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“Ninja” castelista que alugou dois carros por R$ 6 milhões já aprontou também na Assembléia Legislativa…

Rodrigues, cumprimentado por Castelo

O secretário municipal de Informação e Teconologia, Paulo César Heluy Rodrigues, conhecido por “Ninja”, não é nenhum iniciante na arte de cometer absurdos com o dinheiro público.

Ex-funcionário da Assembléia Legislativa, Heluy foi exonerado a bem do serviço público, e responde processo administrativo até hoje, por “conduta irregular no trato com a coisa pública”.

Mesmo assim, foi alçado à condição de secretário na administração de João Castelo (PSDB), que parece não ter critério algum na nomeação de seus auxiliares.

A cópia do contrato milionário assinado pelo "Ninja"

O aluguel de apenas dois carros, por R$ 6 milhões, protagonizado por Paulo César Heluy, só é comparável àquele escândalo protagonizada pelo então secretário de governo da mesma gestão castelista, Othelino Neto, que gastou milhões na compra de equipamentos em uma biroska do Sol e Mar.

Para se ter idéia da capacidade de Ninja, os dois carros que servirão à sua minúscula secretaria custará ao município mais de R$ 600 milo por mês.

A propósito: o apelido “Ninja” ele ganhou pela capacidade de burlar sistemas de segurança digitai na Internet…

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O artesanato pirata de São Luís…

 

Vendedores recebem "artesanato maranhense" todo feito em outras plagas

Do Blog Cazombando

Turistas incautos e nativos desatentos estão sendo ludibriados por inúmeras lojas de artesanato espalhadas pela cidade, notadamente na área da Praia Grande, Centro Histórico de São Luís, capital patrimônio da humanidade.

A maioria esmagadora dos objetos artesanais, que são comercializados nas lojas, não são provenientes do estado, mas, trazidas de outros lugares, tais como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Piauí, Pará e até da Bahia.

Os comerciantes podem revender produtos de outros locais, no entanto, os objetos ostentam a ilícita frase: “Lembrança de São Luís”, o que constitui propaganda enganosa.

Produtos cerâmicos figurativos de Pernambuco, roupas em algodão cru e tratado, oriundas do Ceará, redes provenientes da Paraíba (embora exista boa produção de redes nos municípios maranhenses de São Bento e Rosário), colares com sementes de açaí, que são trazidas do Pará, veleiros feitos com conchas e búzios, e até bolsas e chapéus de palha são vendidos como se fossem produzidos no Maranhão.

De original mesmo sobra pouco, tais como o artesanato à base de fibra de buriti (bolsas, sandálias, chapéus), azulejos pintados com nomes de ruas ou logradouros pitorescos de São Luís, camisas ostentando imagens que abordam o patrimônio histórico, figuras femininas tendo como base a semente de babaçu e algumas peças de renda oriundas do município da Raposa (com ressalvas, já que a maioria das peças da Raposa é, na verdade, revendida, sendo trazidas do Ceará).

Não é excessivo lembrar que o artesanato das mulheres da Raposa tem origem cearense.

Importadas, as peças já vêm com o selo "lembrança de São Luís"

Já se tornou bastante comum a presença de micro-ônibus, caminhões ou vans estacionados na Praia Grande, descarregando os produtos advindos de outros estados, disputados avidamente pelos donos de lojas de artesanato da área.

Segundo André Lira, proprietário da “São Luís Artesanato”, situada na rua da Alfândega, Praia Grande, os produtos locais não conseguem competir com os produtos vindos de outros estados, além de a mão-de-obra de fora ser mais barata.

– Não temos também uma produção suficiente para atender à demanda turística, e os incentivos estaduais são pequenos, o que nos leva a tomar essa atitude, o que é uma pena, já que o Maranhão possui um grande potencial para desenvolver seu artesanato e se destacar no cenário nacional em tal área – disse.

 Grande parte das peças artesanais é encomendada, e os objetos já trazem pintada a frase que indicaria que o produto é de São Luís, o que caracteriza uma verdadeira pirataria.

 A prática é danosa para o desenvolvimento da atividade comercial como um todo. Existe uma grande desinformação da população local e dos turistas sobre o artesanato maranhense, o que estimula o esquema fraudulento.

Os comerciantes estão interessados no lucro e muitos artesãos de outros estados ainda não conhecem o real valor do que produzem, vendendo as peças a um preço muito baixo, o que inviabiliza a produção local.

Estamos trabalhando com os artesãos, buscando encontrar soluções para enfrentar esse problema, e um dos caminhos é a busca de uma identidade para o artesanato maranhense, como é o caso das rendas produzidas pelas mulheres da Raposa, cujas peças são bem trabalhadas e, portanto, mais caras do que o produto que vem do Ceará, com peças produzidas de forma mais rápida e grosseira. Tentamos incentivar a qualidade do produto visando mudar a realidade, gerando assim melhoria da qualidade de vida dos artesãos – informou o designer Marcelo Medeiros, consultor do SEBRAE.

Enquanto isso não acontece, muita gente continua sendo enganada.

Comprando gato por lebre…

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Bandidos de farda atacam na região da Cidade Operária…

Um série de denúncias envolvendo policiais militares na região da Cidade Operária tem estourado nas emissoras de rádio nos últimos dias. Segundo os relatos, PMs em motos estão intimidando e achacando trabalhadores e jovens para levar celular e outros pertences.

É na Cidade Operária que está o 6º Batalhão de Polícia, apelidado na própria corporação por “Cesto de Lixo” – onde são jogados os piores da tropa, segundo a definição.

Um dos episódios ocorreu na localidade Canto da Paz, na região da Maiobinha.

De acordo com um pai de adolescente, é comum policiais em moto chegarem ao campinho da comunidade, enquadrar os garotos que jogam bola e levar deles celulares e pequenas quantias em dinheiro.

– Isso tem sido frequentes. São duas motos, com dois PMs cada. Eles chegam no final da tarde, põem os gartos na parede, humilham os meninos e levam celulares e dinheiro – denunciou um dos pais, no programa “Comando da Noite”, do radialista Gilberto Lima, na rádio Capital AM.

A denúncia estimulou outras.

Um operário contou que vinha do trabalho em sua bicicleta quando foi abordado por uma viatura. Os policiais o enquadraram e levaram dele o celular e a Makita (espécie de serra elétrica, usada para cortar cerâmica e lajotas).

– O rapaz chegou em casa chorando. Pior é que eles obrigam as vítimas a icar de costas, pra que não vejam a identificação e a placa das viaturas – contou outro denunciante.

Não são casos isolados, parece rotina de bandidos infiltrados na PM, sobretudo na periferia da cidade.

E diante da omissão do comando policial…

Imagens meramente ilustrativas
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Raimundo Filho e a escolha equivocada…

Rdº Filho: entrou, pagou e saiu...

O vice-prefeito de Paço do Lumiar, Raimundo Filho (PHS), é o exemplo de alguém que tem duas opções,  escolhe a errada e paga um preço alto por isso.

Eleito em 2008 na chapa da prefeita Bia Venâncio (Sem partido), Filho sempre teve tratamento respeitoso da parte dela. E se manteve discreto e leal em boa parte do mandato.

Mas, em junho, decidiu aceitar participar de uma articulação subterrânea para tirar Bia Venâncio do mandato.

Poderia dizer não, mas aceitou participar.

A jogada resultou no afastamento da prefeita, em uma decisão judicial fora-de-época e de contexto, e posse automática de Filho, que passou apenas oito dias no posto.

E fez estrago.

Em apenas quatro dias, ele aditivou, empenhou e pagou cerca de R$ 400 mil à empresa Construmar, que tinha contratos com a prefeitura, num processo tão relâmpago quanto suspeito. (Releia aqui)

As investigações apontam, inclusive, que o pagamento à Construmar era exatamente o objetivo do afastamento de Bia Venâncio.

O resultado é que o caso acabou ganhando repercussão, Filho foi processado pela Câmara Municipal e agora teve os direitos políticos cassados.

Está fora do próximo pleito, portanto… 

Leia também: “A Força da Construmar…”
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“É só uma maneira de ver”…

A frase acima foi proferida na sessão de hoje pelo líder da oposição na Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB).

Ele questionava na tribuna a nota do secretário de Saúde, Ricardo Murad, contestando as informações da revista “IstoÉ” sobre os hospitais que estão sendo construídos no interior do estado.

A revista disse que apenas 12% das obras estão prontas. Murad garante que são 70%.

Marcelo justificou a diferença explicando que o secretário considera prontos os hospitais já construídos, embora ainda não em funcionamento. E admitiu: “é uma maneira de ver”.

E é mesmo.

Como também são apenas questão de “maneira de ver” todos os pontos abordados pela “IstoÉ”.

O que é uma denúncia da revista pode ser também um desmentido do secretário. A revista diz que houve pagamento dobrado e Ricardo Murad diz que não houve.

Há, mas o secretário precisa provar o que disse? E a revista, também não precisaria provar o que disse?

A revista diz que houve fraude. O secretário diz que não houve.

Neste caso, por enquanto, está todo mundo apenas dizendo coisas.

Retórica, apenas retórica…

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A força da Construmar…

A divulgação de cheques sem fundos da Prefeitura de Paço do Lumiar em favor da Construtora Maranhense e Comércio LTDA – da época da administração de Bia Venâncio (PDT) – é mais uma prova de que a empresa está no âmago da questão política envolvendo o muicípio.

Dia antes, a imprensa já havia divulgado cópias de cheques pagos à empresa durante a administração-relâmpago de Raimundo Filho (PHS).

Cheque sem fundos pagos à mesma Construmar quase um mês antes de Bia ser afastada

Em Paço do Lumiar, prefeitos se sucedem de acordo com os interesses da Construmar. Tudo gira em torno da empresa – na política, na Justiça, na imprensa… 

Os cheques assinados por Bia têm a data de 10 de maio. Vinte dias depois, ela foi afastada em uma ação judicial chamada “Pauta Zero”. Raimundo Filho assumiu e, em apenas três dias, aditou e pagou R$ 400 mil à empresa.

Cópia de um dos cheques pagos por Raimundo Filho à Construmar

Conclusão óbvia: a prefeita parece ter caído por causa da Construmar. E o vice-prefeito só assumiu por causa da Construmar.

Forte em Paço do Lumiar não é o povo nem o prefeito de plantão.

Forte mesmo é a Construmar…

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Denúncia grave envolve vice de Paço do Lumiar…

Raimundo Flho, vice de Paço do Lumiar

O vice-prefeito de Paço do Lumiar, Raimundo Filho (PHS) teria realizado uma façanha no período em que passou pela prefeitura, no início de junho. Em apenas oito dias no cargo, ele teria conseguido contratar e pagar a Construtora Maranhense e Comércio LTDA. (Construmar). 

Atenção!!! use o domínio www.marcoaureliodeca.com.br para atualizar o blog

Foram R$ 400 mil, como mostram cópias de cheques publicados no blog de Gilberto Léda.

A Prefeitura de Paço do Lumiar já denunciou o caso ao Ministério Público.

De acordo com a denúncia, dois dias depois da pose do vice-prefeito, o “contrato” com a Construmar recbeu um aditivo, publicdo no Diário Oficial do Estado. Bastaram mais três dias para que os pagamentos fosem feitos, em três parcelas, todas pagas no dia 6 de junho, como mostram os cheques assinados por Raimundo Filho.

Leia os detalhes da denúncia aqui…

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Questões tácitas do Ministério Público…

O BO da servidora, obtido por Itevaldo

Mais duas notícias envolvendo o chefe de Comunicação do Ministério Público, bacharel em Direito Tácito Garros, tomaram conta da mídia eletrônica nesta quarta-feira.

Uma das notícias, publicada por Itevaldo Júnior, dá conta de que Garros teria assediado moralmente uma servidora concursada do Ministério Público, após ela descobrir irregularidades em um contrato da assecom ministérial com a empresa Equipar.

A servidora, inclusive, registrou denúncia por injúria na Delegacia Especial da Mulher.

Documento comprova diárias de Tácito Garros

A outra notícia é do blog de Gilberto Léda. Segundo a denúncia, Tácito Garros teria recxebeido diárias para uma viagem ao interior sem que tenha se deslocado ao município.

De acordo com Léda, das audiências, que ocorreram em Timon, Imperatriz e Santa Inês, Garros só foi à de Imperatriz, onde ficou menos da metade de um dia.

Tanto Itevaldo Júnior quanto Gilberto Léda publicam documentos para comprovar o que dizem – também reproduzidos nesta página.

Não é a primeira vez que o jornalista (?) Tácito Garros vira notícia por irregularidades no MP.

Este blog publicou, em março deste ano, matéria mostrando o conflito entre os interesses com assessor do Parquet e sua assessoria no Sindicato de Revendores de Combustíveis, investigado pela instituição.

Nenhuma providência foi tomada pela Procuradoria Geral de Justiça.

Também não há nenhuma informação da PGJ sobre as novas denúncias.

Evidências de complacência tácita nos bastidores do Minsitério Público…

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Após alerta do blog, prefeitura faz intervenção na Cohama…

A "Boa Esperança" estava assim até quinta-feira"...

...E ficou assim após denúncia do blog

Este blog mostrou imagens, na quinta-feira passada, da rua Boa Esperança, na região da Nova Cohama, destruída por um serviço da Caema e que, há quase um mês, esperava serviço de recapeamento asfáltico da prefeitura.

Um dia depois do alerta do blog, equipes da Secretaria de Obras estiveram no local. Cobriram o buraco com concreto, mas não jogaram asfalto.

Amenizou o problema, mas não foi o ideal.

Além disso, a Semosp ignorou a outra via mostrada no blog – a travessa que separa o conjunto Manoel Beckman do São Domingos I. Era só descer a rua Existente, onde foi feito o cimentado no buraco.

Mas na travessa Manoel Beckman o problema continua

De qualquer f0rma, a intervenção pública mostrou a força do blog como veículo a serviço das causas sociais.

É a terceira vez que problemas exibidos neste blog são resolvidos em tempo recorde pela prefeitura.

Em fevereiro, um serviço mal feito na entrada do Manoel Beckman – atrás do Atacadão – complicava o tráfego de veículos na área.

Um acordo entre Semosp e Caema resolveu o problema – o serviço ficou a contento, com a retirada do bueiro do meio da rua.

Outra denúncia – também semana passada – dava conta da inutilidade dos agentes de trânsitos postados na saída da Cohama, na rua entre a lanchonete Big Gago e o restaurante Dona Doura.

No dia seguinte, os guardas estavam mais atentos, embora já estejam novamente “a deus-dará”.

Lamentável também que a prefeitura só haja diante da pressão midiática.

Prova de ausência de planejamento para os serviços urbanos da capital…

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Por que em São Luís não pode ser assim???

Em Peritoró, preço-padrão

As fotos que ilustram este  texto é de uma viagem de Peritoró a São Luís.

Cada placa é de um posto de combustível diferente; alguns na mesma cidade, outros em cidades diferentes.

E é mais uma prova de como a máfia dos combustíveis age em São Luís para alinhar preços, enganar o consumidor e promover cartel.

Aos olhos da justiça, da polícia e do Ministério Público – onde muitos, aliás, têm parentes no mesmo ramo.

Mais uma imagem de posto em Peritoró - este tem filial em SL

A primeira placa é de Peritoró. O valor da gasolina no Posto Brasil é de R$ 2,64, ou R$ 0,10 mais barato que o preço mais barato na capital maranhense.

Nas mesma cidade, placa do Posto Belém, onde o combustível mais comum a R$ 2,65.

Seguindo para Alto Alegre do Maranhão, preço parecido. Gasolina a R$ 2,65 no Posto Alto Alegre.

Mesmo assim, ainda abaixo do que o produto vendido em São Luís.

Já em São Mateus, a gasolina pode ser encontrada a R$ 2,49, conforme a placa do Posto Itália – São quase R$ ,040 a menos que o mais barato vendido na capital.

Em São Mateus, o valor mais baixo, R$ 0,40 menor que SL

É preciso atentar que muitos destes postos têm filial ou matriz na capital maranhense.

Ou seja, compram o combustível por São Luís, mas praticam preços diferentes, de acordo com a cidade onde estão.

Em Santa Rita, novamente as placas mostram o preço da gasolina a R$ 2,65, segundo o Posto PPP.

E chegando em São Luís, no vizinho município da Bacabeira, o combustível é vendido a R$ 2,56.

Atente que há suspeitas de que alguns postos, naquela cidade, ponham água no combustível.

Mas é só ultrapassar o Estreito dos

Bem pertinho de SL, em Bacabeira, gasolina a R$ 2,56

Mosquitos para ver a diferença. Já chegando no Maracanã, o preço é alinhado conforme as regras do cartel de São Luís. Por praça, por área.

Geralmente, as distribuidoras trazem  o combustível para o Maranhão de navio. Daqui, distribui estado a dentro, por caminhões.

Fica a pergunta: se o combustível chega a São Luís por navio, via Porto do Itaqui, como pode a capital vender mais caro que o interior, se, para chegar lá, há ainda os custos com transporte e motorista?

Uma mágica que só o cartel ludovicense pode explicar….