandidos a se achar no melhor dos mundos, enquanto a polícia trabalhava em seu encalço.

Poucos jornalistas acompanharam tão de perto as investigações – com cobranças e troca de informações constantes – quanto o titular deste blog.

O que fazem precisas as informações aqui prestadas – antes e depois da elucidação do crime.

De qualquer forma, o trabalho de Aluísio Mendes foi excepcional e mostrou que a polícia maranhense, apesar das dificuldades estruturais, têm policiais capazes de combate, com dignidade, a criminalida no Maranhão.

Parabéns a todos os policiais…