A Câmara de Vereadores de Raposa aprovou, na última sessão do mês de junho, a concessão do título de cidadão raposense ao coronel Romão. A honraria é entregue a pessoas que, mesmo não sendo naturais da cidade, prestaram serviços importantes e deixaram contribuições marcantes para o município — e esse é o caso dele.
Coronel Romão já foi comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e, durante sua gestão, teve participação direta na construção do atual quartel da PM em Raposa. Foi no seu comando que, após a doação de um terreno na cidade, ele autorizou um convênio com a multinacional Alcoa, tornando possível a construção da estrutura que hoje abriga os policiais militares do município.
Mas as contribuições do coronel vão muito além disso. Ele tem um histórico de trabalho focado na modernização da corporação. Uma das suas marcas foi o retorno das cores originais dos quartéis (azul royal), como forma de resgatar a identidade da PM. Também levou a sério o aperfeiçoamento dos policiais: criou um programa de requalificação profissional, que levava os militares de volta aos centros de formação para atualização sobre leis e procedimentos.
Outro destaque de sua gestão foi a implementação dos estudos de caso, com debates internos sobre ocorrências que envolviam policiais, ajudando a corrigir atitudes e melhorar o serviço prestado à população. Ele também era conhecido por distribuir nas reuniões materiais da mídia nacional, sempre com o objetivo de manter sua equipe atualizada.
Seu lema, que virou até bordão, era claro: “fiscalização da execução”. Para o coronel Romão, não bastava ter um projeto bonito no papel – era preciso planejamento e, acima de tudo, acompanhar de perto a execução.
Dentro da Polícia Militar, muitos o consideram um comandante à frente do seu tempo. Agora, com o título aprovado pela Câmara, ele entra também para a história de Raposa como alguém que ajudou a construir um pedacinho do que a cidade é hoje.